AMAR NÃO É PECADO- Novo plano!! Pelo Douglas!

Um conto erótico de William
Categoria: Homossexual
Contém 2879 palavras
Data: 26/02/2014 16:11:25

Perdão povo pelos erros, não tive muito tempo pra corrigir, boa leitura.

Doug- Will me escute, a morte não resolve nada, ela só cria mais problemas, precisa aprender a lidar com as coisas que tem e não procurar por coisa que não conhece, tenha uma vida, seja tão bom quanto o Douglas foi, seja mais forte que o Jhoony Faangy, viva a vida que foi dada pra você, viva o Doug.

Me virei pra falar com aquela coisa, a sobra do Douglas, espírito, amiguinho imaginário, chame como quiserem.

Eu- Você é só um... Erick? Era...

Erick- Por favor Will, não faz isso, você é meu melhor amigo, a única pessoa que confio profundamente, não me deixe sozinho.

Erick estava assustado, estava preocupado comigo, seu olhar estava diferente, olhei pra baixo, era como uma estrada, não sabia mais qual caminho pegar...

Eu- Tudo bem, não vou fazer isso, mudei meus planos.

Erick- Que planos?

Eu- Encontrar o Douglas e traze-lo de volta.

Erick- Mas o Douglas está morto.

Eu- Eu vou traze-lo, de um jeito ou de outro.

Erick- Will eu não sou o Douglas.

Eu- Não estava falando de você, vou encontrar seu corpo e traze-lo de volta.

Erick- Entendo, cuidado com o que vai fazer e se fizer, acho que vai precisar disso.

Erick tirou a coleira do Douglas e me entrengou, voltei para o meu apartamento, Erick foi embora, dei uma olhada no Rafa, ele ainda dormia, era a oportunidade perfeita pra eu falar com meu irmão, resolver nossos problemas, peguei meu carro e fui para a casa da minha mãe, cheguei lá na frente, fiquei esperando dentro do carro, liguei para o meu irmão, ele não estava em casa, esperei alguns minutos até ele chegar, quando entrou no carro não tive coragem de olhar sua cara.

Gustavo- Eu sabia que cedo ou tarde você me procuraria, irmão.

Eu- Eu quero saber sobre o pacto, como funciona?

Gustavo- Que pacto?

Eu- Eu preciso de um demônio, um poderoso o bastante pra trazer o Douglas de volta.

Gustavo- É algo muito difícil de se conseguir, não é pra qualquer um, um pacto desse só é fornecido para os Luciferianos, vai ter que se tornar um de nós.

Eu- Eu não estou nem aí, faço qualquer coisa.

Gustavo- Vai te custar a alma irmão.

Eu- Estou disposto a pagar o preço.

Gustavo- Essa pessoa é tão importante assim pra você?

Eu- Não é dá sua conta, só me diz o que tenho que fazer.

Gustavo- Não vou deixa-lo fazer isso, tenho que te contar uma coisa, hoje uma pessoa da qual fazia tempo que não a via me encontrou a procura de você.

Eu- Acho que sei quem deve ser.

Gustavo- Se quiser vê-lo, terei que te colocar pra dormir...

Gustavo falou alguma língua estranha e me tocou na cabeça.

Eu- Isso não funciona em mim, se quiser me mostrar quem é, vai ter que me levar lá.

Gustavo- Muito formidável essa sua habilidade, depois que vê-lo, acredito que não vá mais querer um pacto.

Eu- O pacto não é pra ele, é para o Douglas.

Gustavo- Pra isso é necessário o corpo do desejado.

Eu- Já estou cuidando disso, tenho meus burros de carga pra fazer o trabalho todo, estou reunindo uma equipe pra buscar o corpo dele e quando traze-lo, nós faremos o pacto.

Gustavo- Tem certeza? Vai ter que devotar sua alma para Lucifer e sacrificar uma pra trazer outra de volta, não se sabe onde o Douglas pode estar, se sua alma estiver no inferno será mais fácil do que no "céu", mesmo no inferno vai ser difícil, a alma dele estava condenada desde o dia que nasceu, sabe-se lá que demônio possa estar usando.

Eu- Usando?

Gustavo- Almas são como fontes de energia, raiva dá poder, bem estar também, o demônios precisam da dor dessas pessoas.

Eu- Tanto faz, um sacrifício não vai ser problema, tenho alguém quem vou sacrificar, alguém que está roubando o lugar do Douglas.

Gustavo- Coitado do Rafael.

Eu- Vamos trocar de lugar, me leve até ele, preciso tirar algumas dúvidas.

Gustavo me levou para Gaspar, uma cidade perto de Indaial, trinta minutos de viagem, fez uma ligação, disse para espera-lo no galpão de uma empresa que faliu.

Gustavo- É aqui, ele está lá dentro, daqui não posso passar, tem mais pessoas te esperando.

Entrei no galpão, estava tudo escuro, caminhei até o centro, senti que estava pisando em pedras no chão, elas se quebravam ao meu pisar. Tinha um cheiro ruim Aquele lugar, era muito abafado.

Alguém- Luzes meus irmãos.

Alguém acendeu as velas, pouco a pouco o lugar ficava mais claro. Ao meu redor só pessoas encapuzadas usando capas pretas com detalhes roxo e vermelho.

Eu- Quem são vocês? Isso é uma siláda.

Ele pegou em minha mão.

Luky- Não, não, não meu querido, meu nome é Luky nós só queremos conversar, depois terá um tempo pra conversar com ele. Nós somos filhos de Lucifer, o pai da liberdade.

Eu- O que querem comigo?

Luky- Seu pacto, é importante pra nós, vai nos ajudar a trazer um seme de volta.

Eu- O Douglas não era um seme.

Luky- Eu sei, eu sei, tenha calma, vamos trazer seu amado de volta, o resto é nossa responsabilidade, no futuro vocês serão livres para amar, mas antes... Vamos ao seu pacto.

Eu- O que tenho que fazer pra consegui-lo.

Luky- Humm! Nada de mais, só uma alma para sacríficio, o corpo do impactado, aceitar Lucifer como seu pai, se tornar neutro...

Eu- Neutro?

Luky- É, abandonar os sentimentos, eles nos prendem, tem que ser livre para fazer o que quiser, não pode ter medo, vergonha, essas coisas, estragam as almas.

Eu- Como me torno um de vocês?

Luky- O primeiro passo é cometer os sete pecados capitais, conhece eles não?

Eu- Por qual começo?

Luky- Hahaha! Que jovem adorável! Não está nem interessado sobre como surgiu os pecados capitais, nem mesmo porque se chamam de capitais.

Suas expressões eram sempre se sarcasmo, um jeito sedutor se falar, me tentava muito para o seu lado.

Eu- Prefiro economizar palavras, expressões, não quero que continue tentando me ler.

Luky- Compreensível, temer é diferente de tomar cuidado com o que não se conhece, enfim, comece pela soberba, é importante Will que não faça por fazer, que isso venha de dentro, que seja desejo próprio, bom, a soberba é ser superior aos outros, sua alma é especial Will, você é o centro das atenções nesse momento, todos te querem, nós, os Jhones, os Dremons, todos temos um desejo especial por você, use isso, e com certeza será soberba. Tomei a liberdade de encontrar uma... pessoa, para o seu grupo de busca, ele estará ao seu lado para ajuda-lo a conseguir seus pecados, a cada dia você deve apender um e usa-lo todos os dias.

Alguém- Conte a ele.

Luky- Isso tem que ser um segredinho nosso Will querido, entre nós Luciferianos há muitos que pensam em si próprios, o que quero dizer é que... deve manter isso como nosso segredinho, ninguém pode saber que está do nosso lado, alguns Luciferianos imploram por sua cabeça, coração e fígado, eu não, então é bom tomar cuidado, agora pode ir, fica logo atrás daquela porta no final do galpão, ele o espera.

Will- Nos veremos novamente.

Luky- Tchau-tchau!

Entrei, havia um tambor com fogo, ele estava de costas pra mim, observei suas mãos, estavam cortadas, o ar era pesado, já estava ficando sonolento.

Ele- Faz muito tempo, seu cheiro ainda é o mesmo.

Eu- E você? Te jogaram no triturador?

Ele- Huun! Você me jogou, não se lembra? É claro, o tratamento de choque.

Eu- Não sei porque o fiz... sou outra pessoa.

Ele- Não é tão especial quanto imagina, o que te mantém é essa coleira pra seme, este lugar está cercado de demônios, não podem agir por si próprio porque são espíritos e o corpo humano é forte, já deveria ter desmaiado com todos eles pensando em você, tentando penetrar sua mente.

Eu- Como escapou?

Ele- Implorei e implorei pra Deus me salvar, ele nada fez, a dor era insuportável, vocês não podiam me ouvir, fiquei jogado naquele mato por 3 dias, 3 dias de tortura, a dor era insuportável, minha única esperança foi Lucifer, ele me salvou, em troca daria tudo a ele.

Eu- Me perdoa pelo que fiz?

Ele- Williams, não foi culpa sua, foi seu pai, ele merece pagar, ele mexeu com sua cabeça, com a minha e a do Gustavo.

Eu- Mateus...

Mateus virou-se pra mim, abriu seus braços esperando um abraço, no momento eu não queria toca-lo, me sentia culpado por não ter conseguido cuidar dele, seu corpo estava cheio de marcas e cicatrizes, no lado direito ele usava uma máscara.

Eu- O que o Gustavo me disse foi verdade?

Mateus- Sim.

Eu- Eu fiquei com ciúmes de você com o papai...

Mateus- Não Will! Você o fez pra provar que era homem, que homem não tinha frescuras sentimentais, que podia ser capaz de fazer qualquer coisa, até matar seu melhor amigo.

Eu- Não sei mais em quem acreditar, cada um me conta uma versão da história! Por que fazem isso comigo?

Mateus- Esqueça isso, é passado, no momento você tem que se concentrar em trazer o corpo desse Douglas, eu farei parte da sua equipe e estarei te ajudando a ficar pronto para o pacto. Agora vá embora, preciso tomar os meus remédios, amanhã, na noite, eu irei te encontrar.

Saí daquela sala, no galpão já não estava mais ninguém, todos tinham ido embora, voltei para o carro, pedi para o Gustavo trocar de lugar comigo, dali eu sabia voltar pra casa, não falamos uma palavra a viagem toda, deixei ele na frente da casa da minha mãe, comprei dois lanches e voltei para o meu apartamento, Rafa estava acordado, me esperando na porta.

Rafa- Aonde tu foi?

Eu- Comprar nosso jantar.

Rafa- Mais de 1 hora pra comprar um lanche?

Eu- Eu fui em Blumenau, os lanches daqui não são bons.

Rafa- Blumenau é 15 minutos daqui.

Eu- Encontrei um amigo no caminho.

Rafa- Tudo bem, como foi lá? Deu tudo certo?

Eu- Sim, eu cuidei de um Jhone e o Erick e o Trivão de outro.

Rafa- Deu conta dele sozinho?

Eu- Rafa, olhe pra mim, eu não sou criança, já sou um adulto, vocês tem me subestimado de mais só porque não fui treinado por um Jhone, não fiz nem uma aula de karatê ou sei lá o que, e nem quis uma arma de fogo. Eu não sou esse cara indefeso.

Rafa- Hum! Viu o vídeo?

Eu- Vi só até a música terminar, depois saí.

Rafa- Tem que ver tudo, eu acho que se...

Eu- Não acha nada, não importa o que o Douglas tinha pra me dizer, nada vai mudar, nós ainda vamos trazer seu corpo de volta.

Rafa- E os Jhones, Dremons, Luciferianos...

Eu- Que se matem.

Deixei ele na sala, me tranquei em meu quarto, arrumei aquela bagunça, ergui minha TV, fiquei por algum tempo na janela, olhando cidade.

Eu- Humm! Indaial, você só me trouxe problemas, será que tem alguém passando por coisas piores que eu por aí?

Sim, muitas outras pessoas passavam por momentos difíceis e estranho na vida, eu era o William, não era um Jhone ou um Dremon, em algum lugar ali perto, alguém estava sendo um Jhone, enfrentando algo perigoso, um deles era o Jhonnee Boy, demorou muito pra descobrir que ele estava com problemas, o garoto estava viciado em sangue pra conseguir se transpor, tinha muitas coisas esquisitas sobre os Jhones que eu não sabia, uma delas é que pra salvar um deles que se transpos por muito tempo, é alimenta-lo com sangue, uma fonte de vitaminas e proteínas. Na mesma noite em que enfrentamos os Jhones e depois fui ver o Mateus, Jhonnee Boy estava caçando o Kelvin, a relação dos dois era como a minha e a do Douglas no começo, o problema é que a história terminou diferente, o que os dois tinham era ódio um do outro, o Jhonnee Boy porque o Kelvin fica em seu pé, provocando, fazendo piadas, e o Kelvin, bom, esse até hoje não sei o motivo, Jhonnee Boy já planejava mata-lo junto aos seus colegas em uma viagem de formatura no final do ano, o plano era causar um acidente de ônibus, embora ele fosse se livrar no Kelvin, não seria da maneira que ele desejava, o que queria era fazer com suas próprias mãos, mostrar para o Kelvin o que ele tinha subestimado, com o que mexeu, porém o Jhones tem regras claras quanto a agir sozinho, matar cívis sem autorização.

Jhonnee Boy tinha saído da escola as 22:00 horas, seguiu o Kelvin até a rodoviária, antes de chegarem ele pretendia ataca-lo junto a dois amigos, pra ele seria muito fácil, é um Jhone, estava equipado com tudo o necessário. Jhonnee Boy esperou eles chegarem até um local onde não tinha câmeras de vigilância, eles tem mapeado cada canto da cidade, é uma forma de tomar cuidado pra não se expor. Antes de poder atacar o Kelvin, Jhonnee Boy foi atacado. Por um Jhone? Não, por um Dremon e não qualquer um, era o Dremon do qual muitos Jhones temiam, era um capaz de enfrentar sozinho 5 Jhones, esse usava uma máscara. Jhonnee Boy foi surpreendido com um forte chute nas costas.

Dremon- Não vai encontrar um dedo nele, criatura imunda, escória Jhone.

Jhonnee Boy- Por que está se metendo? É assunto meu, ele tem me incomodado muito, me persegue.

Dremon- Porque ele está fazendo o que nós fazemos, Deus fez esse mundo para sermos julgados, um bom comportamento é o caminho para o paraíso, vocês são o demônios enviados para nos colocarem a prova, a raça impura, hoje será o seu fim.

Jhonnee Boy- Não, aqui não, você não vai me matar porque não consegue, não pode ser mais forte que eu, se fosse, não usaria uma mascara contra alguém que não vai ficar vivo para identifica-lo. Você me teme, sabe que tenho chance.

Dremon- Chance de escapar sim, de me vencer não.

Jhonnee Boy- Se acha muito forte mas não é, forte é seu equipamento, quero ver me enfrentar corpo a corpo.

Dremon- Por que arriscar me sujar com se sangue? É esperto, eu admito, usando palavras pra conseguir tempo de pensar em algo e diminuir minhas chances de mata-lo.

Jhonnee Boy- Vai ser covarde de me matar enquanto estou caído no chão?

O Dremon não falou mais nada, preparou a Katana pra enfia-la em seu peito, foi a oportunidade perfeita para o Jhonnee Boy, isso quase lhe custou um braço, ele usou a técnica que Erick usou contra um Jhone, mas ao invés de usar para ataca-lo, aproveitou pra escapar, o Kelvin já estava longe, Jhonnee Boy se transpos e correu, em seu braço havia 4 cortes, mesmo com o Dremon levando o golpe e seu corpo subindo, ele conseguiu usar a espada como uma serra, Jhonnee Boy levou a vantagem de ser mais rápido, consegue usar muito bem os músculos das pernas.

Esse Dremon é o que mais nos deu trabalho, sempre em nosso caminho, já era difícil lidar com os Jhones, agora com os Dremons estando mais presentes seria pior, o Dremon parecia ter algo contra o Erick de Jhonnee Boy, mais com o Erick, acho que ele queria se livrar de quem ameaçava ser mais forte.

O dia seguinte foi tranquilo, pelo menos durante o dia, no final da tarde Rafa venho até minha casa, eram 18:00 hs, Erick chegou 1 hr depois, ele e o Trivão.

Eu- Vocês dois andando juntos?

Erick- Foi por acaso, nos encontramos lá em baixo.

Trivão- Tudo bem pessoal, todo mundo muito legal mas vamos nos preparar logo, não podemos esquecer que hoje os Jhones estão mais preparados, tomei a liberdade de dividir nossas equipes, vamos resgatar 3, com sorte conseguiremos resgatar mais um, peguem esses celulares, o chipes deles são especiais, não precisam de créditos, podemos manter a ligação ativa por tempo indeterminado, é um Hack na operadora.

Rafa- De mais!!

Trivão- É o seguinte, nós agiremos em duplas, Rafa e Waltty vão buscar um Jhone, você e Erick irão buscar outro.

Eu- O Waltty não está em condições ele...

Trivão- Ele é um Jhone, é forte, está melhor e pronto para a guerra.

Eu- Finalmente.

Rafa- Espere um pouco! Quem vai ser sua dupla?

Trivão- Um aluno meu.

Eu- Que aluno? É de confiança?

Trivão- É o Jhonnee Boy...

Rafa- Cara ele me ensinou umas coisas bem legais!! Pode...

O Trivão pegou Rafa pelo pescoço e o prensou na parede.

Trivão- O que foi que ele te ensinou? Heim?

Rafa- Alguns golpes dos Jhones...

Erick- Trivão por favor, pare!

Trivão- É bom que seja só isso. Terei uma conversa com ele depois da missão.

Rafa- Valeu por me defender Will, valeu mesmo.

Eu- Tu já é bem grandinho, pode se defender sozinho. Antes de todos nós nos reunirmos, quero deixar algo bem claro, vamos ter mais um membro no grupo.

Rafa- Mais um? Isso não tem a ver com o seu sumiço de ontem a noite né?

Eu- Sim Rafa, tem tudo a ver, o mais novo membro é o Mateus.

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Comentários

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Agora assim a chapa vai esquentar, eu pensei que o Will ficaria com o Erick...

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