Meu Anjo 2(A) - Semana Santa

Um conto erótico de Andiim
Categoria: Homossexual
Contém 785 palavras
Data: 28/04/2014 22:20:45

- Ai Renato, sai de cima de mim, meu braço tá dormente.

Eu já estava desesperado por não sentir meu braço, enquanto Renato ali curtindo preguiça sem querer tinha dormido por cima do meu braço. Dei um soco no braço dele e só assim ele se tocou.

- Oww morzinho desculpa, foi sem querer.

- Tudo bem, mas olha aí, não to sentindo meu braço.

Ele então começa a vir devagarzinho a dar leves beijinhos desde o dedo da minha mão esquerda, até o ombro.

- E agora, tá melhor? - Puta que pariu, o cara tava com uma cara de safado que Deus me livre, resolvi entrar na brincadeira.

- Ai amor, tá melhorando o braço, mas parece que a dormência tá subindo pro pescoço.

- Ah é? Temos que resolver isso, - ele subiu em cima de mim só de cueca e começou a dar mordidas em meu pescoço.- Não aguentei, tirei sua cueca e comecei a massagear seu pau que já começava a pulsar ao meu toque.

Não preciso nem dizer que transamos pra caramba, quando terminamos eu estava com a cabeça em seu peito que ainda respirava profundamente se recuperando da nossa transa.

- Amor, tem certeza que você quer ir pro meio do mato junto daquele horror de mosquito?

- Mas nós não prometemos a sua mãe que iriamos pra chácara, passar com ela esses dias?

- Oww Re, mas eu tava contando com que você mudasse de ideia. - Eu realmente odiava e ainda odeio de todo o coração, com todas as minhas forças ir pro meio do mato, ficar sem celular, sem internet, sem computador... seria realmente uma tortura, mas pela minha veia o que eu não fazia...

Não adiantava fazer nada, Re tava decidido a ir, e como era um pedido da minha mãe a quem ele adorava com todas as forças, essa guerra estava perdida, então me contentei em estar pelo menos ao lado do meu namorado gostosão.

Já na terça que antecede a semana santa, que aliás não sei por que se chama semana santa já que só é composta tecnicamente por três dias, após voltar da faculdade comecei a arrumar nossas malas para a viagem. Depois de um tempo acho que adormeci arrumando as coisas, acordo com Renato me acariciando.

- Mor, nós ainda podemos ligar e cancelar, ela só vai pra lá amanhã. - Era minha última tentativa, mesmo sabendo que não teria voz, nem vez, competir com minha mãe à favor de Renato estava fora de cogitação.

- Não meu bem...- ele fala vindo para detrás de mim - faz uma forcinha vai, é sua mãe, e a propósito faz um baita tempo que você não fica assim um tempo com ela.

Como já sabia, não ia rolar, também pra mostrar que estava zangado não rolou nada aquela noite. Pela manhã ele ainda acordou todo atiçadinho, mas cortei logo, fechei a cara e inventei uma dor de cabeça. Fomos ao banho, tomamos café, nos despedimos da sua família desejando a todos uma feliz páscoa e pegamos a estrada rumando para a pequena chácara que ficava à umas três horas da nossa cidade.

Dormi o caminho todo e quando chegamos já era próximo ao meio dia, sinto Renato me acordar devagar apontando algo do lado de fora... na hora fiquei assustado olhando para aquele monte de músculos do cavalo que me espiava, mas depois passei a sentir um misto de excitação e de admiração ao olhar aquele animal de tão perto. Seguimos para o pátio e minha mãe vinha sorridente nos receber.

Nossa, aquele momento me fez esquecer de toda a luta que eu tinha feito pra não ir pra essa viagem, mas ver minha mãe, sentir seu cheiro e abraça-la não tinha preço nenhum que pagasse. Amava minha veia demais, que sempre me aceitou tão bem e me acobertou todas as minhas traquinagens.

- Meus filhos, mas estão lindos esses piás. - Ela falava apertando nossas bochechas. - Venham cá, deixem a mãe dar um abraço em vocês. - Como era quentinho o abraço da minha coroa.

- Ai mãe, que saudade.

- Nada, sei que você só lembra desse loiro grandão aqui.

Rimos disso, depois ela foi conversar um pouco com Renato sobre a viagem e sobre o seu trabalho enquanto eu fui tomar uma ducha pois estava arrasado da viagem, mas não demorou muito Renato chega no banheiro batendo no vidro do box.

- Posso entrar mozinho? - a cara de pidão dele era tão fofa que não tive como recusar.

Abri a porta e ele entrou já jogando a roupa no chão do banheiro mesmo, pegou em minhas mãos entrelaçando nossos dedos e ficamos assim nos curtindo um tempo em baixo da ducha quente na chácara, mas ainda nossa viagem estava no começo e ainda haviam muitas surpresas por esperar dela.

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