Principes e Brutamontes! Cap. 9

Um conto erótico de UniversitárioGoiano
Categoria: Homossexual
Contém 1157 palavras
Data: 13/01/2014 00:51:44

CAP 9

O Beijo de Bruno havia sido bom, e em outro momento poderia até ter me deixado maluco. Sua pegada era forte, decidida. Ele era lindo. Mas o que eu queria era ir pra casa de Caio pedir desculpas por tudo que eu havia dito.

- Eu é que te peço desculpa. É que eu não to bem sabe?

- Uai, mas foi você que me chamou pra... Eu fiz algo de errado? Se tiver feito, me desculpa, não foi a minha intenção.

- Que isso. Você não fez nada. È que... é que eu briguei com o Caio, antes de ele ir embora por isso estou mal. Me arrependi de algumas coisas que disse pra ele.

- O que aconteceu? O Caio é estranho... Ele praticamente me ignorou a noite inteira. E não deixava eu encostar em você. – Disse ele pensativo.

- Ele não é estranho nada. Ele só é mais na dele. Tímido, sei lá. Mas ele é uma ótima pessoa. – Respondi com petulância. Estranho era o cacete.

- Nossa, desculpa. Eu sei que ele é gente boa e tal, só achei... Vocês tem alguma coisa? Já tiveram? Algo do tipo? – Indagava.

- Não, somos só amigos. E não to muito afim de ficar falando nele agora. Brigamos, e to chateado por isso.

- Se você não está bem, porquê me chamou pra vir aqui? – Ele olhou no meu olho enquanto perguntava.

Eu não podia dizer a ele que tinha o usado pra provocar alguém. Atitude mais infantil que a minha era difícil de imaginar. Fiquei calado, não tinha resposta.

- Vai responder não?

- Não sei. Senti vontade de ver você. – Mentí.

- Sério? – Um sorriso surgiu em seu rosto. – Eu também tava louco pra te ver Felipinho... – E então me abraçou, me beijou novamente.

Depois disso ficamos no sofá sentados, ele sempre com o braço envolvendo meu corpo e com a outra mão, fazendo carinho no meu cabelo. As vezes dávamos alguns beijos, nada muito ardente. Ele parecia ter aceitado o fato de eu não estar no clima. Conversávamos sobre a faculdade, o que queríamos para o futuro, as pessoas em comum que conhecíamos... Bruno era um fofo, mas eu não conseguia sentir grande interesse por ele, e não entendia o porque. Eu acabei dormindo no sofá com a cabeça no colo dele enquanto conversávamos. Quando acordei ele estava deitado no tapete da sala, ainda dormindo. Pouco tempo depois ele acordou, nos despedimos e ele foi embora.

Por volta das onze e meia resolvi ligar pro Caio para chamar ele pra almoçar em algum lugar. Eu não sabia se teria coragem de pedir desculpas, então, pelo menos por enquanto, o plano era fingir que nada havia acontecido. Liguei, chamou até cair. Tentei novamente, demorou, mas ele atendeu.

- Oi Lipe, bom dia.

- Bom dia Caio. Faz horas que cê acordou? Passa aqui, vamos almoçar em algum lugar. – Eu o chamei.

- Mais ou menos. – Ele deu uma pequena pausa, depois continuou. – Acho que não vai dar, não to em casa.

- Cê tá aonde?

- To no Fer. Vou almoçar aqui com ele mesmo, eu acho. – Ele falava em um tom estranho, e porquê não podia me chamar pra almoçar com eles também?

- Quando chegar em casa me avisa, que vou lá . Vamos ver filme, fazer alguma coisa.

- Acho que não vai dar, segunda tenho prova no Francês. Acho que vou ficar até tarde fazendo as leituras. Você devia estudar também, semana que vem tem prova de Organizações Internacionais. – Fiquei mais confuso ainda. Qual era a do Caio, ele estava me evitando? E porquê ele não se oferecera pra me ensinar a matéria como ele sempre fazia?

- Tá bom então. Amanhã a tarde eu ligo pra você, ou no almoço.

- Tá bom então Lipe, até mais.

Talvez o melhor fosse dar mesmo um tempo pra ele, até porquê eu não podia ser hipócrita, sabia que tinha pego pesado.

Usei o tempo que passei sozinho para refletir. Percebi que eu não havia mudado tanto como esperava no período após o início das aulas. Pelo menos não o quanto eu desejava mudar. E ainda por cima parecia que eu conseguira afastar Caio de mim mesmo. Caio. Meu melhor amigo. Alguém que a pouco tempo eu havia descoberto ser o meu porto seguro.

“Meus sábados já foram mais divertidos”, pensei. Eu não estava com cabeça para estudar, não havia nada para fazer em casa e o tédio já começava a tomar conta do meu corpo. “O quê vai fazer hoje? Vai sair?” enviei para bruno. Tá certo, eu estava sendo um tanto cara de pau ao mandar um SMS para ele após ter quase o ignorado mais cedo quando ele veio após eu chama-lo. O fato é que Bruno parecia ser legal, era bonito, e eu já havia percebido que ele estava realmente afim de mim.

Ele não me respondeu na mesma hora, eu até ri, achei que ele iria me ignorar. E eu não lhe tiraria a razão. Mas algum tempo depois ele me respondeu, “ Oi Felipinho, Eu vou numa festa da galera da Arquitetura hoje. Que ir comigo? Boto fé que você vai gostar. Se você topar, passo aí pra buscar você!Vai um pessoal do teu curso também.” Festa da Arquitetura? Galerão de RI? Ia chover gays e alternativos na festa. Era certeza. Talvez fosse ser legal, e eu não tinha mais planos mesmo... Resolvi aceitar. Mandei mensagem confirmando e ele falou que passaria pra me buscaràs 20:00 h.

Dormi um pouco enquanto chegava o final da tarde e por volta das seis e meia eu acordei. Enquanto tomava banho pensei em ligar para Caio e chama-lo pra sair também, era inevitável, eu já estava acostumado com o fato de sempre incluí-lo em tudo que eu ia fazer. Mas o clima já estava pesado entre agente, ele parecia não simpatizar muito com Bruno, e havia dito que ia estudar... Resolvi não ligar, certamente ele não iria.

Alguns minutos antes das oito Bruno me avisou que já havia chegado na porto do meu prédio, e acrescentou que se eu ainda não estivesse pronto, não precisa me apressar, afinal, era ele quem havia se adiantado. Mas eu realmente já estava terminando de me arrumar. Fui até o espelho apenas para conferir como eu estava e pentear o cabelo. Eu havia escolhido uma gola polo azul claro que ficava justa em meu peitoral e uma calça jeans clara. Calcei meu sapatênis branco e penteei meu cabelo. Borrifei um pouco do perfume que Caio havia me dado de presente de aniversário e, depois de pronto,desci e cumprimentei Bruno.

Lindo e simpático como sempre Bruno dirigiu seguindo caminho da festa, que iria acontecer em uma casa no bairro Jardim Goiás, pertinho do meu bairro. Durante o percurso ele sempre acariciava a minha coxa, e quase sempre estava segurando a minha mão. Fazendo questão de ser carinhoso. Mas o que me chamou mesmo a atenção foram as duas pessoas que eu vi descendo de um carro que eu conheceria de longe!

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Comentários

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Pq vc sumiu rapaz,o conto é tão bom.Torcendo aqui pra vc continuar postando.Bjs.

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Fico muito feliz que você voltou, ainda torço por você e o Caio.

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Legal esse capitulo! Que bom que você voltou, já não era sem tempo. O bom filho a casa torna! rsrs

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o felipe tem é que levar uns tapas na cara isso sim! u.u ñ merece o caio ! que bom que voltou, continua logo :3

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Tadinho do Caio, o Felipe é um sem noção ñ percebe o que Caio sente por ele, adoreii.

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Querido Magnífico, comecei a ler seus contos agr e já me apaixonei, u.u Lipe precisa acordar pra vida, tem um cara LINDO apaixonado ele e ele ñ percebe, Amando os contos n.n , ñ demora pra postar please, Bruno da ele pra mim ;3 nota 10 >.<

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Ai, perfeito :3 1ª vez q comento ^^ to amando, adorei o Caio, virei fã u.u o Lipe é muito fresco, parece comigo ^^ n fisicamente :p mas mentalmente, sou bem parecido com ele no meu jeito de ser, só n saio pegando todo mundo u.u um ou outro já ta bom :3 posta logo, ta fofo? É perfeitinho o seu conto, 100000

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Por favor, não pare de postar até terminar sua série, por favor!

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NOSSA CARA QUE BOM QUE VOLTASSE A POSTAR, TEU CONTO É INCRÍVEL, ESPERO QUE O LIPE AGORA APRENDA A DAR VALOR AO CAIO, QUEM FAZ DE TUDO POR ELE, E SÓ RECEBE MIGALHAS E AS VEZES PATADAS DE VOLTA.

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