BAD BOY SAGA 2 - OS INSTRUMENTOS DA MORTE - PARTE 2

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 1722 palavras
Data: 31/03/2014 01:02:17
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 2---Os Instrumentos da Morte--- Parte 2

Dreen pareceu desapontado. Ele coçou a cabeça e depois fez umas anotações num bloco de notas que estava em sua mão. Dreen foi embora depois que terminou de me entrevistar. Eu puxei o Josh para o meu quarto e me sentei na beirada da cama. Ele se sentou ao meu lado e colocou seu braço por trás do meu pescoço.

- Deu tudo certo com o detetive? – Ele me perguntou.

- Acho que sim, ele me fez várias perguntas estúpidas. – Respondi desanimado. – Nem precisava de tudo aquilo. Ele tem um vídeo como prova. E do que adianta ele não ter acreditado na verdade que eu contei á ele? Idiota!

Josh sorriu e me pressionou contra seu corpo. Eu sentia o calor dele, a sua respiração batendo em meu pescoço, e sentia o seu coração batendo quando eu colocava minha mão em seu peito. Era simplesmente magnífico ficar próximo dele.

- Promete que vai ser só meu? – Eu perguntei ainda abraçado com ele. – Promete que não vai me abandonar nunca? Que não importa o que aconteça, mas que vamos continuar juntos. Pode prometer isso para mim?

- Posso. Sabe que eu irei estar aqui, sempre do seu lado. – Ele disse apalpando minha cabeça. - Não vou te abandonar e não vou deixar ninguém tomar seu lugar e também não vou deixar ninguém tirar você de mim. Eu prometo. E você? Pode prometer o mesmo para mim?

- Sempre. – Eu respondi arrancando um beijo dele. – Sempre...

- Junior eu acho que... – Resmungou Andrew.

Eu me assustei pela terceira vez. Eu peguei meu travesseiro e atirei nele com raiva.

- Pode parar! A porta estava aberta! – Andrew exclamou pegando o travesseiro e atirando de volta, mas acertou o Josh.

Josh riu maldosamente e então atirou o travesseiro no Andrew novamente. E foi assim que começamos a nossa guerra de travesseiro em meu quarto. Minha mãe entrou no quarto, e bem na hora um travesseiro que era para acertar o Andrew, acabou acertando ela. Nossa ela ficou furiosa.

- Mas o que significa isso! – Ela berrou. – Vocês querem derrubar o quarto? Querem quebrar o resto que sobrou do guarda-roupa? E querem arrancar a minha cara com esse travesseiro que estava limpinho?

- Putz mãe, a senhora tem que relaxar mais, tem que se divertir um pouco. – Andrew disse ainda sorrindo por causa da brincadeira.

- E se divertir que dizer fazer isso? – Ela perguntou atirando o travesseiro no Andrew e então riu. – Um ponto para mim. Pareceu tão divertido que não resisti. Faz tanto tempo que eu não faço isso.

- Ei, mas isso não valeu. – Andrew disse emburrado. – Foi trapaça. Eu não estava preparado...

E assim foi o restinho da tarde de sábado. Até que foi divertida. À noite, todo mundo ajudou um pouco com trocados e então compramos umas pizzas e eu mesmo fiquei com a barriga doendo de tanto ter comido. Depois, eu e o Josh sentamos no quintal da minha casa e ficamos conversando. Eu ficava olhando o céu estrelado. Eu nunca tinha parado por tanto tempo para ver o céu á noite. Era fantástico ver as estrelas piscaram num ritmo calmo e melhor ainda era ter o Josh ao meu lado.

- É tão bonito não é? – Ele perguntou, também olhando o céu. – Eu queria poder ir lá.

- As coisas que menos as pessoas reparam, são as coisas mais bonitas do mundo. – Eu disse. – Por exemplo, existe algo mais bonito do que o amanhecer? Existe algo mais bonito do que a lua cheia e as estrelas brilhantes do céu? É muito bonito, e eu também queria poder ir lá em cima, mas isso não vale á pena se eu não for com você.

Ele sorriu e depois pegou em minha mão gentilmente. O vento batia em meu rosto de uma forma que deixava o local mais gostoso.

- Por que eu me sinto tão seguro quando estou perto de você? – Eu perguntei sorrindo, mas ainda olhando para o céu. – Não era assim quando eu namorava minha ex.

- Vai ver é por que eu vou proteger você até com a minha própria vida se precisar. – Ele disse. – Daria minha vida para salvar á sua. Eu te amo Junior, e apenas quero ver você feliz, quero ver você sorrindo e ainda por cima quero ajudar você vencer os obstáculos. Te ajudar á construir um escudo para que as pedras que jogarem em nós não nos atinja. Farei o que for preciso para que você não seja magoado.

- Josh, você é perfeito, mas acho que é exagero não acha? – Eu perguntei. – Quer dizer, eu faria o mesmo por você, mas também eu acho que ficaria muito mal se você desse sua vida por mim não acha?

- Não estou exagerando nenhum pouco. Quem ama de verdade está disposto á fazer isso pela pessoa que ama. – Ele respondeu me olhando.

- Junior... – Eu ouvi um sussurro me chamar.

- Fala. – Eu disse ao Josh.

- Falar o que? – Josh me perguntou. – O que eu tenho para falar é isso. Eu estou disposto a dar tudo por você. De todo meu coração.

- Não há ninguém como você Josh. – Eu disse encarando ele e me segurando para não abraçá-lo e beijá-lo ali mesmo. – Eu te amo, e eu também estaria disposto á dar tudo para que eu e você fiquemos juntos.

- Junior... Junior... – O sussurro novamente me chamou. Parecia um gemido que vinha de trás da cadeira onde eu estava sentado.

Olhei para trás e não vi nada. Encarei o Josh.

- Pare de sussurrar meu nome. É estranho. – Eu disse á ele.

Ele me olhou estranho.

- Não estou sussurrando seu nome. – Ele me disse sério.

- Há para amor. Eu estou ouvindo um sussurro me chamar a um tempo e você é o único que está aqui no quintal comigo. – Eu disse.

- Junior... Venha... Venha... Venha até nós... Nós... Venha... - O sussurro ecoou pelo ar e dessa vez eu coloquei a mão em minha cabeça, eu estava ficando gelado.

- Junin, você está bem. – Josh me perguntou parecendo preocupado.

- Você pode... Pode... Nos libertar... Venha... Venha... – O sussurro sombrio em minha cabeça continuou. – Nos liberte... Liberte...

A minha cabeça estava doendo e a dor aumentava conforme o sussurro falava. E então todo o barulho cessou. Eu não conseguia ouvir mais nada, apenas vi o desespero do Josh á minha frente como se ele estivesse gritando comigo e então fechei os olhos por talvez um ou dois minutos e então quando abri, tudo voltou ao normal. Agora eu podia ouvir o Josh perguntando desesperado o que estava acontecendo comigo, e a dor em minha cabeça cessou. Eu estava com medo, estava tremendo. Josh se aproximou mais de mim e me deu um abraço não muito demorado.

- Ei eu estou aqui. Eu estou aqui com você. – Ele me disse. – O que foi que aconteceu? Você está pálido e muito gelado Junior, e ainda está tremendo. Ei maninho fala o que foi.

Eu me levantei da cadeira e então entrei em casa e me sentei no sofá da sala de estar. Minha mãe me encarou e percebeu que eu não estava bem. Josh veio logo atrás de mim.

- Senhora Black, aconteceu alguma coisa com ele. – Disse o Josh tropeçando nas palavras. – Ele não quer me contar.

Minha mãe veio até mim também parecendo preocupada. Eu estava tremendo ainda, mas já estava passando. Aqueles sussurros haviam cessado, mas eu estava relembrando deles e eu sentia medo.

- Junior o que foi filho? – Minha mãe agachou para falar comigo. – O que aconteceu.

A minha irmã Gina entrou na sala de estar e ficou me encarando.

- O que foi com ele? – Ela perguntou vendo que eu estava ruim.

- Ninguém sabe, ele não fala. – Disse Josh.

Eu tentei ficar calmo, tentei relaxar. Eu estava ficando louco. Como eu poderia ter ouvido vozes? Só poderia ser coisa da minha cabeça. Não havia como. Mas aquela sensação, aquela dor... Parecia tão real. Minha vida estava tão estranha ultimamente.

- Eu estou bem... – Murmurei.

Todos ficaram me olhando espantados, principalmente o Josh.

- Você está bem? – Ele perguntou. – Então o que foi aquilo. Até parecia que você estava sem ar e ainda com medo. Estava tremendo.

Eu me levantei e subi para meu quarto. Andrew estava no quarto dele, provavelmente conversando com a namorada dele. Eu sentei na beirada da minha cama e depois deitei de lado. Josh me seguiu e quando me viu naquela situação, percebi que ele estava ficando mais preocupado do que deveria. Ele se agachou do lado da minha cama e ficou me encarando.

- Ei, você sabe que pode contar comigo. – Ele me disse. – Me conte o que houve. Eu disse algo que você não gostou? Eu te magoei? Me fala o que aconteceu...

- Não, não foi você... – Eu resmunguei. – Foi tão estranho, até pareceu que era de verdade. Eram vozes. Vozes Josh. Você acredita nisso? Eu juro que ouvi vozes e elas diziam para eu as libertar.

Ele pareceu surpreso e então começou a passar a mão em minhas costas.

- Eu estou aqui Junior. – Ele me disse. – Você só está apavorado ainda pelo o que aconteceu no colégio, e eu também estou ainda. Você pode estar tendo alucinações.

- Pareceu tão real. Eu podia ouvir. Juro. – Eu disse.

- Olha não fique assim. Eu vou ficar aqui com você então não precisa ficar com medo. – Ele disse ainda alisando minhas costas e depois alisando minha cabeça.

- Fecha a porta com a chave e deita comigo... Por favor. – Eu disse.

Assim ele fez. Quando fechou á porta, ele se deitou ao meu lado e me abraçou. Ficamos deitados ali de conchinha e era tão bom se sentir seguro nos braços dele. Era tão bom se sentir amado de verdade. Era muito bom ter-lo ali. O calor do corpo dele me aquecia, o que era bom também. Ele começou a me dar selinhos no pescoço por trás. Nada naquele mundo iria superar a sensação que era de estar ali com ele. Josh praticamente era a minha vida agora, era uma grande parte de mim... Era tudo o que eu sempre sonhei e só agora eu tinha encontrado. Eu também iria protegê-lo. Eu também não deixaria nada de ruim acontecer com eleCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: OS INSTRUMENTOS DA MORTE.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

ATT. Wont Power ProduçõesEXTRAS

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