Histórias da minha vida - Parte 61

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 940 palavras
Data: 18/04/2014 20:10:31

"Eu Te Amo".

"Uma palavra pequena, mas forte que indica o quantos somos facros e tolos, e que demoraria algum tempo para sair da minha boca.

Naquele momento o único sentimento que eu tinha era o vazio a tristeza e a raiva".

Eu cai num poço sem fundo e obscuro, não conseguia ficar sozinho, eu tinha necessidade da companhia dos demais, tinha medo de ficar sozinho e abandonado.

Meu celular toca: filho está tudo bem?

Está sim mãe.

Venha embora que eu sei que não está nada bem, a Laura acabou de sair daqui de casa com as coisas dele, aquele moleque não teve nem a descência de vir falar comigo.

Para mãe a senhora o adora e não vá ficar de bico com ele por minha causa.

Está tudo bem Nita, eu vou sobreviver a esse capitulo rs.

Aí filho sua voz esta tão xoxa tem certeza?

Mãe eu não vou perder as minhas férias por causa dele, agora me fala como a tia está?

Ela está aqui do meu lado fale com ela.., oí meu sobrinho gatinho você está bem mesmo?

Estou tia e você?

Fiz todos os exames agora no dia 4 de Janeiro eu vou levá-los ao médico, mas fique tranquilo que sua tia é igual tiririca.

Lembra daquele ditado? Planta ruim geada não mata hahaha.

Ela gargalhava do outro da linha.

Binho e o Ricardo?

Tia ele esta se comportando pode ficar tranquila que eu cuido dele e ele cuida de mim rs.

Está bem meu sobrinho agora vai aproveitar a sua praia e avisa aquele tratante do Ricardo que ele ainda tem mãe rs, beijos.

Desliguei o celular e vejo que tem uma mensagem não lida, abro e a leio: Fabiano na saida acabei esquecendo de pegar o meu violão, você poderia trazer ele pra mim quando voltar?

Eu respondi: Ok.

Sai lá fora e a bagunça estava a todo vapor.

E aí Binho hoje você já esta melhor?

Raul eu vou sobreviver, a única coisa que eu vou pedir a todos é que esqueçam o nome e evitem de falar dele na minha presença.

Beleza Binho..., todos concordaram.

Eu tentava não me importar e não imaginar as coisas que eles estariam fazendo juntos, mas era nítida a minha preocupação.

Fomos a praia e aproveitamos a tarde toda, eu bebi litros, tentando me esquecer daquele merda.

Os meninos me seguravam e me jogavam na água, as vezes eu até conseguia dar uns mortais meio tortos.

Foi um grande dia e enfim eu nem vi as horas passarem e já eram seis da tarde.

Voltamos para a casa, tomamos um belo banho e voltamos para o calçadão, naquela noite era show do Circulando de Fulô e J. Quest, mas teve de ser cancelado pois caiu uma senhora tempestade e fomos obrigados a voltar para a casa.

Vinte minutos depois escuto a buzina do carro da Estela, corro abrir o portão.

O Renato ascende a churrasqueira e o Carlão vai fazer as batidinhas e as caipirinhas, sim o Carlão já tinha deixado a loira alegando que ela era complicada demais.

O Renan chamou a todos pra uma partida de truco, e a Estela ganhou quase todas as partidas.

Estelinha você trabalhava em cassino pow, reclamou o Raul.

Que nada Raul isso eu aprendi com meu pai rs.

Igor vem até mim: hey cara posso usar o seu banheiro, muita cerveja rs.

Pode sim Igor, subindo a escada é a direita no final do corredor, meu quarto tem banheiro.

Ele subiu e em cinco minutos ele sai na varanda e me chama lá em cima.

Eu subi correndo: fala Igor o que houve rapaz?

Nada não maluco é que eu vi o seu violão em cima da cama, eu posso ver?

Não é meu não Igor, mas você pode ver a vontade.

Ele segurou o violão entre os braços e passou a ponta do dedo corda a corda.

Ta meio desafinado mas serve, vamos descer pequeno.

Vai lá Igor que eu já deço, vou usar o banheiro também.

Ele deceu e eu me sentei na cama, aquela palavra me fez lembrar do magrelo, como eu podia ser tão burro e ainda chorar por causa dele.

Entrei no banheiro joguei uma agua no rosto para disfarçar as lagrimas e deci.

Lá fora eu vejo todos sentados e cantando uma canção que eu choro até hoje quando a ouço: Kings of Leon - Use Somebody, Igor tinha uma bela voz e tocava com perfeição, eu fiquei em pé encostado na porta admirando aquela bela imagem, infelizmente eu via o William tocando aquele violão.

Hey Binho senta aqui do meu lado a próxima é você quem escolhe ta bom?

Tudo bem Wi..., Igor!

Me sentei ao seu lado e pedi aquela musica, Vento no Litoral.

Nossa Binho muito bom gosto o seu rs, ele me disse aquilo e começou a tocar, sua voz chegava a parecer o Renato, ele cantava lindamente e eu fazia um segunda voz rs.

Eu precisava apertar o meu botão e deletar todas as lembraças do William e foi isso que eu fiz.

Me decidi alí junto com as pessoas que me amavam e tinham um enorme carinho por mim, naquele momento eu decidi que ele não estragaria mais nenhum segundo da minha vida.

Ele quem perdeu e não eu, eu só ganhei, e todos que estavam ao meu lado me ajudariam a caminhar novamente.

Continuamos cantando, rindo, bebendo e comendo o churrasco que o Renatão assava.

Ganhei dois novos melhores amigos, me entendi com o Luiz o qual eu sempre tive um pé atras, realmente a vida se encarrega de colocar tudo no seu lugar.

Continua.

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Comentários

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tomara q de agr e diante seja só felicidade kkkk

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So espero que o William pegue doenças e mais doenças e que seja infeliz! Ah e que essa menina morra

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Otimo. So espero que o Will sofra e leve muito chifres.

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aaaa se fosse eu tinha quebrado o violao e o resto ia jogar na cara dele

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De quero descasar, chegar até a praia e ver que vento esta vai chegar subir nas pedras que faço isso pra esquecer eu deixo a onda me acerta e vento vai levando tudo embora... :'''''''(

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não se ouve vento no litoral triste, e continua excelente seu conto, tomara q o william leve um par de chifres e seja largado na rua da armagura, odeio vacilão

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