The Cuckoo's Calling - 8 - Barcelona 2

Um conto erótico de Ariel/Sam
Categoria: Homossexual
Contém 1125 palavras
Data: 16/02/2014 04:58:30

“Quando eu era pequeno meu pai costumava dizer em um daquelas coisas de bruxaria que ele fazia que: “O Latim e a Magia são irmãos” , bom, eu nunca quis saber sobre isso, mas se ele diz então é verdade. Eu falo um pouco de Latim mas nunca invoquei nenhum demónio (pelo menos não que eu tenha visto) , então não custa tentar.”

“Desmaterializar”

Foi a primeira ideia que eu tive, se eu quisesse sobreviver eu ia ter que sair daquele pedaço de metal então me agarrei a minha bolsa e pronunciei:

“Transire”

Em questão de instantes eu estava fora do vagão, estava nevando muito e eu caí na neve fofinha e fiquei lá, pensando no que eu tinha acabado de fazer, por um instante senti falta do corpo quente do Joseph.

“Parabéns Ariel, você saiu... E agora?”

Me levantei, limpei minha roupa de novo e ouvi de longe o vagão explodindo. Enquanto caminhava na neve me lembrava de tudo que passou, e tomei um mínimo de consciência de como minha decisão foi idiota, eles estavam lá pra isso, eu não poderia fazer isso sem eles, me arrependi e me perguntei se eles não estariam procurando por mim essa hora, o estranho é que... Meu celular estava na bolsa e eles nem sequer tentaram me ligar, nenhum dos dois... O que será que houve?

Continuei andando e a neve parecia mais forte, eu estava pensando no que eu faria daqui em diante porque eles tomaram um rumo diferente do meu, estávamos longe então decidi voltar a estação, pegar o mesmo trem que eu estava antes. Andando na neve percebi que tinha que me apressar porque logo começaria uma nevasca, o local em que o trem passava era repleto de montanhas e eu não gostei muito daquilo. Até que, subitamente eu olhei pra cima, e vi, pedras gigantescas de neve vindo das quatro montanhas que me cercavam, um súbito medo correu em minha alma e eu comecei a correr também.

Não ia dar tempo, a avalanche estava basicamente ao meu lado, dessa vez não daria pra se desmaterializar em meio de tantas pedras, o que eu achei estranho é que na Espanha não neva tanto assim... Em meio ao desespero eu acabei tropeçando. E tudo ficou brancoHaamm, ai minha cabeça... Espera.. que lugar é esse????????????????

Eu estava em uma casa de madeira simples, deitado em uma cama de casal com minha blusa de lã e minha bolsa do lado, minha cabeça doía muito e parecia que ia explodir, eu podia ouvir o barulho da nevasca lá fora... De repente um homem entrou pela porta do quarto com uma tigela na mão, eu me assustei no início mas fiquei um pouco hipnotizado.

Ele era lindo, absolutamente lindo.

Ele usava uma calça preta, sandálias e uma camisa regata “Ele não sente frio?” perguntei a mim mesmo, ele era um pouco moreno, cabelos bagunçados, olhos cor de mel e uma barba por fazer que dava um toque perfeito nele... Ele me é familiar.

-Obrigado. – Foi a única coisa que eu conseguia dizer, eu me sentia protegido ao seu lado.

-Por nada- Ele sorriu, tinha o sorriso lindo.

-Como eu... cheguei aqui? –Perguntei.

-Bom, eu ouvi o barulho da avalanche e corri para dar uma olhada, então eu te vi caído na neve e achei certo te ajudar.

-Ah... e quanto tempo faz isso?

-Um dia.

-Hm... Isso é sopa?

-Sim, eu achei que você teria fome depois que acordasse.

-Obrigado mais uma vez. - Eu peguei a sopa com as mãos um pouco trêmulas, ela estava deliciosa, ele cozinha muito bem. – Essa casa... Ela é sua, certo? Você mora nessas montanhas?

-Sim. –Respondeu ele, ainda olhando fixo pra mim, eu senti que ele era tão frio. – Eu moro aqui há algum tempo, eu gosto daqui, é confortável.

-Ah sim, há! Me desculpe perguntar... mas, qual seu nome?

-Meu nome é Blake Alfa.

-Prazer, meu nome é Ariel Scarlet.

Ele sorriu de lado, se levantou, percebeu que eu terminei a sopa e foi para a cozinha levar a tigela, eu percebi que tinha que me apressar porque tinha que pegar a segunda relíquia no Museu Picasso em Barcelona, eu me levantei da cama já me sentindo melhor e fui na cozinha me despedir de Blake.

-Ahh com licença Blake, eu vim me agradecer mais uma vez e vim me despedir.

Ele olhava a neve que já estava mais calma da janela da cozinha, ele quebrou sua concentração e me olhou fixo.

-Não precisa agradecer. – Ele deu um sorriso simpático. – Ele se levantou para um abraço.

Eu o abracei, ele era quente, muito quente, ele tinha um abraço aconchegante e acolhedor mesmo sendo um estranho. Algo em mim não queria sair dali nunca mais.

-Bom, tem uma estação de trem bem próxima então vou chegar em Barcelona cedo, mais uma vez obrigado e Adeus.

Ele deu um sorriso simpático, voltou a sentar e suspirou, a única coisa que ele disse foi:

-Adeus.

Eu saí na neve que já estava bem baixa e desci a montanha.

Cheguei na estação de trem e peguei um trem direto para Barcelona, no caminho fiquei pensando em Blake... O que será que aconteceu pra ele morar ali? De onde ele veio? Enfim... Vou me concentrar nas relíquias, nesse um dia que eu dormi será que Katherine pegou alguma? Eu olhei na internet e vi que a relíquia ainda estava em exposição.

“Isso!” – Pensei comigo mesmo. – “Ainda dá tempo.”

...

Museu Picasso.

-Bom, aqui estamos. Vamos lá vai ser fácil. –Eu parei na frente do museu abri meu livro de magia e disse:

“Paralysis”

Tudo parou.

Estava entrando no museu quando a vejo próxima do cofre tentando incinera-lo, derretendo aos poucos, o cheiro de titânio queimado predominava, como ela entrou sem ser vista?

Às vezes eu esquecia que ela também era bruxa.

Eu a levitei para longe e ela caiu embaixo de uma mesa, eu ia entrar no cofre quando de repente eu me jogo pro lado e vejo lava, sim, lava vulcânica barrando minha entrada no cofre, e ela estava saindo da boca de Katherine. Ela limpou o canto da boca e disse:

-Você não é o único que tem truques sujos.

- Percebe-se.

Com um súbito pulo David e Joseph saem de trás dela.

-O.. O que vocês estão fazendo aqui? – Eu perguntei um pouco chocado.

-Eles agora são meus bichinhos de estimação. –Ela disse alisando o rosto de Joseph. – E são treinados para matar...

-Então vamos jogar, eu consigo lidar com os três.

-Você se garante muito para um bruxo iniciante.

-Eu não me sinto um bruxo iniciante, e vou provar isso pra você.

“TELEKYNESS” !!

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Oba está aí mais um conto, espero que tenham gostado e pfvr comentem, façam perguntas, falem comigo. kkkk

Até a próxima pessoal. :D

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Comentários

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Esse Ariel é corajoso, gosto disso. Que bom que o Blake lhe ajudou! Aliás estórias que envolvam magia e elementos de paranormalidade são minhas the best kkkk Nota 10 - Só uma coisinha, essas relíquias não são as da morte? Rsrsrsrs (comecei a acompanhar agora) - Se der dê uma passadinha na minha série ;) Bjos & amaços encantados!

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