A CAÇADORA DE PIPAS - Final

Um conto erótico de O Lobo Mau
Categoria: Heterossexual
Contém 2265 palavras
Data: 31/03/2014 17:23:23

No terceiro dia, na segunda-feira de Carnaval, Lobato acorda bem mais animado, com a carteira recheada por uma grana legal e um sorriso que vai de uma orelha à outra. Ele almoça e fica na expectativa de chegar o horário de ir até a casa de dona Ester. Só que ele sabe que não pode ir mais cedo, para que os vizinhos dela não percebam que ela está recebendo um rapaz mais novo dentro de casa, enquanto sua irmã mais nova está viajando. Sem contar que o horário em que os blocos carnavalescos estão passando na avenida é a melhor hora para entrar na casa dela, sem despertar a atenção da vizinhança.

Ele ficou pensando em toda essa estratégia, e percebeu que dona Ester era como se fosse uma planta carnívora que estava atraindo sua presa, direto para a sua armadilha. Essa atração era feita justamente através das “gorjetas” que ela oferecia e o pior: ele já estava seduzido por esses agrados. Mas mesmo refletindo sobre tudo isso, Lobato se arrumou mais uma vez, para curtir o terceiro dia de Carnaval. Os pais dele nem desconfiavam de suas saídas, já que era Carnaval e nessa época do ano, tudo era permitido. Nesse dia, além da camisa florida, da bermuda e dos óculos escuros, Lobato inovou o visual colocando um gorro cheio de pequenos guizos, desses de bobos da Corte, ficando com um ar de coringa do baralho.

Foi então que ele saiu de casa, assim que um dos blocos de rua do seu bairro passou pela rua em que ele morava, “O Barro da Madrugada”. E foi mais uma vez, no ritmo da banda de fanfarra, que ele chegou até a casa de dona Ester. Ela estava mais uma vez na porta, curtindo as marchinhas. Mas dessa vez não estava com sua calça legging habitual: ela estava usando uma saia estampada, de algodão até os joelhos, uma blusa de botões amarela e uma máscara de plástico com um narigão bem comprido. Como nos outros dias, Lobato chegou até ela, cumprimentou, ficou alguns minutos curtindo as bandas de fanfarra subindo e descendo a avenida e depois entrou, sendo seguido por dona Ester, que entrou depois, para mais uma vez não dar bandeira para os vizinhos.

Assim que Lobato chegou à sala, uma surpresa: um balde de gelo com duas caríssimas garrafas de vinho: um Medoc e um De Grave. Ele olha os vinhos e dona Ester diz que não sabia que marca ele gostava, então encomendou uma garrafa de cada. Eles sentaram-se no sofá e ela abriu o Medoc, enchendo as duas taças e começaram a beber. Enquanto bebiam, trocavam selinhos, beijos mais quentes e se acariciavam. Toda vez em que dona Ester subia a mão para o meio das pernas de Lobato, ele balançava a cabeça e os guizos de seu gorro tilintavam.

Quando estava bastante excitado, o pênis de Lobato fazia um volume que encantava os olhos de dona Ester. Ela, sem cerimônia, abre a bermuda dele e a desce até os tornozelos, deixando-o seminu, apenas de camisa e ainda com o gorro. Enquanto ele bebe o Medoc, ela masturba-o até deixá-lo extremamente excitado. Ele sorri para ela e abre ainda mais as pernas, fazendo com que dona Ester fique ainda mais animada. Para compensar tanta excitação, ela cai de boca no pênis dele e começa a mamar como uma bezerra faminta. A fome de sexo nela era tamanha, que o jovem rapaz se arrepiava ao sentir cada mamada de dona Ester em seu membro.

Para ficar ainda mais luxuriosa, toda aquela sacanagem, dona Ester fica bebericando o Medoc, enquanto pratica sexo oral em Lobato. De vez em quando ela derrama um pouco de vinho no pênis dele e cai de boca, sugando todas as gotas de vinho que escorrem pela extensão do membro rijo do jovem rapaz. Não resistindo àquelas mamadas mais fortes, Lobato esporrou na boca de dona Ester, que tomou todo aquele leite quente sem parar de mamar, deixando o pênis do jovem rapaz ainda rígido e intumescido.

Assim que engoliu todo o sêmen de Lobato, dona Ester senta-se do lado dele e enquanto eles secam a primeira garrafa de vinho, a mesma masturbava-o enquanto conversavam, para não deixar que ele esfriasse. Ela parou de masturbá-lo apenas para abrir o De Grave e encher novamente as duas taças. Eles voltam a beber e a conversar um monte de sacanagens, dessa vez, embalados pelo vinho. Dona Ester falava de seus antigos casos com rapazes mais novos que ela, e Lobato falava de suas ex-namoradas e dos relatos de seus casos, revelando muitas vezes quem transava melhor do que quem.

Dona Ester, tomada pela excitação de ouvir aquelas histórias de Lobato, cai de boca novamente no pênis dele, mamando com mito mais fome do que da primeira vez, fazendo-o urrar alto de excitação. Ela chega até a engolir o pênis dele inteiro, sentindo-o bater no fundo de sua garganta. Ele, já chapado de vinho, segura a cabeça dela, sufocando-a por alguns segundos, fazendo-a engasgar. Quando ele a solta, ela tira a boca do pênis dele, olha para ele nos olhos e sorri feliz da vida.

Dona Ester, ainda olhando-o nos olhos, sobe em cima dele, levanta a saia e começa a sentar-se no pênis dele, engolindo-o aos poucos com sua vagina. Lobato enlouquece com cada centímetro sendo tragado por aquela vulva quente e extremamente molhada. Assim que se encaixam, ela dá uma respirada e começam um vai-e-vem calmo e sem pressa. O calor do sexo dela excita Lobato ainda mais, fazendo o jovem rapaz acompanhando o vai-e-vem de dona Ester com força, socando fundo, de baixo pra cima, dentro dela.

Os gemidos deles dois eram altos. Mas como do lado de fora da casa, as bandas de fanfarras agitavam os foliões e abafavam os urros que vinham de dentro, todos embalados pelo ritmo gostoso do Carnaval. Ela pulava igual a uma menina de vinte anos em cima de Lobato, no ritmo das marchinhas que as bandas tocavam. Fez isso até gozar forte, deixando o mel escorrer pelas pernas do jovem rapaz. E apesar do suor inundar se corpo, ela ainda não estava satisfeita e queria mais.

Lobato se levantou do sofá, colocou dona Ester de quatro, levantou a saia dela, pincelou o pênis em sua xota, começou a meter bem devagar e a socar com força. Ela encosta o rosto no sofá, enquanto ele segura em seu pescoço e começa a meter forte. Ela geme alto, enlouquecida de tanta excitação. Lobato, suado, mas bebendo o De Grave, direto da garrafa, acelera ainda mais as estocadas e sente que está gozando pela segunda vez. Ele avisa que vai gozar e segundos depois, esporra e novo, só que agora dentro de dona Ester. Ela sorri feliz da vida, ao sentir o leite quente inundar seu útero.

Dona Ester senta-se mais uma vez no sofá para descansar, segura Lobato pela nuca e dá-lhe um demorado beijo de língua, apertando o pênis dele com força para não esfriar pela segunda vez. Ela então se levanta e puxa o rapaz pelo membro, adentrando ainda mais para dentro da casa. Eles passam pela cozinha e saem para o quintal. O terreno do quintal é comprido e afunilado, com várias plantas perto dos muros e um caminho de pedras ao meio, sem contar que os muros são extremamente altos, não dando para que vizinho algum pudesse ver em estivesse lá. E enquanto eles caminhavam, o dia já ia escurecendo. Dona Ester acende uma pequena lanterna e vai conduzindo Lobato até um quartinho escuro que fica no fundo do terreno.

Dentro do quartinho se via um armário embutido, restos antigos de obras, como pedras, tijolos, cimento e até mesmo uma enferrujada colher de pedreiro. O quartinho não tinha iluminação, por isso ela estava com uma lanterninha. Foram até o fundo dele e dona Ester abaixou-se e começou a fazer mais um belo boquete em Lobato. Ela sugou o pênis dele até senti-lo duro de novo em sua garganta. Depois disso, ela apoiou as mãos na parede, empinando a bunda na direção de Lobato. Ele, ao ver que apesar da idade ela tinha uma bela traseira, ficou ainda mais tarado naquele fim de tarde.

Dona Ester pergunta o porquê de ele não estar ainda em ação. Lobato começa a esfregar o pênis na bunda dela sem nem pensar duas vezes. Assim que encontrou a entrada, dona Ester deu uma profunda respirada, fechou os olhos, mordeu os lábios e o jovem rapaz começou a sodomizá-la bem devagar. Ele penetrou-a até sentir que todo o pênis dele conseguiu entrar na traseira da jovem senhora. Ele estava tomado pela bebida e por todo o ambiente luxurioso que aquela situação proporcionava. Seu senso moral, que decide o que é certo ou errado, estava enfraquecido pelo De Grave. Isso estava fazendo com que ele não quisesse mais saber de nada, a não ser meter até gozar. E dona Ester estava amando isso tudo, pois não transava dessa maneira há mais de um ano.

O suor inundava os dois corpos. O álcool do vinho já saía pelos poros dos dois, principalmente os do corpo de Lobato. Mas ele parecia um cachorro cruzando, segurando dona Ester com força pela cintura e enrabando-a, fazendo a jovem senhora chorar de prazer, tamanha era a intensidade de seus orgasmos. As pernas dela já tremiam de tanto gozar, mas Lobato continuava sodomizando-a de maneira forte e cada vez mais intensa. Foi quando ele falou que iria gozar e ela abriu um belo sorriso, mandando-o despejar tudo dentro dela. E como um rapaz obediente, ele esporra tudo nela. O gozo é tão intenso, que ambos caem sentados no chão, cansados, porém felizes.

Recuperados daquela tarde de sexo sem limite de idade, dona Ester se levanta, pega uma chave que está pendurada ao lado do armário embutido, dentro do quartinho onde estavam. Ela abre a porta do armário, e para a surpresa de Lobato, era uma pequena adega. Dona Ester pega uma garrafa de vinho Amontilhado, uma caneta dessas de escrever em CD’s, pergunta o nome completo de Lobato e escreve no rótulo da garrafa de vinho, o número 50 e o nome completo dele. Ele vê que todas as garrafas de vinho eram numeradas e tinham nomes de pessoas, e pergunta para quê. Dona Ester fala que, a partir de hoje, toda vez que ela for tomar uma dose de vinho Amontilhado, fará isso em homenagem ao jovem rapaz.

Levantam-se, saem do quartinho e voltam para dentro da casa dela. Enquanto caminhavam, dona Ester enfia a mão no bolso da saia, pega um rolinho de notas, coloca na mão de Lobato, seis notas de cinquenta reais, por aquela “tarde maravilhosa”, acompanha-o até a porta e antes de abrir a porta e liberá-lo, se despede dele com um beijo na boca. Ele sai da casa dela, se misturando com as pessoas que ainda pulavam o Carnaval naquele início de noite.

Quando passou o Carnaval, eles continuaram saindo para transarem, mesmo ele tendo seus casos, ou namoradas. Ela também garantia boas gorjetas para ele, que ele gastava em suas saídas, economizando o dinheiro que ganhava no cartório. Ficaram saindo até o final do ano, quando perderam o contato.

No Carnaval do ano seguinte, Lobato já tinha perdido totalmente o contato om dona Ester, e aceitado um convite, para passar o feriadão com os amigos numa casa de praia, com piscina. Era a sexta-feira que antecedia a viagem, e ele estava arrumando a mala, quando uma mensagem de Whatzzap chega a seu celular:

“Oi Lobato, sou a Mercedes e tenho 55 anos. Sou a irmã mais nova de Ester que divide as despesas com ela. Ester esse ano viajou no meu lugar, para passar o carnaval com nossos pais, e disse que você é uma companhia prazerosa. Por isso eu queria saber se você poderia vir aqui amanhã pela manhã. E não se preocupe com despesas, que vou pagar bem mais do que ela, se você dormir aqui até a terça de Carnaval. ;-D Mercedes”

Ele reflete sobre o fato de ir ou não viajar nesse Carnaval. Ele pensa na grana que vai ganhar em dobro e nas gozadas gostosas que vai dar. Rapidamente, liga pros amigos e dá uma desculpa, desmarcando a viagem de Carnaval e diz que eles podem se divertir com a contribuição dele. Assim que recebe a resposta dos amigos, com frases de lamentações pela diversão que vai perder, Lobato retorna a mensagem que recebeu da irmã de dona Ester:

“Ok, eu aceito. Amanhã bem cedo, estarei aí na porta da sua casa, de mala e cuia. :-D Lobato”.

No mesmo instante, ela retorna:

“Ótimo. Quero para mim, o trato completo que você deu em Ester e um pouco mais. Até amanhã. ;-* Mercedes”.

No outro dia, sábado, logo que os primeiros raios de sol despontam no horizonte, Lobato coloca sua mochila nas costas e sai de casa, caminhando apressado pelas ruas, para que ninguém o veja chegando e entrando na casa de dona Ester, para passar o feriadão trancado, sem ver a luz do sol e falando baixo, para os vizinhos não escutarem sua voz e perceberem que a irmã de dona Ester está acompanhada. A mãe dele sabe que ele vai viajar. Só que ele não disse a ela que havia desmarcado com os amigos e tomado outro destino, transformando uma viagem a passeio em uma prazerosa viagem a negócios. Mas não devemos ficar admirados com a atitude dele, pois assim é o Carnaval: enquanto uns trabalham, a maioria se diverte no ritmo das marchinhas, dos blocos ou dos sambas-enredo.

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