Descobrindo o Amor - Ep. 7

Um conto erótico de EscritorRomantico
Categoria: Homossexual
Contém 1221 palavras
Data: 18/03/2014 17:51:30
Última revisão: 18/03/2014 17:54:24

Desculpem o sumiço, juro que não irei mais passar tantos dias sem postar, é que fiz uma viajem para a casa de uma tia um pouco longe daqui, lá não tinha internet :/ mais estou de volta e cheio de ideias para o final desse conto que planejo acabar com 13 ou 15 capítulos. Talvez tenha uma segunda temporada, claro, se vocês quiserem.

- juh#juh - Obg! bjs.

- luquinhas Obg! bjs.

- imor - Obg, desculpe a demora. Bjs!

- Binho Subtil - Tbm gosto dessa musica. Sim, o Erick reconheceu o seu amor, desculpe a demora. Obg, Bjs!

Vamos ao Conto!

Humilhação

Carlos

Depois de ouvir aquilo, sai correndo no meio do caminho desabei. Chorei muito, não entendi porque, será que o desejo, paixão que eu sentia por aquele garoto estava voltando? acho que sim. Levantei e pensei, naquela cidade só tem dois hospitais particulares e obvio que ele estaria em um dos dois. Fui a uma parada próxima e peguei um ônibus em direção ao hospital particular mais famoso da cidade. Quando cheguei lá fui a recepção e perguntei se o paciente Erick Moran estava internado lá, a moça da recepção confirmou e me apontou para uma mulher loira que estava saindo do elevador, a mãe do Erick. Ela estava com uma aparência abatida, claro, saber que seu filho não andara por um tempo deve ser muito difícil. Fui lá para falar com ela.

Eu - Senhora Moran? - chamei ela que se virou e me encarou.

Sra. - Pois não? - falou ela gentilmente pra mim, forçando um sorriso.

- Sou amigo do seu filho... Erick - disse olhando nos olhos dela - vim saber como ele está.

- Ah, ele está melhor. - disse e sua feição se entristeceu - Quer vê-lo?

- Sim, se não for incomodo.

- Não, nenhum incomodo, Erick precisa de companhia. - estávamos indo em direção ao elevador quando ela disse - Seus pais sabem que você está aqui a essa hora?

- Sim, minha mãe sabe. - Menti, me corroendo por dentro pois sabia que mentir é pecado.

- Ele está noela me disse e me avisou que iria na sua casa somente pegar algumas coisas e poderia me deixar em casa se quisesse - Agora vou querido, cuida bem dele por mim, faz companhia a ele, ele está precisando - disse saindo dali enquanto eu entrava no elevador e partia para onde ele estava.

Cheguei ao quarto, abri a porta, ele estava dormindo e acordou rapidamente. Liguei as luzes do quarto e ele me encarou com uma feição confusa. Perguntei se poderia entrar, ele deixou, entrei e sentei na poltrona que estava ao lado da sua cama, pensei que ele me mandaria embora, mas não. Chorei quando tive essa impressão, ele me chamou perto da cama, eu segurei em sua mão quando ele me pediu algo que eu sempre quis mais nunca pensei que ele quisesse, um beijo. Beijar seus lábios foi uma sensação incrível, sentir aquilo que sempre sonhei, do garoto que eu amava, sim eu amava aquele idiota valentão. Senti aquele beijo cheio de amor, desejo, tudo reprimido, até que lagrimas cairão dos meus olhos. Ele parou o beijo segurou meu rosto entre as mãos e limpou minhas lagrimas.

Erick - Sempre quis isso, desejava isso desde o dia em que te vi entrar naquele colégio, foi amor a primeira vista. Tentei esquecer esse sentimento, usei das formas mais cruéis contra você só para ver se te esquecia, mas não consegui. Eu te amo Carlos. - Ele estava olhando nos meus olhos quando vi seus olhos marejando.

Eu - Eu também te amo Erick. ... Aquelas coisas que você faz contra mim me machucam bastante, não só fisicamente como emocionalmente. Chorei muito por sua causa, mas nunca deixei te amar, de te desejar.

- Desculpa - ele baixou a cabeça, em seguida levantou a cabeça e disse - Fica comigo, eu preciso de você, sempre precisei, preciso do seu amor mais do nunca agora que vou ficar numa cadeira de rodas, talvez para sempre.

- Te perdoo sim, também preciso de você... meu amor. - disse e beijei seus lábios novamente, dessa vez um beijo com mais urgência - agora eu tenho que ir, amanha passo aqui depois da escola. - me desaproximei um pouco dele.

- Por que você já vai? - ele fez um biquinho de criança mimada que eu não resisti e dei uma risada, ele também sorriu.

- Mamãe não sabe que estou aqui, e amanha tenho aula, esqueceu - passei a mão na sua cabeça, acariciando - Agora já vou Erick.

- Tchau bebé, vou sentir sua falta meu lindo - disse com um sorriso.

- Também vou sentir, tchau meu amor - sai pela porta e fui em direção aos elevadores, sua mãe não tinha chegado e eu também não queria incomoda-la. Sai do hospital, peguei um ônibus e fui para casa. Cheguei, mamãe estava na porta com Gustavo me esperando, olhei no relógio era 21:50, putz como o tempo voou... ops, palavrão.

Mamãe - ONDE VOCÊ ESTAVA CARLOS? - ele estava brava e vi o rosto de Guto serio, acho que ele sabia para onde eu fui.

Eu - Fui visitar um amigo que está doente mamãe, fiquei sabendo agora a noite e como sua casa não é muito longe, aproveitei para visita-lo - Menti com medo de Gustavo ter dito que eu sai correndo, mas ele não disse. Sabia que poderia confiar nele.

- Não faça mais isso ok senhorzinho, estava quase para chamar a policia - dramática.

- Ok mamãe, não faço mais isso - baixei minha cabeça e fui em direção a Gustavo - abracei ele e disse - Obrigado por não ter dito.

- Estou me mordendo de ciumes mais preferi não arriscar, nunca mais faça isso comigo, fiquei muito preocupado - saímos do abraço.

- Okay, não faço mais. Boa noite e até amanha Guto.

- Até - disse indo em direção a um carro preto estacionado. Entrei em casa fui direto para o quarto e cai na cama. Adormeci e sonhei muito com o Erick.

Duas semanas depois Erick saiu do hospital numa cadeira de rodas, eu estava cada dia mais apaixonado por aquele valentão e ele por mim, eu sentia isso. Gustavo estava possesso de ciumes, contei para ele sobre Erick, pois confiava bastante nele. Estávamos no refeitório do colégio, tinha jornais em cima das mesas, era o jornal escolar, eu não lia pois não ia muito ao refeitório até Gustavo chegar no colégio. Quando eu estava indo em direção as mesas percebi que estavam olhando para mim, todos estavam olhando para mim. Até que sinto algo gelado, sim, jogaram raspadinha em mim, aquela coisa gelada que gela até os órgãos, quando abri os olhos vi que Marina, ex namorada de Erick que ele tinha terminado recentemente tinha jogada aquilo. Olhando para mim com fúria nos olhos.

Marina - ENTÃO VOCÊ FOI O MOTIVO DELE TER TERMINADO COMIGO NÉ SEU VIADINHO - ela me empurrou fui com tudo ao chão e vi que Gustavo estava boquiaberto com a cena - VOCÊ ACABOU COM O ERICK, EU VOU ACABAR COM VOCÊ! - após ela dizer isso sinto algo cair sobre todo o meu corpo, um balde cheio vindo de cima, cheio de tinta vermelha. Estava me sentindo Carrie a Estranha. Ninguém me ajudava, nem Gustavo que estava olhando para mim assustado. Levantei e sai correndo daquele lugar, estava chovendo na rua quando atravesso a pista sem olhar e sinto uma dor terrível...

Tema do Capitulo : When You're Gone - Avril Lavigne

CONTINUA...

Até mais pessoas! deem seu voto e comentem para saber se continuo ou não.. Bjs!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive RomanticoEscritor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Ei cara pelo amor de Deus continua o esse conto, eu encontrei esse conto hoje e me apaixonei a primeira vis por favor continua...

0 0
Foto de perfil genérica

Você não vai continuar o conto mais não é ? E a culpa não foi do Carlos, a culpa foi do Erick por ser um idiota babaca que se acha.

0 0
Foto de perfil genérica

Vaca maldita. Quero a morte dela e bem feito pro Erick

0 0
Foto de perfil genérica

muito bom, gosto de vc, erick concerteza vai te defender quando souber da humiliacao.

0 0