A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 22

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3881 palavras
Data: 06/01/2014 14:24:16
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

A gente ensaiava todos os dias e sempre na casa de alguém. Normalmente na casa do Fernando pois lá tinha uma garagem enorme onde podíamos praticar sem nenhum problema.

Faltava só uma semana para a tal apresentação. Era no dia 23 de fevereiro, bem no dia do aniversario do meu gatinho. Eu já tinha comprado o presente dele, um perfume que eu sabia que ele adorava, Egeo do O Boticário. Alem é claro de ter em mente uma noite especial com ele.

Dois dias antes do dia tão esperado pela Aline nós mudamos o visual. Todos nós que precisávamos pintar ou cortar o cabelo fomos a um salão de beleza no centro da cidade para mudar o look.

Eu e o Fê fomos os primeiros pois com a gente era mais fácil. Sentamos e as cabeleireiras começaram o serviço, primeiramente pintando o meu cabelo que era loiro para castanho escuro. Me bateu uma tristeza quando ela terminou, nem parecia ser eu. Desde que me entendia por gente tinha o cabelo loiro, e de uma hora pra outra ficar moreno não foi fácil, mas acabei acostumando.

No caso do Fê foi um pouquinho pior. Ele tinha o cabelo castanho claro e teve que pintá-lo de vermelho alaranjado. Mas no fim das contas ficou até que legal porque ele era branco até demais, então deu um bom contraste. Ele ficou bem parecido com o Chris.

Depois foram as meninas. Todas tinham o cabelo castanho. Uma ficou loira, a outra ruiva e a outra morena. Ficou perfeito nosso novo visual.

Feito a parte estética era a vez de comprar lentes coloridas para mim e para a Ana. O meu personagem tinha os olhos verdes e o personagem dela azuis. Fomos em uma ótica e compramos as lentes. Ficou novamente perfeito.

Encontramos o Dani no shopping. Me deu uma vontade muito grande de beijá-lo ali mesmo, mas tanto eu quanto ele nos contemos. Fomos comprar as roupas que iríamos usar no dia do show. Compramos as mesmas que o grupo original usou em um show que fizeram no México. Tudo ficou lindo.

Feita toda a parte estética e o vestuário nós fomos fazer o penúltimo ensaio. Ficamos o dia todo treinando. Ainda tinha uma parte que não estava saindo boa, que era o beijo dos casais.

Não nego que o ciúme tomava conta de mim cada vez que o Dani beijava a Aline, mas tudo em prol do premio que íamos ganhar. Fizemos a parte do beijo nada mais nada menos do que dezoito vezes, ate que finalmente ficou perfeito.

No ultimo beijo que demos eu me surpreendi. A conexão foi tamanha que ela me beijou de verdade. O beijo demorou mais de um minuto e a Ana se entregou de verdade. Não retribuí por causa do Dani, mas fiquei com vontade de fazer o mesmo que ela, ela era uma gata!

Contei pro meu namorado o que ela tinha feito e ele ficou realmente nervoso, acalmei ele com muita calma, dizendo que eu não tinha retribuído, e que não faria isso com ele. No fim das contas ele ficou mais tranqüilo.

Um dia antes do esperado nos fomos pro Rio. Fomos de carro mesmo, com o tio da Aline que foi um dos idealizadores do festival e um dos organizadores, alem de ser também um dos jurados.

Chegamos la no período da tarde. Ficamos em um hotel que foi patrocinado pelo tio da Aline, Carlos. Ele deu tudo que pôde pra gente se sair bem e conseguir o primeiro prêmio. Ensaiamos ate a hora de dormir e depois fomos descansar.

Dividi o quarto com meu namorado e com o Fernando. Ele ia atrapalhar mas era o jeito né. Estava chegando a meia noite e aproveitei que o Fernando estava tomando banho e fui dar o presente do Dani.

Quando deu meia noite em ponto eu o beijei demoradamente, prestando atenção nos movimentos do Fernando é claro. Entreguei o presente dele e ele me abraçou.

- Ai, brigado amor! – Ele disse com o perfume nas mãos. – Eu amo esse perfume e eu já ia comprar mesmo.

- Não tem que agradecer, é o mínimo que eu posso fazer por você. É eu sei, eu vi que o seu tava acabando e resolvi comprar.

- Muito obrigado, amei. – Me deu um selinho – Você é perfeito mesmo!

- Fala baixo, o Fernando pode ouvir!

- Ai é mesmo! – Ele abaixou o tom de voz.

Dei mais um abraço demorado nele e o Fê saiu do banho.

- Hum que romântico – Ele disse rindo pra gente.

Nós sorrimos e eu fiquei ligeiramente vermelho.

- Não to atrapalhando não né? – Ele riu de novo.

- Não. É só um abraço de feliz aniversario! – Disse eu para disfarçar.

- Puta é mesmo. – Ele estava enrolado numa toalha e saiu andando em direção do Dani. – Quase esqueci mas lembrei. Feliz aniversario Dani, tudo de bom, muitos anos de vida, saúde, paz, dinheiro... Você merece! – Ele o abraçou me deixando enciumado.

- Valeu Fê. Valeu mesmo. – Disse o Dani retribuindo o abraço

- Que nada, tu merece.

Eles se soltaram e o Fernando tirou a toalha, por sorte ele estava de cueca. O volume dele estava bem grandinho, não pude deixar de notá-lo, mas disfarcei pro Dani não perceber.

Fernando era um garoto muito lindo. Corpo completamente definido, cabelo arrepiado, alto, branco e um sorriso perfeito. Ele não namorava, de vez em quando na escola pegava uma garota, mas nada serio. Pelo jeito ele estava fechado para balanço naquele momento.

Ele não se vestiu. Ficou assim de cueca e deitou na sua cama. Fizemos o mesmo, deitamos e fomos dormir. No dia seguinte as apresentações começariam as oito, precisávamos descansar.

O dia amanheceu rápido. Acordamos as seis da manha e fizemos um ultimo ensaio das coreografias. As meninas foram ao nosso quarto e encontraram o Fê ainda de cueca, o que deixou elas realmente ouriçadas. Ele tomou banho e se trocou e nos ensaiamos mais um pouco. Agora sim, estava perfeito. Tudo ia dar certo.

O tio da Aline foi nos buscar no hotel e nos levou ate o local da apresentação. As duas bandas já estavam perfeitamente sincronizadas, mas uma não sabia qual seria as musicas da outra.

Separaram os meninos das meninas. Fiquei em um camarim com o Fê e o Dani. Os três estavam uma pilha de nervos.

- Caralho, to nervoso – Disse o Fê.

- Eu também to – Disse o Dani.

- Eu também galera, mais relaxem, ta no papo, a gente vai ganhar.

- É melhor a gente se trocar. – Disse o Dani – Já ta quase na hora.

- É verdade, vamos indo.

Nos despimos e ficamos os três só de cueca.

- Hum... – Disse o Fê – Tem alguém que está de barraca armada – Ele caiu na gargalhada.

Olhei pro meu pau e vi que ele estava vivo. Olhei pro do Dani e o dele também estava. Olhei pro Fê e vi que o dele começava a criar vida.

- Sabe como é né Fê, hormônios a flor da pele – Disse eu.

- Aham. – Ele ria demais. – Normal gente, também to.

- É, percebemos – Disse o Dani também rindo.

Ficamos rindo um tempo, mas nenhum dos três se vestiu.

Ficamos rindo e nos provocando por alguns minutos, ate que batem na porta e nos tiram dos devaneios.

- Meninos, vocês estão prontos? – Perguntou a Jaque.

- Quase – Gritei. – Nos esperem lá em baixo.

- Melhor começarmos a nos vestir rapazes. – Eu disse isso e apertei meu cacete sob a cueca, deixando ele ainda mais visível.

Começamos a nos trocar, mas o clima de excitação era tremendo. Em dez minutos estávamos os três nos bastidores do acontecimento. Nos juntamos as meninas e fizemos os últimos preparativos:

- Certo. Vocês três entram pela direita e nós três pela esquerda. – Disse a Aline.

- Ta – concordaram todos.

- Eu entro cantando e depois vem você Léo, e assim sucessivamente. Gente não esqueçam do ritmo da musica pelo amor de Deus, não cantem, apenas dublem.

- Já sabemos Line – Disse o Fernando.

La fora anunciaram nossos nomes. Era esse o momento.

- É a gente. Vamos lá – Disse eu.

As meninas foram pro lado direito e nós ficamos do lado esquerdo. Começou a tocar a musica e nos entramos no palco.

Jamais esquecerei essa sensação. O local estava completamente lotado, cheio, esgotado. Tinha muita mais muita gente mesmo. Fechei os olhos para não ficar nervoso. A Aline começou cantando e depois foi a minha vez. Encontrei a Ana e fizemos a nossa parte. O medo tomava conta de mim, mas não nego que eu adorei a sensação de pisar em um palco e me apresentar para todo aquele pessoal.

A primeira musica tinha sido perfeita e levantou a platéia. Como a maioria eram jovens e crianças eles foram ao delírio com nossa apresentação.

A segunda faixa interpretada era o sucesso do momento. Essa parte foi ainda melhor. Começou com a Ana, prosseguiu com o Fê, voltou pra Ana e depois foi o refrão. Na segunda parte da musica começou com o Fê, depois foi a Ana e depois a Jaque e novamente o refrão. Eu e o Dani não tínhamos parte solos nessa musica, o que era de certa forma bom porque tanto ele quanto eu estávamos super nervosos.

A terceira musica foi ótima. Não tínhamos solo, só as meninas, os garotos só faziam a parte do refrão, mas teve os beijos. No meio da musica eu me aproximei da Ana e a beijei suavemente. O mesmo fez o Dani com a Aline. Fiquei muito enciumado, mas me contive.

Mesmo com toda angustia e nervosismo a gente se saiu perfeitamente bem. Agradecemos a platéia e aos jurados e fomos pros bastidores.

La atrás foi a maior farra, pulamos, gritamos e nos abraçamos. Tinha sido um sucesso. O grupo da |Claudinha levantou a platéia também e quando eles foram para trás das cortinas também comemoraram. Quem tivesse que ser os vencedores seria ótimo, sendo meu grupo ou não eu já tinha gostado por causa da sensação de ter feito aquilo. Foi mágico.

Não demorou muito as apresentações, e também não demorou os resultados. Antes mesmo do almoço todos os côvers foram chamados ao palco para dar o resultado.

Ao todo tinham vinte e três grupos e duplas participando. Foram falando os nomes dos desclassificados e o nome da gente não aparecia o que só aumentava o nervosismo.

Agora restavam só cinco bandas. Todas côver do RBD. A gente estava entre as cinco melhores, fiquei emocionado. Anunciaram quinto e quarto lugar. Não éramos nos. Agora éramos finalistas! Já íamos ganhar premio.

- Em terceiro lugar fica a banda numero doze. Levam o premio de 500,00.

Abracei o Dani. A gente ou estava em segundo ou em primeiro. No mínimo a gente ia levar 1.000,00 pra casa. Que perfeito.

- Agora, temos um problema. As duas bandas restantes, as de numero seis e sete, fizeram uma excelente apresentação. Ficamos realmente em duvida ao escolher quem ficaria em primeiro lugar. Então, chegamos no consenso...

Meu coração disparou, parecia que ele ia sair pela boca. As duas bandas se abraçaram e fizeram uma fileira frente aos jurados.

- Chegamos no consenso de que hoje, excepcionalmente hoje não terá segundo lugar. O que significa que as duas bandas ficam em primeiro lugar empatadas. O premio que seria de 2.000,00 para cada integrante do primeiro lugar passa a ser de 1.500,00. assim ninguém é injustiçado.

Todos nós nos abraçamos e alguns começaram a chorar, como foi o caso da Ana, da Aline e da Claudia.

- Desejamos parabéns a vocês e queremos dizer, que caso vocês queiram continuar com o côver, a partir desse momento tem patrocinador. Entretanto, vocês serão devidamente notificados e procurados pela assessoria desse evento.

Eu estava muito feliz. Nem acreditava que aquilo era verdade. O tio da Aline subiu ao palco e começou a entregar os cheques a cada um. Mil e quinhentos reais. Que maravilha! Ainda mais naquele momento...

Após a entrega dos cheques nos fizemos outra apresentação, as duas bandas juntas, encenamos o maior sucesso ate aquele momento, Rebelde. A platéia foi ao delírio, cantando e gritando. Quando a musica acabou todos nos agradecemos e saímos para os bastidores.

- Não acredito nisso! Não acredito! Ganhamos! – Dizia a Claudia.

Abracei meu namorado e comemoramos. Alem de ser o aniversario do meu bebê a gente ainda tinha ganho em primeiro lugar. Era inacreditável.

O tio da Aline e mais dois homens foram ao nosso encontro nos bastidores. Eles nos cumprimentaram e felicitaram dizendo que a apresentação tinha sido magnífica.

- Vocês estão realmente de parabéns. Quero dizer que por ser um dos idealizadores desse projeto dou todo o meu apoio a vocês. Caso queiram continuar fazendo esse trabalho eu dou meu apoio e a minha colaboração. Vocês serão um sucesso.

- Bom, pra lhe dizer a verdade Carlos, nós viemos mais por diversão. Não pensamos em continuar com esse projeto. Porem, ao subir ao palco, senti uma energia muito grande. Uma felicidade, uma conexão com a platéia. Preciso conversar com meus amigos e verificar se existe ou não a possibilidade de continuarmos. – Disse a Aline – Pode nos dar um tempo e respondemos isso depois?

- Todo o tempo que precisarem! Vocês tem meu numero, assim que tiverem uma posição entrem em contato!

- Esta bem. Agora vamos voltar para São Paulo. Ate o fim dessa semana eu ligo pra você e te passo uma posição.

- Perfeito Aline. Mas pensem garotos, pensem a respeito e acreditem, vocês tem um caminho a trilhar. E com certeza farão muito, mais muito sucesso.

Nos despedimos e fomos embora pro hotel. La nos trocamos e seguimos para São Paulo. Decidimos não tocar no assunto durante o percurso, todos estavam felizes e abobados com o cheque, ficou acordado que nos iríamos nos encontrar no dia seguinte para decidir esse negocio de continuarmos ou não.

Chegamos em São Paulo por volta das sete da noite. Cada um foi pra sua casa, quando cheguei na minha e contei que tinha ganho todos fizeram o maior auê. Contei também que o tio da Aline disse que poderíamos continuar e perguntei a opinião deles.

- Filho, acho que você deve seguir seu coração. Se você gostou e esta recebendo por isso não vejo porque não continuar. – Disse minha mãe.

- Mas sempre tem que ver o lado pessoal filho. Caso você continue com a banda e caso você faca sucesso, você vai perder sua privacidade. Onde quer que você vá vai ter alguém atrás de você, pedindo altografo e etc. Sua vida mudara. – Disse meu pai.

- Mano, você tem que pensar no que é melhor para você. Tem que pensar se você esta preparado – Disse minha irmã.

- Mas tem que pensar também no dinheiro mano. Só por essa apresentação você ganhou mil e quinhentos. Pensa em cada uma que você fizer, vai receber uma grana boa – Disse o Lucas.

- Na verdade gente eu não sei. To muito em duvida ainda. Tenho que ver o que o pessoal quer. Mas sinceramente, to balançado.

- Eu imagino Léo, não é uma decisão fácil. – Disse minha mãe.

- Pensa a respeito filho, e como disse sua mãe, faca o que seu coração mandar. Nos estamos aqui para apoiá-lo em qualquer decisão sua, desde que ela seja tomada com responsabilidade.

- É pai, eu sei. Eu vou pensar no assunto e mantenho vocês informados. Agora vou sair, vou torrar o meu dinheiro.

Todo mundo deu risada.

- Juízo menino. – Disse minha mãe.

- Léo, Léo – Disse minha irmãzinha caçula – Me traz um presente?

- Ah senhorita espertinha hein? – Peguei ela no colo e dei um beijo na bochecha. – E o que a mocinha quer ganhar?

- Uma boneca.

- Ta, eu vou pensar no seu caso. Mas só se você me der um beijo.

Ela me beijou e me abraçou.

- Ah pestinha chantagista. – Coloquei ela no chão. – Eu prometo que vou trazer alguma coisa ta? Agora vai com a mãe vai.

Mesmo com pouco mais de quatro anos a minha irmã Letícia era uma menina muito inteligente. Sempre conquistava a gente e a gente sempre caia nas armadilhas dela. Mas era muito bom essa época dela.

Encontrei o meu namorado no shopping. Trocamos nossos cheques por dinheiro em uma loja e fomos ao cinema. Por incrível que pareça aquela era a primeira vez que a gente ia ao cinema juntos, pelo menos a primeira vez que íamos sozinhos ao cinema.

Assistimos um romance. Sentamos bem na ultima fileira e ficamos agarradinhos pois a sala estava quase que deserta. Dois casais héteros viram a gente se beijando, mas não deram bola. Quando o filme começou ele deitou no meu ombro e eu fiquei acariciando o rostinho dele.

A seção acabou por volta das dez. Jantamos e depois fomos em uma loja de brinquedos. Comprei a boneca da Letícia e voltamos pra casa. O dia tinha sido mais que perfeito, porem exaustivo.

Fui pra minha casa e dei o presente da Letícia. Conversei com minha mãe e disse que eu ia dormir na casa do Dani, ela deixou de boa. Peguei um par de roupa e subi ate la.

Ele abriu a porta e nos subimos pro quarto dele. A tia Elvira já tinha dormido, então ia facilitar pra gente namorar um pouco.

- Enfim sós! – Eu disse quando entramos.

Ele trancou a porta e veio até mim.

- Finalmente amor.

Nos beijamos loucamente. Ainda em pé tiramos a roupa ficando cada um só de cueca. Os beijos e as caricias aumentavam cada vez mais.

Fomos para a cama de solteiro dele. La ele beijou meu corpo e tirou minha única peça de roupa, fazendo o mesmo com ele. Já excitados e entregues ao momento começamos um 69. Ele gemia conforme eu o chupava. Deliramos, chegamos ao ápice do prazer. Mas não gozamos.

Me deitei de bruços e dei sinal pra ele me penetrar. Ele me lubrificou com um gel a base d’água e começou a colocar o mastro devagar.

Mordi a travesseira para evitar gemidos. Quando entrou tudo ele beijou minha nuca e começou o vai-e-vem. Cada vez mais intenso e prazeroso. Resolvi inovar. Conforme ele ganhava ritmo eu levantava a minha bunda pra ele poder ter mais prazer. Não pensei duas vezes e levantei por completo ficando de quatro pra ele.

Parecia um cachorro no cio tamanho o delírio que ele estava. Pegou na minha cintura e meteu com força, senti o saco dele bater na minha bunda e sem nem ao menos encostar no meu pau eu gozei. Vendo que já tinha chegado ao auge do prazer ele tirou o pau da minha bunda, jogou a camisinha longe e anunciou o gozo.

Imediatamente eu comecei a chupá-lo até que ele despejou seu prazer em minha boca. Ainda com seu pênis em meus lábios olhei em seus olhos e engoli seu esperma. Pude notar a cara de desejo que ele estava.

Deitamos e ficamos agarrados.

- Eu amo você! – Eu disse.

- Eu também te amo. – Ele disse. – Amor, eu quero me entregar pra você. Você não fez...

- Ai amor, relaxa. Eu já tive prazer com você hoje. Não se preocupa ta? Nem sempre precisamos nos entregar os dois.

Demos um selinho.

- Amor, eu tava pensando. A gente já ta junto a oito meses. Não acha que ta na hora de contar pro pessoal que estamos namorando?

- Sabe que eu pensei nisso também amor.

- Então, o que você acha?

- Não sei, você quer contar?

- Ao mesmo tempo que sim, não. Por que eu sei que alguns deles não vão gostar, como a Claudinha por exemplo. Ela tem preconceito.

- Ah, mas não precisamos contar pra ela né.

- Isso é verdade. Vamos fazer assim, vou contar pra Ana e você conta pra Nanda. O resto não precisa ficar sabendo. É melhor para todos.

- Também acho amor.

Demos mais um beijo.

- Agora vamos dormir porque já está bem tarde.

- Ta. Léo, brigado por tudo meu amor.

- Não agradeça. Não fiz nada.

- Fez sim, você entrou na minha vida! Me faz o homem mais feliz desse mundo!

- Você que me faz o homem mais feliz Dani! E não fala mais nada, só me beija.

Nos beijamos por mais de meia hora e acabamos adormecendo com os lábios unidos.

Na manha seguinte acordamos as dez. Ficamos namorando um pouquinho e depois eu fui embora para minha casa. Tínhamos combinado com a galera de nos encontrarmos na casa do Fernando as três da tarde para decidir o lance das bandas. E assim fizemos.

Como sempre gosto de ser pontual, cheguei la por volta das duas e quarenta. Não tinha ninguém ainda e o Fê estava sozinho como sempre. Ele abriu a porta pra mim, estava só com uma toalha na cintura e com o cabelo todo molhado.

- Oi! Cheguei cedo demais né?

- Que nada Léo, entra aí.

Apertei a mão dele e entrei. Sentei no sofá.

- Vem comigo cara, vou me trocar lá no quarto.

- Eu espero aqui.

- Que nada, vem comigo, assim a gente conversa um pouco antes do pessoal colar aqui.

- Ta tudo bem.

Subimos as escadas e entramos no quarto dele. Sem nem hesitar ele tirou a toalha ficando completamente pelado na minha frente.

- Não se importa que fique assim né?

- Não, não. – Fiquei vermelho ao vê-lo nu, mas não demonstrei interesse, afinal eu namorava.

- Senta cara. – Ele disse olhando pra mim e secando o cabelo.

Eu me sentei. Não pude deixar de notar o corpo escultural dele. O pau estava mole, mas parecia ser bem grandinho, pois mesmo em estado de relaxamento ele tinha por volta de uns dez centímetros.

Ele percebeu que eu olhava pro pau dele e por pirraça ficou provocando. Disfarcei e perguntei:

- Então, decidiu alguma coisa?

- Decidiu o quê?

- Se vai continuar com a banda ou não?

- Que nada. E você?

- Não também.

Eu estava ficando nervoso.

- Quero ver com a galera. – Disse.

- Eu também.

Ele se aproximou de mim ainda pelado. Pegou uma loção pro corpo e colocou a perna em cima da cama começando a passar o creme.

- Hum sim. – Disse eu. – Momento salão de beleza? – Dei risada nervosamente.

- É, sempre gosto de fazer isso. Faz bem.

O pinto dele começou a crescer. Ele se sentou ao meu lado. Não falei nada, apenas observei os gestos dele. Ele olhou em meus olhos e deu um sorriso safado.

- Que foi? – Perguntei

- Nada, por quê?

- Por nada.

- Ah ta. – Ele olhou pro pau, já duro a essa altura. – Ele precisa brincar um pouco. – E dizendo isso olhou pra mim de novo.

Caí na gargalhada pra disfarçar.

- Sei. Faz tempo que não transa?

- Muito. E você?

- Ontem.

Puta, falei mais que a minha boca!

- Nossa, serio mesmo? Ta ficando com alguém? Eu nem sabia...

- É pois é...

- Quem é? Eu conheço?

- Não conhece não, é uma vizinha. Só dou uns cata de vez em quando, nada serio.

- Entendi. Puta cara, to na seca total. Preciso dar um trato no meu amigo aqui.

Ele colocou o pau na mão.

- Bate uma. – Ri baixinho.

- É o jeito. Me ajuda?

- Quê? – Disse com a voz falha. Estava quase tremendo de tanto nervosismo.

Ele deu uma risadinha abafada.

- Me ajuda a bater?

- Eu to fora. Você tem sua mão. Faz sozinho.

- Ah Léo, eu sei que você quer e ta fazendo charme.

Engoli em seco.

- Não, eu não quero e não, eu não estou fazendo charme. Meu negocio é mulher.

- Ah, mas uma simples punheta com seu amigo não vai ferir a sua masculinidade...

A campainha tocou. Salvo pelo gongo.

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Hummmmmm sinto cheiro de confusão no ar!

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