A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 33 Reta Final

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3251 palavras
Data: 16/01/2014 10:47:19
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Voltamos pra casa, cada um foi pra sua. Quando cheguei tomei banho, jantei e fiquei na internet até o Lucas chegar. Quando ele chegou e finalmente se deitou eu saí pra poder conversar com ele.

- Podemos conversar?

- Claro que sim mano – disse ele já deitado.

- Quero te dizer duas coisas que me aconteceram hoje.

- Fala aí!

- Primeiro... Eu voltei pra banda.

- Sério?

- É.

- Que perfeito mano! E a outra?

- A outra é que eu voltei pra ele...

- Ta brincando né?

- Não.

- Nossa como você é burro! Você gosta mesmo de sofrer né?

- Não. A gente conversou. Ele não teve culpa.

- Não tenho tanta certeza disso.

- Mas eu sim.

- Cada um é cada um, bom você deve saber o que está fazendo.

- É, sei sim.

- Você tá feliz?

- Muito.

- Então se você está feliz eu também estou. – disse ele se virando pro outro lado.

- Então era só isso mesmo. Queria te contar porque você me ajudou muito quando eu precisei.

- Aham. Agora me dê licença, vou dormir porque estou exausto.

- Tá né. Boa noite.

- Boa.

Em menos de dez minutos ele pegou no sono. Senti a respiração profunda dele. Eu não estava com sono, estava elétrico pelo que tinha me acontecido no dia inteiro.

Com muito custo eu adormeci e só acordei no outro dia perto da hora do almoço. Levantei, tomei meu banho e comi. Depois desci pra casa do Igor pra realizar o meu primeiro ensaio oficial. Cheguei lá não tinha ninguém. Ficamos colocando as fofocas em dia.

- Como anda sua vida? – perguntei.

- Boa e a sua?

- Também.

- Que você anda fazendo?

- Nada. E você?

- Menos do que você.

A gente riu.

- Isso é muito bom – disse ele.

- Também acho. Mas as vezes eu enjoo.

- É, eu também. To me divertindo mais agora com a banda.

- Idem.

- E os rolos?

- Ah, to de boa e vc?

- Eu to curtindo.

- Hum... Com quem? Eu conheço?

- Não, é uma menina da igreja.

- Qual o nome?

- Larissa.

- Idade?Pedófilo.

A gente riu demais.

- Mas ela é uma gracinha – disse ele.

- Ah, se você tá feliz é o que importa.

- To sim, to muito.

- Tem que apresentar viu.

- Pode deixar.

As meninas chegaram.

- Oi mulherada – disse quando vi elas.

- Oi gato – disse a Ana.

- Fala gostosa – retribui – Tudo bem?

- Melhor agora – disse ela sorrindo e me abraçando.

Eu e a Ana sempre tivemos esse tipo de intimidade, mas tudo não passava de uma brincadeira inocente.

O Dani chegou por ultimo. Ele foi cumprimentando um por um, e quando chegou a minha vez ele veio pra me dar um selinho, mas eu me desviei e ele se tocou.

- Tudo bem Léo? – disse ele rindo.

- Tudo seu louco e você?

- To bem também.

- Que bom. – dei uma piscadela e ele retribuiu.

A gente ensaiava sempre na casa da Aline, ou na do Igor. Mas a partir daquele dia ficamos só na casa dele, porque a tia da Aline estava doente e não podia ouvir barulho.

Decidimos fazer os ensaios no sótão, porque lá ninguém iria incomodar e era bem espaçoso. Colocamos uma televisão, um DVD e um som no lugar e começamos a coreografia de algumas musicas.

Eu era o mais perdido, porque não tinha ido a nenhum ensaio até aquele dia, acabei me perdendo e eles tiveram que me ensinar desde o começo. Era muito divertido, a gente só errava, era risada na certa. Foi a melhor época da minha vida.

Quando aquele dia com a banda acabou eu fui pra casa do Daniel. No caminho fomos conversando sobre os últimos acontecimentos e também falando sobre o grupo. Quando chegamos a Elvira não estava. Menos mal, pelo menos assim evitaria atrito com ela.

Ficamos nos beijando na cama dele e acabamos transando. Nossa primeira vez depois da nossa briga e separação. Foi mágica. Quando acabamos de fazer tudo o que tínhamos direito ele se deitou no meu peito e perguntou:

- Quais os planos pro seu aniversario amor?

- Sabe que não tenho nenhum!

- Como assim nenhum? Temos que comemorar, afinal o meu bebê vai ficar maior de idade – disse ele apertando meu nariz.

- Mas sei lá amor, to tão desanimado.

- Mas não pode! É seu aniversario de dezoito anos Léo!

- Eu sei. Mas o que quer que eu faça?

- Não sei. Que você comemore.

- Como? Eu não tenho dinheiro amor!

- Eu sei. Mas pede pros seus pais sei lá.

- Até parece que eles vão dar.

- Ai que horror. Você nem falou com eles ainda e já ta dizendo que não vai rolar...

- Mas é serio. Eu conheço os meus pais amor!

- Ah então se não vai ter festinha vamos comemorar com os amigos.

- Como e onde?

- Em uma baladinha no fim de semana. Seu aniversário cai numa segunda... Mas a gente pode comemorar no sábado. O que você acha.

- Balada? Até que não é má ideia. Faz muito tempo que eu não vou em uma... Preciso mesmo me divertir um pouco.

- Então tá fechado. Só falar com a galera.

- Mas onde que a gente vai?

- Já sei até onde.

- Onde.

Ele disse o nome do local.

- Onde fica isso?

Ele disse onde ficava.

- Ah tá. Vamos ver com o pessoal então.

- Demorou.

Ele pegou o celular e mandou mensagem pra todo mundo dizendo da balada, e pra nossa surpresa todo mundo quis ir também. Ia ser massa.

O resto da noite foi bem tranqüilo. Voltei pra minha casa e dormi que nem uma pedra. Tava exausto. O resto da semana foi do mesmo jeito. Todo dia ensaio e todo dia ia pra cama com ele. A rotina não mudava.

Era véspera do meu aniversario. Todos os meus amigos estavam reunidos na casa do Igor, não só o pessoal da banda, como também o restante do pessoal, exceto o Fernando que já tinha sido banido do nosso grupo, alem do mais ele já tinha sumido do mapa, pra minha total alegria.

Ficamos vendo filme e comendo besteira até de noite. Quando deu mais ou menos onze horas todo mundo foi embora, não me desejaram parabéns, afinal iríamos nos ver no dia seguinte.

Fui pra casa do Daniel novamente. Estava próximo da meia noite e eu queria passar a virada do meu décimo oitavo aniversario com o meu amor. Nada me impediria de fazer isso.

Ficamos na cama dele, agarradinhos e deitados em forma de conchinha. Não faltava muito. Os minutos passaram voando. Quando me dei conta já era 23H59.

Quando finalmente deu meia noite o Daniel me surpreendeu com um baita beijo bem fogoso. Ficamos no agarra-agarra por muito tempo. Até que ele se soltou de mim, se levantou, foi até o guarda roupa e pegou três embrulhos.

- Parabéns meu amor! – disse me entregando o maior embrulho.

- Ah! Não precisa disso meu amor! – disse olhando nos olhinhos brilhantes dele.

- Claro que precisa.

- Ai você é muito lindo! – disse pegando o primeiro embrulho.

Abri e vi um tênis muito maneiro. E era logo o que eu precisava.

- Ai amor! É perfeito! – disse sorrindo e olhando o meu tênis. – Muito obrigado – disse dando um beijo como forma de agradecimento.

- Não agradeça. Agora to, esse é o segundo!

- Outro?

- São todos seus.

- Ai eu vou te matar!

Peguei o segundo presente, esse menor que o outro, comecei a abrir o embrulho e me deparei com uma calça jeans muito irada. Era perfeita!

- To sem palavras – disse com os olhos cheios de lagrimas.

- Agora o terceiro.

Ele me deu uma caixinha bem pequena. Era minúscula. Peguei em minhas mãos e abri bem devagar. Quando abri por completo me dei conta do que era. Era uma correntinha pro pescoço. Nela tinha um raio pequeno e por trás dele estava escrito o seguinte: “Daniel,”

Olhei pra ele e não contive as lágrimas. Chorei, mas dessa vez chorei de felicidade. Nos beijamos e eu passei o dedo pela nuca dele, e senti uma correntinha também. Na mesma hora eu parei o beijo e tirei a correntinha dele de dentro da camiseta. Ele também tinha a mesma correntinha que a minha. Peguei no raio dele, virei e li: “Leonardo,”.

- Você é perfeito – disse me grudando no pescoço dele.

- Você que é!

- Eu amei. Eu amei, amei tudo! Muito obrigado.

- Não foi nada, é o mínimo que eu faço posso fazer!

- Não preciso de nada, só do seu amor.

- Isso você já tem. Tem pra toda a vida.

Nos beijamos e depois do beijo ele me entregou o ultimo presente.

- Esse é o ultimo.

Tirou do bolso um papel em forma de coração e me entregou.

- É uma carta. Mas não quero que leia aqui, quero que você leia em sua casa e sozinho.

- Tudo bem amor.

Ficamos nos beijando até mais ou menos uma da manha. Só depois disso eu fui embora pra minha casa. Quando cheguei lá todo mundo tava me esperando. Meus irmãos, avós e meus pais. Recebi um abraço de cada um deles e também alguns presentes. Meus avós maternos me deram um óculos de sol muito lindo. Meus avós paternos me deram uma camiseta de cor verde que eu amei. Meus irmãos me deram um perfume muito cheiroso e os meus pais me deram o melhor presente que eu já ganhei em toda a minha vida: a minha carta de motorista.

- SÉRIO? – gritei quando eles me deram a noticia.

- Sério – disse meu pai rindo de minha reação. – Você começa a aulas na semana que vem.

- Ah, obrigado pai – disse agarrando ele pelo pescoço.

- De nada meu filho!

- Brigado mãe – disse fazendo o mesmo com ela.

- De nada meu amor!

- Ta feliz? – perguntou meu pai.

- Nossa, to muito!

- O que é isso no seu pescoço? – perguntou a Giselle?

- Ah, é uma correntinha que a Graziela me deu – disse disfarçando e guardando ela na camiseta.

- Ah tá.

A gente ficou lá na sala conversando e rindo até umas duas e meia. Depois disso, minha mãe apareceu com um bolo enorme e com duas velinhas marcando a minha idade.

Ela acendeu as velas, eles começaram a cantar parabéns e eu apaguei as velinhas, cortei um pedaço de bolo pra cada um e depois que comemos a gente foi dormir.

Até aquele dia esse era meu melhor aniversario. Ganhei presentes que marcaram a minha vida! Primeiramente a minha carta de motorista, e depois a correntinha do Dani! Estava tudo perfeito.

Na manha seguinte acordei com minha mãe me chamando as nove horas da manha. Levantei, escovei os dentes e fui até a sala. Pra minha total surpresa se encontravam lá meus tios de Santa Catarina e também alguns primos.

Recebi os parabéns deles e alguns presentinhos. O telefone não parou um minuto aquele dia, quase todo mundo me ligou pra desejar felicidades, inclusive amigos da outra cidade onde eu morava.

Eu estava muito feliz, nunca podia imaginar que eu era tão querido assim. Almoçamos todos juntos e depois disso teve mais um bolo de aniversario que meu pai comprou por causa dos meus tios e primos. Novamente cantaram parabéns e novamente apaguei as velinhas.

Não sabia o que estava melhor naquele dia, se era fazer dezoito anos, se era ter praticamente toda a minha família ao meu lado ou se era estar com o amor da minha vida a mais de um ano. O dia não podia ficar mais perfeito.

Durante o resto do dia só foram telefonemas de amigos e parentes que não puderam comparecer. As seis horas da tarde a campainha tocou. Eu estava no meu quarto me arrumando pra sair com meus amigos, quando de repente vejo a porta ser aberta e todos eles entram no meu quarto.

Caíram em cima de mim e bagunçaram meu cabelo, recebi o abraço e as felicitações de cada um e também recebi um presente de cada um deles. Como são dez pessoas além do Daniel que me deu mais um presente, eu não vou listar todos aqui. Apenas o do meu anjo, que foi uma caixa de bombons recheados com licor. Uma delicia.

As sete a gente desceu pro shopping. Íamos jantar todos juntos. Chegamos lá, ficamos rodando um pouco. Ate que decidimos onde íamos comer. Fomos no local, pedimos a comida, pegamos os pratos e fomos pras mesas. Foi necessário juntar cinco mesas daquelas pequenas pra caber todo mundo, mas acabou sendo bem agradável.

Quando a gente terminou de jantar mais uma surpresa: eles tinham encomendado um bolo de aniversario e um garçom estava trazendo pra nossa mesa. Novamente me cantaram parabéns, pela terceira vez no dia, mas dessa vez, praticamente o shopping inteiro cantou, fiquei bem envergonhado.

Comemos nosso bolo inteiro e depois fomos embora. Fomos a pé mesmo, assim podíamos zoar um pouco na rua. Aquele foi meu melhor aniversario. Não tive do que reclamar, foi simplesmente maravilhoso!

Cheguei na minha casa e subi direto pro meu quarto. Alguns dos meus primos estavam dormindo lá comigo e com o Lucas. A casa estava superlotada, não sei como coube tanta gente assim. Mas acabou sendo maravilhoso. Ainda não tinha lido a carta do Daniel, então resolvi fazer isso. Como ele me pediu pra ler sozinho, eu tive que sair pro jardim pra poder ler em paz. Saí de casa, sentei no hall de entrada e comecei a ler. A carta dizia exatamente isso:

“São Paulo, 28 de agosto de 2006.

Leonardo,

Parece que foi ontem que eu conheci você. No começo um amigo, um garoto que gostava das mesmas coisas que eu. Mas depois um homem. O amor da minha vida.

Jamais poderia imaginar que entre nós ia nascer um sentimento tão belo, um sentimento tão puro e tão forte: o nosso amor.

Léo, não sou bom para escrever, nem sei como estou fazendo isso agora, mas pode ter certeza, que o que eu estou colocando nesse papel é a mais pura verdade.

Meu amor, a gente já está junto a mais de um ano, e continuamos como no começo, com a mesma vontade, com o mesmo desejo, com o mesmo impulso e com a mesma conexão.

Desde que estou ao seu lado eu sou o homem mais feliz desse mundo, e não quero te perder, não quero deixar esse sentimento morrer. Só quero fortalecê-lo cada vez mais.

Leonardo, muito obrigado por você estar comigo, obrigado por você ter cruzado o meu caminho... Obrigado por você existir e me tornar cada dia mais feliz!

Sem você eu não sei o que é a vida, sem você eu perco os sentidos, sem você eu não consigo andar, sem você eu não sei sobreviver. Sem você eu não existo.

Muito obrigado por você ter me aceito em sua vida, obrigado por tanto amor e por sempre me aguentar. Obrigado pelo nosso um ano e quinze dias, obrigado por cada beijo, cada caricia... Cada noite de amor!

Léo, obrigado por tudo. Eu te amo além dos limites do universo. Com você eu tive, e estou tendo, a descoberta do verdadeiro amor.

Meu anjo, obrigado por estar em minha vida. Eu te amo muito. Não esquece disso.

‘Tu eres el único em mi alma’...

Te amo incondicionalmente.

Feliz aniversario meu amor.

Um beijo, do seu eterno e apaixonado namorado,

Daniel.”

Li e reli aquela carta umas quinze vezes. Era perfeita, linda, em poucas palavras fez com que eu me emocionasse... Como ele era perfeito!

Entrei pra casa depois que li a carta vezes suficientes pra poder decorar algumas partes, quando me deitei em minha cama mandei uma mensagem pra ele que dizia isso:

“Dani, li sua carta. Muito obrigado meu anjo, eu adorei. Li e reli várias vezes, já estou decorando. Você é perfeito. Te amo além dos limites do universo. O beijo, Léo”.

Dormir aquela noite não foi fácil, afinal eu estava explodindo de tanta felicidade. Um namorado perfeito que nem eu tinha, uma família unida e feliz... O que mais eu precisava naquele momento? Nada!

No dia seguinte meus tios e avós regressaram a Santa Catarina e a casa ficou bem mais vazia e aconchegante. Os ensaios da banda continuaram de vento em polpa, todo dia a gente intensificava mais e mais para poder chegar na perfeição.

O tão esperado dia da baladinha chegou. O sábado estava lindo, ensolarado e bem quente. Do jeito que todo mundo gosta. Fiquei o dia pegando uma corzinha, o bronze da praia já tinha acabado a séculos e eu já estava ficando bem branco de novo. Fiquei no jardim o dia inteiro, embaixo do sol para poder melhorar o meu aspecto. E consegui. Fiquei bem bronzeadinho até.

Quando a noite chegou já estava tudo no esquema. Chamei meu irmão pra ir com a gente mas ele não quis. Então fomos só os amigos mesmo. Fomos em três carros, um da Claudia, outro do Igor e outro do Felipe. Chegamos lá por volta das onze, mas só entramos no local depois da meia noite.

Era bem grande la dentro. Como éramos vip’s por causa do meu aniversario, tivemos chance de ficar em um tipo de um camarote que era reservado só para pessoas importantes. A gente tava se sentindo.

Quando chegamos fomos no bar e pegamos algumas bebidas. Fiquei grudado no Daniel pra ele não ser agarrado de novo. Não desgrudei os olhos dele a noite inteira. E vice-versa.

Depois que a gente bebeu nossos drinques fomos pra pista de dança. Particularmente eu e a Ana, que temos os corpos mais maleáveis, nos acabamos de dançar. Varias garotas ficaram ao meu redor querendo ficar comigo, mas como eu já tinha dono e ele estava comigo, fiquei a noite inteira no 0x0.

A maioria da noite foi só pista de dança. Me acabei de tanto dançar. Adoro fazer isso, ainda mais com musica eletrônica. Aí é que eu me solto mesmo.

Por volta das três da manha nosso bolo chegou. Pela quarta vez naquele ano cantaram parabéns pra mim. Apaguei a velinha e comemos nosso bolo. Depois disso fomos uma ultima vez pra pista de dança, fomos pro bar beber mais alguma coisa e depois pegamos nossas coisas, pagamos nossas contas e fomos embora.

Cheguei em casa antes das cinco da manha. Tomei um bom banho quente pra tirar o cheiro de cigarro do corpo e caí exausto na minha cama.

Adormeci em segundos e só acordei as quatro e meia da tarde. Almocei, se é que aquilo era considerado almoço ou janta, e depois fui no meu namorado.

A tia dele, vendo que ele já estava mais feliz, voltou a me tratar normalmente como fazia antes, isso me deixou bem feliz, porque eu gostava bastante dela.

- Oi Léo, tudo bem?

- Tudo e a senhora?

- Tudo ótimo, graças a Deus.

- Que bom.

- Desculpa ter lhe tratado mal viu. Não foi minha intenção.

- Tudo bem. Esquece. Onde ele tá?

- No quarto. Pode ir lá.

- Obrigado.

Subi, entrei, fechei a porta e fui logo me jogando em cima da cama dele e beijando-o loucamente.

Em menos de cinco minutos já estávamos pelados e nos amando loucamente.

Depois que acabamos de transar eu fiquei deitado no peitoral dele, acariciando os seus pêlos pubianos, até que o celular dele tocou:

- Alo? – disse ele.

- Oi Dani, tudo bem?

- Tudo, quem é?

- Aline cabeção!

- Ah, é você! Nossa, mas que voz de jamanta atropelada é essa?

Eu quase caí da cama de tanto rir.

- Peguei um resfriado – disse ela.

- Ah tá.

- Deixa te falar, o Carlos ligou. A gente vai ter show amanha.

- Amanha? – dissemos eu e ele juntos.

- O Léo tá aí?

- Ta sim.

- Então aproveito e já aviso ele também. Nossa, mas como ele ta me ouvindo? Que ouvido potente.

A gente deu risada.

Votem e Comentem!!!!!!!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.Kenderik a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Amando esse conto cada vez mais, continua!! ❤️❤️

0 0
Foto de perfil genérica

A questão do Lucas ainda não está tão resolvida, então acho que ainda vai ter confusão (o conto continua maravilhoso, já estou sentindo saudades)

0 0
Foto de perfil genérica

O amor deles dois superou muitos obstáculos e parece que cada vez mais se fortalece, é sem duvidas uma linda historia de amor.

0 0