Fantasia de um marido moderninho

Um conto erótico de Melissa Conta
Categoria: Heterossexual
Contém 1750 palavras
Data: 24/04/2014 18:25:50

O marido observava atento o dedo da esposa, que passeava pela borda da taça de vinho, a meia luz daquele bar semi-deserto. A outra mão da moça apoiava pelo queixo o rosto pensativo. Aquele silêncio, às vezes incômodo, tornara-se companheiro do casal naqueles passeios de sábado a noite. Não que houvesse alguma crise importante entre eles, era apenas um sintoma do amadurecimento daquele casamento, que alcançara seu sexto ano. Ele notou que desenhava-se um sorriso naqueles belos lábios vermelhos, causado pelo devaneio da mulher, o que o deixou curioso: “Posso saber o que se passa nessa cabecinha?” A pergunta fez com que a moça emergisse dos pensamentos nos quais estava mergulhada. Quando o marido repetiu a pergunta, o leve sorriso transformou-se num riso embaraçado, daqueles que surgem naturalmente quando se é pego em flagrante delito de ordem moral.

Habitualmente, a moça não se sentia a vontade para conversar sobre o assunto no qual pensava naquele instante, talvez devido a um certo pudor, ou à educação que recebeu da mãe carola. Mas como o vinho é o deus que torna audacioso o mais tímido dos mortais, e aquela já era sua quarta ou quinta taça, devolveu a pergunta com outra: “Você tem alguma vontade, ou fantasia sexual, que você mantem escondida, que você não tem coragem de contar?” O marido, incomodado com o silêncio, sentiu-se mais desconfortável com a pergunta. Não que fosse tímido como a esposa, mas por julgar inconfessável a fantasia que ele realmente tinha. Diante do desconcerto dele, ela sorriu pela terceira vez, agora um sorriso de triunfo, de quem pega o adversário de surpresa, e o deixa sem defesa: “Eu sabia que nessa cabecinha aí se escondia um segredo bem sujo! Mas não precisa ficar vermelho, todo mundo tem suas taras ocultas!” Ao ouvir essa afirmação com caráter de confissão, ele quis saber: “Ah é, até você, a senhora certinha tem fantasias sacanas? Você nunca me apresentou esse seu lado interessante!”

Esse tom debochado do marido uniu-se ao poder do vinho e lhe deu mais coragem do que ela tinha tido durante toda a vida: “Quer dizer que você me acha certinha? Tá certo que eu me comporto bem, mas você não deve me julgar só pelo meu comportamento!” Apontando para a cabeça, ela continuou, provocativa: “Ah, se você soubesse o quem tem aqui dentro!” O marido, aproveitando-se daquela postura incomum da mulher, quis saber onde chegaria aquela conversa interessantíssima: “Mas eu gostaria bastante de saber! Por que você não me dá um exemplo do que tem aí dentro, pra eu conhecer melhor minha esposa e não fazer um julgamento equivocado dela? Não quero ser injusto!” A moça, percebendo a artimanha para tentar arrancar dela alguma confissão despudorada, com ares de ingênua, desafiou o marido: “Eu posso te dar uma idéia do que tem na minha cabeça, mas lembre-se de quem começou esta conversa e quem fez a primeira pergunta!”

Ele não tinha bebido tanto a ponto de revelar espontaneamente sua vontade sexual que há tempos mantinha em segredo. Porém, como a curiosidade de ouvir o que a mulher tinha a dizer era gigantesca, acabou por prometer revelar o que ela queria saber, contanto que a primeira confissão partisse dela. Para quem, como ela, tinha chegado a tal ponto naquele assunto, antes praticamente inexplorado entre os dois, não havia motivo para rejeitar a proposta do marido. Apesar da audácia adquirida momentaneamente, foi com certa dificuldade que ela conseguiu começar seu discurso: “Então, pra começar lembre-se que estamos falando de taras, não é alguma coisa que, necessariamente, eu queira que aconteça, simplesmente elas passam pela minha cabeça e eu sinto algum prazer em pensar nisso. Às vezes eu imagino uma cena, enquanto você me come por trás, outro cara também te come, ficando assim, nós três, um grudado no outro, enquanto eu te pergunto se é bom ser ferido com o mesmo ferro com que você adora me ferir!” A essas palavras seguiu-se risos embriagados de ambos os lados. A moça sentiu-se vitoriosa por conseguir fazer tal revelação, e satisfeita com a reação simpática do marido.

Chegara a vez dele falar, e os risos espontâneos deram lugar a uma encabulação sem medidas. Enquanto ela novamente apoiou o cotovelo na mesa e a cabeça nas mãos, pronta para ouvir, ele passou a mão pelo cabelo, tomou um gole do vinho, ficou pensativo por um instante, virou a taça em um só gole, e como um condenado que caminha para cumprir sua sentença, começou a falar: “Na verdade, eu também imagino várias cenas com detalhes, como a que você me contou, mas parando pra pensar, todas, no fundo, são uma fantasia só. Variam as pessoas, os lugares e as situações, mas o que todas tem em comum e o que me da um prazer esquisito, é imaginar você sendo comida por outros homens!”

Ao contrário da revelação da mulher, a esta seguiu-se um silêncio sepulcral. Ele, morto de vergonha, mal conseguia olhá-la nos olhos. Percebendo o mal estar do marido, prontamente foi em seu socorro: “Ei, não precisa ficar vermelho de vergonha! Pela cerimônia que você fez pra contar, eu esperava uma perversidade escabrosa. Não seja bobo! Você não disse nada demais. Além do mais, essa fantasia é mais comum do que você imagina. Já ouvi algumas amigas falarem que seus maridos tem a mesma fantasia!”

Na verdade não tinha ouvido nada de amiga alguma. Falou aquilo somente para que ele se sentisse melhor, e acabou conseguindo o que queria, pois ao exigir que o marido contasse uma cena com detalhes, como ela tinha feito, ele começou a falar com outra disposição, uma vez que a mulher reagia de forma tão receptiva àquela confissão: “Eu reconheço que sou bem criativo nas situações que imagino. Nem sei qual delas te conto, enfim, sabe aquele teu colega do trabalho, aquele que você me apresentou há uns dois meses atrás, pois é, uma vez fantasiei que nós três estávamos num quarto, eu sentado numa poltrona, conformado como um animal vencido que perdeu o território numa briga com o rival, assistindo ele, o macho vencedor da briga, tomando posse e te fazendo fêmea dele. Primeiro ele te pôs de joelhos diate dele, tirou o pau pra fora e mandou você chupar. Sem demora e com um olhar submisso, você segurou o pau com as duas mãos, foi lambendo devagar até chegar na cabeça grande e vermelha, então você engoliu tudo de uma vez, ficando com o pau dele inteiro dentro da sua boca, começou então a chupar, e com tanta vontade, que você só parou quando ele te levantou pelos ombros e te empurrou na cama, e você ficou ali, deitada na minha frente, sorrindo e me olhando com aquela carinha de indefesa. Ele ficou em pé, entre a cama e a poltrona, de costas pra mim, levantou tuas pernas e apoiou no peito dele, de forma que vi seus dois pezinhos, por cima dos ombros dele. Tirou lentamente sua calcinha, levou até o nariz, cheirou por um instante e jogou pra trás, e ela caiu em cima de mim. Eu não conseguia ver o que ele fazia, mas pelo movimento brusco que ele fez com o quadril em tua direção e pelo gritinho de dor e de prazer que você deu, percebi que ele tinha enfiado o pau na tua bucetinha. Eu só via aquele homem grande na minha frente, num vai-e-vem firme que fazia com o quadril, e teus pezinhos balançando no ar. Eu desviei a cabeça para o lado e consegui ver seu rosto. Você estava com os olhos fechados e mordia os lábios. Mesmo com as mordidas, eu conseguia ver um sorriso na tua boca, e o meu rival também teve a mesma impressão: “ É, marido, pelo jeito tua esposinha tá gostando do meu pinto dentro dela! Olha o sorrisinho da safada!” Então ele te pegou pelas mãos, te levantou e sentou-se onde você estava deitada, desta vez, ficamos frente a frente. Depois de olhar pra mim, ele deitou, apontou o pau pra cima e te disse: “Senta essa bundinha gostosa aqui, senta!” Você virou de costas pra ele, ficou de frente pra mim, encaixou o pau dele na entradinha da tua buceta e sentou devagarzinho, até ele ficar inteiro dentro de você. Ele te segurou pela cintura e te fazia ficar subindo e descendo no pau dele. Você gemia e revirava os olhos como nunca tinha feito antes, quando eu te comia. Quando ele soltava as mãos da tua cintura e ficava parado, imediatamente você começava a rebolar e pular no colo dele como uma louca, e gemia mais alto. Quando você se cansou, se levantou e ajoelhou na beira da cama, pegou aquele pau que tava sujo de um sebo branco que ele tinha soltado, misturado com a meleca da tua buceta, e enfiou na boca, ficou chupando e lambendo até ele ficar limpinho e brilhoso com o banho de saliva que você deu. Não saciada ainda, você levantou o pau e enfiou o saco na boca e chupou as bolas dele, até que ele se levantou, te pôs de quatro encima da cama, ficou atrás de você, empinou tua bunda, te pegou pelos cabelos, mirou e meteu o pau de uma vez, e começou a te comer num ritmo de quem cavalga uma égua estrada a fora. E era precisamente de égua que ele te chamava – Ah marido, que maravilha montar nessa tua égua! - e pelos seus gemidos de fêmea selvagem e sua língua de fora, você tava adorando ser montada. Quando ele parou pra tomar fôlego, você se contorceu e rebolou no pau dele, ele soltou seu cabelo, te segurou com as duas mãos pela cintura, deu um gemido que mais parecia de um animal, e gozou dentro de você, antes de cair exausto na cama. Então você permaneceu de quatro e foi virando de costas em direção aonde eu estava sentado, ao lado da cama, empinou a bunda quase na minha cara, com aquele esperma já escorrendo pelas pernas, e disse – É assim que você gosta, maridinho? De ver tua mulherzinha toda gozada e com a bucetinha alargada de tanto foder?”

Ao final do relato, a esposa estava boquiaberta com o detalhamento que ele dava à cena. Se ela não fosse personagem naquele história, juraria que se tratava de um fato real presenciado pelo marido. O que a deixou mais surpresa foi o entusiamo com que ele explicava cada detalhe. Por um instante, teve a impressão de que ele realmente queria tornar real aquela fantasia.

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