Além da Vida (74) Penúltimo Capítulo

Um conto erótico de Doutor Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 8219 palavras
Data: 28/03/2014 23:40:44

Boa noite pessoal,

Sei que prometi postar o ultimo capítulo hoje, mas pra variar não consegui cumprir mais uma promessa. Segue o penúltimo capitulo e o ultimo posto provavelmente na semana que vem.

Fique muito feliz com o comentário de vocês sobre o post anterior. A idéia dos cadernos do Thiago, já estavam na minha cabeça antes mesmo de postar o primeiro capítulo e surgiu como um exemplo pessoal. Em uma determinada época eu escrevia muito, igual ele fez no conto, hoje tenho até medo de reler os sentimentos daquela época, rsrs.

O conto ficou gigante, mas tinha tanta coisa que eu queria escrever e se vocês chegaram até aqui, não irão reclamar né, rsrs.

Espero que curtam e quero ver quem acerta o ultimo segredo do conto, que ficara nas ultimas frases desses post, acho que esta super fácil, rsrs.

Já estou sentindo saudades, beijos a todos.

THIAGO SILVA, tenho que concordar com você, até eu mesmo me emocionei ao escrever o momento que o Roberto e o Daniel liam os cadernos. Antes mesmo de postar o primeiro capítulo, eu já tinah essa cena na mente e valeu a pena esperar. Pois é, agora falta só um capítulo e eu também estou triste demais, se pudesse ficaria escrevendo essa história para sempre. Obrigado pelo carinho.

Gik °¿° obrigado meu querido, também gostei muito desse capítulo. Obrigado pelo carinho.

juh#juh, obrigado, também adorei esse capítulo, achei emocionante demais essas revelações.

DanielJB, pois é, já faz 08 meses que estou escrevendo essa história e cada capítulo equivale a dois, pois são gigantes, uma hora teria que acabar, mas também estou triste. Estou escrevendo um e-mail pra você hoje, alias um e-mail enorme, rsrs. Beijos meu querido.

stahn, pois é meu querido, o mundo da voltas mesmo mas convenhamos o gesto do Daniel foi de uma nobreza, ele deu a paz que o Roberto não tinah desde a morte do filho. Antes mesmo de postar o primeiro capítulo eu já tinha essa cena em mente e confesso que foi um dos capítulos mais emocionantes que escrevi. Hahahha, dura pouco? Já estou a quase 058 meses postando esse conto, acho que nem novela dura tanto assim. Ainda tem mais um capítulo, mas quero começar a agradecer desde já o carinho de vocês dois, meus leitores de carteirinha, rsrs. Grande beijo.

fabi26, pois é eu também tenho que concordar com você, o capítulo anterior foi um dos mais emocionantes que escrevi, acho que até eu chorei, rsrs. O Roberto, a Ângela, não são vilões, diferente do Julio e da Gabriela, acho que todos eles terão que ter um pouco de boa vontade e superar as magoas do passado. A Inês não é inspirada em ninguém em particular, apenas coloquei ela como uma mãe pra mostrar como uma mãe deve ser, e para sair daquele paradigma, fiz ela ser uma evangélica, quebrando um pouco o preconceito. Ah, sou católico, antes que pergunte, rsrs. Beijos minha querida.

sonhadora19 e Você acha que a Taís iria deixar o grande amor dela, o tio, ficar sem seus cuidados? Pois é, eu pretendia deixar a Ângela e o Dan brigados, mas resolvi dar uma chance aos dois, ela não deixara de ser chata, controladora, mas se mostrara mais humana. Hahaha, o André e a Lucia já estão juntos a tempos, mas depois que a Taís descobrir, tudo vira a tona. O desfecho do Julio e da Gabriela será mostrado no final, já o bebe da Malu, você descobrira lendo esse post. Beijos minha querida.

stylo, Também acho, o Daniel merece toda felicidade desse mundo, por conta do que fez.

£DU, pois é meu querido, dessa vez até eu quase chorei, rsrs, foi um dos capítulos mais emocionantes que escrevi, meio foi uma segunda chance para todos eles, foi uma forma de voltarem ao passado e corrigir seus erros. Acho que esse e o próximo capítulo serão mais simples, básicos, acho que toda emoção já se foi, surpresas e reviravoltas, rs, será apenas a despedida de todos eles. Acho que vou encontrar minha alma gêmea quando eu tiver uns 88 anos por ai, rsrs. Eu faço arquitetura, estudo língua e faço o que mais aparecer, odeio ficar parado, então da pra ter uma idéia do quanto sou ocupado né? E ainda faço a loucura de escrever um conto no meio de tudo isso. Rsrs. Eu achei que medicina você só assistia umas aulinhas depois lia umas apostilazinhas e só, o resto era só festa nos barzinhos, rsrs, não vou querer ser mais médico não. 8 anos pra ser médico? Nossa, pra que tudo isso? Mas se eu for contar minha outra graduação, mais a pós, fico com 11 anos de sala de aula, Hoje eu estudo por amor a profissão que um dia vou exercer, deve ser bom demais trabalhar no que gosta, minha hora vai chegar, falta poucos anos, rsrs. Beijão.

MilkMan, Pois é, meu conto não é só erótico, é emoção a flor da pele, mistério, sexo, ação, tudo que puder existir. Hahaha, no outro conto, eu terminei achando que não voltaria e ca estou novamente, mas em relação a uma segunda temporada do conto anterior, acho que não rola, não teria historia pra contar, os personagens já passaram por tudo. Obrigado pelo carinho.

luy95, pois é não só o Roberto mas o Daniel também ganhou com esse gesto, se fossemos assim na vida real, estaríamos livre de tantos sentimentos ruins né. A Taís e o Xande são dois carrascos com o Daniel mas tudo pensando no bem dele.Hahahaha, também estou triste com o fim da história, mas ela precisa acabar né? Beijos.

diiegoh', obrigado meu querido.

Geizinha, obrigado pelo carinho minha querida. Pois é, eles precisaram brigar tanto para no final se renderem ao amor, mas acho que os dois merecem uma segunda chance. Também fiquei feliz demais com o resultado do capitulo anterior, foi melhor do que eu planejei. Grande beijo.

Ru/Ruanito, hahaha, sério que chorou? Eu sempre soube que você era um menino sensível, por debaixo daquela pose de mau. Eu tenho só 3% do seu coração? Achei que tinha ele todo, ingrato, rs. Bom, acho que vou dar uma sumidinha sim, vou ler a historia de alguns colegas e depois quem sabe escrevo um conto com outro autor, pois minhas idéias se esgotaram por completo. Beijos meu lindão.

Amygah22, Pois é, todos eles merecem a paz né, mas ainda tem o ultimo capitulo, será a chance de você perdoar o Roberto, se até o Daniel perdoou. Mês de descanso? Eu estou de férias mas descanso que é bom não tenho, sem contar a faculdade. Hehehee, mas quem sabe se pintar uma história legal eu volto. Beijos.

Geo Mateus, tenho que concordar, adorei esse capítulo, foi pura emoção.

Tay Chris, sim, o Thiago colocava as emoções dele no papel, eu também já fiz isso uma época da minha vida, tenho quilos de papel guardado, tenho até medo de voltar a ler o que eu escrevi, rsrs. Se você xingar todo mundo e alguém encontrar seus cadernos, vão até seu tumulo e irão pixar todo, rsrs.

Felipe RN, obrigado meu querido, lembro de você do conto anterior, você é um que tinah um irmão que também comentava? Deveria ter comentado antes, iria adorar ler suas opiniões. Quem sabe um dia faço um livro dessa história. Grande abraço meu querido e bem vindo.

Perley, Pois, tenho que concordar, mas acho que agora acabou todas as emoções, será apenas as despedidas dos personagens. Ainda bem que vai deixar tudo meu no lugar, rsrs.

Eddeusemais, Meu querido, eu sempre escrevo no word e depois colo, também já aconteceu comigo. Obrigado pelo carinho de sempre, foi um prazer compartilhar essa história com todos vocês e que bom que vocês aprovaram. Eu quando postei o primeiro capitulo desse conto, vi que ele não tinha pegado, até pensei em pará-lo ou encurta-lo, mas eu tinha tanta coisa em mente pra ele e aos poucos fui me desapegando a historia anterior e me apaixonei por esses personagens e hoje confesso que foi uma satisfação escrever essa historia; Eu nunca deixaria um conto sem final, no maximo eu terminaria ele abreviando bem o seu final. Eu pensei em deixar o Daniel e mãe brigados, mas acho que o amor sempre tem que falar mais alto e a Ângela sempre amou o filho, então resolvi dar uma segunda chance a eles. Lembro sim de você ter sido um dos primeiros a ler essa historia e fico feliz por ter acompanhado até o fim. Só não gostei do nome do Xande entre parentes, eu digo que o Daniel teve um grande amor e um novo amor, ele sempre amara os Thiago e o Xande, mas o grande amor da vida dele é o Xande e veja que loucura, o Thiago sempre estará presente, no peito do Xande, rsrs. Obrigado pelo carinho e muito sucesso pra você também. Beijão.

Oliveira Dan, hehehe, nunca passou pela minha cabeça matar o seu chara.rsrs. Deixa de ser chato, rs o Dani não fez nada demais, ele é quase um pai da Taís, rsrs. Sua vida é um mar de rosas, e você fica ai chorando miséria, é que tem gente que fica lendo comentários alheios igual e vc, não é Dona Drica, rs. Também estou triste em saber que o conto esta no fim e que perderei esse contato com vocês. Se vocês postar sua história, daí vou poder lhe infernizar por la, rsrs. Odeio química, rsrs, prefiro continuar com os desenhos. Beijos meu querido.

kle f. Também acho justa a briga do Daniel com a mãe, até pensei em deixa-los brigados, mas a Ângela sempre amou o filho, foi apenas uma mãe dura e acho que o amor sempre tem que vencer. Também adorei escrever esses dois contos, foi um grande prazer mesmo. Quem sabe não encerro tudo com uma triologia né, rsrs.

nah_16, Nossa, fico muito contente em saber que você adora esse conto e que esta no seu top 10. o Daniel já perdoou o Roberto faz tempo, mas se dar bem mesmo acho que será com o tempo, eles estão recomeçando e acho normal deixarem as coisas fluírem naturalmente. A Malu e o Pablo são os grandes amigos do Daniel, amigos verdadeiros, até queria dar mais espaço pra eles, mas acho que no final eles tiveram um saldo positivo na história. A Ângela não é ma, só é uma mulher dura, intolerante mas depois de tudo que aconteceu, ela vai repensar seus atos sim. Por enquanto vou tirar umas férias de contos, rsrs, mas quem sabe pinta uma nova idéia. Obrigado pelo carinho de sempre, adorei seu comentário.

Jimmy lucas , obrigado meu querido, se pensa assim, então é sinal que atingi meu objetivo. Minha preocupação sempre foi envolver quem lê e fazer com que curtisse e torcesse pelos personagens. Adoro fazer vocês chorarem, rs. Beijos.

Drica Telles(ametista), Minha querida, confesso que o post anterior foi um dos mais emocionantes e tocantes que já escrevi. Antes de escrever o primeiro capítulo eu já tinha dezenas de cenas na cabeça e essa era uma delas, demorou 08 meses e o resultado foi melhor do que eu esperava, até eu, quando escrevi, fiquei meio balançado, rs. Mas agora é a hora das despedidas. Hahahaha, e roubei seu coração mas empresto pra você de novo quando precisar. Será mesmo que volto logo? Não sei preciso ter uma idéia legal para voltar a escrever e acho que esgotei todas já. Beijos minha querida.

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Alexandre – Pai!!! Alexandre olhou surpreso para Roberto.

Roberto estava com os olhos vermelhos e segurando o caderno nas mãos, foi entrando no apartamento, vendo Daniel em pé mais ao fundo. Roberto parou em sua frente, deixando Alexandre sem entender nada.

Roberto – Obrigado!!!

Sem cerimônias, ajoelhou diante de Daniel e olhando para cima, no fundo dos seus olhos, pediu...

Roberto – Por favor, me perdoa!!!

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Capítulo 74

Com as mãos unidas e chorando, Roberto voltou a repetir.

Roberto – Por favor, eu suplico, me perdoe.

Daniel ficou totalmente sem ação, nem mesmo nos momentos que odiou aquele homem, quando brigaram, ele imaginou uma cena como aquela. O todo poderoso empresário, ali, de joelhos aos seus pés, implorando seu perdão.

Roberto – Me perdoe, me desculpa por tudo que fiz.

Roberto – Eu errei, já reconheci meus erros faz tempo, mas depois de hoje, acho que só posso fazer isso, me ajoelhar diante de você.

Alexandre queria resolver aquela situação, mas também ficou sem ação, sem saber que atitude tomar.

Daniel – Por favor, pare com isso.

Olhando para Roberto, Daniel lembrou quando fez o mesmo com ele, se jogando aos seus pés, implorando para ver Thiago na UTI.

Por um momento sentiu uma satisfação, que não durou nem milésimos de segundos. Por mais que tivessem brigado, se odiado, aquela cena não trazia nenhum tipo de mérito para Daniel.

Daniel – Levante-se, por favor.

Roberto – Não, lhe devo isso. Preciso do seu perdão.

Alexandre – Por favor tio, vem comigo.

Roberto resistiu, mas Alexandre conseguiu tira-lo do chão. Daniel não quis permanecer ali e foi para o quarto.

Alexandre – Calma pai.

Roberto – Meu filho me amava, ele nunca me odiou.

Roberto – O meu menino....

Alexandre – Claro que ele te amava, se eu que o conheço há poucos anos, o amo como se fosse meu pai, imagina ele então.

Roberto – Eu errei tanto...

Alexandre – Mas nunca é tarde para recomeçar.

Alexandre – Pai, a vida deu uma segunda chance para todos nós.

Alexandre – Acho que esta na hora de aproveitarmos e superar de vez as magoas do passado.

Roberto – Eu o humilhei tanto e justo ele me deu a maior felicidade que eu poderia ter, me deu a paz de espírito que eu não tinha desde a morte do meu Thiago.

Roberto – Porque ele fez isso? Ele poderia me deixar carregar essa amargura para sempre.

Alexandre – O Daniel fez isso porque ele é um cara fantástico.

Alexandre – Acho que não foi atoa que ele entrou no caminho meu e do Thiago.

Roberto – Será que um dia ele me perdoara?

Alexandre foi para o quarto e Daniel parecia estar com muita raiva, com os olhos vermelhos.

Daniel – Droga, por quê?

Daniel – Eu sempre sonhei em vê-lo se ferrando, mas agora não sinto nada.

Daniel – Não consigo me vangloriar com isso.

Alexandre – Ei, você não é assim. Não adianta querer sentir raiva, você é um cara bom meu amor.

Alexandre o abraçou, beijando seu rosto.

Alexandre – Daniel, sinto tanto orgulho de você.

Alexandre – O que você fez não tem preço, foi de uma nobreza sem tamanho.

Alexandre – Nem tente querer ser mal, ruim, você não irá conseguir nunca.

Roberto ainda estava na sala, despertando quando Alexandre voltou do quarto abraçado com Daniel.

Agora mais calmos, puderam conversar melhor. Roberto não tinha outra coisa em mente, se não o perdão de Daniel.

Roberto – Obrigado por me entregar isso.

Daniel – Só fiz o que meu coração mandou.

Roberto – Porque tivemos que passar por tanta coisa para nos aceitarmos?

Roberto – Me perdoe Daniel.

Daniel – Eu não tenho nada pra perdoar, vamos esquecer o passado.

Roberto – Eu nunca vou conseguir pagar esse gesto.

Daniel – Não precisa pagar nada....

Roberto estendeu a mão para Daniel, que ficou olhando sem reação. Daniel olhou para Alexandre e timidamente estendeu a mão, apertando a mão do sogro.

Roberto apertou a mão de Daniel, o abraçando em seguida.

Roberto – Obrigado, obrigado.

Meio sem jeito, Daniel colocou as mãos nas costas do sogro, juntando seus rostos num abraço. Na verdade ele não precisava dar seu perdão, pois por dentro já o havia perdoado a muito tempo, mas ainda assim existia aquela barreira e esse abraço era o primeiro passo para uma nova vida.

Daniel segurou o quanto pode, mas a emoção falou mais alto. Sentindo o corpo daquele homem colado ao seu, lembrou se de todos os momentos de briga do passado e o quanto Thiago deve ter sonhado com aquele abraço dos dois.

Alexandre que só presenciava, se aproximou dos dois, os abraçando também.

Alexandre – Me orgulho tanto de vocês dois.

Aquele abraço triplo teve plateia, Inês e Taís chegaram a tempo de presenciarem aquela cena. Taís não entendia, mas Inês estava em êxtase.

Taís – Quero abraçar também.

Daniel – Oi meu amor. Daniel aproveitou a chegada da sobrinha e meio envergonhado, limpou as lágrimas.

Taís – Oi moço.

Roberto – Ola menina.

Alexandre – Nem vi vocês chegarem.

Inês – Vou fazer um café para nós.

Roberto – Obrigado, mas estou de saída.

Alexandre – Fica pai.

Roberto – A Suzana esta me esperando.

Roberto - Posso levar?

Daniel – Claro que sim, esse caderno é seu.

Roberto e Daniel ainda estavam um pouco sem graça e antes que alguma situação nova aparecesse o empresário saiu.

Inês – Aconteceu o que estou pensando?

Alexandre – Sim mãe, estou tão feliz.

Taís – Eu também estou feliz tio.

Alexandre – Esta todo mundo feliz minha gatinha.

Daniel – Bom, vamos voltar a vida né.

Alexandre – Ei, esta fazendo o que?

Daniel – Ligando meu lap top.

Daniel – Já fiquei tempo demais sem trabalhar, esse mês não entrou nada pra mim.

Alexandre – Nem pensar, você já abusou demais hoje.

Alexandre – Pode ir para o quarto, tomar um banho e dormir.

Taís – É mesmo tio, pode ir pro quarto.

Daniel – Xande, você não escutou? Não peguei nenhum projeto esse mês e preciso continuar a obra do nosso escritório.

Alexandre – Escutei muito bem, e eu estou aqui pra que? SE o problema é dinheiro, resolvido.

Alexandre – Desliga esse computador e vai pra cama, você ainda tem que tomar uns remédios.

Daniel voltou a insistir, mas Alexandre como namorado mandão e médico ao mesmo tempo era insuportável, fazendo aquela cara de cachorro bravo para Daniel.

Daniel – Dona Inês...

Inês – Você acha que consigo fazer alguma coisa Daniel?

Alexandre – Não vou repetir Daniel, vá para o quarto agora.

Taís – Isso mesmo, vai para o quarto tio.

Taís – Tio Xande, se ele não obedecer, poe ele de castigo.

Daniel – Mas o que é isso, até você?

Para Taís tudo era festa, mas para Alexandre não tinha brincadeira alguma. Cruzando os braços só sossegou quando Daniel foi para o quarto, resmungando sem parar.

Enquanto isso, a noite para André estava apenas começando. Ele não poderia manter Gabriela presa por mais dias e resolveu botar ainda mais fogo naquela fogueira. Gabriela estava em sua frente com um uniforme da cadeia, algemada, sentada bem em frente a mesa dele.

Gabriela – Você sabe que não pode me manter aqui por muito tempo. Eu conheço muito bem os meus direitos.

Gabriela – Eu vou sair daqui e vou processar todos vocês.

Gabriela – Você não tem prova nenhuma contra mim.

André – Vai processar mesmo?

André – E o que mais pretende fazer? Tenho a noite toda pra escutar seus planos para o futuro.

Os sarcasmos de André, deixava Gabriela ainda mais irada, fazendo com que a loira desse um chilique atrás do outro.

André começou a fazer dezenas de perguntas e Gabriela respondia sempre com um desaforo.

Gabriela – Só vou falar em juízo.

André – Como vocês usavam a loja do Sr. Roberto para lavar o dinheiro do roubo de carga?

Gabriela – Eu não tenho nada a ver com essa loja. Quem trabalhava la era o Julio.

André – Você conhece esses dois homens?

André mostrou uma foto para Gabriela, que engoliu a seco.

André – Esses dois morreram na troca de tiros, durante a operação. O engraçado foi que numa das conversas que gravamos, com autorização judicial, um deles mencionava seu nome e seu telefone.

André – Acho bom você colaborar, sua situação não é das melhores.

André – Apesar de ser uma advogadazinha medíocre, acho que você consegue avaliar como esta sua real situação.

Gabriela – Eu não conheço esses dois, eu não tenho nada a ver com essa quadrilha.

Gabriela – Eu falei com eles uma única vez, quando emprestei um dinheiro ao Julio.

Gabriela – O plano era fazer o Daniel se encontrar com eles e tirar fotos, para mostrar ao Roberto.

Gabriela – O Julio que planejou tudo. Ele estava com medo do Roberto aceitar o Daniel, quando descobrisse que ele e o Alexandre estavam juntos.

Gabriela – Então forjou tudo isso, só para sujar a imagem do Daniel, caso ele oferecesse algum perigo.

André – Então deixa eu ver se entendi.

Gabriela – Você afirma que não tem nada a ver com isso e que o Julio e esses homens eram velhos conhecidos.

Gabriela – Exatamente, esses bandidos eram grandes parceiros do Julio. Ele usava a empresa do tio para contrabandear mercadorias, fez isso por anos.

Gabriela virou se para trás, acompanhando André e levou um susto ao ver Julio também algemado, na porta, ao lado de dois policiais.

Julio – Vagabunda, desgraçada. Vou acabar com você sua vadia.

Julio voou pra cima de Gabriela, mas foi segurado pelos policias.

Julio – Não pense que vai se safar dessa e me deixar se ferrar sozinho.

Gabriela – Você fez tudo isso sozinho, eu estou limpa.

André – Pelo visto teremos uma noite longa. Nós três vamos nos divertir muito essa noite.

O barraco comeu solto naquela sala. Julio e Gabriela brigaram, se xingaram, se auto acusaram, descendo ao nível mais baixo possível.

Antes de ir embora, Inês ajudou Alexandre a preparar uma sopa para o genro, enquanto Taís foi para o quarto.

Taís – Ainda esta dodói tio?

Daniel – Vai passar rápido. E pare de ficar dando corda para o tio Xande.

Taís – O tio Xande pediu pra eu tomar conta de você e contar tudo pra ele.

Taís – Tio, quando seu cabelo vai crescer de novo?

Daniel – Estou muito feio né?

Taís – Não, você é um gatão.

Alexandre – Hora do rango.

Daniel fechou a cara, mas Alexandre nem ligou.

Alexandre – Nem adianta fazer esse bico, pois você vai me obedecer sim.

Daniel – Não disse nada.

Alexandre – Acho bom.

Alexandre serviu seu amor ali mesmo na cama. Taís tratava Daniel como se ele fosse de cristal, passando o guarda napo em sua boca a cada colherada que Alexandre lhe dava.

Daniel – Já estou cheio.

Daniel nem reclamou pela segunda vez, só de olhar para Alexandre, deixou o prato limpo.

Alexandre improvisou uma cama numa poltrona, enquanto Taís se atracou no pescoço do tio, não desgrudando por nada.

Alexandre – Minha querida, solta um pouco seu tio, assim ele vai ficar sem ar.

Daniel – O tio Xande esta com ciúme.

Taís – Não fica com ciúme não tio, só estou cuidando dele.

Daniel – Vai dormir ai por quê? Vem aqui com a gente, embora você não mereça.

Alexandre nem precisou de um segundo convite, sentou-se na beirada da cama, se ajeitando na beirada.

Daniel – A minha enfermeira aqui, esta cuidando muito bem de mim. Ela me da beijos pra sarar.

Taís deu um beijo na bochecha de Daniel, fazendo carinho em sua careca.

Alexandre – Ah é? Eu ralo pra cuidar de você e só ela que é a preferida? Eu também sei dar beijo viu.

Alexandre se apertou ao lado de Daniel, beijando sua outra bochecha.

Alexandre – Viu baixinha metida.

Não contente, Taís deu dois beijos em Daniel.

Alexandre – É guerra?

Alexandre beijou novamente Daniel, agora três vezes.

Taís – Não vale tio.

Taís segurou o queixo do tio, dando dezenas de beijos, sem desgrudar seus lábios do rosto dele.

Daniel – Ai vocês dois hein.

Alexandre também grudou a boca na bochecha dele, agora dando um beijo atrás do outro. Taís fez o mesmo, ficando os dois esmagando Daniel com beijos.

Daniel – Mas vocês dois enlouqueceram?

No fundo Daniel estava adorando, era muito ser amado daquela maneira, um amor de homem e outro paternal.

Alexandre – Ela esta ficando folgada igual o pai dela.

Taís – Eu que ganhei tio.

Taís ainda contou uma história para Daniel, mas quem acabou capotando primeiro foi ela. Alexandre a levou para o outro quarto, ficando finalmente sozinho com seu amor.

Se ajeitando ao lado de Daniel, colou seu corpo ao dele, ficando parcialmente de frente, fazendo carinho em seu rosto, descendo o dedo até o furinho do seu queixo.

Alexandre – Já disse que lhe amo?

Daniel – Hoje ainda não, achei que tinha esquecido. Eu também te amo, meu doutor herói.

Alexandre – Você que é meu herói, fiquei muito orgulhoso pelo que fez para o Roberto.

Alexandre - Fiquei irado quando cheguei e vi que você tinha saído, só por isso não vou lhe dar um corretivo.

Alexandre – Mas agora chega, vai ser repouso absoluto.

Daniel – Eu estou ótimo.

Alexandre – Quem vai decidir isso é seu médico.

Daniel – Você é insuportável sabia? Como seus pacientes te aguentam?

Alexandre – Eles aguentam, pois sou bom no que faço e você é um mal agradecido, pois é meu único paciente que ganha carinho, beijos.

Alexandre deu alguns selinhos no seu príncipe, mas não extrapolou muito, pois apesar de aparentemente bem, Daniel estava em recuperação.

Na mansão de Roberto não foi muito diferente, Suzana leu o caderno do filho e ficou muito emocionada, indo para o quarto onde guardava algumas coisas de Thiago.

Roberto – Vamos para o quarto minha querida.

Suzana – Só mais um minuto, gosto tanto de vir a esse quarto, ficar olhando para ele.

Roberto – Ele me amava.

Roberto ria, não cansando de repetir o que havia lido no caderno.

Suzana – Nos amava.

Já era de manha, Daniel ainda dormia, sentindo seu corpo ser balançado. Taís estava tão empenhada em cuidar do tio, que não tinha a menor noção dos absurdos que cometia.

Taís – Acorda tio!!!!

Daniel – O que foi? Não é cedo ainda?

Taís – Tio se ta com fome?

Daniel – Eu não.

Taís - Então pode dormir de novo.

Alexandre – Já acordou? Vou dar uma saída pra resolver umas coisas e atender um paciente.

Alexandre – Meu irmão esta vindo pra cá, pra dar uma ajuda.

Daniel – O que? Xande, não sou nenhum bebezinho e seu irmão é um chato.

Taís – Tio, não pode falar assim do papai.

Alexandre – Não devo demorar.

Alexandre não queria contar, mas tinha combinado com Henrique de ir tocando a obra do seu novo consultório, mas não por completo, pois saberia que Daniel iria ter prazer em tocar esse projeto muito importante para os dois.

Taís virou um monstro, era só Daniel fazer qualquer coisinha e ela já ameaçava contar tudo para Alexandre.

Daniel – Você veio mesmo?

André – Vi porque estava com saudade da minha macaquinha.

André – Não tem comida nessa casa?

Taís – Papai, quer que eu faça o almoço?

André – Você? Poderíamos chamar a Dona Inês né?

Alexandre demorou mais que o previsto e André acabou caindo no sono, se esparramando pelo sofá mesmo. Só acordou no meio da tarde, com Taís o chamando.

André – Vamos, eu lhe ajudo.

Daniel – Eu consigo tomar banho sozinho.

André – Esta pensando o que? Que quero ver essa sua bunda mucha.

Taís – Papai, não pode chamar o tio de bunda mucha, ele esta doentinho.

Taís – Se o tio Xande souber ele vai ficar nervoso e bem bravo.

André – O Xande é outro bunda mole.

Daniel acabou aceitando, pois estava sentindo muita dor na perna. André sempre atormentava o cunhado mas no fundo estava preocupado com ele.

André – Eu te ajudo.

Daniel – Eu consigo sozinho, se ta é querendo me ver pelado.

André – Já disse, dispenso esse rabo mucho.

Daniel – Você dispensa mas seu irmão adora.

André – Ah Daniel, me poupe desses assuntos.

Daniel – Qual é delega?? Falar nisso sua bundinha é peludinha igual do Xande?

Daniel também não fazia por menos, adora provocar André, rindo até ver o cunhado sair irritado. Apesar do clima descontraído, preferiu voltar para a cama, para acalmar o desconforto que sentia.

André – Olha quem chegou?

Tais – Mamãe!!!!

Lucia – Esta na hora de ir pra casa, não acha mocinha?

Taís – Ainda não mãe, o tio ainda precisa de mim.

André – Ele esta dormindo. Não sabia que você viria pra cá.

André - Tive uma noite agitada e o pior foi ter que soltar a Gabriela.

Lucia - O que? Mas isso é um absurdo.

André - Fazer o que né? A lei manda, eu só obedeço, mas ainda pego ela.

Foi só Taís sair da sala e André já se levantou, indo até Lucia, a agarrando, beijando seu pescoço, rosto.

André – Que saudade meu amor.

Lucia – Pare André, aqui não, alguém pode ver.

André – Vamos contar pra todos que estamos juntos.

Lucia – Melhor não.

Já fazia algum tempo que os dois estavam se relacionando, mas Lucia preferiu manter segredo. Tudo foi acontecendo naturalmente, com exceção dos vários empurrãozinhos que Tais deu para ver os pais juntos.

Lucia – Me larga, mas que coisa.

André – Vem ca minha gostosa. Você fica muito sexy vestida assim de executiva.

Luca – Ah é? Não gostos de policiais.

André – Será que não?

André deu um beijo em seus lábios. Lucia não resistiu e abraçou o rapaz, se entregando a aquele beijo.

Se empolgaram tanto e quando se deram conta já era tarde demais, Taís tinha entrado na sala e flagrado os pais, dando um grito, levando as mãos na boca.

André – Filha!!!!

Taís saiu correndo, indo para o quarto, deixando os dois em pânico, como se tivessem cometido um crime terrível.

Lucia – Viu o que você fez? Lucia reclamou, indo atrás da filha.

André – Oi filha.

Lucia – A gente pode falar com você?

Lucia – O que você viu lá na sala...

Taís – Eu não vi nada.

André – Filha, eu e a mamãe...

Taís – Eu já sei papai, vocês estão namorando né?

André ficou enrolando, falando, falando, mas Taís nem deu bola, ela era apenas uma criança, mas não boba.

Taís – Vocês estão namorando, eu estou muito feliz.

Lucia nem se deu o trabalho de continuar negando, sabia que nada e nem ninguém iria calar aquela boquinha sapeca. Taís foi até o quarto e pulou na cama toda contente, dando a notícia para Daniel.

Taís – Tio, a mamãe e o papai estão namorando.

Daniel – O que? Sua mãe e o André? A Lucia não tem gosto mesmo.

Não foi surpresa para Daniel que ficou feliz pela irmã e também por Taís, que finalmente conseguiu junta-los.

Alexandre chegou e também foi informado da noticia, Taís só faltou pegar um megafone e berrar pra cidade inteira escutar.

Lucia – Chega né Tais, já deu.

Taís – Vocês vão casar mamãe? O papai vai morar com a gente?

André – O que? Eu e a Dona Ângel na mesma casa? Vai sair morte.

Alexandre – Fico feliz por vocês dois. Você esta criando juízo hein meu irmão.

Taís - Papai, quero 03 irmãozinhos.

Alexandre - 3? Não é muita coisa?

André - o papai vai te dar uma creche inteira.

Taís – Beija a mamãe, papai.

Lucia - Taís!!!

Lucia e André ficaram sem graça e timidamente se juntaram, dando um beijo rápido, deixando Taís em êxtase.

Alexandre – Ficam pra jantar? Vou ver como o Daniel esta.

Lucia – Obrigado, mas vamos dar uma volta, nós três.

André – Ei, fiquei meio preocupado, senti ele meio desanimado agora a tarde.

Alexandre se despediu do irmão e correu para o quarto, já preocupado.

Daniel – Demorou.

Alexandre – Me atrasei mais do que esperava. Como esta meu amor?

Alexandre sentou-se ao lado de Daniel e de imediato já constatou uma febre.

Alexandre – Você esta quente. Você esta com febre Daniel.

Daniel – Só estou me sentindo cansado e um pouco enjoado.

Alexandre tratou logo de dar um remédio pra ele, esperando a febre ceder.

Daniel – Onde vai?

Alexandre – Fazer uma sopa pra você. Tenho certeza que vai melhorar.

Alexandre – Durma um pouco.

Daniel – Xande, fica aqui comigo.

Alexandre voltou a sentar-se, segurando em suas mãos, dando um beijo em seu rosto.

Daniel – Fica aqui comigo. Não preciso de sopa, remédio, só preciso de você.

Alexandre – Por isso que sou chato, pois me preocupo com seu bem estar.

Alexandre – Ei, eu já volto. Tente dormir um pouco.

Alexandre – Você precisa se alimentar bem, não vou demorar.

Alexandre saiu e antes mesmo de ir ara cozinha, foi atender a porta, achando que fosse o irmão novamente.

Alexandre – A senhora!!!!

Ângela – Boa noite. Vim ver o Daniel.

Alexandre – Não esperava uma visita da senhora.

Ângela – Eu disse que viria, já que ele não foi pra minha casa.

Alexandre – Claro, entre. Fique a vontade.

Ângela – Eu ia vir ontem, mas imaginei que ele teria muitas visitas.

Ângela – Como ele esta?

Alexandre – Esta bem, só um pouco febril.

Ângela – O que? Febre? Mas isso não é grave no estado dele?

Alexandre – É sim, mas dei um remédio pra ele.

Alexandre – Estava indo fazer uma sopa pra ele.

Ângela – Deixa que eu faço.

Alexandre – Não se preocupe Dona Ângela....

Ângela – Por favor, eu faço.

Mesmo tendo rezado com a sogra, quando Daniel esta em coma, Alexandre ainda via um muro entre ele e ela, o que o deixava meio travado.

Ângela começou a procurar ingredientes, mas como não conhecia a casa ficou um pouco perdida. Alexandre começou a dar palpites, mas logo recuou, pois sabia que iriam acabar discutindo.

Voltou para o quarto e Daniel já estava dormindo. Ficou por um tempo sentado ao seu lado, até voltar para a cozinha.

Alexandre – Já acabou?

Ângela – Sim.

Alexandre – Vou acordar ele, a Taís disse que ele mal comeu hoje.

Alexandre – Amor, acorda.

Daniel – Cochilei um pouco.

Alexandre – Vamos comer?

Daniel – Ah Xande, não quero.

Alexandre – Nem vou brigar com você. Você parece uma criancinha mimada.

Alexandre – Vamos levantar e tomar toda essa sopa.

Alexandre colocou o prato de frente a ele e Daniel teve uma sensação familiar, mas não soube explicar.

Daniel – Não vai me contar o que ficou fazendo o dia todo?

Daniel – Eu te conheço, eu sei que alguma você esta aprontando.

Alexandre – Eu não, imaginação de sua cabeça.

Alexandre – E pare de falar e tome isso, antes que esfrie.

Daniel – Esta gostosa. Você mesmo que fez?

Alexandre – Digamos que só contribui.

Daniel – Lembra a sopa que minha mãe fazia pra nós, quando éramos criança.

Alexandre – É a mesma.

Daniel – Hãn!!!

Alexandre – Dan, sua mãe esta aqui, ela veio lhe visitar.

Daniel – Xande....

Alexandre – Acho melhor vocês conversarem.

Alexandre saiu do quarto e segundos depois Ângela entrou. Daniel tinha mudado o semblante, ficando um pouco sério.

Daniel – Não precisava ter vindo.

Ângela – Como você esta?

Daniel – Só a ponto da cabeça que ainda coçam e a perna ainda da umas fisgadas.

Daniel – Mas o Alexandre disse que é normal, que irá passar.

Ângela – Daniel, eu queria que você pra casa.

Daniel – Pra sua casa né?

Daniel – Minha casa agora é aqui. Acho dificilmente eu ir até a sua casa novamente.

Daniel falava num tom sarcástico, com raiva, magoa, mas Ângela não retrucou no mesmo tom.

Ângela – Lá sempre será a sua casa, independente de tudo que nos falamos.

Daniel – Eu estou bem cuidado aqui, cercado de pessoas que gostam de mim de verdade.

Ângela – Termine de tomar essa sopa.

Ângela se aproximou de Daniel e antes que a mãe desce colheradas em sua boca, preferiu ele mesmo comer sozinho.

Ângela – Quando você e sua irmã eram criança, era ficar doente e eu fazia uma sopa bem reforçada.

Ângela – Mas hoje em dia....

Daniel – Você esta falando, falando, afinal o que veio fazer aqui?

Ângela – Eu já lhe disse, eu vim ver você.

Ângela – Vim ver o meu filho querido, meu filho que eu tanto amo.

Ângela segurou na mão de Daniel, com os olhos marejados. Daniel tentou se afastar, mas não teve jeito, sabia que aquele momento iria acontecer mais cedo ou mais tarde.

Daniel – Você me ama? Descobriu isso quando? Hoje de manhã?

Ângela – Eu entendo sua raiva....

Daniel – Não é raiva, é magoa, rancor, amargura.

Daniel – Me deixe sozinho.

Ângela – Não Daniel, sinto meu coração cortar quando você fala assim.

Daniel – E tudo o que você já me disse? Não cortou o meu?

Ângela – EU carreguei você por nove meses na minha barriga.

Ângela – Você sempre foi o sonho do seu pai.

Ângela – Quando fiquei grávida da sua irmã, ele ficou eufórico achando que seria um menino.

Ângela – Sua irmã que não me escute falando isso, mas ele adorou sua irmã, mas no fundo sempre ficou esperando por você.

Ângela – Quando casamos éramos muito pobres, mas ralamos muito. Eu trabalhei até o nono mês de gravidez.

Ângela – Tanto eu quanto seu pai, não medimos esforços para dar o melhor pra vocês e sua irmã.

Daniel - Eu só queria uma única coisa e isso eu nunca tive.

Ângela – Não me julgue meu filho.

Ângela – Eu fiz tanto por vocês mas fracassei. Eu fiz tanto, achando que era o certo.

Ângela – Eu errei tanto, mas errei tentando acertar.

Ângela não conseguiu segurar a emoção e deixando o choro vir, abriu seu coração para o filho.

Ângela – Eu só queria que você não sofresse e pensando assim eu fui a pessoa que mais lhe fiz sofrer.

Ângela – Seu pai nos deixou muito cedo e eu tentei fazer de você o filho que ele gostaria de ter. Pelo menos eu achava isso.

Ângela – Você sempre foi um menino amado e realmente não sei quando tudo foi mudando, nos afastando.

Ângela – Eu só queria ter uma filha perfeita. Ver você e sua irmã bem casados, com um bom emprego.

Daniel também não segurou a emoção e franzindo a boca, tentava em vão não chorar.

Daniel – Você me fez sofrer tanto.

Daniel – Não foram uma, nem dez vezes, foram centenas de vezes que eu chorei em silencio na minha cama.

Daniel – Você sempre foi intolerante, preconceituosa.

Daniel – Sempre me quis mal.

Ângela – Não, não.

Ângela – Isso nunca. Eu disse coisas horríveis, mas jamais que iria querer que um pedaço meu sofresse.

Ângela – EU fiquei com tanto medo de lhe perder nesse acidente.

Ângela – Fiquei com tanto medo de você ir embora e eu nunca conseguir dizer...

Ângela – Dizer que te amo meu filho!!!

Ângela – Dizer o quanto você é importante pra mim.

Daniel – Mãe...

Ângela – Me perdoe por eu nunca ter lhe aceitado.

Ângela – Me perdoe por eu ter deixado sozinho quando o Thiago morreu.

Ângela – Me perdoe por tudo que fiz de ruim e por tudo de bom que deixe de fazer.

Ângela – Me perdoe por tudo mais que tiver que perdoar meu filho.

Ângela – Eu seria capaz de dar a minha vida por você e por sua irmã.

Ângela – Nunca duvide do meu amor por você.

Ângela abraçou Daniel, beijando sua cabeça, seu rosto, misturando suas lagrimas a dele.

Ângela – Sua mãe te ama sempre estará ao seu lado.

Ângela – Que não seja tarde pra você ouvir isso.

Daniel também abraçou a mãe, encostando sua cabeça entre seu peito, sentindo os braços dela o abraçarem.

Daniel – Eu sofri muito mãe.

Daniel – Se você soubesse a quantidade de vezes que eu quis esse abraço.

Daniel – Um abraço, um afago, um beijo, um olhar de compreensão.

Daniel – Eu me senti tão sozinho.

Daniel – Eu me senti tão sozinho mãe, tão sozinho, abandonado.

Ângela apertou ainda mais o filho em seu peito, sentindo o coração cortar, ao ouvir tudo aquilo de Daniel.

Ângela – Eu te amo Daniel, eu sou sua mãe, sua família.

Daniel não conseguiu olhar para a mãe, ficou apenas abraçado ao seu peito, sentindo que um nó tinha saído de sua garganta.

Ângela não largou do filho por nenhum momento, até ele adormecer em seus braços, como fazia quando era criança.

Daniel acordou no meio da noite, se acomodando melhor na cama, contentando que Ângela ainda estava ao seu lado, acordada.

Já era de manha quando Ângela saiu do quarto, trombando com Alexandre na cozinha.

Alexandre – Dormiu bem?

Ângela – Nem dormi, fiquei sem sono mesmo.

Alexandre – O Daniel dormiu bem?

Ângela – Sim, só açodou uma vez e voltou a dormir. A febre sumiu.

Ângela – Eu vou embora.

Alexandre – Eu levo a senhora.

Ângela – Não precisa, aproveito e dou uma volta, passo na padaria.

Ângela estava um pouco sem jeito, mas não podia sair dali de outra maneira.

Ângela – Obrigado. Obrigado por cuidar do meu filho.

Surpreendendo Alexandre, Ângela o abraçou, voltando a agradecer.

Alexandre – Fique tranqüila, vou cuidar muito bem dele.

Alexandre – Obrigado à senhora também, eu escutei tudo. Tenho certeza que isso fará muito bem ao Daniel e a senhora também.

Os dias foram passando, Daniel estava cada vez melhor. Ângela ia uma vez por dia visita-lo, sempre trombando com Inês, que também não deixava de ir até lá.

Alexandre – Ufa, Até que enfim estamos só nós dois aqui.

Alexandre – Todo dia sempre tem uma visita. Viu como você é querido!!!

Daniel – Será que sou mesmo? Queria um beijo amor.

Alexandre foi beijando a boca dela, sentindo uma mão boba apalpar sua rola por cima da bermuda.

Alexandre – Ei ei ei, vamos parando.

Daniel – O que foi? Qual é Alexandre....

Alexandre – Só depois d sua alta. Por enquanto só posso lhe dar uns beijinhos.

Daniel – Amor, para de graça, eu to que não me agüento mais.

Alexandre – E você acha que estou como? Tem dia que até bato uma.

Daniel – Como é que é?

Alexandre – Ah Dan, não sou de ferro né. Agüenta só mais um pouco amor.

Daniel estava impaciente, Alexandre estava quase cedendo aos seus apelos, mas foi salvo pela campainha.

Daniel – Henrique? Que surpresa cara, achei que não ia vir me visitar nunca.

Henrique – Que isso Daniel, você é meu parceirão.

Daniel – Senta ai, o doutor ai só tem cara de bravo, mas não morde não. Quer dizer as vezes mordem sim.

Henrique – Me poupe né Dan.

Daniel começou a rir, conversando com o amigo, colocando a conversa em dia. Alexandre deixou os dois a vontade, indo até o quarto.

Henrique – Eu vi ver como você esta e também me despedir.

Daniel – Despedir?

Henrique – Sim, estou me mudando de São Paulo. Recebi uma oportunidade de trabalho, acho que é muito boa, mas quem sabe volto antes do previsto.

Daniel – Poxa cara, vou ficar triste, mas torço demais por você.

Henrique – Dan, foi uma pena não tem rolado nada entre nós.

Henrique – Confesso que ainda fico confuso com esse lance de ficar com outro cara. Esses dias mesmo conheci uma garota, espetacular, sinto uma atração enorme por ela, mas também sinto uma atração por outros caras.

Daniel – Meu queridão, você é bi.

Henrique – Sei la o que eu sou, só sei que vou aproveitar a vida.

Henrique – Mesmo nunca termos ficado, o que me consola é saber que você esta feliz, ao lado de um cara sangue bom igual ao Alexandre.

Henrique se despediu de Daniel, dando um abraço e um beijo em seu rosto, deixando Alexandre alerta.

Alexandre – Beijinho já é demais né?

Daniel achou que Alexandre teria um ataque mas se surpreendeu com revelação que ele e Henrique se encontravam a dias, tocando a obra deles.

Daniel – Você?

Alexandre – É Dan, agora você termina.

Henrique se despediu e mais a noite Alexandre deu outro presente para Daniel. Sua alta e como conseqüência, uma noite regada a muito sexo e carinho.

Os meses foram passando, Daniel acompanhou Malu até o Hospital, que estava chatérrima, não parava de reclamar um único segundo. Pablo parecia à grávida, tendo um piti atrás do outro, só faltando sentir a bolsa estourar.

O parto foi sem problemas, Daniel tentava acalmar Pablo até que foram para o quarto.

Carmem colocou o lindo bebe nos braços da mãe, que agora parecia uma doçura em forma de pessoa.

Alexandre – É um lindo menino.

Daniel – Vai se chamar????

Malu – Vou por o nome de um namorado meu, um bem gostoso.

Daniel – Quer parar Malu.

Malu – Posso terminar de falar?

Malu – Esse pessoal nem deixa a gente brincar não é Juninho?

Pablo – Juninho?

Malu – Sim, ele vai ter o nome do pai, Pablo.

Pablo só faltou desmaiar, estava uma manteiga derretida e todo emocionado pegou o filho no colo.

Daniel e Alexandre ficaram de longe assistindo a felicidade dos amigos.

Alexandre – Imagina quando for a nossa vez.

Daniel – Será que vamos ter esse dia?

Alexandre – Eu tenho certeza que sim.

Daniel batizou o filho e mesmo não podendo ter um casal gay como padrinho, Malu adotou Alexandre também como padrinho.

Daniel se mudou para seu escritório, que ficava ao lado do consultório de Alexandre e apesar de estarem um próximo ao outro, durante o dia quase não conseguiam se ver, pois estavam sempre ocupados.

Aos poucos suas vidas foram voltando ao normal. No final do dia iam embora juntos e naquele dia em especial Alexandre mudou o trajeto, levando Daniel até um bairro, parando em frente a um loteamento.

Daniel – Porque parou aqui? Que lugar é esse?

Daniel – Humm, esta safado em meu gostoso, vai querer transar nesse mato? Delicia!!!

Alexandre – Acho que a batida na sua cabeça, deixou você tarado.

Daniel – Não tenho culpa se eu tenho um namorad... Quer dizer, um maridão gostoso como você.

Alexandre – Será que posso falar agora Seu Daniel.

Daniel – Fala meu lindão.

Alexandre – O que achou?

Daniel – Do terreno? Achei bem legal.

Daniel – É um bairro prospero , seguro, bonito e o terreno é até grandinho.

Alexandre – O que você acha dele ser nosso? De construirmos nossa casa aqui?

Daniel abriu um sorriso enorme, ficando eufórico.

Daniel – Você esta brincando? Sério meu amor?

Alexandre – São as ultimas unidades.

Daniel – Será que conseguimos comprar? Será que da tempo? Qual o preço? E se fizéssemos um empréstimo? Podemos.....

Daniel já teve um chilique, soltando mil frases em segundos, fazendo Alexandre usar o tratamento de choque.

Alexandre – Eiiiiiiiiiiiiii, se controla ai. Sabia que você ficaria assim.

Daniel – Desculpa é que fiquei empolgadão mesmo, se conseguirmos comprar....

Alexandre – Pois é. Pega meu celular no porta luva.

Daniel abriu o porta luva e a primeira coisa que veio a sua mão, foram alguns papeis.

Daniel – O que é isso?

Alexandre – É a escritura desse terreno, alias do nosso terreno, onde será nossa futura casa.

Daniel – Xande, você não...

Alexandre – Desculpa amor, eu sei que deveria te chamar pra escolher comigo, mas não resisti, ele é nosso.

Daniel ficou com uma raivinha que durou só 03segundos e explodindo de felicidade abraçou o seu amor. Alexandre sabia que ele teria mil idéias mirabolantes, mas estava preparado para as loucuras do seu principezinho.

Daniel – Eu amo.

Alexandre – Eu também te amo meu amor.

Algum tempo depois...

Taís – Anda papai, corre.

Taís falava desesperada no telefone, deixando André ainda mais nervoso no telefone.

Daniel – O que Xande? Hoje? Estou indo pra ai.

Daniel – Você não esta me escondendo nada né?

Alexandre – Claro que não, o André já esta vindo pra cá.

André parou o carro, saindo desesperado, enquanto Ângela pegava algumas bolsas.

André – Eu te levo no colo.

Lucia – Eu consigo ir a pé e fique calmo, se não eu que vou ficar nervosa.

Taís segurou na mão da mãe, enquanto entravam no hospital. Alexandre logo apareceu, com uma cadeira de roda.

Alexandre – Esta com muita dor?

Lucia – Um pouco só, mas acho que a bolsa estourou.

Alexandre – Seu obstetra já esta preparando o centro cirúrgico.

Antes de acompanhar o médico, Taís se aproximou, dando um beijo na barriga da mãe.

Daniel chegou quase junto com Inês e muito nervoso foi até a sala de Alexandre.

Alexandre – Vai querer assistir?

Daniel – Não, não tenho coragem, estou nervoso demais.

Alexandre – Se acalme amor. Vai dar tudo certo, eu vou acompanhar o parto.

Alexandre se aproximou de Daniel, beijando sua testa, dando lhe um abraço.

André também preferiu ficar esperando, ao lado da filha, que estava em êxtase.

Taís – Meu irmãozinho já nasceu?

Inês – Calma minha querida, seu irmãozinho ou irmãzinha esta quase chegando.

Apesar de não ser obstetra, Alexandre acompanhou a cesariana, que correu sem problemas.

Lucia estava acordada e com Alexandre ao seu lado, se emocionou quando escutou o choro do bebe.

Alexandre levou a mão até o rosto, tentando conter a emoção, olhando para aquele pedacinho de gente.

Médico – É um menino.

Carmem pegou o bebe e mostrou a Lucia que deu um beijo no rostinho do garoto. Em seguida mostrou para Alexandre, que estava todo emocionado, com os olhos cheio de lagrimas.

Alexandre – Ele é lindo.

Carmem levou o bebe para a limpeza. Após a cirurgia Lucia foi para o quarto e Alexandre foi dar a notícia a todos.

André – Fala mano.

Ângela – Como ela esta?

Inês – E o bebe?

Olhando para Daniel, Alexandre parecia o homem mais feliz do mundo ao dar aquela notícia.

Alexandre – Os dois estão bem.

Alexandre – É um menino, um rapagão.

Daniel também se emocionou abraçando seu amor.

Taís – Eu ganhei um irmãozinho? Eu sabia.

Daniel correu para o berçário, mas ficou frustrado, não dava pra ver o bebe pelo vidro.

Alexandre – Calma amor, ele já vai para o quarto.

Daniel – Ele é bonitão mesmo?

Alexandre – Lindo, um anjinho.

Um tempo depois Carmem entrou no quarto, com o bebe no braço, levanto até Lucia, que o amamentou. Daniel, Alexandre e Taís entraram no quarto, ansiosos para vê-lo.

Carmem – É um lindo menino, saudável, forte.

Taís ficou encantada, olhando para ele, passando o dedo nos dedinhos dele.

O tão esperado momento estava prestes a acontecer. Chamado Daniel e Alexandre para mais perto, Lucia beijou a testa do garoto e o entregou a eles.

Lucia - Peguem

Alexandre pegou o garoto no braço, dividindo ele no colo com Daniel, que babava em cima dele.

Carmem – Vocês dois não quiseram saber o sexo.

Taís – Eu sabia que ia ser menino.

Lucia – Sabia como?

Taís – Um anjo me contou.

Alexandre – Ainda bem que só compramos roupa amarela, branca e verde.

Carmem – E ainda tem o nome, já decidiram?

Segurando o filho junto com Alexandre, Daniel olhou no rosto do seu amor, respondendo a pergunta de Carmem.

Daniel – Já tenho um nome sim.

Alexandre – Também já tenho um nome para ele.

Daniel – Tem?

Daniel olhou surpreso para o médico e entendeu tudo.

Daniel – Xande.....Será que é o mesmo que eu...

Os dois se olharam, rindo um para o outro e juntos beijaram a cabecinha do filho.

Continua....

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Comentários

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Velho, acessei minha conta hoje só pra reclamar por causa da demora em postar o último capítulo. Posta logo! Meu irmão comentou comigo que você lembrou-se de nós dois. Fico feliz.

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Dr.Romântico esse capitulo foi um dos mais lindos eu me acabei de tanto chorar como o mozão tambem e vou ser sincero eu estou sem palavras pra descrever tudo que tive enquanto li esse capitulo foi uma sensação de bem estar tudo se resolveu graças a deus achei lindo a parte do perdão entre o Daniel ea mae dele foi perfeito eo roberto então eu chorei compusivamente e vou sentir muitas saudades e desculpa pelo meu sumiço pois esse mes esta sendo loucura total não to tendo tempo nem pra respirar foi viajem atras de viajem muito cansativo mesmo e talves agora nesse mes de maio vou sair de ferias com meu maridão que amo tanto .e so tenho que te desejar felicidades e dizer que voce tem que fazer uma novela pra globo porque voce e o melhor então meus parabens meu lindo.

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DOUTORRRRRRRRR, desculpa por desaparecer tanto tempo, nossa perdi tanta coisaaaaa. Passei no vestibular meu amigooo, realizando meu sonho, to fazendo Medicina, o curso começou a pouco mais de 1 mês por isso estou desaparecido, mudança de cidade, uma loucura!!! Só estou triste por estar chegando no finalzinho da história :(.... Li tudo o atrasado hoje e espero que consiga ver meu comentário antes de postar o ultimo episódio. Queria te agradecer por este lindo conto. Você conseguiu mexer comigo, nunca chorei, vibrei, ri e me apaixonei lendo alguma coisa, você é demaais cara ! Espero que futuramente volte e que não desapareça !! Se puder me passar seu email para poder manter um contato eu ficaria muito feliz cara ! Um grande abraço, você é fera cara !

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Aiiiin amei total kkkkk Poe de Thiago por favor ♥♡♥♡♥♡★☆★☆★ Nossa Dr. 3 ta bom kkkkkk seu fofo hehehe chorei rios as musicas escutei ao ler foi THE BOYS NICKI MIJAH SEGUIDA DE BLACK SANDS BONOBO E PRELUDE BONOBO ALL IN FORMS BONOBO NO PROXIMO CAPITULO.

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Thiago, esse é o nome lógico, e nada de mudar rum, e se entendi direito a Lucia foi Mãe de aluguel? gostei muito desse capitulo, pena que está no fim. Quer dizer que você achava que quem estuda medicina é só farra, de onde tirou essa ideia? Que má impressão que você tem dos estudantes de medicina. Vou admitir farriamos um pouquinho, ok um pouco além da conta satisfeito? Mas medicina é coisa séria viu, a pressão é muito, porém não nos impede de nos divertir um pouco pelo menos eu sempre aproveitei e aproveito muito bem a vida, afinal só vivemos uma vez e eu vejo diariamente muitos jovens perdendo a vida muito cedo, então eu aproveito o hoje... um beijão gato...

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O nome todo mundo ja sabe qual é.

Adorei esse capitulo, so nao entendi esse final .

A lucia foi bariga solidaria pro dan e pro ale? Ou o bebe é dela e do andre?

Continua logo, ansiosa pelo proximo.

Ate mais.

Bjs.

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Ufa,que bom que devolve meu coração quando estiver precisando,que alivio!Quem é essa tal de Drica que lê comentários alheios?Que horror!Quando penso que você já fez o seu melhor vem você é me surpreende com algo ainda melhor,o capítulo foi emocionante com as reconciliações e divertido com a delicinha dando mais um show e o Dan que ficou mais tarado com a pancada na cabeça,kkkkkkkkk. Só estou triste com o fim,mas fazer o que se tudo acaba.Só não vou chorar pôs sei que vai voltar antes do que pensa. Beijos.

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Esse nome esta mais do que na cara, e fico muito feliz com isso, agora so quero ver os filhos do Daniel e do Alexandre

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Como sempre, MARAVILHOSO! Somente o final me deixou meio confuso. O bebê que nasceu, parece ser da Lúcia e do André. Como que foi entregue ao Alexandre e ao Daniel? Lúcia serviu de barriga solidária para o irmão e para o cunhado?

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A cada conto me emociono mais e mais Dr.romântico. Parabésn, estou sem palavras pra descrever o sentimento passado por voce nesse texto.Espero ancioso pelo ultimo capitulo. Abraços!!!!!

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PERFEITO COMO SEMPRE. ACHO QUE O BEBE VAI SE CHAMAR THIAGO.

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Se o nome desse menino não for Thiago, você é o maior troll que eu conheço. Muito legal da Lúcia ser a barriga solidária deles só espero que ela não seja igual a Amarilis da novela que passou kkkkk, esperando o grand finale desse conto maravilhoso.

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Lindo, adorei , mas ainda não gosto do Roberto e da Ângela também rsrs. Fazer o que não é? Eles não me passam confiança. O sonho do Alê em ser pai... Acho que a Lúcia foi barriga de aluguel e possibilitou a chegada do pequeno Thiago. Pena que o próximo será o último capítulo. Coloque as idéias para "ferver" Dr. Quero novos contos :D

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Ahh não so falta mais um capitulo pra acabar o conto buááá :'/. Amei a Ângela ter se reaproximado do Dan, pra mim o filho era da Lúcia e do André, num entendi muito esse finalzinho do cap. de hj não viu, mas o qe vale é qe vc postou esse capitulo ENORMEE(adoro capitulos grandes hehe) e eu to amando cmo vc ta finalizando esse conto, to loca pra saber o qe vai acontecer com a Gabriela. Ahh e nenem do Xande e do Dan tenhu quase certeza qe vai se chamarr Thiago :) kkk'. Eu so sei qe vc DOUTOR ROMANTICO não pode nos abandonar, vc pode escrever um conto com 3 capitos qe eu lerei todos hahaha gosto muiiito do modo qe vc descreve as cenas e os personagens fazendo quaae sempre eu e muitos outros leitores chorar horrores kkk' :))

,#continuo chatiada

#conto acabando

#não nos abandone

#pfvr pfvr pfvr pfvr pfvr pfvr pfvr

#bjsss ;)

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PERFEITO COMO SEMPRE. ACHO QUE O BEBE VAI SE CHAMAR THIAGO. AH CARA PENA QUE ESTA É A PENÚLTIMA PARTE.

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Ai que tristezinha com o final,chorei muito de novo :( dez

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Ahhhh agora entendi o q vc me falou a um tempo atras...qd vc falou q o Dan,o Ale,a Thaís e o Thiago iam terminar todos juntos.....vc tava falando do pequeno Thiago.....nossa e eu pensando outras coisas sem noção....

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Entendi nada! O filho é o Alexandre com o Daniel e a Lúcia foi só barriga de aluguel, ou o filho é da Lúcia com o André e irmão da Taís?! A criança vai se chamar Thiago, tenho quase certeza. E meu querido dr. Romântico, tenho que te dizer uma coisa: não gostei desse capítulo. Muito melosa a parte da reconciliação do Daniel e da Ângela, o Roberto ajoelhado pedindo perdão a todo custo também foi demais. Gostei não rs; Sei, nunca pensou em matar meu xará? Ahãn... Você ficou é com medo de levar tiro de paintball com caroço de azeitona haha. Tsc tsc , minha história, esta de que você tanto fala mas ainda não terminou de ler o que te mandei, não ficará pronta no prazo previsto, então sossega. Hun. Mas tenho algumas idéias para outras histórias, então quando escrever e postar te mando o link... Combinado? Só não espere grande coisa ;)

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