Bela Loucura #1

Um conto erótico de Leandro
Categoria: Homossexual
Contém 2128 palavras
Data: 16/02/2014 13:43:18
Última revisão: 16/02/2014 13:47:15
Assuntos: Gay, Homossexual, Sexo

Um.

Olhava o corpo que se contorcia sobre mim com admiração, plena e completa admiração. Mas não era pra menos, o cara que se contorcia a cada toque meu, a cada mínimo movimento me fascinava de varias maneiras. Vocês devem esta pensando que eu devo uma mulher e que o cara que esta debaixo de mim é meu marido ou algo do gênero, mas não. Eu não sou nenhuma mulher e o garoto que gemia como um louco muito menos era algo para mim. Eu sou um cara, sim! Um homem e eu estou proporcionando prazer para outro homem. Mas não era qualquer um, era o cara mais encantado e charmoso que pisou na minha sala. Mesmo com os olhos fechados eu ainda conseguia me lembrar da coloração de seus olhos, um azul tão claro que chegava a ser impossível ou falso, mas não, era dele mesmo. Suas mãos seguraram fortemente os meus braços e ficaram ali, sabia que eu tinha um corpo super atraente e não negava isso, para que ser humilde se no meu estilo de vida nada é humilde?

Foi atração mútua quando ele pisou no meus escritório, ainda me lembro como se fosse hoje... Opa! Quer disser, foi hoje que nós nos conhecemos. Começei a me movimentar mais rápido quando relembrei do momento que ele adentrou no meu escritório branco. Cabelos loiros e olhos azuis para os meus cabelos pretos e olhos castanhos, ele seria o meu novo assistente pessoal, ou como eu gostava de e referir a eles: Meus lanchinhos. Foi questão de minutos para que eu tivesse ele entre a minhas pernas me chupando e foi questão de horas para eu consegui trazer ele para a minha cama.

Suas unhas se cravaram um pouco mais fundo na pele de meu braço, mesmo eu estando encantado com toda a magnifica beleza dele eu fiquei com raiva por ele ter feito isso, uma coisa que eu não suportava nas minhas transas era ficar com marcas, eu podia fazer as marcas, mas não podia e nem queria ser marcado por ninguém. Na minha concepção me marcar seria o mesmo que colar um letreiro de neon na minha testa com os dizeres "Pertenço a Fulano", achava isso inadmissível, foi por isso que eu acelerei ainda mais os movimentos de meu quadril, ia cada vez mais fundo nele.

Ele gritou e eu me senti um pouco melhor, mas que fique claro que eu não sou nenhum sádico maluco. Mas ao contrario disso, as minhas transas apesar de começar do nada sempre eram calmas e a busca do prazer para ambas as partes era fundamental para mim. Não tinha como não reparar na beleza dele, e novamente eu me vi igual a um babaca admirando a beleza dele. Ele ainda era bastante apertado, por isso que me encantava mais, como um cara de 27 anos bonito demais ainda era parcialmente virgem? Não sabia a resposta e nem queria saber, afinal ele é uma delicia.

Eu ainda conseguia ouvir a voz dele, não os gemidos extremamente libidinosos que ele estava projetando nesse exato momento, chamando meu nome quando terminou de fazer o boquete na minha sala. Leandro Lima Lopes, eu achei engraçado quando ele pronunciou meu nome todo. Agora ele mal conseguia pronunciar uma palavra sequer. Me inclinei e depositei beijos cálidos na depressão de seu pescoço, imediatamente seus braços envolveram os meus ombros largos, como ele era bastante apertado e eu já estava transando com ele a um bom tempo eu não consegui adiar mais o meu gozo. Me derramei dentro dele e com o grito de puro êxtase eu o ajudei a chegar ao seu ápice também.

- Você foi perfeito - Mais beijos naquela pele que estava quente de desejo. Sai de dentro dele, fiquei apoiado nos meus joelhos, tirei a camisinha do meu pau, amarei a ponta e joguei-a no cesto de lixo que ficava ao lado da minha cama. Me deitei do lado dele e puxei ele para cima de mim, seu corpo não era tão grande e desenvolvido como o meu e olha que eu tinha apenas 30 anos - Mas amanhã não volte mais para a minha empresa.

- O que?! - Vi como alguns fios dourados de seu cabelo flutuaram e como seus olhos azuis ficaram maiores, mas eu não podia fazer isso. Com um suspiro eu contei a historia que eu contava para todos os outros assistentes pessoais que já foram parar na minha cama. Eu era sócio com o meu irmão e juntos fundamos uma enorme rede de empresas especializadas em todo tipo de marketing, quando eu transei com o meu primeiro assistente ele passou a agir de maneira rude com os outros só por que estava transando comigo. Meu irmão percebendo isso disse que se eu poderia transar com os meus assistentes, mas eu deveria me livrar deles assim que acabasse - Mas eu queria tanto trabalhar na sua empresa! Eu acabei de me formar e consegui esse emprego foi maravilhoso.

- Eu não posso te deixar voltar - O garoto de cabelos loiros já não se encontrava mais deitado na cama, agora ele andava de um lado para o outro no meu imenso quarto. Aproveitei esse momento para apreciar a vista, ele era muito gostoso, meu pau ficou duro na mesma hora - Mas eu posso arrumar outro emprego para você.

- Eu não quero outro emprego! - Ele gritou, sua voz ecoando por todo o meu quarto ficou sobrenaturalmente mais forte - Você sabe o quanto foi difícil conseguir uma vaga em uma de suas empresas? Agora que consegui não pretendo sair.

- Não é escolha sua - Como eu ainda estava deitado resolvi me sentar, aquela conversa estava tomando um rumo totalmente diferente do que eu esperava. Por que ele não poderia agir como os outros? Chorar um pouco? Pedir que eu não fizesse isso? Mas ele não agiu daquela maneira - Por que se fosse você certamente ainda teria seu emprego. Pensasse bem antes de ir para a cama comigo.

- Você me seduziu, seu canalha! - Acho que foi nessa hora que ele se tocou que ainda estava pelado e que aquele ataque de fúria dele não estava fazendo efeito nenhum sobre mim, não quando eu tinha um cara super gostoso pelado na minha frente, se agachou e catou as roupas dele do chão - Eu bem que poderia processar você, tirar bastante dinheiro do seu irmão e seu também.

- Mas não pode - Não estava gostando nenhum pouco de como aquilo estava indo, ainda estava nu e em um momento de timidez eu pequei uma das cobertas e coloquei sobre o meu pau semi amolecido.

- Por que não? - Ele já estava de calça, calçando os sapatos agora - Eu posso sim.

- Não, não pode - Respondi - Sabe por que? Porque no contrato de admissão da minha empresa tem uma cláusula de confidencialidade a respeito de tudo que acontece dentro e fora da empresa, mas que envolva a empresa. Então se você tentar me colocar na justiça, lembre-se o que aconteceu aqui foi algo relacionado com a empresa e eu posso muito bem disser que você me drogou ou algo de tipo e depois transou comigo enquanto eu estava fora de mim.

- Você não faria isso! - Era visível ver a preocupação no rosto perfeito dele, mas agora não era hora de agir impulsionado pelos instintos de meu corpo.

- Me ameace novamente e você verá - Foi o que eu simplesmente respondi e foi quando ele fez o que eu estava acostumado: Chorou e me pediu que eu arrumasse outro emprego para ele - Ligue para meu escritório amanhã e eu vou ver o que posso fazer.

Os sapatos não estavam nem calçados direitos nos pés dele quando finalmente eu fiquei só no meu quarto. Me levantei, super satisfeito, afinal eu tinha acabado de transar loucamente com um cara extremamente gostoso. Caminhei lentamente até o banheiro e como a banheira não estava cheia resolvi tomar banho de chuveiro. Mas antes parei em frente ao espelho e fiquei me admirando. Corpo forte e malhado perfeito para os meus 1,97 metros, flexionei um pouco meus braços e os músculos dos meus ombros e bíceps ficaram ainda mais ressaltados. E o que eu mais gostava em mim, além do meu corpo todo, era o meu pau. Mesmo mole ele tinha um tamanho considerável.

Meu banho foi rápido, eu não estava sujo e sim bastante suado. Vesti apenas uma cueca, morava sozinho em uma casa enorme em um luxuoso condomínio residencial. Estava com um pouco de sono, mas estava muito mais cansado. Quando estava quase caindo na inconsciência eu me lembrei de algo. Estiquei meu braço até o criado mudo que ficava do lado da minha cama e peguei meu celular. Seguei firmemente o numero 3 e a discagem rápida ligou para o meu irmão, Leonardo, que atendeu no segundo toque.

- Preciso de um novo assistente pessoal - Falei assim que ele atendeu, Leonardo era apenas dois anos mais velho que eu e como nossos pais tinham morrido a bastante tempo ele fazia o papel de pai para mim.

- Cadê o que o departamento de RH mandou para você hoje? - Eu sabia que ele sabia a resposta afinal foi ele que decertou que eu não deveria mais deixar que meus assistentes trabalhassem comigo depois de leva-los para cama, escutei um suspiro pesado do outro lado da linha - Deixa pra lá, não quero saber o que diabos você faz com eles na sua casa. Vou falar com a Janice para ela mandar outro amanhã para a sua sala.

- Por isso que eu te amo, Leonardo - Disse, escutei uma bufada que não deixou esconder o riso dele depois. Perguntei como estava o Igor, meu sobrinho de 17 anos, e ele me disse que ele tinha passado no vestibular e ia fazer faculdade de administração, congratulei o meu sobrinho, desejei boa noite para ele e desliguei o telefone.

Quase imediatamente cai no sono.

****

Antes de entrar no estacionamento da minha empresa eu dou uma rápida parada na fachada do prédio. Azul vítreo e preto reflexivo, faziam um constaste perfeito um no outro. Sorri depois de constatar que o meu império com o Leonardo era bastante solido e impotente. Meu carro preto super polido foi estacionado na vaga de presidente que era reservado a mim e quase batia com a porta do meu caro no caro do meu irmão.

Eu achava muito bom quando os simples funcionários abriam caminho para mim, todos sabiam que eu odiava subir com o elevador cheio de gente por isso ninguém entrava quando eu estava dentro e quem estava dentro saia. Mas não foi hoje que eu fiquei só dentro do elevador cheio de espelhos. Me fazendo companhia estava um garoto que não aparentava ter mais que 18 anos e o que mais me deixou incomodado foi o jeito que ele estava vestido.

Camisa branca com varias machas que ia até a metade das coxas, por debaixo dessa camisa tinham uma calça muito, mas muito velha mesmo. Fui subindo a minha vistoria e por cima da camisa manchada tinha um colete que estava com alguns rasgões e finalmente cheguei no seu rosto. A primeira coisa que eu reparei foi o tamanho do óculos que ele usava, quadrado e de armação transparente , depois um filete de cor vermelha que descia pelo seu pescoço, no começo eu pensei que fosse sangue, mas depois eu constatei que era algum tipo de pintura que ele tinha passado no cabelo.

Mas eu não era o único que estava fazendo avaliação, fixei meus olhos nos deles e ele me olhava. Levantou o queixo e cruzou os braços na altura do peito. Desviei os meus olhos e fiquei parado no outro canto, a minha sala era no quadragésimo andar e o garoto não tinha descido em nenhum dos outros, uma ideia maluca passou pela minha mente e quando chegamos no trigésimo sétimo andar e ela ainda não tinha descido eu decido dar vida a aquela ideia. Me viro e pergunto calmamente para ele.

- Com licença garoto - Ele levantou os olhos, ainda estava com os braços cruzados - Você sabe que a parti desses andares se encontra as salas dos presidentes, não sabe?

- É claro que sei - Respondeu, notei também que ele usava aparelho dental.

- E você é algum tipo de entregador? - Tinha que saber o que ele queria naqueles andares, ainda não queria acreditar naquela ideia louca -Por que se for eu posso entregar a quem for.

- Não, eu não sou entregador ou algo do gênero - Ele não olhava mais para mim, seus pés calçados com tênis pretos surrados estavam fazendo movimentos circulares e ele olhava esses movimentos. Como se aquilo fosse mais interessante que eu, pensei indignado. Ainda de cabeça baixa ele respondeu - Eu estou aqui por que irie estagiar como assistente pessoal de um dos presidentes da empresas.

Mas o que?! Leonardo não tinha feito aquilo

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Comentários

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Cara... Amo seus contos. Porem,PODERIA PFV CONTINUAR ELES. Vc não termina. Isso é chato. Fiquei meses atualizando sua pagina pra descobrir q tinha excluido os contos. Po faz mais isso nao

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