Um caipira em minha vida. (04)

Um conto erótico de Eduardo
Categoria: Homossexual
Contém 1543 palavras
Data: 26/03/2014 17:33:30

Juh#Juh,Nikki,Geo Mateus,trick,neneu,Huguinho14 e j.r.o e Edu19/15 obrigado pelos votos e comentários.

Obrigado a todos que leram e estão acompanhando,seus comentários serão muito bem vindos.

Boa leitura!&&&&&Continuando...

Eu abri os meus olhos devagarinho,enquanto passava a mão na cama.

Perai,Cama!?

Eu despertei de uma vez e me levantei de um pulo.Eu estava em um quarto branco com um sofa branco e um tapete azul claro a um canto.Do meu lado havia uma cama enorme e nela estava uma loira deitada,que parecia dormir profundamente.

Meu Deus do céu,aonde é que eu estou?Como eu tinha vindo parar ali?Quem era aquela mulher?

Caminhei até um espelho grande que havia ali,e percebi que estava só de cueca.No meu corpo tinha umas manchas rochas e minha cabeça estava a ponto de explodir.

Após constatar que eu estava inteiro,fui até uma porta que havia a um canto;era o banheiro.Joguei uma água no rosto e em seguida peguei uma toalha e enrolei na cintura,em seguida voltei ao quarto e observei.

Onde estavam minhas roupas,minhas chaves,meu celular e meu carro?

O quarto estava organizado e não havia nem sinal de nada das minhas coisas.Eu não me lembrava quem era aquela mulher e nem como havia chegado ali,so me lembrava de ter ido até a festa da Andreia,de ter batido no Thiago e depois ter ido ao bar,o resto era um borraõ.

Eu fui em direção a porta e sai em um corredor,com mais três portas e a frente uma escada.Fui ate ela e desci até a sala.

Tudo estava escuro e silencioso.Não gostando nenhum pouco daquilo,fui até uma cortina e puxei uma parte.Uma luz forte invadiu a sala,quase me deixando cego.Após me acostumar com a luz,percebi que aquela parede era de vidro.Através dela eu via o mar e uma praia lotada de gente.

-Ah,desculpe,eu não sabia que a dona Marinha tinha trazido alguém.-Uma mulher disse aparecendo de uma porta lateral.

-Espere!...Que lugar é esse?-Eu perguntei nervoso.

-Um prédio em frente a praia do Leblon,senhor.-Ela respondeu com um sorriso.

-Ok!-Eu disse aliviado pois estava perto de casa.

-Deseja mais alguma coisa senhor?-Ela perguntou

-Sim,um remedio pra dor de cabeça...Ah!E feche essa cortina.-Eu respondi indo em direção ao sofá e me deitando.

-Sim senhor.-Ela disse indo até as cortinas e a fechando,e em seguida saindo da sala.

Minha cabeça pesava e doia,especialmente na nuca,nas temporas e na testa,minha boca tinha um gosto amargo e meu estômago estava embrulhado.Me estiquei no sofá,a única coisa que queria era ficar quieto.

A empregada voltou a sala cantarolando,enquanto seus saltos faziam um barulho enlouquecedor.

-Pelo amor de Deus,cale essa boca e tire esses malditos saltos.-Eu disse com raiva.

-Desculpe senhor!-Ela pediu enquanto colocava uma bandeja em cima da mesa e saia rapidamente da sala.

Eu me sentei e peguei o comprimido em cima da bandeja e em seguida,virei o copo e voltei a me deitar no sofá.Após alguns minutos,adormeci em um sono profundo.Depois de um longo tempo,eu acordei com alguém me sacudindo.

-Que porra meu.Me deixa dormir caralho.-Eu disse me virando no sofá.

-Acorda gatinho.-Disse uma voz doce ao meu lado,enquanto me sacudia.

-Ah,porra!-Eu disse me virando e abrindo os olhos.

De joelhos ao lado do sofá,estava a loira que eu havia visto dormindo.Ela tinha olhos azuis claros e um sorriso travesso,alem do cabelo loiro e longo.

-Que bom que acordou,eu ja estava achando que estava em coma.-Ela disse abrindo um enorme sorriso.

-Quem é você?-Eu perguntei enquanto me sentava no sofá.

-Sou a Marina Sampaio e você?-Ela respondeu se sentando aos meus pés.

-Eduardo Meirelles,como cheguei aqui?-Eu respondi enquanto passava a mão na nuca.

-Ontem começamos a beber juntos,ai você bebeu demais e como eu não sabia nada de você,te trouxe para a minha casa com a ajuda do meu motorista.-Marina respondeu.

-Onde está o meu carro,minhas roupas,meu celular e minhas chaves?-Eu perguntei a encarando.

-Suas roupas estão na lavanderia,seu carro está na garagem e o resto está na gaveta do meu criado-mudo.-Ela respondeu enquanto se levantava.

-E entre nos,rolou alguma coisa?-Eu perguntei

-Não,você passou a noite pedindo perdão a um tal de Thiago,quem é ele?-Ela respondeu me encarando.

-E um primo de uma ficante minha.-Eu respondi nervoso,pensando no que mais eu tinha dito inconsciente.

-E o que você fez para ter que pedir perdão?-Ela perguntou voltando a se sentar aos meus pés.

-Eu fiz uma brincadeira e ele não gostou,então ele me socou no peito e eu devolvi o soco na cara dele.-Eu respondi em tom baixo.

-O soco que ele te deu,por acaso te machucou?-Ela me perguntou com um tom serio.

-Não!-Eu respondi envergonhado.

-Então por que bateu nele,se você mereceu o soco,por conta da brincadeira que fez com ele?-Ela perguntou em tom serio.

Eu olhei dentro de seus olhos e senti uma segurança que não conseguia sentir com meus amigos.Me levantei e sentei ao seu lado,enquanto segurava suas mãos.

-Porque desde o momento em que o conheci,não consigo tira-lo da minha cabeça.Quando acho que já o esqueci,la vem ele de novo,com mais força.Eu não quero ser gay,Marina.Eu não quero ser portador dessa doença,dessa maldição.-Eu disse lentamente de cabeça baixa.

-Eduardo ser gay é existir de outra maneira,com outras prioridades e uma opção sexual diferente.Mais não é por que gosta de garotos,que significa que voce deixou de ser o Eduardo ou que é menos homem que os outros,apenas significa que voce decidiu viver a sua vida do modo que mais lhe faz feliz.-Marina disse me olhando nos olhos.

-Pode ate ser,mais com outros.Eu não quero ser tachado de bixinha ou viadinho,muito menos vestir um shortinho e uma blusinha e falar mole.-Eu disse

-Essa é uma visão errada que a sociedade tem sobre os gays,apesar de ter alguns que sao afeminados,existem outros que não são

diferentes dos heterossexuais.Eles compartilham os mesmos interesses,objetivos e sonhos.A única diferença é a opinião sexual.-Marina disse retirando as mãos das minhas.

-Ta,vamos supor que eu admita que gosto daquele garoto.Mas e se ele não for ou pior,não sentir o mesmo por mim.E ai?Ele vai achar que sou um viado e vai me zuar.-Eu disse enquanto abraçava os joelhos.

-Você nunca vai saber,senão conversar com ele.-Marina disse enquanto se levantava.

-Não,eu não vou dizer nada.Isso é só uma atração besta,ja ja passa.-Eu disse me levantando.

-Se você está dizendo,eu acredito.Mas você tem que pedir desculpas a ele,afinal você agiu como um brutamontes com o garoto,sem razão.-Marina disse indo em direção a cozinha.

-Eu nunca pedi desculpa a ninguém,pelo menos não sinceramente.Eu não gosto de admitir que eu estou errado.-Eu disse me levantando e a acompanhando.

-Sempre tem uma primeira vez.-Marina disse

-A senhora deseja algo,dona Marina?-a empregada perguntou ao nos ver entrar na cozinha.

-Por favor prepare um lanche reforçado para nós.-Marina respondeu enquanto ia até a geladeira e tirava uma garrafa de água.

Ela encheu um copo e bebeu e em seguida,encheu um e me entregou.Após bebermos a água,nós subimos para o segundo andar,onde a Marina me levou até o quarto que eu tinha acordado.

-Voce precisa tomar banho,está com cheiro de vodca.Enquanto isso,vou procurar algo que caiba em você.-Marina disse apontando para o banheiro.

Fui em direção a onde ela estava apontando e entrei trancando por dentro,tirei a toalha da cintura e a cueca,em seguida entrei debaixo do chuveiro,deixando a água escorrer pelo meu corpo.Após um longo tempo,sai do banheiro e fui em direção ao quarto,encontrando a Marina sentada no meio da cama.

-Nossa que bicho grande!-Ela disse me olhando com espanto,pois eu estava nu.

-Quer experimentar?-eu perguntei enquanto pegava nele e balançava.

-Não,pois não gosto dessa fruta.-Ela respondeu com um sorriso maroto.

-Como é?-Eu perguntei surpreso.

-Ontem eu te contei que estava bebendo por causa de um namorado que não me deu valor,mais eu menti,não é um namorado e uma namorada,ou melhor esposa.-Ela respondeu enquanto ficava vermelha.

-Você é lesbica!?-Eu perguntei surpreso.

-Sim,tem algum problema?...Ah,quer saber,deixa pra lá.Tem toalha na primeira gaveta do banheiro e a roupa está aqui.-Ela respondeu irritada,saindo logo em seguida batendo a porta com força.

Quem poderia imaginar que uma mulher tão bonita,pudesse ser lésbica?Eu fui em direção ao banheiro e peguei a toalha me enxugando dos pés a cabeça.

Eu não sabia o que fazer ou pensar em relação a Marina.

Continua...

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Comentários

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amando cada vez mais seu conto!! tomara que voce siga os conselhos da marina.

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Aaah!! Não para não!! Ta O T I M O!! Tenho certeza que aos poucos, seu jeito de pensar muda. Thiago tbm parece gostar de você. Nota 10 pro seu conto!!Abraços do Came;)

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Eduardo e um grosso e muito mal educado

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