Queda 07

Um conto erótico de Guilherme
Categoria: Homossexual
Contém 1235 palavras
Data: 30/01/2014 02:59:59

ESPAÇO DO AUTOR: Não sei se estão gostando do conto, mas a histórica começa mesmo a partir daqui. Acho que errei a mão na velocidade que as coisas aconteceram, no entanto a partir daqui começo a estruturar e colocar tudo no lugar e tento mostrar o pensamento de Guilherme/Rafael frente as situações que vai enfrentar. Serão muitas situações, desde familiares a amorosas e espero que gostem de todas.

Matheus N: Espero que continue acompanhando. :) E sim, como leio muito aqui meus contos podem se parecer com alguns, mas tento pegar inspirações de vários lugares e então tudo toma um rumo diferente.

Geo Mateus | Ru/Ruanito | Perley: Ainda vai tr muito chão pela frente, a personalidade do Luis Otávio anda está sendo construída. Acompanhem por favor! :

Dentro daquela caixa tinham também todos meus documentos, diplomas e tudo mais, resolvi que eu devia retomar o que eu havia conquistado, relembrar cada passo da minha vida desde quando comecei a escrever foi intensamente revigorante, e quanto mais lia aqueles diários mais eu me lembrava de todos os acontecimentos que aquele incidente havia apagado da minha memória, era tudo gradual, acho que demoraria anos pra que eu me lembrasse de tudo. Passei a semana toda fora das aulas, não queria ver Luis Otávio na faculdade, quando o via em casa dava um jeito de subir pro quarto. Ele havia tentado contato no quarto várias vezes, mas aparentemente havia desistido. Eu não queria conversar, ele não havia feito algo tão ruim, mas suas atitudes eram de quem não procurava algo estável. No outra semana consegui com meu pai um emprego em sua empresa, eu começaria na segunda-feira num bom departamento que permitia que eu fosse apenas nos períodos que não tivesse aula, então iria na segunda de manhã já que a partir daquela semana só teria aulas a tarde na segunda, na quarta a tarde e na quinta e na sexta de manhã. A terça eu ficaria livre de aulas os dois períodos, naquele semestre.

Na segunda me arrumei de manha na segunda feira, as oito horas eu estava na porta da empresa, desci e respirei fundo, entrei um pouco preocupado, vária pessoas me deram bom dia até que cheguei na sala em que seria meu escritório, meu pai havia falado de um rapaz chamado Thales, que cursava Administração ficaria como um assistente, ao abrir a porta tanto eu quanto tales nos encaramos, de cara eu sabia que conhecia aquele rosto, pela cara que ele fez aparentemente também se lembrava de mim, logo após sorriu. — Bom dia Sr. Guilherme! — Disse ele mantendo o sorriso e pegando na minha mão.
— Bom dia Tales, e por favor em chame apenas de Guilherme. — Eu tentei sorrir da mesma forma mas o sorriso foi em graça.

Tales me entregou um monte de papéis, entranho é que eu entendia daquilo tudo e não sabia, as coisas fluíam na minha mente e eu sabia que eu havia estudado desde jovem para aquilo. Tales tomava conta do meu setor em momentos onde eu não estava, um pouco mais tarde me lembrei de onde eu achava o conhecer, aquele rapaz bem vestido naquele Café no centro da cidade. Fiquei envergonhado na hora, meu rosto ficou vermelho e eu tive que fazê-lo repetir o que dizia, ele sorria sempre que me via sem jeito e aquilo me hipnotizava. Ele era um rapaz bastante bonito, sedutor e tinha algo que me encantava, um lindo sorriso.

O resto do dia foi tranquilo, ao meio dia saí da empresa a caminho de casa, o almoço foi um tanto turbulento. Gustavo não estava em casa, Natália havia viajado e só estaria de volta no dia seguinte, e então, estávamos eu e Luis Otávio.

— Acho que eu não vou almoçar.. — Disse eu saindo fazendo careta.

— Só acho que você deveria ouvir as pessoas antes de sair evitando-a pela casa.

— E eu acho que você deveria medir seus atos, eu ao menos não chego bêbado de madrugada fazendo graça com amiguinhos. — Eu disse irritado.

— Você não tem amigos! — Ele soltou também com raiva.

A minha vontade era continuar a discussão, no entanto a pontada de verdade nas palavras me fez perder a fala e mergulhar buam reflexão rápida, meus olhos encheram-se de lágrimas e eu pude ver uma cara de arrependido a minha frente. Me sentei na cadeira e me servi do almoço, coloquei os fones de ouvido que se encontravam em meu bolso no volume mais alto, nem pude ouvir quando ele tentou se desculpar pelo que havia dito. E sim, almocei em silêncio enquanto as lágrimas caiam de meus olhos, resolvi que iria a faculdade de toda forma, tomei um banho e me vesti.

Durante a aula refleti sobre tudo que aconteceu nos último quase quatro anos pra tentar explicar o motivo de eu não ter nenhum amigo, a única pessoa que se aproximou de mim nesse tempo todo foi Luis Otávio, e devo a ele o motivo de reencontrar minha família. No horário de saída entrei no carro e pude ver pelo retrovisor que Otávio tentou me alcançar, talvez ainda tentasse se desculpar, mas dei partida e acelerei antes que ele tivesse a chance de estar próximo o bastante pra eu ouvir. Coloquei um CD da minha cantora preferida pra tocar, dirigi pra casa ao som de ‘Gypsy’ da Lady Gaga. (!É uma música incrível e vale a pena ouvir!)

Quando passei perto de um campo de futebol, daqueles que eram alugados pra lazer, vejo uma figura conhecida, era Thales que estava jogando com os amigos, lembro de tê-lo ouvido comentar no telefone, buzinei e parei ao seu lado.

— Caminhando neste sol? — Perguntei rindo.

— Na verdade pedi minha carona! — Ele sorriu sem graça. — Agora preciso ir a pé mesmo.

— Entra aí então, te levo.

— Não precisa cara. — Disse ele naquele típico ‘cu doce’ que as pessoas fazem.

— Mas faço questão, entra ai.

Ele entrou e enquanto conversávamos, notou que eu não estav tão bem quanto antes, no horário de trabalho.

— Você parece meio abatido, algo aconteceu?

— Nada não, uns lances ai. — Eu disse tetando esconder o abatimento.

— Se não quiser falar não precisa. Mas não tá bem não, ta pálido.

— Ai, é que me disseram algumas coisas ai, uma verdades pra ser sincero. E ai você sabe como é, a gente reflete e tal… — Eu disse.

— É foda pra caralho. Mas bora tomar uma ‘cerva’ e ai a gente conversa, ou se quiser a gente pode sair ‘pra não conversar’ e a gente fica calado.

Fiquei meio surpreso por ter sido convidado logo de cara a ‘tomar uma cerva’ com um cara que havia acabado de conhecer, mas frente as situações e a necessidade de passar o tempo com alguma distração, aceitei.

Falamos de tudo, contei sobre minha vida e ele quase não acreditou, ai falei sobre Luis Otávio, ele ficou um pouco abismado por eu não ‘parecer gay’ segundo ele, mas pareceu interessado neste fato, mas ficou realmente muito abismado com toda minha história. Depois falamos futilidades, bebemos até falar chega, eu estava meio alegre, mas mesmo assim dirigi bem até a casa onde ele morava, e depois fui pra minha. Antes de dormir pensei nele, como era bonito, tinha um sorriso incrível e que estava sendo legal comigo, talvez um amigo, depois ri do meu pensamento em uma cara com quem nem chances tinha, ele era hétero e inclusive tinha namorada, me deitei e caí no sono imediatamente.--

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Comentários

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O Guilherme ta fazendo tempestade em copo d'água, não pelo erro ridículo do Luis Otávio, mas por causa de não quere ouvi-lo, acho que esse Thales só vai causar problemas.

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