Garoto Doce. pt. 4

Um conto erótico de TN
Categoria: Homossexual
Contém 1924 palavras
Data: 04/04/2014 17:01:29

Passei a noite com a Milena, completamente normal, no outro dia acordei com a Milena saindo do banheiro, acabei indo pra casa e dormindo o dia inteiro. O resto do semestre foi bem puxado, muitos trabalhos, provas e noites de estudos, Milena continuou sendo minha companheira de trabalhos, sempre arrastando o Marcelo, mas nada de novo acontecia, sempre que estávamos juntos era trabalho, trabalho e estudos. Encontrei-me algumas vezes com Pedro, o clima estava meio estranho depois que nos beijamos, mas acho que ele entendeu que não rolou nada, ou pelo menos foi o que eu achei. Consegui passar em todas as matérias, algumas graças ao Marcelo e seus trabalhos fantásticos. Férias era tudo que eu queria, mas não imaginei que seriam dias tão chatos, Milena foi passar com a avó, Marcelo viajou, Marcos voltou para sua cidade e eu passei a maioria dos meus dias com a minha mãe, as duas semanas mais entediantes que eu já tive, no final estavam rezando para as aulas voltarem para pelo menos ter o que fazer. Primeira semana do segundo semestre, estava ansioso, acho que até mais que a do primeiro, me arrumei e sai mais cedo de casa, passei na secretaria do curso peguei a grade do 2° semestre, me fez lembrar o primeiro dia de faculdade, encontrei com alguns veteranos, conversei um pouco e fui caminhando para a sala, me deparei com a Milena e o Marcelo chegando, logo fui cumprimentá-los.

Eu- Bom dia para os dois. – animado.

Milena- Daniel! – me abraçando- Saudades de você.

Marcelo- Bom dia Daniel. – com um sorriso no rosto.

Havia me esquecido como Marcelo era bonito e gostoso, e para a minha surpresa ele estava mais do que o normal, talvez o tempo que fiquei sem ver ele ou realmente ele estava mais bonito.

Marcelo- Já pegou sua grade?

Eu- Já, cheguei mais cedo e passe lá na secretária.

Milena- Estávamos indo pegar a nossa.

Eu- Acompanho vocês, provavelmente não vai ter aula. –rindo.

Milena- Como foram suas duas últimas semanas?

Eu- Nada demais, passei a maior parte do tempo na casa da minha mãe, e a de vocês?

Milena- Dormi, muito, muito mesmo, me preparei para esse semestre. – rindo.

Eu- Fiquei entediando bem no começo, estava sentindo falta da correria.

Milena- Sério? – me olhando- Eu não senti falta de nada, apenas do ensino médio, era tudo tão mais fácil.

Eu- E as suas ferias Marcelo? – puxando assunto.

Marcelo- Normais, o mesmo desde que eu me entendo por gente.

Milena- De novo? Ainda não me falou como foi.

Marcelo- Conhece meu pai.

Fiquei calado, os dois começaram a falar como se não estivesse lá.

Milena- Desculpa Daniel, é que o pai do Marcelo é meio frio.

Marcelo- Passar as férias com ele é o mesmo que passar sozinho. – me olhando.

Eu- Entendi, mas porque você não fala com ele.

Marcelo- Ele sempre foi assim, desde que eu me entendo por gente, sempre ocupado.

Milena- A culpa é dele de você ser anti-social.

Marcelo- Não sou anti-social, apenas não dou bola para as pessoas.

Chegamos a secretário, os dois pegaram a grade e fomos para a sala, o clima tinha ficado meio pesado, acho que estava meio que atrapalhando os dois a conversarem. O dia passou rápido, assim como a semana, quando me dei conta já era sábado, Milena havia me chamado para ir à festa de uma das engenharias, ela estava ficando com uma menina do curso e não queria ir sozinha, acabei aceitando. Por volta das seis da tarde comecei a me arrumar, decidi ir realmente arrumado, camisa pólo branca e uma calça social marrom, perfume e relógio, estava parecendo gente grande, fiquei com medo de pagar papel de bobo, mas meso assim não me troquei. Fiquei esperando ela chegar, havíamos combinado de irmos juntos, por que eu não sabia a onde era.

Marcos- Daniel sua amiga está aqui. – batendo na porta.

Eu- Já estou saindo.

Terminei de arrumar o cabelo que estava meio grande e me dando trabalho e fui para a sala.

Milena- Mas gente, que isso Daniel?

Eu- Ficou exagerado?

Milena- Te pegava aqui é agora se fosse o meu tipo. – rindo.

Eu- Digo o mesmo para você. – entrando na brincadeira.

Milena- Vamos?

Eu- Vamos.

Fomos juntos, passamos na casa da Rafaela, a menina que a Milena estava pegando, fiquei meio que de vela no caminho, principalmente que as coisas entre elas estavam meio arco-íris de inicio de relação.

Rafaela- Chegamos aqui que é a festa.

Milena- Quem mora ai?

Rafaela- É um carinha da minha sala, ele é bem rico, essa é a casa dos pais dele.

Não estava agitada como eu esperava, na verdade estava até bem tranquila, tinha apenas as pessoas da engenharia e alguns acompanhantes, logo achei o canto que iria ficar e ficar quieto, Milena foi uma boa amiga, ela não me abandonou nenhuma hora, a aonde eu ia ela ia atrás com a Rafaela, claro que ainda estava de vela. Depois de um bom tempo conversando, as duas foram dançar o único momento que eu fiquei sozinho, decidi tomar alguma coisa, ainda não tinha bebido nada e não queria, mas acabei mudando de ideia, peguei um copo de vodca com refri, quando me virei quase derrubei em um cara.

Eu- Foi mal, devia ter prestado mais atenção.

Carinha- Da nada não, não caiu em mim então está de boa.

Eu- Desculpa mesmo. – saindo.

Voltei para o meu canto envergonhado, e lá fiquei esperando alguma coisa milagrosa acontecer, não conhecia ninguém, não sabia de nada, era um estranho no meio do povo.

Carinha- Hey. – me cutucando- você não é do curso.

Eu- Não, estou aqui acompanhando uma amiga que me deixou abandonado.

Carinha- Meu nome é Matheus. – estendendo a mão.

Eu- Daniel. – cumprimentando ele.

Matheus- Faz o que Daniel?

Eu- Arquitetura.

Matheus- Legal.

Ele ficou lá parado do meu lado.

Matheus- Você é gay?

Eu- Hãm?

Matheus- É sério, você é bonito demais para ser hétero e ainda mais aqui.

Eu- Obrigado, sim eu sou. - achando aquilo estranho.

Matheus- Tenho chances? – sorrindo.

Não tinha parado para pensar, na verdade não pensei que ele era gay então nem reparei nele. Alto, corpo normal, cabelo curto no estilo militar castanho escuro, olhos claros que combinavam com o seu rosto, e estilo de macho alfa, calça jeans surrada, camisa preta com corrente no pescoço.

Eu- Está dando encima de mim?

Matheus- Estou, porque a surpresa?

Eu- Você não parece ser gay.

Matheus- Por quê?

Eu- Seu estilo, o seu jeito de falar, sua voz, acho que o conjunto completo.

Matheus- Pois é, mas é ai rola ou não?

Eu- Calma... – sendo interrompido com ele me puxando pelo braço.

Não me deixou terminar a frase, segurou meu braço e começou a me beijar, acabei me entregando e correspondi o beijo, fazia tempos que eu não beijava alguém daquele jeito, comecei a sentir sua mão passando pela minha cintura, não demorou até sentir ela na minha bunda.

Matheus- E ai indeciso, devo continuar?

Acenei com a cabeça um sim, e voltei a beijá-lo, o clima foi esquentando cada vez mais, quando me dei conta suas mãos já estavam dentro da minha calça.

Matheus- Não sei quanto a você, mas estou no meu limite, não quero ficar só em beijos.

Eu- O que sugere? – meio assustado.

Matheus- Você não é tão inocente assim, entendeu o que eu quis dizer.

Fiquei quieto, não sabia o que responder. Me puxou pelo braço, me guiando até entrarmos na casa, me levou até um lugar mais sossegado da casa.

Eu- Você mora aqui?

Matheus- Não, apenas sorte, queria um lugar sem movimento. – tirando a blusa.

Meu pensamento me condenava a não fazer aquilo, mas meu corpo queria muito, meu pau estava extremamente duro.

Matheus- Você é muito gostozinho. – me pressionando contra a parede e me beijando.

Mais uma vez me entreguei ao momento, minhas mãos não saiam de perto do seu peito, ele tirou minha blusa e foi direto para a calça, desabotoou abaixou, meu pau saltou para fora, Matheus agarrou ele com força e começou a me punhetar e voltou a me beijar intensamente.

Matheus- Por favor, me fala que você é passivo.

Eu- Tanto faz, não tenho preferência.

Ele abriu um sorriso e me virou de costas contra a parede, começou a beijar minha nuca e continuou a me punhetar, eu sentia seu pau encostando na minha bunda, o que me excitou mais ainda.

Matheus- Não se preocupa eu tenho uma camisinha.

Eu- Eu também tenho. – me virando- Dentro do meu bolso.

Peguei a camisinha e coloquei nele, seu pênis devia ter uns dezoito centímetros e era bem grosso. Me virei, Matheus me puxou pela cintura, conseguia sentir a cabeçinha do pau dele fazendo pressão, aos poucos ele foi colocando, milímetro por milímetro, comecei a gemer, Matheus começou a movimentar, aumentando a velocidade e a força com que ele me metia, comecei a me punhetar, e acabei gozando.

Eu- Não gosto muito de ser o submisso. – empurrando ele com a mão e me virando.

Matheus ficou meio assustado, coloquei as mãos em seus ombros e fui forçando até ele entender que eu queria que ele sentasse no chão, fiquei de joelhos sobre o seu colo, posicionei seu pau e comecei a cavalgar sobre ele lentamente, foi a primeira vez que eu o escutei gemendo, ele colocou a mão sobre as minhas pernas e começou a apertar com força, aquele foi o sinal de que ele estava preste a gozar, comecei a cavalgar mais rápido e com mais intensidade.

Matheus- Daniel vou gozar. – gemendo.

Senti ele gozando dentro de mim, ele me olhou colocou as mãos atrás da minha nuca e me puxou, começou a me beijar.

Eu- É melhor a gente voltar antes que alguém entre aqui. – me levantando.

Matheus- Verdade.

Comecei a vestir minha calça e peguei minha blusa, senti as mãos do Matheus na minha cintura.

Matheus- A gente pode sair?

Eu- Claro. –sorrindo.

Terminei de colocar a roupa e comecei a procurar um banheiro, precisava arrumar meu cabelo e dar uma olhada em como eu estava, mas infelizmente não achei.

Matheus- Aqui- me entregando um papel- meu cel, quando quiser me ver me liga. Vou voltar para o grupo antes que comecem a desconfiar de algo. – sorrindo.

Eu- Certo. – pegando o papel.

Comecei a procurar a Milena para avisar que iria embora, apesar de tudo o que aconteceu, estava me sentindo meio pra baixo.

Milena- Te achei, faz horas que eu estou te procurando.

Eu- Eu fui pegar uma bebida e depois fui no banheiro e acabei ficando perdido na casa.

Milena- Você está bem? Parece meio desanimado.

Eu- Estou apenas desanimado mesmo.

Milena- Desculpa te carregar pra isso, acabei te abandonando.

Eu- Não tem problema.

Milena- Você quer ir embora?

Eu- Quero, mas não precisa vim junto, pode ficar com a Rafaela.

Milena- Também estou querendo ir embora, enjoei de ficar aqui e a Rafaela começou a me deixar depois que ficou tonta.

Eu- Que triste.

Milena- Pois é, então vamos.

Eu- Vamos.

No caminho pra casa contei pra ela o que tinha acontecido durante o desaparecimento, acabei descobrindo que não faço o tipo garoto da vida, estava incomodado de ter transado com um cara que eu não conhecia. Milena acabou dormindo na minha casa, dormimos os dois no sofá vendo TV. Levei a Milena para passar o domingo comigo e com a minha mãe, as duas acabaram se dando bem, foi bem divertido ver a cara da minha mãe quando cheguei com ela, por alguns segundos ela achou que a era minha namorada.

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