Primeiros impulsos

Um conto erótico de Guto Leonardo
Categoria: Homossexual
Contém 881 palavras
Data: 10/01/2014 05:40:18

(Este não é um conto que envolve pedossexualismo. Na verdade, a figura de crianças não me desperta qualquer forma de interesse sexual, pelo contrário, aquele que expressa ou apoia isso somente me instiga asco e indignação. O relato que exporei aqui é de cunho individual e tem natureza única e exclusivamente memorialista, buscando considerar as minhas primeiras manifestações homossexuais embora, na época, incompreendidas ou até mesmo despercebidas por mim.)

Muitas vezes os garotos gays com quem converso dizem não se lembrar de terem sentido alguma forma de interesse em outros garotos em idades mais tenras e até mesmo lamentam isto. Eu, contudo, recordo algumas coisas que me fazem crer que, embora meu primeiro contato conscientemente gay tenha sido aos 17 anos, desde muito cedo meu interesse por homens manifestava-se.

Hoje, em um bar, vi em uma mesa um rapaz que estudou comigo em um tempo em que eu nem tinha cabelo no pau, o contrário de hoje, quando tenho vastamente e amo ver ou saber daqueles que têm.

Esse rapaz, a quem chamarei Emanoel, estudava comigo em escola tradicional. Cabelos negros, branco, mais alto que os demais, um porte natural meio atlético, mas com umas gordurinhas a mais, sempre andava comigo, mas sempre me tratando como se eu fosse um boneco, empurrando-me, abraçando-me com tanta força que a intenção, creio eu, era de sufocar, xingando-me de "viado", entre outras coisas. Eu detestava-o, tentava nem cruzar com ele, mas não adiantava, pois ele sempre me vinha atormentar.

Apesar de não ser o foco deste relato, é necessário entender que sempre fui meio atirado para o lado de garotos. Nessa época, sempre pedi para ver o cacete de meus colegas mais próximos, gostava de trancar-me nas cabines dos banheiros com um amiguinho para pegar no pau dele e ele pegar no meu, beijar na boca e no pau (bitoquinhas, não tínhamos a menor ideia do que era beijar de língua, tampouco chupar uma pica); eu adorava mijar nas latrinas para olhar os caralhos dos mais velhos, que já eram cabeludos, maiores e mais grossos, sempre gostei de mostrar meu pau durinho para os meus amigos, enfim, sempre fui meio pervertido.

O que interessa é que esse colégio, uma vez por ano, levava todas as turmas para um dia em um clube do próprio colégio, cada série ia em um dia. Começa do geral, sunguinhas de todas as formas na piscina, e as brincadeiras aquáticas são daquele jeito, uma esfregada aqui, uma esfregada acolá, um abraço pro trás que naturalmente terminava em uma encoxada, tudo na pura inocência, mas meu pau sempre endurecia e de alguns outros também, o que era motivo de risada e brincadeira, uma tirada de sunga embaixo d'água ou, pelo menos, uma colocada de rola para fora.

Emanoel, como sempre, não me largava. Eu querendo cair na molecagem, despropositadamente dar minhas esfregadas, mas não podia, pois Emanoel agarrava-me, sufocava-me, prendia-me nos seus braços para eu não me conseguir soltar. Quanto mais eu tentava, quanto mais eu empurrava-o mais ele segurava-me.

Fiquei detestando até o momento em meu cacete começou a dar sinal de vida diante disso. A partir de um certo momento, comecei a adorar, meu pau já não amolecia mais, e eu já nem queria saber de buscar com os outros o que tinha com Emanoel. Sei lá, talvez eu já estivesse descobrindo como era bom um macho grande me envolvendo. Não lembro se o cacete dele ficou duro, lembro só que, quando ele me prendia de frente para ele, colados, peito com peito e meus braços para baixo, com a situação minha mão roçava a virilha dele.

O dia de lazer terminava, a professora mandava todos trocarem de roupa para irem aos ônibus. Como eram poucos banheiros para a quantidade imensa de alunos, eu tive a ideia de trocar de roupa em um canto um pouco afastado e, é claro, chamei os mais "próximos" para vestirem-se lá também, Emanoel, mesmo sem ter sido convidado, foi junto.

Baixei a sunga com o pau já meio duro só da expectativa, alguns outros começaram a endurecer ao me verem naquele estado. Emanoel, quando baixou a sunga, levou meus olhos para o pau dele e meu pau para o céu (meu pau sempre foi meio curvado para cima, depois de muito bater punheta, ficou mais; hoje ele é curvado, grosso e tem 18 cm). Fiquei impressionado com o pau dele, porque eu e os demais garotos estávamos começando a ter cabelo no saco e na base da pica, mas o dele já tinha no saco, na base e uma quantidade considerável no púbis. Pelos bem pretos mesmo. Fiquei fascinado, pois eu só tinha visto muito cabelo no caralho de meninos mais velhos ou do meu pai, e Emanoel, que era da nossa idade, tinha também, não como dos mais velhos, mas muito muito mais que os nossos, além de ser maior, cabeçudo e mais grosso.

Essa história, hoje, não é mais excitante para mim. Mas confesso que no momento em que o vi, pensei: " Se, naquele tempo, ele já tinha uma pentelhada, hoje deve estar um espetáculo, já que deve ter se desenvolvido totalmente e bem peludão, além do cu que deve estar do mesmo jeito".

Caso seja publicado, comentem e digam se seus primeiros impulsos foram em idades bem menores.

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