Ninfomaníaca!

Um conto erótico de Mike
Categoria: Heterossexual
Contém 2585 palavras
Data: 25/03/2014 20:24:06
Última revisão: 05/04/2014 04:53:09

Não é filme de Lars von Triers. Mesmo já tendo alguma experiência, nunca conheci e acho que dificilmente conhecerei alguém com o desejo tão insaciável.

Eu estava bem, tranquilo. Depois de tanta tribulação, o que eu mais queria era ficar no sossego. As minhas notas na universidade iam bem, e eu dedicava-me quase que cem por cento nisso. Alguns dos meus amigos mais próximos sempre reclamavam de como eu era "velho", não gostava de ir em festas ou sair. Vivia praticamente para os meus estudos, mantinha os bons amigos perto e pra mim era o suficiente; eu iria me tornar um doutor.

Mas a verdade é que as coisas sempre tem uma maneira peculiar de surpreender. Era começo de novembro, e uma banda que eu gostava iria tocar numa cidade vizinha, eu tinha ganho os ingressos de Juliana, uma amiga de colégio, e, por mais que eu queria desistir na hora, senti que seria bastante estúpido e rude da minha parte. Cheguei à cidade, e logo me vi rodeado de garotas, amigas de Juliana. Não me sentia deslocado, sempre tive mais companhias femininas. Uma em especial tinha me chamado a atenção, era bastante extrovertida e tinha o melhor par de peitos que eu já tinha visto na vida. Conversei com todas as garotas, e fui conhecendo-a. O nome da que me chamou atenção era Ingrid, procurei me aproximar e ela parecia estar gostando, comecei a ganhar confiança. Nós entramos no salão para assistir o show, e eu me diverti como não tinha feito havia tempos. Vez ou outra eu agarrava "sem querer querendo" os peitos de Ingrid, e ela sorria de um jeito travesso e tirava minhas mãos, sussurrava algo como: Deixa de ser abusado. Eu já tinha quase certeza de que teria ela.

O show terminou bem cedo, e o nosso grupo ficou maior com algumas pessoas que conhecemos por lá. Votaram quase todos em ir até um shopping pra jantar, e eu estava achando que terminaria a noite perfeitamente com Ingrid ao meu lado. Nesse meio tempo, consegui começar a criar alguma intimidade com ela, e nós já parecíamos velhos amigos. Nunca diria que eu era bom com flertes, mas parecia que estava indo bem. Ao chegar no shopping, Ingrid foi no banheiro com algumas amigas, e eu fui até Juliana e comecei a dizer que ia me dar bem essa noite.

- Com a Ingrid? - Ela perguntou rindo.

- É, merda. Por quê? - Fiquei desconfiado com a reação.

- Michael, ela tem namorado, e eles tão quase casando. Ela não te contou? - Eu ri descontroladamente como resposta. Parecia que o chão tinha fugido dos meus pés, a noite tinha acabado pra mim ali.

- Legal - Segredei de maneira irônico. - Que porra. Eu vou embora. A gente se vê, Ju. - Já estava à beira de começar o meu caminho para fora do shopping, quando ela me segurou pelo braço.

- Nem fodendo, Mike. Você não sai daquela sua Bat-Caverna nunca, fica. Tu só saiu hoje pra comer alguém? - Um sorriso inevitavelmente se formou em meu rosto, enfiei as mãos nos bolsos e balancei os ombros. Nós dois rimos. Eu não tinha ido pra transar, e uma investida que não deu certo não deveria acabar com a noite. Dei de ombros, e decidi ficar.

Ingrid com certeza percebeu o quão distante eu resolvi ficar, ainda conversava com ela, mas estava muito mais frio. Eu talvez tenha sido um filho da puta por fazer isso, mas eu estava realmente irritado. Nos comemos, alguns beberam, e quem realmente caiu no meu gracejo foi Lilian, prima mais nova de Ingrid. Eu não tinha reparado nela de verdade até ali, mas tinha percebido que era bonita. Cabelos castanhos num chanel bonito, sardas por todo o rosto e peitos quase tão bons quanto os de Ingrid, talvez fosse genético. A maioria das pessoas estavam começando a ficar bêbadas, e eu não bebia e estava com carro, já sabia no que iria dar. Comecei a sair de fininho, colocando meu corpo fora a ter de carregar alguns desconhecidos alcoolizados, mas disse que levaria Juliana se quisesse. Ela aceitou, perguntando se Ingrid e Lilian poderiam ir também, já que moravam todas tão perto. Eu concedi, apesar de ser um babaca, ainda costumava ser cavalheiro.

Juliana e Ingrid estavam bêbadas como o inferno, eu praticamente carregava Ju ao carro enquanto Lilian carregava a prima. Lilian sentou-se no banco da frente, ao meu lado, e desistimos do radio por consideração às passageiras e ficamos conversando. Já tinha desistido de me dar bem aquela noite, e conversava naturalmente com a garota ao meu lado. Ela dizia que fazia faculdade de turismo, que era bastante fã da banda que vimos hoje, e que praticamente cresceu com Juliana. Fiquei ouvindo-a falar e perguntava interessado sobre as coisas, sabia como as mulheres gostavam de ser ouvidas, mas fazia tudo isso sem qualquer segunda intenção, Lilian parecia um tanto mais tímida que a prima, mas eu estava muitíssimo errado. A conversa fluía naturalmente, encarei um sinal vermelho e parei o carro, encostei a cabeça no vidro e qualquer rastro de conversa morreu abruptamente. Lentamente virei o rosto em busca de Lilian, mas fui então surpreendido pelo leve toque de sua mão em meu pênis. O susto, o nervosismo e o tesão guardado fizeram minha barraca armar na hora, e ela riu. Olhei pra ela, depois para o banco de trás onde repousavam com tranquilidade as duas outras garotas, e então voltei à encara-la, levantando as sobrancelhas.

- Relaxa. - Ela sussurrou quase como num gemido, e foi abrindo os botões de minha calça. O sinal abriu. Pensei por um instante enquanto o carro ainda estava parado, e então realizei: Foda-se. Achei que ia transar naquela noite e acabou dando merda, acho que uma punheta ou um boquete no meio do caminho já era bom o bastante.

Lilian falava meio que sussurrando, tinha os trejeitos bastante delicados e era bem reservada, mas chupava como uma profissional. Engolia o meu pau inteiro, deixava-o lá, depois tirava. Beijava a cabeça, depois passava a língua lentamente por toda a extensão do mastro, punhetava lentamente enquanto beijava minha barriga, minhas pernas e a parte de cima das minhas bolas. Eu ficava olhando constantemente para as garotas no banco de trás, mas elas não pareciam que iam acordar. Lilian estava com o pau inteiro dentro do boca, quando eu senti que ia gozar. Avisei-a com um sussurro, depois toquei no seu ombro, e ela não o tirou na boca. Ficou com os lábios em volta da cabeça, e eu entendi que esperava o meu leite. Gozei como um Rei, e ela sugou tudo como uma puta. Só depois de gozar que percebi que estava também se tocando. Ela sentou-se novamente no banco de carona, e ficou olhando para frente, como se nada tivesse acontecido. Ficamos em silêncio o resto da viagem.

Levei Juliana até a sua casa, e a deitei em sua cama. A casa de Ingrid ficava na mesma rua, e Lilian tomou a tarefa de leva-la também. Ambas estavam acordadas, mas, ao menos Juliana, estava um bagaço. Quando voltei ao carro, estava a garota que me fez um boquete me esperando, encostada na lataria, com um sorriso mínimo no rosto.

- Quer dormir na minha casa hoje? Tá tarde... - Perguntou sem qualquer timidez que antes eu pensei ter visto. Pensei por algum tempo. Questionei-me se deveria. Estava a ponto de declinar, quando lembrei que éramos dois adultos solteiros e queríamos a mesma coisa. Não tinha porque dizer não.

- Claro. - Entramos no carro, conversamos um pouco mais e fomos até sua casa. Fizemos um sexo rápido, transamos no quarto dela de luz apagada. Não achei que foi mal, mas meio que sentia-me dessa maneira por ter tratado a garota como um "premio de consolação", quase como "se não tem tu, vai tu mesmo".

Conheci-a melhor com o tempo, e nós começamos a namorar. Namorar Lilian era exaustivo. Na maior parte do tempo que nos encontrávamos, era um ciclo de briga, sexo, briga de novo, sexo para fazer as pazes, e mais um pouco de briga antes de ir embora. Nós tivemos nossos momentos bons juntos, mas ao olhar pra trás, eu vejo que a maioria das memórias eram brigas e mais brigas, e a maioria delas podiam ser evitadas. Lili foi se mostrando uma safada de marca maior, nós trepávamos sempre como dois animais selvagens e com fome. Ela se sentia especialmente excitada em público, embora nunca rolou nada mais do que alguns boquetes e punheta, mas o calor da sensação ainda se mantinha quente quando chegávamos em casa. No começo, tudo parecia o paraíso, mas o relacionamento foi desgastando, e apenas brigar e transar não era bem um modo de se levar algo. Eu sempre gostei de ir com calma, aproveitar cada momento, mas com ela geralmente era só montar em cima de mim e só sair quando tiver tirado cada gota de porra do meu reservatório.

Nosso relacionamento estava à ponto de quebrar, e eu queria resolver tudo. Afinal, eu gostava dela. Tinha-a chamado para jantar em meu apartamento, e dormir por aqui. Eu até tentei cozinhar, mas como mestre cuca eu sou um ótimo escritor. Nós concordamos que o que eu tinha feito estava uma droga, e pedimos uma pizza. Terminamos de jantar, e começamos a conversar sobre o relacionamento. Ela disse que me amava, sempre amou, e que eu às vezes tratava ela como se fosse segundo plano. Eu não podia tirar a razão dela. Segredei em seu ouvido que a amava também, e bum. Parecia que todos problemas tinham sido resolvidos, e a mágica tinha voltado. Lili pulou em mim, e começou a me beijar, puxando minha camiseta para me deixar nu. Ela sempre fazia isso quando estava excitada. Conduziu-me até o sofá, e montou em mim, tirando a blusa e o sutiã. Fiquei ali, deitado com ela sentada em mim ainda de roupas, acariciando seus grandes e lindos peitos. Chupava, mordia os mamilos firmes e beijava eles inteiro. Até que me dei conta que aquela transa iria ser como qualquer outra, ela iria montar em mim, e gozaríamos naquela posição até ficarmos exausto. Não desta vez, eu pensei. Troquei de posição, coloquei-a deitada e sentei-me à sua frente.

- O que é isso? - Perguntou observando meus movimentos.

- O quê? - Respondi com um sorriso de soslaio, me fazendo de inocente.

- Isso. O que você tá fazendo? - A voz dela falhou no final, quando eu lentamente dançava com o dedo médio em cima de sua vagina, ainda coberta pelo tecido da calcinha.

- Você vai gostar. - Beijei-a rapidamente na boca, e então meus lábios tinham outro lugar para beijar.

Tirei sua calcinha devagar, e movi a língua delicadamente ao redor de seus lábios e o grelo. Ela gemia alto, sempre foi escandalosa. Enfiava agora dois dedos, de maneira bem lenta, e ficava ora beijando o seu sexo, ora encarando a sua expressão. Era delicioso. Fiquei ali por algum tempo, revezando as vezes que me afogava em seu cheiro forte e gosto meio amargo, e beijando o resto de seu corpo. Ela tinha dito que iria gozar umas cinco vezes, e eu confiei, ela sempre pareceu ter uma facilidade de gozar que nunca vi em outra mulher.

Tirei o dedo, e deixei de chupa-la, ela ficou me olhando demoradamente, ainda com a respiração pesada.

- Tu nunca tinha feito isso. - Falou quando recuperou o fôlego. Dei de ombros como resposta, e ela veio lentamente, como um tigre que está prestes a pegar a sua presa, engatinhando até mim. Beijou-me, e deitou a cima de mim. Tirou a minha cueca e começou a ajeitar o pau dentro. Eu empurrei ela pro lado, talvez um pouco mais bruto do que era minha intenção.

- Nem fodendo. - Falei num tom de piada, mas não era. Eu eram que estava no comando agora, e não estava nem um pouco afim de voltar a comer do arroz e feijão diário.

Lili reclamou de eu ter empurrado-a, e eu não dei importância. Fiquei atrás dela, com o membro duro e quente encostado em suas costas, e comecei a brincar com a sua vagina com os dedos, enquanto beijava o seu pescoço. Ela controlava os gemidos, mas logo cedeu. Começou a me chamar de filho da puta, desgraçado, que queria logo que eu a comesse, e eu só ria controladamente e continuava. Massageava seu grelo, seus lábios, e vez ou outra enfiava o dedo dentro de sua gruta, mas só por um segundo e depois tirava. Era uma tortura, e eu gostava disso, assim como ela, aparentemente. Começou a gritar pra que eu comesse ela, e eu enfiei dois dedos em sua buceta de maneira súbita, bem fundo, e os movi lá dentro, tirando tanta lubrificação quanto poderia e coloquei-os em seguida na sua boca. Ela chupou tudo como uma boa puta obediente, e eu gostei daquilo.

- Sou eu quem mando hoje. - Sussurrei pra ela, mas ela não cedeu tão fácil.

Coloquei-a deitada e coloquei uma perna para cada lado de sua barriga, e fiquei com o pênis ali, apontado pra sua boca. Ela prontamente veio abocanhar, mas eu não deixei. Chamei-a de puta, e ela gemeu manhosamente. Ela estava realmente gostando daquilo tanto quanto eu. Coloquei meu pau que há essa altura estava duro como uma pedra entre os peitos, e ela entendeu imediatamente. Ergueu-os ambos, e comecei a estocar entre eles lentamente. Ela erguia o pescoço e tentava beijar ou ao menos passar a língua no meu pinto, mas eu não deixava. Estava adorando deixa-la com vontade. Não demorei muito em seus seios, comecei a beijar lentamente o seu corpo, e principalmente a parte que anteriormente meu pau estava, e ela gemia alto com o prazer da minha língua dançando em seu corpo.

- Vou te comer agora, você quer? - Perguntei provocando-a.

- Me fode. - Foi o que ela se limitou a responder, mas eu não iria atender o seu desejo assim tão fácil.

Passei os dedos em sua boceta, brincando com ela, e estava muito molhada. Espalhei bem o seu lubrificante natural, e brinquei mais um pouco com os dedos, e então enfiei lentamente a cabecinha. Lilian colocou as duas mãos na minha bunda para empurrar-me pra dentro, mas eu tirei-as do lugar. Ela me xingou, mas não fez nada além disso. Colocava a cabeça dentro, e tirava, deixava-a com a boceta em paz por algum tempo e depois colocava de novo. Em pouco tempo ela estava implorando pela minha pica, e aquilo me excitava de uma maneira que eu não consigo explicar. Ficava olhando ela pedir por rola e estava gostando daquilo. Cedi à ela aquele desejo, e enfiei tudo sem delongas, ela urrou de prazer e nós nos grudamos. Percebi naquele momento que nosso sexo sempre foi meio distante, mas estar ali, grudado com ela, compartilhando o ar, o suor e o amor era melhor do que nós tínhamos passado o relacionamento inteiro fazendo. Ela já não gemia mais, sua boca estava ocupado com a minha. Era tão íntimo, como uma dança que já sabíamos desde sempre e só agora era nossa vez de dançar, e estávamos fazendo com perfeição. Movia-me com uma harmonia com o corpo dela quase perfeito, e entre as carícias de sua língua em minha boca, havia os gemidos abafados. Quando me lembro desse momento, acho que foi mais do que sexo, era... simplesmente algo mais. Gozei dentro dela, tudo, cada gota. Era assim que ela preferia, e eu também. Ficamos ali deitados mais um tempo, sem falar nada, sozinhos com o barulho de nossa respiração. Era como se fossemos um só.

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