Dilemas da Vida 3

Um conto erótico de Samuca Oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 5670 palavras
Data: 01/03/2014 20:21:54

Tinha planos para aquele dia. Algo em família. Shopping, pizzaria, restaurante talvez, mas não o que realmente ocorreu. Não me arrependo de nada. Foi uma noite extremamente memorável. Como sempre meu amor me surpreendeu mais uma vez.

7:30 da manhã. Estava tomando meu café sozinho. Tinha combinado com meus amigos um tempo para nós, afinal devia uma visita a eles. Apesar da nossa sociedade, eu e o Márcio mal nos relacionamos fora da empresa, visto a correria do dia-a-dia e à atenção que devo à minha família. E ainda tinha o safado do André que não via há semanas. Estava louco para ouvi suas histórias mirabolantes. O veredito era exatamente esse: o dia seria apenas dos meus amigos. À noite, eu faria um programa em família. Terminei o café e lavei a louça.

Fui ao quarto e agarrei meu gato pelas costas. Ele sorriu e me retribui com um beijo de tirar o fôlego (quase desisto de ver os caras por isso!). O beijo foi ótimo; tinha um gosto delicioso de menta do creme dental que ele tinha usado e nossas línguas dançavam em perfeito sincronismo. É incrível como seus beijos são únicos. Terminamos em selinhos e me deitei na cama.

Eu: - Hugo, tô pensando em passar a tarde na casa do Marcinho. Ele me convidou. O André também vai.

Hugo: - Jura?! – Falou-me com a cara extremamente irônica.

Eu: - Qual é, amor?! Faz tempo que não os vejo.

Hugo: - Jura que irei ficar um bom tempo livre de ti?! (risos). Deus realmente existe! Vá, meu filho e sem hora para voltar! (Digam-me se esse cara não é um filho da puta!).

Eu: - Ah, seu filho da mãe! Tá me dispensando assim??? (Dedilhei sua coxa e apertei com firmeza – coisa boa!).

Hugo: - Imagina! Quero que curta bem o sábado com seus amigos. Mande lembranças.

Eu: - Estou com saudades de nós – passei a mão em suas costas –.

Hugo: - Não entendo o porquê. Estou aqui todos os dias!(Sarcástico como sempre!).

Eu: - Tu sabes do que estou falando. Poxa amor, faz duas semanas, cara! Tô subindo pelas paredes já. (Não menti; o negócio tava sério mesmo).

Encarou-me. De repente, aquela face de aparência esnobe passou a demonstrar somente uma coisa: desejo. Seus olhos, vidrados nos meus, hipnotizavam-me. E, lentamente fui me perdendo naquele mar negro de luxúria e tentação. Aquelas águas eram pecaminosas. Eu deveria fugir, mas sou um pobre pecador e como tal, deixe-me pecar! Sua boca movimentou-se vagarosamente, permitindo que sua língua escapasse e lubrificasse seus lábios, dando-lhes um tom vermelho diabólico – essa é a palavra que realmente o descreve em momentos como esse, diabólico –. Envolto em uma névoa de tesão e anestesiado de desejo, ouvi-o dizer, em tom baixo e provocante: - Também estou pegando fogo!!!

Aquilo ia além do que eu era capaz de suportar. Sentia falta das trocas de calor entre nossas peles quando estávamos juntos. Não existia melhor melodia do que seus gemidos quando eu o tocava. Consciente ou inconscientemente, ele me fazia sentir tão homem! Somos o encaixe perfeito um do outro. Naquele momento, meu coração estava a mil impulsionando sangue a velocidades inimagináveis por meu corpo. Sentia-me entre dois extremos: a ponto de explodir como uma bomba relógio e sereno como em uma calma manhã, devido à sensação tranquilizante que permanecia por onde o sangue morno havia acabado de passar.

Pisquei algumas vezes, tentando focalizar seu rosto e, ao encontrar seu sorriso perfeito, não aguentei. Peguei-o pelo braço e deslizei por seu corpo. Analisei sua face por segundos antes de atacar sua boca. Massacrei seus lábios sem dó... Quem mandou acordar a fera adormecida?! Eu tinha fome dele, algo grande e incontrolável. O que nossas bocas protagonizavam parecia mais uma briga do que um beijo de verdade. Seus lábios lutavam contra os meus e isso só aumentava minha excitação. Seu modo arredio e indomável sempre foi o meu combustível. Ele nunca cede fácil. Sempre dou o suor do meu rosto para tê-lo, afinal se fosse fácil que graça teria. Beijei-o pelo tempo que meus pulmões permitiram. Ao término, estávamos praticamente sem ar. Contemplei seu rosto e sorri. Não existe visão melhor!

Então houve “aquele” sorriso. Primeiro pensei que fosse em resposta ao meu ou ao momento intenso que tivemos, mas havia me enganado ao constatar sua sobrancelha arqueada. Fiquei sem reação. Aquilo era pura zombaria. Ele sorria sim... Mas era de mim! E, apontando para meu calção, nitidamente volumoso devido minha ereção, lançou seu veneno: - É tão fácil te excitar! – Suas risadas ecoaram pelo cômodo.

Passaram pela minha cabeça todos os tipos de xingamentos, mas, ao olhar para sua bermuda, percebi que, ao contrário de mim, ele estava sem reação alguma ao nosso momento tórrido. Como ele conseguia? Sei que ele me deseja tanto quanto eu o desejo, mas não entendo tanto autocontrole. Aquela peste tinha acabado com o momento perfeito!

Eu: - Tu és muito cretino! Adoras me torturar!

Tive que conter minha raiva mediante seus risos de escárnio. Mas aposto que ela estava nítida em meus olhos.

Hugo: - Cuidado, garanhão! Assim podes gozar a qualquer momento. O que seria um erro, pois é inadmissível que gozes antes de mim, afinal não és tu que tens que me levar à loucura?! – e piscou.

Eu: - Tu és um sacana! Não gostei, porra!

Hugo: - Samuca, tô brincando! Ah! Larga de criancisse... Os meninos estão em casa. Não quero transar como da última vez. Foi frustrante!

Eu: - Odeio quando fazes isso. Caramba! Até parece que não me desejas mais...

Hugo: - Idiota! Desejo-te bem mais se queres saber, mas sempre fui menos afoito que tu. E outra, não há paga pra tua cara ao te pregar essas peças!

Fechei a cara mesmo, queria que ele visse o quanto estava chateado. O clima estava tão bom e propício... Faltava tão pouco para as preliminares. Que estraga prazeres! Ele fez bico (diga-se de passagem, hilário) e continuou a sorrir. Visto que não conseguiria avançar mais do que já tinha feito, resolvi mudar o tema da prosa. Realmente aqueles dias tinham sido muito cansativos e com quatros filhos em casa, transar pra valer fica mais difícil. As nossas transas estavam cada vez mais mecânicas e silenciosas, rotineiras na verdade; fora os intervalos que elas ocorriam, cada vez mais espaçados. É, caros leitores, isso se chama casamento! Derrotado por uma batalha nem ao menos lutada, suspirei e disse: - Volto cedo para fazermos um programa em família. Tá bom?

Hugo: - Ok. Que horas tu vais? Ficas para o almoço?

Eu: - Não. Vou às 11:00 hs. O Marcinho vai comprar um mocotó pra gente, então não posso fazer desfeita.

Hugo: - Que nojo! Só tu mesmo! Olha só te falo uma vez: coma moderadamente, por favor! Tua dislipidemia tá controlada, por esses dias. Tu tens mania de te esquecer disso e come como se não houvesse o amanhã. Controla-te! (Oh, tormento! É só falar em comida boa que ele começa a infernizar minha paciência!).

Eu: - Tá bom, amor! Já sei disso tudo, ok?!

Hugo: - Falo mesmo, porque tu dá trabalho é pra mim, cão!

Dei-lhe mais um beijo, pois gosto muito quando demonstra preocupação com minha saúde; sinto-me amado. Espreguicei-me e tirei um cochilo. Pedi que me acordasse às 10:00 hs em ponto.

Quando sai de casa, os meninos ainda dormiam. Adolescentes! Sara já perturbava desde ás 9:00 hs. Consegui entretê-la com um filme tosco da Barbie e escapei. Ela tem mania de chorar quando saímos e não a levamos. Nada além de manha. Cheguei à casa do Marcinho às 11:40 hs. Estacionei e toquei a campainha. Para minha surpresa quem me atendeu foi o André.

André: - Quem é vivo sempre aparece, rapaz! E ai corno? – abraçou-me.

Eu: - Cara, também tava com saudades. E as novas?

André: - Só... Trepando! Caimos na risada. André tem o dom de fazer todos sorrirem a sua volta. Fala asneira como se respira para viver.

Entrei e fui direto para cozinha. Encontrei o Márcio lá que me recebeu com uma ceva geladíssima.

Márcio: - Pensei que tu não vinhas, filho da puta! Íamos ligar daqui a pouco para tua casa e o Dedé (apelido do André) fingiria ser teu amante. Já imagino e me divirto ao ver a cara de “Hugão”! (rs).

Eu: - Vocês não são loucos! E outra Hugo sabe que sou “ferrolho”; sou fiel! Não sou fuleiro como vocês. Falando nisso, cadê Claudinha (mulher do Márcio)?

Márcio: - Cara, não te falei que a casa era só nossa? Então, despachei ela e o moleque pra casa da bruxa da mãe dela.

André: - Isso mesmo, sem cônjuges e preocupação por hoje! Só diversão... Ê Marcinho, esse mocotó sai ou não sai?

Márcio: - Calma, doido! Vou só esquentar aqui. Pronto pra beber todas, Samuca?

Eu: - Cara... Na verdade não! Tu sabes, faz tempo que abandonei a academia e tenho que diminuir essa barriga logo.

André: - Deixa de frescura, caralho! Barriguinha mó sexy!kkkkkk.

Márcio: - Hum... Isso tem dedo de Hugo! Aposto que deu o ultimato. Cara, tu tens que te divertir. Passa a semana inteira trabalhando; manda-o pastar! Esse teu “companheiro” – fez aspas no ar – é um mala!(Ele já havia começado com os ataques ao meu moreno).

Eu: - Pode parar, Márcio! Eu que não quero beber muito, pois vamos sair em família à noite. E outra, sei muito bem da tua “picuinha” com Hugo.

André: - Parem as duas senhoras aí! Tenho novidades. Tô pegando um moleque tesudão... Bundinha dos deuses.

Márcio: - Sério?! Conta mais, caralho...

André: - Só se essa “gororoba” sair logo! Porra, to com fome já!

Levamos uma travessa repleta de mocotó pro quintal. Tiramos as roupas e ficamos de sunga. André trouxe uma caixa térmica com algumas cervejas e colocou por perto. A piscina tava bem limpinha e convidativa. Prometi a mim mesmo que cairia nela antes de ir embora. Ficamos em baixo do guarda-sol e então Dedé começou:

André: - Cara, conheci-o na balada. Muito gato e tesudo. Faz um boquete do caralho e que bunda é aquela!

Márcio: - Irmão, tô duro só de imaginar aqui! Acho que vou pra essas baladas contigo agora... Tô precisando pegar um!

Eu: - Márcio e a Cláudia? Cara, tu é casado... Tem filho... Família!

Márcio: - Não fode minha alegria, Samuca! Quero que a Cláudia se foda! Caso tu não tenhas percebido, nem todo mundo tem o “casamento dos sonhos” como tu!

Detectei amargura e ressentimento em suas palavras. O casamento do Márcio nunca foi dos melhores, mas agora se deteriorava mais ainda. Ele nunca se aceitou gay. Pra ele, gay é somente quem faz passivo ou é efeminado... Puro preconceito eu sei disso, mas não posso mudar cabeça de marmanjo. Respeito sua opinião, mas discordo. Resumindo: vivem infelizes a mulher e ele. Tenho pena da Cláudia, pois sei que ela realmente o ama e, ele há tempos não mostra interesse.

No começo da minha vida sexual e até pouco tempo depois, eu pensava igual ao Márcio. Naquela época, “comíamos os viadinhos”. Mas fui me apaixonar pelo meu moreno e precisei reavaliar meus conceitos. Hoje sou muito tranquilo em me assumir, para qualquer um, como gay. E o fato de ser másculo não modifica essa realidade e muito menos me torna mais homem do que os que não são. Falo isso, pois tenho a prova viva dentro de casa: meu marido. Ele chega a ser mais forte e sensato que eu em muitas situações. Além de ser meu porto seguro. Mas o Marcinho não pensa assim. Acredito que, no fundo, essas indiretas que ele me manda em relação ao meu casamento são a exacerbação da inveja que ele sente, pois eu segui em frente, enfrentei família, não tenho vergonha do que sou e principalmente sou feliz. Resolvi responder à altura: - Realmente Marcinho, sou bem feliz mesmo! Mas não tenho o casamento dos sonhos como você disse... – Já me arrependia de ter ido...

André: - Vamos parar? Porra... Quase não vejo vocês e agora isso! Qual é a de vocês??? Falta de foda? – Fomos obrigados a rir, como disse nunca conheci uma pessoa com a boca mais suja que o Dedé. Conheci esse “sacana” quando inventei de fazer minha segunda graduação. Já era formado em administração, trabalhava e tinha meu moreno, mas queria outra formação para aumentar meu leque de opções no mercado. Fui e conheci “essa peça”. Ficamos amigos de cara, foi mútuo. Sempre o achei muito engraçado, além de sincero. Ele é puto e não nega. Corre longe de compromisso. É um “cabeça de vento”! Faz 35 esse ano, se não me engano. O mais novo da nossa turminha. Fiquei dois semestres no curso e desisti, mas levei um amigo para vida toda. E o melhor, diferentemente do Márcio, ele se dá muito bem com Hugo. Graças!

André: - E ai? Posso ou não continuar a minha história? – Confirmamos com a cabeça e o safado ficou contando detalhes da transa e se vangloriando o tempo todo. Só André mesmo! Oh, bicho pra contar vantagem!

Depois de uns bons pratos de mocotó e algumas cervejas pra mim e muitas pra eles, fomos para piscina. A temperatura da água estava boa e o clima entre nós muito melhor. Márcio parou com os ataques e eu relevei os anteriores. Na verdade, estávamos bem de novo. Passamos o restante da tarde tomando shopp e conversando amenidades. Quando dei por mim já escurecia. Procurei no relógio as horas e me surpreendei: eram 18:10 hs! Precisava ir logo pra casa; tinha prometido que sairíamos. É incrível que quando tudo flui bem o tempo não perdoa. Já sentia falta deles naquele momento.

Eu: - Pessoal, está tarde... Bem tarde, na verdade. Preciso ir!

Márcio: - Não acredito! Porra que desfeita, Samuca! Cláudia só vem amanhã, cara... Consegui a casa só para gente e tu faz isso?

André: - Fica, Samuquinha! – infantilizou a voz – Faço o que você quiser! (Cara sacana!).

Eu: - Marcinho, eu não sabia disso, cara. E outra, falei que só ficaria a tarde. Preciso ir mesmo... Os meninos já devem estar prontos esperando. – Na verdade era estranho ninguém ter me ligado até aquele momento – Dedé, da próxima, vou cobrar a oferta, viu?! (Sorri).

Despedi-me e segui para casa. O trânsito estava tranquilo. Enquanto dirigia pensava apenas em chegar em casa, tomar uma ducha rápida, vesti qualquer coisa e sair. Os meninos deviam estar impacientes já. Mal sabia o que aquela noite me reservava. Cheguei, joguei a chave na mesa de centro e notei algo estranho: silêncio. Uma casa com três adolescentes e uma criança definitivamente não é um recinto silencioso. Fui à cozinha, bebi água e achei tudo mais estranho ainda. Ninguém nos quartos. Onde tinham se enfiado meus pestinhas?!

Fui ao meu quarto e o avistei, da porta, absorto em meio aos afazeres no computador. Estudando, pensei. Estava lindo. Seu corpo moreno e bem cuidado pela academia e sessões de pilates (mais recentemente) encontrava-se bem marcado pela camiseta e a cueca boxer, ambas brancas. Ele fica perfeito de branco! Naquele momento, estava mais do que extasiado com aquela visão. Como ele conseguia, depois de anos, ainda me despertar tanto interesse, sem a menor intenção?! Acompanhei a curvatura desajeitada que seu corpo fazia em frente à tela do notebook, quase hipnotizado. Em minhas pernas, existia um porrete extremamente duro e, apontando, como uma bússola, para meu norte: ele! Aproximei-me com todo cuidado e discrição, como um leão preste a dar o bote em sua presa. Queria pegá-lo de surpresa e consegui. Agarrei-o enlaçando meus braços em sua cintura; o susto foi instantâneo e rápido, pois logo aquele sorriso perfeito emoldurava seu rosto. Beijei-o e disse: - Onde os meninos estão?

Hugo: - Na casa da avó. Depois que saíste tive a ideia de almoçar com eles lá. Aproveitei e “desovei” todos por lá mesmo. Mamãe adorou e eu mais ainda. Até agora tive a casa só para mim.

Falei animadíssimo: - Não acredito que a casa é só nossa! – Procurei sua boca de novo e ele me negou virando o rosto. – Qual é, amor? Não quer me beijar, agora?

Hugo: - Não mesmo! Estou trabalhando em uma aula aqui e teu bafo alcoolizado me dá náuseas! – Creio que ele viu a decepção em meus olhos, pois completou: - Mas se tomares um banho e ficar bem cheirosinho pra mim, quem sabe? – Sorriu da forma mais sedutora possível, posou o notebook no criado mudo e me encarou. Esticou a perna direita lentamente, de forma que eu acompanhasse embasbacado o seu movimento com os olhos, e com os dedos do pé tocou suavemente o meu pênis sob a bermuda jeans. Suspirei e peguei seu pé com sofreguidão e mordi seu dedão... Meu pau já babava.

Quase desesperado, perguntei: - Banha comigo? Hã? – Estava louco de tesão. Cara, eram duas semanas sem nem ao menos uma rapidinha. Não tenho muito o costume de me masturbar. Tenho um cara tesudo e lindo em casa; vou perder meu tempo em “bronha”? Não mesmo!

Ele olhou para os lados como se avaliasse minha oferta. Sua face parecia centrada e até... Inocente. Quando me encarou novamente, um sorriso pequeno e torto surgiu, mas gradualmente se tornou cada vez menor até seus lábios selarem sua boca. E, sem dó e nem piedade do meu desejo, disse sonoramente: - Não!!! Tomei banho não tem vinte minutos. – Minha boca se escancarou e soltei seu pé. Que tortura era aquela?! Entretanto, de certo modo, meu tesão aumentava; curto brincar de gato e rato. Eu ia tê-lo de qualquer jeito.

Insistentemente seu pé continuava a massagear meu pau na bermuda, enquanto seu rosto me encarava naturalmente, como se tivéssemos tomando um simples café. Seu corpo parecia dividir-se em dois com o intuito de me torturar até eu explodir de excitação! E, com a cara mais inocente ainda, completou: - Eu até queria ir, mas... Dediquei um bom tempo passando meus cremes no corpo, não acho justo tirá-los... Polpa de cacau nas pernas e pés... E limão e lima nos braços... Pescoço... Tórax... E abdome... São seus preferidos, não?! – Virou o rosto para o lado direito, encarou a colcha branca da nossa cama com um olhar vago e expos o pescoço.

FILHO DE UMA PUTA, TESUDO DO CARALHO!!!

Passei a mão no rosto duas vezes e corri o mais depressa para o banheiro. Não iria esperar mais. Tirei as roupas, jogando-as no chão do banheiro mesmo e me direcionei ao chuveiro. Tomei o banho mais rápido e higiênico possível. Meu pau estava meia bomba; louco pra se divertir... Babava muito. Enquanto banhava, minha mente só vislumbrava seus movimentos e facetas. É claro que já tinha sentido o aroma dos cremes nele quando o abracei e mordi seu dedo, mas ouvi aquilo da sua boca e da forma como foi dita não tem explicação.

Enxuguei-me e sai pelado à sua procura. Quando cheguei próximo da cama, ele apareceu na porta do quarto com um copo de água na boca. Analisei-o dos pés a cabeça; aquela era visão do meu paraíso particular! Marchei até ele e o segurei firme. Beijei sua boca e me perdi na sua maciez, enquanto retirava sua camiseta. Tomei o copo da sua mão, bebi o que restava da água e o joguei sobre a cama dizendo: - Chega de brincadeira! Quero-te agora, porra!

Ele sorriu lindamente, abriu as pernas em um ângulo perfeito e engatinhava deitado pra trás à medida que eu me aproximava. Posei-me entre suas pernas e comecei a esfregar meu pau no dele, que passava a dar sinal de vida. Durante todo esse processo não tirei meus olhos dos seus. Estava acontecendo de novo... Começava a me perder naqueles mares revoltos... Seu olhar era um perigo! Aproximei meu rosto do seu e o deslizei pela sua barba por fazer em movimentos lentos e cadenciados; sei excitá-lo tanto quanto ele a mim. Ele gemia abafado e com um sorriso lindo nos lábios. Mas algo chamou minha atenção, aquele pescoço apetitoso e cheiroso. Ofereci-lhe um beijo, depois outro e mais outro... Meu pau deu um espasmo lá embaixo e cravei meus dentes nele. Seu gemido foi mais audível e sorri comigo mesmo. Mordi de novo e chupei, marquei o meu território; aquele pescoço era meu e sempre será. Chupei mais forte e senti seu aperto em minhas costas, enquanto suas mãos deslizavam por elas. Contemplei minha obra ao verificar a mancha avermelhada que ali se formava. Meu tesão aumentou e dediquei mais atenção ao outro lado. Em meio a tudo isso, minha respiração se tornou escassa e difícil. Depois de um beijo cheio de desejo, procurei por ar, encarei-o e peguei meu pau na mão, dizendo-lhe: - Olha o que você faz comigo! – Ele sorriu docemente... Peraí, doce? Meu marido doce? O foi o que me pareceu ao menos.

Puxei-o para mais perto de mim; se pudesse fundiria nossos corpos num só. Alisei suas costas em círculos precisos e suaves. Aprendi com ele que os toques mais suaves e singelos, em momentos como esse, são a alavanca para a explosão do desejo. Um simples toque dispara descargas elétricas por todo o corpo, devido à sensibilidade exacerbada da pele. Seu pau estava tão vivo quanto o meu. “Bom trabalho, Samuel!” disse a mim mesmo. Avancei por suas costas, ultrapassando a barreira da cueca, até a porta da felicidade, seu reguinho; a caverna preferida do júnior! (rs). Amaciei suas nádegas e em retribuição, recebi diversas mordidas em meu ombro. Estava ficando sério! Deixei-me levar pelo tesão mais uma vez e já apertava a polpa da sua bunda como se não houvesse o amanhã. Meu pau dava diversos espasmos por segundo e jorrava pré-gozo como uma cachoeira. Ofereci meu dedo e mandei enlouquecido: - Chupa! – Encarou-me por poucos segundos, estava quase ordenando de novo, quando de forma rápida, ele o chupou e o dispensou em seguida. Voltou a me encarar com a sobrancelha arqueada. Resolvi relevar, ele me pagaria mais adiante. Já havia “sacado” seu jogo. Desci o dedo até a entrada do seu anus e fiquei brincando com movimentos circulares naquela região. Vez ou outra, fingia tentar penetrá-lo. Não tirei os olhos um segundo dos seus. Falei com cara de dominador: - Gostas assim é? – Ele limitou-se a gemer. Resposta errado, seu puto. Ordenei: - Responde, caralho! – E enfiei o dedo com tudo em seu interior. Ele abriu a boca, arfou e disse: - Gosto... Amo quando fazes assim! – Sua voz era entrecortada pela excitação.

Fui retirar o dedo e senti resistência, tentei de novo e não houve sucesso. Busquei seus olhos e vi um sorriso safado espalhado por seu rosto. Continuei o encarando; contemplando tamanha beleza, altivez e poder em um único ser... Sim, ele tinha total poder sobre mim! Como me enlouquecia! Senti quando seus músculos soltaram meu indicador. Voltei a beijá-lo e passei minha mão direita no meu pau pra pegar um pouco de pré-gozo. Ofereci-lhe e me deleitei com seus movimentos. Sua boca abriu e seus lábios percorriam lentamente o caminho até meu dedo, seus olhos pareciam hipnotizados por ele (puro teatro); mordeu o lábio inferior e o encostou suavemente no líquido pegajoso que ali se encontrava e... Somente isso! Debochou de mim mais uma vez, rindo abertamente. Então, sem aviso, lambeu-o por inteiro. Suspirei e o beijei com mais urgência, mordi, chupei seus lábios e língua. Seus gemidos eram música pra mim.

Estávamos sentados e entrelaçados na cama. Precisava penetrá-lo logo. Avancei com o dedo, agora lubrificado de pré-gozo, até seu rego novamente e, quando o toquei, assustei-me com o ocorrido. Ele se levantou com tudo, soltou-se de mim e ficou em pé na cama. Encarei-o confuso. Em seguida, posou a mão esquerda na cintura e lentamente se abaixou até seu rosto alcançar o meu, deixando seu pau marcado na cueca e aquela bunda linda mais arrebitada do que nunca. Tive vontade de pegá-la, mas se encontrava oposta a mim. Ele havia planejado tudo! A sessão de tortura não havia acabado ainda, sentia em meus ossos. Um frio percorreu minha espinha de forma gostosa e meu pau deu mais um espasmo. Então o vi movimentar o indicador no ar em sinal negativo. Seus olhos brilhavam quando deu a sentença: - Tsc, tsc, tsc. Não, não e não. Ainda não, garanhão! – O que eu poderia fazer??? Estava a sua mercê! Tudo que ele fazia parecia ensaiado, cada movimento, olhar... Tudo! Realizado com maestria, diga-se de passagem!

Em mais uma reviravolta, senti o peso do seu pé em meu peito. Comecei a lamber sua extensão, mas não conclui, pois fui jogado na cama com a força que ele utilizou. Tive uma das melhores visões da minha vida: ele de pernas abertas, andando sob mim cadenciadamente. Pus as mãos atrás da cabeça e assisti extasiado ao espetáculo protagonizado ali. Caminhou até a região do meu abdome e agachou-se em movimentos de vai e vem bem em cima do júnior! Caralho o que era aquilo?! O pior era não poder tocá-lo, pois sabia que se o fizesse, ele fugiria e aquele momento mágico acabaria. Até hoje me perguntou se ele não é psicopata. Quem tortura o marido assim???

Ajustei-me melhor à parede atrás de mim e ele se sentou por completo no meu pau e deu a primeira rebolada. Arfei em resposta. Seu olhar era pura luxúria. Minha boca estava seca de tanto ficar aberta com tudo que eu via. Mas o melhor era sentir. Sua sobrancelha arqueou de novo, eu estava sendo desafiado... A segunda rebolada veio, mais firme e potente que a primeira, e com uma surpresa: um gemido. Filho da mãe!!!

Olhando-me fixamente, decretou: - Chupa! – e ofereceu-me o indicador. Era a minha vez! Peguei seu dedo e passei a ponta da língua vagarosamente, depois chupei metade da extensão, movimentando minha língua como em um boquete. Que modéstia à parte, faço muito bem – palavras dele. Entretanto, mais uma vez sou surpreendido quando seu dedo é arrancado de minhas mãos. Encarei-o confuso novamente. E o puto argumentou: - Não é assim que se faz, Samuca! Chupa-se assim... –. E praticamente engoliu o dedo médio por inteiro, enquanto intensificava as reboladas. Quase gozo ao imaginar aquela boca no meu pau e com aquelas massagens. Eu estava estupefato!

Aproximou o rosto do meu e me permitiu beijá-lo. Sorriu ao término e percorreu, com aponta da língua, um caminho imaginário do meu lábio inferior até meu pênis. Aquilo era o paraíso! Os espasmos do júnior eram incontáveis nesse momento. Com uma cara de puto bem safado, passou a língua na cabecinha e brincou com o frênulo. Contorci-me por inteiro; sentia o gozo a todo momento. Era nítido seu divertimento ao ter controle sobre meu prazer. A sensação de poder o excita. Comecei a gemer e urrar como louco quando ele o engoliu. Meu moreno tem uma boca de veludo e faz um oral sem igual. Sentia a rugosidade da sua língua por todo meu membro, seus movimentos de sucção e, principalmente, deleitava-me com sua cara de puto. Por pouco não gozei. Eu não queria parar, mas vi aquela bunda suspensa e arrebitada e não aguentei. Parei o boquete e dei um fim àquela cueca. Tomei sua bunda nas mãos e a massacrei em tapas firmes. Não havia satisfação melhor do que suas caras e bocas quando eu o fazia. Ele gemia e me mordia.

Segurei firme o seu rosto, colei nossas testas e disse: - Te quero agora, amor! – e obtive minha tão esperada resposta: - Sou todo seu! Devora-me inteiro... Sinto sua falta. – fez o bico mais lindo do mundo!(rs). Deitei-me sobre seu corpo, depositei beijos ao longo do seu tórax e abdome e alcancei meu alvo, seu pênis ereto e perfeito. Aspirei sua fragrância deliciosa e o abocanhei. Lambi, succionei e me deliciei com aquele pedaço do seu corpo. Sentia-o pulsar em minhas mãos. Seus gemidos eram sonoros e seu corpo se contorcia a cada mamada. Pus um testículo por vez na boca e brinquei passando a língua ao longo do escroto. Seus olhos encontravam-se fechados e sua respiração aumentava a cada segundo. Levantei suas pernas e vislumbrei seu anus vermelho e lisinho. Cai de boca! Lambi em movimentos circulares e precisos e depois o penetrei com a língua cada vez mais fundo. Mordisquei muito aquela bunda! Meu tesão estava a mil e seu rebolado indicava que meu trabalho era executado com perfeição. Afastei-me somente para apreciar melhor aquela visão. Dei-lhe uma palmada repleta de força e precisão, senti arder minha palma e sorri ao ouvi seu chiado em protesto.

Direcionei-me ao criado mudo e peguei o lubrificante. Continuou a me encarar com aqueles olhos demoníacos, enquanto eu lubrificava o júnior. Sorri! Peguei um pouco e coloquei na entrada do seu cu. Ouvi um gemido baixo...

Eu: - Pronto, safado?

Hugo: - Nasci pronto! – Abriu ainda mais as pernas e me chamou com as duas mãos.

Joguei-me nele e automaticamente minha boca encontrou a sua exatamente como meu pau encostou-se à sua entrada. Forcei e vi seu rosto se contorcer em uma careta, beijei-o e enterrei sem aviso prévio. Houve um sonoro gemido! Comecei a me movimentar lentamente, pegando ritmo; não houve reclamação, mas pela sua cara ainda havia certo desconforto. Tirei meu pau e o coloquei todo de uma vez. Um grito e um gemido se seguiram. Tu me pagas agora! – pensei. Retirei-o de novo e repeti a ação por mais uma, duas, três, quatro, cinco vezes... Ia lacear aquele cu por completo! Suas mãos afundavam em minhas costas a cada estocada e os intervalos entre os gemidos eram quase imperceptíveis. Massageei suas coxas. Avistei um novo alvo: aqueles mamilos durinhos. As marcas em seu pescoço não eram o bastante. Direcionei minha língua a um deles e lambi, mordisquei e principalmente chupei muito! Seu corpo arqueava a cada nova investida ali. Aumentei o ritmo das penetrações e o atrito só fez minha excitação se elevar; agora gemíamos juntos. Abri seu anel com as mãos e cuspi lá dentro. Esperei sua reação.

Hugo: - Mete logo!

Ignorei-o e disse: - Fica de quatro, puta! – Vi seus lábios formarem um sorriso descaradamente safado e seu corpo obedecer ao meu comando. Posicionei-me atrás dele e brinquei com meu pau na entrada do seu anel. O líquido do pré-gozo só facilitava minha tarefa, tornando-a ainda mais prazerosa. – Abre mais esse rabo! – Mandei.

Hugo: - Mete logo essa porra, Samuel!

Eu: - Como é que é??? – Esbravejei e dei-lhe um sonoro tapa naquela bunda linda. O grito seguido foi somente mais uma centelha em meio ao fogo que nos encontrávamos.

Hugo: - Ai! Doeu! Tá louco?!

Eu: - Fala baixo comigo! Pede direto... Anda!

Hugo: - Por favor, Samuca, mete!

Sorrindo, falei: - Melhor... Implora! Agora! – Esfreguei com mais afinco meu pau no seu cu.

Hugo: Amor, me come, por favor! – Aquela cara de cachorro pidão não tinha preço.

Eu: - Quer rola? Quer? Hum?

Hugo: - Quer... – Não esperei que terminasse de concluir sua fala e soquei como um alucinado. Seguiram-se gritos, gemidos e contorções... E vislumbrei o paraíso pela sexta vez naquela noite!

Hugo: - Ai, Samuca! Tá ardendo! – mais um gemido...

Colei seu corpo ao meu, puxando-o pelo cabelo e falei sussurrando em seu ouvido: - Oras! Estás de manha, nego?! Não disseste mais cedo que estavas pegando fogo? – A resposta veio em um gemido e uma risada baixa...

Hugo: - Pois bem, machão, enfia essa porra igual a um homem de verdade! Não sinto nem cócegas. – Meu tesão falou por mim, intensifiquei mais ainda as estocadas e me perdi no prazer que aquilo me proporcionava. Arfei em uma dessas e declarei: - Vou gozar!!!

Hugo: - Goza dentro de mim, bem lá no fundo! – Vi seu pênis duro como rocha todo babado. Peguei-o nas mãos e comecei uma punheta acelerada nele. Urrei como um animal quando gozei e ainda desfrutei da sensação do seu cu mastigando meu pau, quando foi sua vez.

Deitei sobre seu corpo e busquei ar. Que foda tinha sido aquela?! Sentia sua respiração entrecortada abaixo de mim, pressionei meu nariz em suas costas, aspirei o aroma cítrico depositado ali e dei-lhe beijos suaves. Sorri satisfeito comigo, com ele, com nós dois. Sai lentamente de cima dele e desabei no meu lado da cama. Ele se afastou e serpenteou para o seu até encontrar o travesseiro. Apertou-o com força e se acomodou. Percorri, com os olhos, suas costas até ver meu sêmen escorrer por entre suas nádegas. Levantei a mão e, com um sorriso de orelha a orelha, estalei um tapa seguro em sua bunda.

Eu: - Que foda, hein, negão!

Ele sorriu e lançou-me um rápido olhar. Olhei o teto do nosso quarto e pensei como não temos o mínimo controle sobre nossas vidas. Que passeio em família que nada, rapaz! Essa noite existia para esse momento, para nós dois. Passei a mão na minha “barriguinha sexy” e sorri como um abestalhado. Espantei-me com ele engatinhando pela cama em direção ao banheiro. Caminhou até a parede oposta à cama, virou o rosto, deu-me um meio sorriso e disse mais provocante do que nunca: - Pronto para o segundo round? – Uma porta foi aberta, alguém passou por ela e um outro alguém o seguiu...

Boa noite, rapaziada! Espero que estejam bem. Estou um pouco resfriado com uma coriza irritante e um marido mais irritante ainda, que briga comigo a cada minuto, por ter pegado chuva. “Idiota” foi o adjetivo “mais carinhoso” que ouvi dele hoje. Mas fazer o que não é mesmo?! Bom, esse relato foi mais “hot” como manda a cartilha do site. E essa transa memorável ocorreu em 17 de novembro do ano passado. Lembro-me como se fosse ontem. Ele estava um furacão e eu em plena secura. Deu pra perceber que meu moreno adora mandar no tocante ao sexo não é? Pois bem, é desse jeito mesmo.Tentei expor ao máximo tudo o que fizemos nos mínimos detalhes. Espero que gostem, pois este relato vale o meu pescoço. Se Hugo descobre que expus nossas intimidades desse jeito, não sei do que ele é capaz. Então façam o favor de se divertir ao lerem! (rs).

Não admito que chamem meu marido de safado, viu?! Olha o respeito! Ele é um pai de família. Só é safadinho na cama mesmo! Kkkkkk. Pessoal, não sei mais o que falar... Ah! Bom carnaval e protejam-se! Não uso camisinha, às vezes, mas tenho o mesmo parceiro há anos. Então descompromissados de plantão... Usem! Perdão por eventuais erros de grafia. Até o próximo relato.

Samuel Oliveira

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