A única coisa que é certa em nossa vida é a morte. Nico apertava meu pescoço com uma fúria. Eu sentia a circulação do meu sangue e do ar ser interrompida. Reuni todas as forças que tinha e tentei tirar sua mão do meu pescoço. Ainda vi em seus olhos a fúria que jamais tinha visto em qualquer pessoa. Quem já leu o livro mentes perigosas o psicopata mora ao lado sabe do que estou falando. Nico se transformou em um, seus olhos ficaram vermelhos de raiva ele só fazia era gritar.
- fala porra pra quem que tu da dando esse rabo? – a arma ainda estava apontada para minha cabeça. Minha visão começou escurecer sentia a vida me deixando. Meu corpo ficou mele só vi uma sombra o empurra e eu cair no chão. Comecei tossir puxando o ar de todas as formas, minha visão foi voltando aos poucos só ouvia a voz do Tiago gritando com ele.
- se ta louco mano que matar o muleke? – Tiago vem me pegando pelo braço. – Felipe tu ta legal meu.
-mano só tava tendo um papo com o muleke. – Nico falava com maior cinismo.
- que papo velho tu tava quase matando o lipe. - Tiago me levantou apenas o abracei. – pelo amor de deus me tira daqui. – Ele colocou um de meus braços no seu ombro e foi saindo do beco ele parou olhou por Nico
- mano nunca mais se aproxima do lipe se não a conversa vai ser comigo. – Ainda dei uma olhada nele que batia com a mão e a arma na cabeça. Chegamos em casa Tiago me levou pro meu quarto, quando entramos o abracei e comecei a chorar. Ele me envolveu em seus braços não falou nada apenas deixou que chorasse, Soluçava acabei molhando seu ombro e camiseta ele foi me levando até a cama me deitei abracei o travesseiro.
- fiquei com tanto medo que ele me matasse. – sentei na cama passando a mão no rosto limpando as lagrimas.
- jamais faria isso ele não é louco. –Tiago se aproximou sentando na cama. –lipe seu pescoço esta vermelho.
- minhas costas esta doendo. – Tiago levantou minha camisa olhou como minha pele e branquinha qualquer machucado fica muito feio.
-cara ta com um hematoma aqui velho. –falou passando a mão no machucado que doeu.
- Tiago não conta pra ninguém o que aconteceu principalmente pro Nando, por favor.
-não sei lipe o cara quase te matou mano. E o que tu tava fazendo ali com ele?
- ele me disse que queria ficar comigo que gostava de mim.
- que modo estranho de demonstra. Mais por que ele tava quase ti estrangulando?
- por que eu disse que estava namorando outra pessoa. Daí ele ficou furioso, Tiago, por favor, não conta pro Nando e nem pra tia o que aconteceu.
- esta bem, mais como é que tu vai fazer pra esconder esse hematoma esse vermelhidão no pescoço? –fiquei pensando numa boa historia que pudesse conta pro Nando, por que se contasse a verdade com certeza ele iria matar o Nico e não quero ter o sangue de ninguém em minhas mãos.
- vamos fazer assim vamos dizer que quando estava voltando da faculdade um cara tentou me assaltar com uma faca, daí o cara me prensou num muro e tentou me estrangular, daí você chegou e me salvou.
- não sei lipe, o Nando ele é muito esperto vai sacar logo que é mentira.
- cara é só você concorda com tudo que eu falar e mais Nada ele vai acreditar. Ou você que, que ele mate o Nico?
- não seria uma ma idéia o cara quase ti matou se eu não estivesse passando ali não sei o que aquele filho da puta ia fazer, eu devia era ter quebrado a cara dele àquela hora.
- Tiago vamos esquecer isso e nos concentra na historia que temos que conta para o Nando.
- tudo bem, mais vê La se o cara sacar que tu ta mentindo ele vai ti pressionar até tu falar.
- pode deixar eu vou me virar. –não sei se ato de bondade que estava fazendo no futuro ia trazer alguma conseqüência. Bom teria que pagar pra ver.
O Tiago saiu do meu quarto me levantei peguei uma toalha fui tomar um banho. Dei uma olhada nas minhas costas estava um hematoma roxo filho da puta. Entrei no Box liguei o chuveiro esperei a água ficar morna entrei tomei um banho demorado com toda a calma do mundo. Já tinha passando por um belo susto graças a deus que o Tiago apareceu. Depois sai me sequei coloquei um calção uma regata e fui jantar conte pra dona Fátima que avia passado na universidade ela ficou super feliz me abraçou desejou toda sorte o mundo ela não deixou de notar o vermelhidão no meu pescoço, tive que contar pra ela a historia que tinha combinado com o Tiago à medida que contava ela ficava apavorada colocava a mão na boca coitada no fundo eu queria rir, mais tinha que manter a cara de assustado.
- meu anjo agradeço aos céus pelo Tiago ter chegado no momento certo.
- sim tia graças a Deus. –jantamos fiquei mais um pouco sala. –Bom vou me deitar estou exausto o dia foi cheio de emoções boa noite.
- boa noite meu filho.
Bom passei no banheiro escovei os dentes voltei pro meu quarto arrumei acama me deitei logo meu celular toca era o Nando.
- oi amor.
- eai meu gostoso. Ta em casa?
- sim to deitado por?
- to passando ai, quero ti ver to com mo saudade desse corpo.
- esta bem, beijus
- uma mordida nesse rabo.
Desliguei o celular agora que o bicho vai pegar passei toda a historia que teria que conta mentalmente, esperei não demorou Nando entrou pela porta. Meu deus que moreno ele estava com um calção daqueles de jogador chinelo sem camisa aquele correntão no pescoço, com a arma na cintura aquela cara de safado todo marrento sorriso de canto de boca. Largou a arma na mesinha se jogou na cama vinda pra me da um beijo quando ele para olha meu pescoço.
- puta que pariu que porra é esse Felipe quem fez essa merda fala. – meu Deus aquele moreno se enfureceu de um modo que eu nunca avia visto meu coração deu um salto parecia que ia sair pela boca.
- calma Nando eu posso explicar. –tentei falar o mais calmo possível, mais a cara que ele fazia não era das melhores.
- como calma lipe olha teu pescoço velho essa marca de mão quem fez isso fala porra. –Nando já falava gritando me pegou pelo ombro e começou me sacudir já estava apavorado com agressividade dele. Nando me apertava nos ombros já estava me machucando consegui sair seus braços e me encolhi na cama como uma presa que tenta se defender de seu agressor, já sentia meus olhos se encherem de lagrimas.
- Nando eu fui assaltado. –agora mais do que nunca precisava manter a mentira a qualquer custo.
- como assim onde quando? Foi aqui na vila quem foi o filho da puta me diz. – Nando fazia uma verdadeira artilharia de perguntas.
- quando estava voltando da universidade. –fiz uma pausa pra por meus pensamentos em ordem não podia fraquejar agora a vida de uma pessoa estava em minhas mãos, mesmo ela não merecendo. –eu fui me informa quais os papeis que teria que levar pra fazer a matricula daí quando estava voltando pra casa um cara me abordou. Ele me prensou num muro me ameaçou com uma faca apertando meu pescoço.
- porra Felipe quantas vezes já te disse que não te quero andando sozinho? O que esse filho da puta te roubou?
- nada o Tiago apareceu e correu com ele. –já estava chorando Nando vem se sentando na cama colocando-me em seu colo envolvendo-me em seus braços me apertou que doeu nas costas. –ai Nando não me aperta to machucado nas costas.
- desgraçado filho tu viu o rosto desse filho da puta? –Nando levantou minha camisa olhou hematoma voltou a me abraçar beijou minha cabeça.
- estava tão apavorado que nem prestei atenção em seu rosto. Nando fiquei com tanto medo de morrer. –aninhei-me mais ainda em seu peito a imagem da mão do Nico no meu pescoço me sufocando e a arma apontada para minha cabeça me deixava mais tenso as lagrimas já molhavam seu peito.
- tudo bem fica calmo to aqui agora ninguém vai te machucar. –Nando se ajeitou na cama me deitando em seu peito ele ficou ali comigo acabei dormindo.
Acordei uma hora da noite ainda estava deitado no peito do Nando, ele dormia do mesmo modo. Sentei-me passei a mão em seu rosto ele dormia sereno, desci pelo peito aquela pelugem macia cheguei a sua barriga. Voltei a subir dei um beijo em sua boca, há meu Deus obrigado por colocar uma pessoa como o Nando em meu caminho. Às vezes me perguntou se sou merecedor de tal amor. Nando se tornou algo maior, como se pra viver eu precisasse de seu amor. O amor que é como o ar que respiro como a água que sacia a minha sede. Meu bem maior. Ele se tornou o arrimo da minha sorte a minha rocha, meu porto seguro, meu salvado, ele é a minha força o meu escudo que me protege de todo mal, meu grande amor. As lagrimas escorriam pelo meu rosto meu coração se apertou temia que algo de ruim acontecesse a ele não suportaria perde-lo. Enxuguei as lagrimas. Para Felipe não fica pensando essas coisas.
- Nando acorda. –ele nem se mexia. –Nando acorda tira o calção. –comecei puxar seu calção ele se mexeu abriu os olhos.
-o que foi tu ta bem. Esta com os olhos vermelhos estava chorando o que ouve?
-to bem Nando não aconteceu nada tira o calção pra você ficar mais confortável.
- há safadinho já quer fuder?
- não Nando só quero que você fique bem. E também nem tenho condições pra transar.
- tudo bem vem deita aqui ta escuro ainda. –me deitei de conchinha com ele. Nando me abraçou sua respiração ficou calma de novo dormi novamente. Acordei pela manhã olhei a hora no celular já eram nove horas da manhã. Dei um pulo da cama Nando não estava mais. Joguei-me no chuveiro estava muito atrasado para o trabalho. Coloquei uma roupa fui correndo pra cozinha dona Fátima estava lavando a louça.
- tia por que a senhora não me acordou estou mega atrasado pro trabalho. –abri a geladeira peguei um copo de suco.
- meu filho depois do trauma de ontem é melhor você ficar em casa. Falei pro Tiago dizer para o seu feche que você não esta em condições de trabalho por causa da tentativa de a salto. –ela foi pegando o pão e os frios colocando na mesa.
- mais tia eu estou bem.
- mesmo assim o Tiago já me ligou falou com seu feche esta tudo bem ele disse que você pode ir só manhã.
Então mediante essa folga meio forçada tomei meu café tranqüilo fiquei conversando com a tia, depois voltei pro meu quarto logo o Nando me ligou perguntando como eu estava disse que estava bem, que avia ficado em casa. Nando disse que mais tarde passaria pra me pegar queria ficar um pouco comigo em sua casa. Aproveitei e dei uma organizada nos papeis que teria que levar pra fazer a matricula. Desci na papelaria que tinha no bairro tirar uns Xerox dos documentos. Mais passei o tempo todo me cuidando pela rua, pois o meu maior medo era de encontra o Nico, e ele querer me pegar de novo. Mais não o encontrei graças a Deus.
Voltei pra ajudei a tia com o almoço Nando me ligou disse que estava chegando ele aproveitou almoçou com a gente. Depois fomos para sua casa ele mal fechou a porta já vem me pegando com suas enormes mãos me puxando pra cama, vindo por cima já estava sentindo falta de sua pegada. Comecei passar a mão por todo seu corpo fui tirando sua camisa, ele a minha depois o calção me entreguei de corpo e alma para o meu amor.
Depois que terminamos apenas fiquei deitado sobre seu peito sentindo seu coração bater era tão gostoso ouvir a vida que fluía através de seu corpo. Era sempre quente como o sol ao meio dia, seu calor me aquecia eu sentia uma paz quando estava com ele era como se o universo inteiro estava dentro dele.
A semana passou fiz a minha matricula descobri que teria que larga meu emprego por que as aulas seriam em tempo integral. Nando ficou muito feliz ele me disse que não era pra me preocupa por que ele me ajudaria em tudo que precisasse. A proveitei o dinheiro que peguei da minha rescisão e comprei todo o meu material que precisava. Aproveitei vi a linha de ônibus que precisaria pegar pra chegar ao terminal a qual pegaria para voltar pra casa. Sendo que pra ir o Nando me disse que o Jean me levaria todo dia
- o que foi lipe que tu ta com essa cara de quem cumeu e não gostou?- estávamos na sala vendo TV.
- há Nando eu não quero depender de ti fico mau com essa situação toda.
- amor para com essa paranóia de pensar que tu ta abusando da minha boa vontade tu né meu namorado o que tem eu te ajudar.
- eu sei Nando, mais.
- mais nada para com essa neura já ti falei que vou te ajudar tu querendo ou não e vamos para com esse papo que já esta me deixando bravo. –Nando se levantou do sofá indo pra cozinha me levantei e fui atrás dele parei na entrada fiquei olhando ele tomar suco na jarra mesmo.
- você ficou bravo comigo? –ele continuava tomando o suco sem olhar pra mim. Depois que secou a jarra ele largou na pia se escorou ficou me encarando. –Nando fala alguma coisa?
- falar o que? To aqui disposto a te ajudar e tu fica fazendo cu doce pensando o que um bando de filho da puta vai pensar.
Fui ao seu encontro o abracei ele estava certo tenho que parar de ficar pensando o que os outros vão pensar. –você esta certo me desculpa sou um idiota mesmo.
- pô mano eu quero ti ajudar por que te amo eu não vou estar aqui pra sempre então tudo que tiver ao meu alcance pra te ajudar eu vou fazer entendeu?
- entendi agora vamos para com essa conversa me leva pra cama eu quero você.
-agora tu ta falando a minha língua. –Nando me pegou no colo já me tascando um daqueles beijos dele que me deixam sem ar foi subindo pela escada chegamos a seu quarto foi me colocando na cama vindo por cima ele ficou no meio das minhas pernas. Nando passava s mãos em minhas coxas chegou ao meu calção e tirou com a cueca e ele tirou o seu meu deus aquele moreno já estava de pau duro ele me virou colocando a minha cabeça na ponta da cama de modo que ficasse quase caindo.
-quero fazer uma coisa abre bem à boca e fica parado. –Nando vem com aquele enorme pau colocando na minha boca aquilo foi entrando abrindo ela passou rasgando minha garganta suas bolas bateram no meu nariz ele deu duas estocadas na hora senti a ânsia de vomito vindo ele tirou tossi. Nando colocou de novo as lagrimas escorriam pelo meu rosto e meteu de novo e de novo o pau saia todo babado. Depois Nando vinha e abocanhava a minha boca mordendo-a sugando meus lábios era um touro insaciável. Nando me colocou de quatro e caiu de boca no meu anel mordia lambia, chupava eu me contorcia de tanto excitação. Depois de deixar ela toda molhadinha ele colocou seu mastro duro Grosso na entrada e socou de uma vez meu Deus dei um grito aquele pau entrou rasgando tudo por dentro ele não perdeu tempo e começou bomba feito louco me segurando pela cintura. As estocadas eram fortes profundas sentia que ia perde os sentindo com tamanha força que ele colocava.
Num lance rápido Nando me puxou colocando-me de lado virando meu rosto me beijando com um tesão muito louco era incrível como aquele moreno se transformava na hora do sexo era um verdadeiro touro indomável ficamos naquele sexo selvagem por uma meia hora, até que um dado momento eu estava de frango assado ele metendo e me masturbando ao mesmo tempo o gozo venho como nunca soltei uns três jatos fortes um veio em minha cara os outros atingiram meu peito logo Nando goza enchendo meu cuzinho com seu leito quente farto. Ele cai exausto em cima de mim ficamos nos recuperando abraçadinhos suados, nos beijamos apaixonados.
As aulas começaram no primeiro dia Nando fez questão de me levar me deixou na frente com um longo beijo dizendo que era pra ligar para ele quando acabasse desci com aquele frio na barriga era um sonho que estava sendo realizado. Não teve como eu escapar do trote dos veteranos, a única coisa que pedi foi que não cortasse meu cabelo, mais o resto ele não pouparam me pitaram o rosto todo a minha roupa ficou toda manchada de tinta. Fui obrigado a pedir dinheiro na sinaleira para o churrasco me dera uma meta se não conseguisse atingir teria que pagar prenda paras os veteranos. Mais graças a Deus que tenho um rostinho lindo tanto homem quanto mulher não me negava quando fazia uma carinha de cachorro que caiu da mudança. Rapidamente consegui o valor imposto por eles.
Quando o Nando voltou e me viu não se conteve e caiu na gargalhado dizendo que eu era a galinha pintadinha tirei a camisa entrei no carro, ele foi-me zuando até em casa. As semanas seguiram fui conhecendo meus colegas logo de cara me identifiquei com uma menina muito linda seu nome era Aline morena de cabelos pretos liso olhos castanhos claros corpo perfeito tudo que ele vestia fica bem nela. Logo nos tornamos bons amigos fazíamos os trabalhos juntos passeamos juntos no campus logo ela percebeu que eu era gay.
- lipe posso ti fazer uma pergunta?
- claro pergunta.
- você é gay?
- sou isso ti incomoda?
- que nada sempre quis ter um amigo gay acho tão bom poder trocar de roupa sem precisar me preocupar, e tão podemos ir ao shopping juntos fazer compras.
- pêra ai vai com calma também não é pra tanto não sou nem uma Barbie. Podemos sim ir ao shopping, mais eu tenho namorado.
- hum quem é?
- você não conhece.
- é bonitão?
- sim ele é muito lindo gostoso querido.
- ai amigo você esta apaixonado.
- sim acho que dês da primeira vez o que o vi sabe amor a primeira vista.
- que lindo quero conhecê-lo
- um dia o apresento a você.
Voltamos pra aula que diga de passagem estava muito boa. Sempre voltava de ônibus o Nando fez com que o Tiago sempre me esperasse no terminal pra gente voltar junto. Quando estava subindo avistamos o Nico sentando na esquina com mais dois caras eu e o Tiago nos olhamos já fazia tempo que evitava passar por ele, dês daquele dia que ele quase me matou não tive mais contato com ele. Passamos por ele sem ao menos olhar. Mais sabe quando a gente senti que alguém nos olha? Eu sentia que seus olhos estavam sobre mim meu coração batia muito forte e assim foi nas últimas semanas ele sempre ali na espreita esperando um momento para atacar eu sentia isso só não sabia quando eu tomava o Maximo de cuidado possível para não deixar nem uma brecha o Tiago sempre do meu lado.
Um dia tivéssemos que fazer um trabalho pra entregar na segunda para o professor então como era sexta a Aline e eu combinamos de termina na casa dela após a aula. Então liguei pro Tiago e avisei que ele não precisaria me esperar que ia pra casa mais tarde, ele me disse que ia acampar na praia que não estaria em casa mais tarde. Disse que não precisaria se preocupar que depois que descesse do ônibus ligaria pro Jean vir me buscar. Ela morava em um condomínio fechado de alto padrão a casa era linda parecia àquelas casas de novela. Aline me apresentou aos seus pais que diga de passagem eram muito educados me trataram com muito bem ficamos na sala fazendo a matéria com os livros espalhados pelo tapete. Quando entrou um cara muito lindo ele era um pouco mais alto que eu loiro cabelos arrepiado olhos azuis bronzeado usava uma camiseta pólo branca, uma calça jeans clara lindo mesmo. Ele se aproximou.
- boa noite?
- boa noite. –falamos Aline e eu juntos.
- maninho esse é o Felipe meu amigo e colega. –ele ficou me olhando deu um sorriso mais lindo e branco que já tinha visto.
- prazer me chamo Andre.
- prazer Felipe. –apertei sua mão era macia, quente ele ficou segurando minha mão com aquele sorriso no rosto.
- então vou subir estou muito cansado fica a vontade foi um prazer te conhecer.
- o prazer foi meu. –ele soltou minha mão deu um beiju na Aline e subiu.
- foi impressão minha ou rolou uma troca de olhares entre vocês.
- não rolou nada é coisa da sua cabeça eu tenho namorado.
- mais eu vi como o Andre te olhou.
- para de falar bobagem e vamos termina com esse trabalho. –disse sentado no chão e voltando aos livros.
- meu irmão é lindão né?
- nosso muito lindo ele é modelo?
- ele faz alguns trabalhos, mais o pai que ele trabalhando na empresa.
- mais engraçado você é morena e ele é loiro como que é isso.
- o Andre e filho do meu pai com a primeira esposa que faleceu. Eu sou do segundo casamento. Ele faz administração ta quase se formando.
Ficamos fazendo o trabalho, logo o Andre desceu e ficou ali na sala com a gente volta e meio eu o pegava me olhando mais não dava bola. Descobri que ele tinha 24 anos era solteiro baladero pegava todas. Graças a deus terminamos o trabalho a Aline fez questão de me levar então aceitei se não iria demorar muito e já estava cansado. Fomos conversando pelo caminho fui guiando ela pela estrada. Quando chegou ela olhou pro morro, olhou pra mim sorriu me despedi dela atravessei a rua nem precisei ligar pro Jean ele estava na entrada conversando com uns caras cheguei nele.
- oi Jean.
- fala lipinho o que tu ta fazendo essa hora na rua mano?
- vim agora da casa de uma colega estava fazendo um trabalho. Então você pode me levar em casa to muito cansado.
- claro mano sobe ai. –peguei o capacete subi na moto. –pode abraça bem gostoso pra não cair. –apenas sorri o Jean era sempre assim brincalhão. Ele subiu aquele morro tão rápido parecia que estava fazendo MotoCross entrava pelos becos, pelas ruas costurando pelo meio do pessoal buzinando pra sair da frente. Parou em frente de casa entreguei o capacete o agradeci ele disse que quando precisasse era só chamar. Entrei em casa a tia estava olhando a novela dei um beijo nela que me disse que a comida estava no forno que era só esquentar. Entrei do meu quarto peguei uma toalha e fui direto pro banho, aquela água estava morna eu corpo logo relaxou. Sai me sequei esquentei a comida estava comendo bem tranqüilo quando ouso palmas na rua a tia se levanta e vai à porta logo ela volta.
- o Nico que falar contigo lipe.
- o que ele quer tia.
- eu não sei ele não me disse vai La vê. –Me levantei e fui ate a porta.
- o que você quer Nico?
- mano só to aqui por que o Nando me pediu ele quer falar com tu urgente.
- diz pra ele que já vou.
- mano tu não ta entendendo quando ele diz urgente é pra ir agora. –me virei pra sala e disse pra tia que ia à casa do Nando, fechei a porta e sai na rua fui andando com o Nico na minha cola.
- cara tu não precisa vir comigo já deu o recado pode ir eu sei onde ele mora.
- ele não esta em casa por isso me pediu pra mim ti levar.
- que saco ta bom onde é.
- vem comigo. –fomos seguindo pela rua atravessamos um beco era sentindo contrario a casa do Nando. Entramos em outra rua subindo quando ele entrou num terreno abandonado que tinha uma trilha. –vamos pegar um atalho.
- Nico eu não vou entra ai não.
- deixa de ser otario é só um atalho a casa é do outro lado. –como não sinto maldade nas pessoas entrei começamos andar quando o Nico disparou. -o Nando é bem apaixonado por você
- é também sou por ele. –na hora que saiu da minha boca essas palavras vi a merda que tinha dito. Ele se virou sorrindo.
- sabe dês da nossa ultima conversa eu estive reparando na sua rotina até fui ao seu trabalho queria saber quem era esse cara quem tu ta ficando, no começo achei que era o Tiago, mais daí vi que era só amizade entre vocês. Então comecei reparar que o Nando começou ir mais vezes do que o normal na casa da tia. –ele vem se aproximando eu estava parado não consegui sair do lugar. –então um dia passei na frente e casualmente o vi no seu quarto até ai tudo bem ele poderia estar conversando com você e o Tiago, mais daí ele ti agarrou e vocês se beijaram não precisava de mais nada é ele o cara pra quem tu da teu rabo.
Na hora deveria ter ficado branco senti minhas pernas moles eu não sabia que fazer se eu corresse ele poderia me dar um tiro se ficasse com certeza ele ia me matar olhava para os lados só via mato se pedisse socorro provavelmente já estaria morto quando chegasse só por Deus mesmo. Nico parou na minha frente sorriu e disse. -hoje ninguém vai ti salvar. –foi tudo muito rápido senti uma pancada muito forte na minha cabeça cai no chão minha visão escureceu.
Continua
