Apenas Adolescentes, Parte II - Intimidade.

Um conto erótico de Gui
Categoria: Homossexual
Contém 1139 palavras
Data: 07/01/2014 04:07:59
Última revisão: 07/01/2014 04:46:48

A quem acompanha o conto, obrigado! Leiam e avaliem.

________Continuação________

- DESCULPA, ai caralho. FOI MAL. – Eu sai sem jeito, vermelho e desconcertado.

Ele me seguiu, dando gargalhadas. E dizendo:

- Calma mano, eu que demorei demais. Relaxa, só não contar pra ninguém hein, hahahahahaha.

Ele ria, e eu sem graça, respondi:

- É que eu dormi... Esqueci que... Merda. – Estava sem jeito, e ele deve ter percebido.

- Calma, relaxa. – Ele finalizou, ainda em meio a risos.

Em meio aquela situação, eu disse que já voltava e desci para o restaurante do hotel para comer algo e pensar um pouco. A imagem daquele moreno delicioso, nu de costas para mim, aguçou meu desejo adolescente, e eu tentava reprimir isso, pois devia ser mais uma das minhas paixonites platônicas e tal. Pedi meu prato, e comia, quando Matheus sentou a minha frente.

- E ai, vim te fazer companhia. – Disse ele, esboçando aquele lindo sorriso e olhar gentil, que mexiam comigo.

- Pô, tá me seguindo é? Hahahaha

- Eu? Você que me persegue até no banho. Hahahahahah – Ele brincou. Eu devo ter ficado vermelho, pois não disse nada, e ele soltou:

- Calma, to brincando... E aí, o que achou daqui? – Puxou assunto.

- Na verdade já conheço, vim aqui com meus pais umas duas vezes. Até que gosto, e você?

- Pô, pelo pouco que a gente viu, gostei também.

E continuamos conversando por algumas horas, até percebermos que todos haviam subido para seus quartos, e no restaurante, restavam os últimos clientes.

- Ih, vamos subir? – Disse ele.

- Vamos né. Tá com sono? – Eu perguntei

- To nada, dormi no avião. E você?

- Também não, apaguei a tarde toda, haha.

Chegamos no quarto, escovei os dentes e quando sai, fui até a varanda, onde Matheus olhava a cidade.

- Vai fazer o que amanhã? A gente tem o dia livre né.

- Ah, não sei, mas o pessoal tava querendo ir na Paulista. Bora?

O pessoal a quem ele se referia, eram os amigos dele, típicos adolescentes homens pura testosterona. Bagunceiros e engraçados. Mas mesmo assim, preferi negar.

- Não sei, acho que vou ficar por aqui, com um pessoal também.

- Tudo bem, mas me passa seu numero. Se você não for fazer nada, ou estiver chato por aqui, me dá um toque. Pode ser?

- Pode sim. – Ele me entregou o celular, e eu anotei o numero e o nome “Guilherme”

- Ih, tem outros Guilhermes na agenda, vou diferenciar, pode?

- Pode, de boa

Ele salvou como “Gui do banheiro” me mostrou sorrindo, enquanto pegava meu celular para anotar seu numero.

- Besta, gui do banheiro? Hahahaha, aff.

- É, assim eu lembro. Toma, anotei.

Não conferi, apenas coloquei o celular no bolso. Fui puxar assunto, quando o interfone tocou. Eu fui até a mesinha e atendi.

- Oi?

- É do quarto do Matheus, aquele viado?

- É sim, pera ai que eu passo pra ele. – Respondi, ouvindo barulho como se quem chamasse, estivesse dando uma festa. – É pra você, Matheus, acho que são seus amigos.

Ele atendeu, e em meio a risadas, disse que já estava indo. Desligou, e me disse:

- O pessoal tá fazendo uma bagunça, no 462, to indo lá. Vamos?

- Vou nada, nem conheço ninguém.

- Conheça hoje! O pessoal é gente boa, vem, sai do quarto. – Insistiu

- Não, quem sabe depois.

- Beleza. – Disse ele, demonstrando um pouco de desapontamento, mas nada de mais. Escovou os dentes, passou um perfume delicioso e saiu, dizendo “até mais tarde”. Voltei para a varanda, e fiquei lembrando da cena de Matheus no banheiro, e sentindo seu perfume gostoso. Como não tinha nada pra fazer, assisti tv e novamente adormeci. Acordei com um barulho na porta, e olhei a hora no celular. Eram 02h47 da manhã. Imaginei que seria Matheus, então continuei deitado. Ele conseguiu abrir a porta, e entrou rindo, e trombando no frigobar.

- Tá tudo bem ae? – Perguntei.

Ele apenas riu, se jogou em minha cama e não respondeu mais, apagou. Senti cheiro de álcool e imaginei o que havia acontecido. Como ele havia deitado em minha cama, fiquei por um momento na duvida. Ou eu dormia alí, e fingia que não o vi chegar, ou dormia em sua cama. Mas preferi ficar, por curiosidade e num ato maluco de coragem. Me deitei ao seu lado e observei aquele corpo, aquele rosto. E apesar do álcool, o perfume. Adormeci, olhando Matheus. Acordei, mais tarde, com o som dele no banheiro, vomitando e resmungando. Fui até lá.

- Tá bem, mano? – Perguntei, mas já sabendo a resposta. Ele fez que não com a cabeça, e vomitou novamente. - Pera aí, vou te ajudar. Levanta.

Tentei ajuda-lo a levantar, apesar de ele ser alto e pesado. Ele se apoiou na parede, parecia zonzo. Eu liguei o chuveiro gelado, e disse:

- Toma um banho que melhora, beleza? Vou buscar água e algum remédio pra você.

Ele tentou tirar a camiseta com muita dificuldade, e disse meio enrolado:

- Ajuda aqui.

Eu titubeei, mas coloquei minhas mãos em sua regata branca e fui puxando para cima, revelando aquele tanquinho e peitoral deliciosos, e um obliquo traçando o caminho do mal. Tirei sua camiseta e olhava fixamente para seu corpo. Ele, nem percebendo, tirou o shorts e ficou só de cueca branca na minha frente. Eu, sem jeito, fui virando e disse:

- Entra aí no chuveiro, já volto viu?

Fui, peguei água no frigobar, e achei um engov ou algo parecido na minha mala. Quando voltei ao banheiro, ele estava embaixo do chuveiro, apoiado na parede, só de cueca branca molhada. Senti um calor e um tesão repentino, e não sabia como agir. Admirei-o por longos minutos, até que saí do transe.

- Toma aqui, vai. – Disse, colocando o remédio em sua boca. Ele fazia uma expressão de ruim, mas tomou, e voltou a se apoiar na parede. Busquei uma toalha, desliguei o chuveiro e o tirei de lá. Ele foi arrastado por mim, cambaleando para fora do banheiro e se jogou novamente em minha cama, todo molhado e de cueca, de barriga pra cima, evidenciando o corpo de Deus grego, e um pau saliente, não imenso, mas aparentava ser delicioso. Dessa vez, não tinha como eu disfarçar, acabei indo dormir na cama dele. Mas antes, fiz algo que talvez poderia ser o maior erro da minha adolescência. Peguei meu celular e tirei uma foto de Matheus em minha cama, todo molhado.

No outro dia, acordei e já o vi vestido e com cara de dor.

- Bom dia, Matheus.

- Bom? – Respondeu, fazendo sinal de ruim. Eu sorri. – Mas valeu pela ajuda ontem a noite hein, Gui. Amigão você.

- Por nada, vamos tomar café, sr bebum? Aproveita e me explica o que houve. Hahahha

- Vamo lá. Só digo que nunca mais bebo. Haha, ai!

_____ Continua ______

Link, parte III http://www.casadoscontos.com.br/texto/Recado: Quem quiser algum contato, meu email. leo_skycleaner@hotmail.com

Por favor acompanhem o conto, e avaliem. Obrigado, abraço.

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