Amor entre Irmãos- 13

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 2321 palavras
Data: 28/03/2014 09:21:16

Mais que amigos e irmãos- 13

De que valerá o amor maio que o mundo, se a forma pelo qual se o recebe é diminuta?

Um amor de pequena estatura doado a alguém pode ser recebido como dádiva suprema. Será (soará), então, enorme!

Amar é também, alem do dar, saber receber. Saber receber, embora pareça passivo, é ativo pois melhor dimensiona e até amplia o amor. Saber receber é tanto amar quanto doar um amor.

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Aquela noite estava diferente na mesa, jantando, meu pai sempre puxando assunto comigo, se eu me sentia melhor, estávamos os três na mesa e eu quase falava nada, apenas concordava com a cabeça. Aquele dia tinha sido um dia e tanto. Não difícil e nem cansativo. Eu tinha melhorado. Eu peguei os pratos, botei na pia pra lavar a louça, Stark veio a atrás e papai foi dormi, como sempre. Eu estava lavando e ele como sempre secando a louça, eu não dava importância pra ele, pra mim ele era invisível. Ele puxara assunto comigo mais eu não respondia nada. E quando eu respondia era frio e seco. Como ele me tratou varias vezes.

Fui pro meu quarto se deitar. E tive um sonho totalmente profundo e déjà vu.

Eu acordei naquela manha, totalmente suado. Eu olhei pro relógio e tinha que ir a escola. Fui pro chuveiro tomar um banho, a água caia em meu corpo e me tranquilizara, eu fiquei um bom tempo. Sai e fui me arrumar.

Já na escola nada demais acontece. As mesmas coisas de sempre.

-Certo, mais pense bem, eu amoo, psicopatas, e eles me parecem legais. –Davi disse.

Sula arqueou uma sobrancelha pra ele e suspirou.

-Eu não concordo. –Falou irritada.

-Sabe qual é o problema dos dois, é que se amam. E sobre psicopatas, não que eles sejam adoráveis e nem ruins, mais sempre tem um bom motivo pra eles serem do jeito que são. Como serial skilles, homicidas e sociopatas. –Falei intervendo à discussão.

-Ai. Não acredito que tu gosta disso também? Eu amo.

-Sim eu gosto, serio, eu já pesquisei sobre vários casos de homicídios, amo. Lembra o assassinato de Laurie Show que ocorreu em 21 de dezembro de 1991. Show, 16 anos, foi uma estudante na Conestoga Valley High School. O corpo de Show foi descoberto em Lancaster, Pensilvânia, em sua casa, em 21 de dezembro de 1991 por sua mãe Hazel Show, com um corte na garganta.

Os colegas de sala dela, Lisa Michelle Lambert, Tabitha Buck, e Lawrence "Butch" Yunkin, foram acusados de seu assassinato. –Falei explicando um pouco do fato de Laurie, mais conhecida como Show e não pude deixa de perceber, seus olhos brilhavam de pura alegria.

-Eu me lembro desse caso, foi uns dos maiores pra ser selecionado. Lambert começou inicialmente o assédio a Show, em 1991, depois de descobrir que ela teve um breve relacionamento com Yunkin durante o verão. Lambert e Yunkin tinham tido um relacionamento anterior um com o outro, mas não tinham alegadamente terminado durante o tempo em que Yunkin estava saindo com Show. Show e Yunkin tinha ido em alguns encontros- Ele pausou. -, Show contou para sua mãe que tinha sido estuprada por Yunkin.- Ele passou sua mão lentamente em seu cabelo e prosseguiu. –Mas decidiu não prestar queixas com medo de irritar mais ainda a namorada dele, Lambert. Pouco depois de seu encontro final com Show, Yunkin retomou o namoro com Lambert, que estava grávida de seu filho. (Aliás, filha, a menina nasceu na cadeia e foi criada pelos pais de Lambert) Ela se tornou "obsessivamente ciumenta" –Ele fez aspas. – e tinha ódio de Show, Lambert começou a assediar Show, em várias formas, como aparecendo no trabalho de Show e a agredindo verbalmente. Testemunhas relataram que Lambert havia manifestado a intenção de "assustar Laurie Show, então machucá-la, em seguida, cortar sua garganta ". –Ele terminou com um ar de gloria, pra mostra que eu não era o único ali que sabia de fatos homicidas. Ou serial skilles e até psicopatas.

Sula se sentia tão distante da gente, nos olhava como se tivesse perdida, num mundo onde só existia nos três sendo que ela não sabia de nada que falávamos.

-Ou tu está por dentro disso. –Falei olhando pro Davi. –E você pequena. –Olhei pra Sula. – Não fique assim, tu é tão... oculta.

E assim nos rimos, antes de irmos pra sala falamos diversos assuntos assim, Sula também participou de todos, concordando, argumentando e se expressando. Eu fiquei por isso, às vezes ela é tão distante...

A aula transcorria bem...

Uma semana havia se passado e eu e Ivan estávamos ainda juntos, eu decidir ser sincero com ele e disse que ainda não sentia nada por ele, mesmo que eu tentasse, eu não conseguia, foi ai que eu percebi que nos não é que escolhemos quem devemos amar. Ele compreendeu honestamente, eu fiquei feliz por ele ser assim, eu o via como amigo, nada mais e menos do que isso, mais eu e ele não desistiríamos um do outro. Eu criara esperança de que um dia eu iria conseguir ama-lo e vivermos juntos, não para sempre... A vida não é um conto de fadas. Eu me lembrei do meu relacionamento com Alex e uma cena do passado veio em mente. Não me arrependo no começo, era bom. Depois virou algo amargo. Eu estava cego e não pude perceber que estava sendo usado pela minha própria ex-amiga. Aquilo foi um confronto onde um venceria. Eu posso te perdido, mais tirei uma boa lição de amor dali. Que agora eu iria arcar com meus problemas.

Em casa a noite só meu pai se juntou comigo pra ver filme, eu sabia que ele de qualquer forma queria se aproximar de mim, mais sempre tem algo que impedi isso. Ele se sentou e ficou olhando para aquela tela gigantesca sem entender nada. Eu brotei um sorriso na cara. Ele estava fazendo de tudo pra recuperar os anos que não ficamos próximos assim, eu percebia.

-Filho lembra aquele dia que eu te disse que tinha uma surpresa. –Ele falou rapidamente.

Eu assenti com a cabeça e fiquei o encarando.

-Então, é que eu conseguir um emprego pra você na empresa, mais escute bem... –Ele pausou. – Se você não gostar, tu pode sair, se gostar tu continua. –Eu sorrir pra ele de alegria. Eu sempre quis trabalhar em uma empresa, eu sempre pedia pra minha mãe me levar, mais ela sempre dizia que eu não teria disposição, talvez ela possa está certa, mais isso foi no passado, hoje sou uma outra pessoa.

-Eu aceito sim. –Eu falei com entusiasmo.

-Então, te amanha já começa. –Ele falou feliz por saber que eu aceite a proposta dele.

Na manha seguinte a aula correu feliz e tranquila. À tarde eu fui pra sua empresa, um carro foi me buscar, eu ainda não tinha visto a presença de Stark ali.

Chegando lá eu vi o tamanho do prédio e fiquei admirado. Eu entrei e todos olhavam pra mim, tenho certeza que todos ali sabiam que eu sou filho de Jefferson. Eu fui mandado pra sala de meu pai e lá ele me indicou as papeladas e que eu teria alguém pra me auxiliar ali, eu fiquei feliz por encontra um meio de me aproxima mais dele. Eu fui mandado pra minha sala.

Chegando lá.

-Não acredito que você até aqui me persegui. –Falou com rispidez. –Que inferno! –Sim era o Stark, agora eu sabia o que ele faz todas as tardes, fica ali na empresa.

Eu sentei na minha cadeira e coloquei as papeladas em cima da mesa.

-Então deve ser você que ira me auxiliar. –Falei finalmente depois de uns minutos.

Ele confirmou. Eu fiquei esperando ele me dizer o que fazer.

-Olha o tempo está passando e eu estou ocupado aqui e não sei fazer nada, será que pode me ajudar. –Falei educadamente.

-Não! Se vire, tu aceitaste agora aprenda sozinho. –Ele saiu da sala e meu olhar era de desespero.

Ali em cima tinha um notbook então eu pesquisei como lidar com aquelas papeladas. Então aprendi, depois de 45 minutos. Estava guardando e separando todas as papeladas. E depois partiria pra montar as planilhas que ele pediu pra eu fazer. Há eu estou no cargo de contabilidade e administração, fiz curso durante anos.

Depois de 2 horas eu havia terminado tudo e fiquei feliz por aprender aquilo tudo sozinho, sem ajuda de ninguém.

Eu fui à sala de meu pai.

-Eu terminei com as papeladas e ainda fiz as planilhas que o senhor mandou, ira precisa de mais alguma coisa? –Perguntei gentilmente.

Ele ficou feliz por aquilo.

-Aqui tem mais, se não for muito incomodo. –Falou gentilmente. –Eu sabia que, tu iria gostar, e lidaria com tudo sozinho, tenho orgulho de você filho.

-Obrigado pai, agora deixa eu ir, tenho coisas a fazer. –Falei dando um sorriso sorrateiro pra ele e sair dali.

Ele confirmou com a cabeça ainda mais feliz, eu sai com as papeladas e fui direto pra minha sala, lá eu havia esbarrado em um garoto que aparentava ter 16 anos, tudo caiu no chão e eu fiquei com raiva.

Eu catei tudo e ele me ajudou.

-Me desculpa é que... não estava prestando atenção. –Se justificou.

-Então na próxima vez, por favor, preste atenção por onde anda. –Falei sendo rígido.

Ele abaixou a cabeça e concordou e saiu dali varado e triste. Eu fui pra sala terminar meu serviço, quando fui ver conta da hora já era umas 20h00min tinha se passado tão rápido.

Eu avistei Stark e lancei um olhar imortal. Aquilo tinha que acabar logo.

No dia seguinte na escola eu estava tranquilo perto da arvore, sentado. Terminando meu livro e pensando o que faria à tarde no meu novo emprego. Vir Ivan vindo aborrecido pro meu lado, eu iria perguntar o que era.

-O que houve? –Perguntei preocupado.

-É que como pode, eu te amo e tu amar outra pessoa?!–Ele gritou. –Isso que você faz comigo?

-Como assim. –Falei desentendido. –Me explica.

-Não se faça de desentendido. –Vociferou. –Vá a merda moleque!

-Qual é o seu problema Ivan. –Falei com a voz calma.

-Eu te amo e tu ta amando outro, porra. –Se exaustou.

-Olha o jeito que fala comigo.

Eu me levantei do chão, ele me empurrou. Todos estavam olhando pra mim e ele, e eu não estava compreendendo ele.

-Todos nessa escola devem saber o qual veadinho você é. –Eu me levantei preparado pra dar um soco nele, mais senti alguém me segurando por trás, eu senti um formigamento no corpo e aquele cheiro era de Stark.

-Pense você que isso não vai ficar barato. Ouviu, tu me fez passar vergonha. –Eu gritei e novamente a atenção era em mim.

-Tu pensaste que eu queria você? Aff’s né, eu apenas estava te usando. E você foi usado. –Sua feição era de puro ódio. –Escoria, isso que tu é, será sempre usado e jogado fora, feito um lixo.

E você foi usado, a palavra ecoou em minha mente, e me trousse uma breve lembrança de quando Jaciara me disse a mesma coisa, meu corpo estava fervendo de raiva.

-Isso não vai terminar aqui, eu farei algo muito ruim pra você, to cansado de ser o bonzinho. Pra mim já chega. –Eu gritei. Stark tinha me soltado, eu iria dar um soco nele.

-Está me ameaçando? –Deu um sorriso de puro escárnio.

-Sim, estou sim. E você não sabe do que sou capaz de fazer. –Estava com muita raiva dele;

Eu virei à costa e sai dali o deixando só, e o publico, eu senti duas pessoas vindo em minha direção por trás, com certeza era Sula e Davi... Stark tinha razão. Ivan era falso e o bom disso foi que eu não me apaixonei e nem amei ele.

Aquela noite eu estava chorando, por eu ser usado novamente, o dia não foi nada agradável e nem consegui trabalhar direito, Stark conversou comigo normal e me abraçou e tudo, eu hesitei por um momento, mais depois eu sabia que precisava de um conforto. E ele esteve ao meu lado.

Talvez ele não seja tão ruim assim. Pensei.

O que eu não entendia, porque Ivan agiu daquela forma. De maneira alguma aquilo se encaixa nele, uma pessoa dócil e gentil. As vezes somos enganados por mascaras, ou até criamos algo que não existe, esse deve ter sido o meu problema.

Meu celular havia tocado aquela manha, era uma mensagem de Ivan, eu não queria ver. Mais algo dentro de mim pediu pra que eu lesse, eu abri e estava mandando eu ir na escola naquele mesmo momento, eu senti um desespero através da mensagem e algo em mim percorreu, um pressentimento ruim. Meu estomago estava embrulhado. Eu tomei banho rápido e fui pra escola.

A cena do dia anterior se repetia varias vezes em minha mente, a raiva e o ódio dentro de mim aumentava mais ainda. Chegou outra mensagem no meu celular, dele, sendo que eu não li e nem abrir, deixaria pra depois.

Chegando à porta eu vi algo ruim.

Meu coração parou.

Eu gelei.

Eu gritei.

Dor passou por meu corpo. Tristeza encheu meu coração. Raiva havia crescido junto com o ódio. Eu estava fraco. E novamente eu tive um déjà vu. Uma pessoa havia chego ali e feito aquilo. Mais por quê?

Dor. Raiva. Tristeza. Solidão. Ódio. Eu sentia. Num misto de sentimentos ruins e negativos.

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Agora sim o conto fara mais sentido para aqueles que estão confuso, eu agradeço a todos que estão lendo, aqueles que estão comentando, se tiver alguma duvida ou pergunta pode fazer, se quiser falar comigo aqui está o meu face: https://www.facebook.com/thiago.pedro.9250?ref=tn_tnmn

To conhecendo umas pessoas bacanas daqui, e quero conhecer mais, um abraço a todos e bom dia.

Ah! O tamanho está bom? Ou quer que eu aumente mais? Fica a critério de vocês.

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Comentários

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Bom demais......beijão lindo te adoro

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