A Historia de Marcelo Parte XXV

Um conto erótico de Marcelo Richlund
Categoria: Homossexual
Contém 1690 palavras
Data: 12/12/2013 23:21:49

Os dias foram passando depois do aniversário da Renata eu procurando alguma forma de me vingar do amor por quase ter me matado de susto e ainda não tinha achado o plano perfeito, com o passar dos dias eu ia arquitetando tudo, acordei em uma sexta-feira e manha procurei ele no quarto e não ouvi na casa ecoava em tom bem suave uma musica da Mariah Carey, ele estava na cozinha e cantava junto com a musica e dançava sem notar que eu estava vendo, fiquei de longe observando, a musica era We Belong Together, eu sei porque ele ouve essa musica quase todo dia, é como um mantra pessoal ele adora, ele cantarolava, e até que canta bonitinho o meu Môrr, voltei pro quarto e fiquei pensando em como assustar ele.

Ficamos o dia todo em casa o Rodolfo, André e eu vendo filme e ele fazendo as coisas dele, ou seja, mudando moveis de lugar, objetos de lugar, organizando coisas ou desenhando na varanda, olhando o movimento da rua, não fizemos nada de importante naquele dia a não ser pelo fato de o Rodolfo ter ganho a maior parte das partidas no videogame, o que me deixava um pouco frustrado, pensei em um monte de coisas, mas tudo que eu pensava iria irritar ele muito e isso não poderia acontecer eu queria ele bravo, mas era só um pouquinho, ficamos acordados até alta madrugada vendo filme e eu obrigando ele a ficar lá comigo pra deixar ele bem cansado, depois fomos nos deitar, eu me lembrei que tinha umas bombinhas em casa, que havia compro a muito tempo, e usaria elas pra assustar ele...

No Sábado as seis da manhã me levantei, juntei um monte de bombinhas em um pavio de modo a todos estourarem com um intervalo de tempo muito curto, acendi e fiquei esperando não deu muito tempo ele pulou na cama assustado com o estouro, por nada ele quase bate a cabeça no criado mudo, caiu no chão e levantou todo assustado com a mão no peito, só depois ele se ligou que era uma pegadinha, por sorte ele pensa muito rápido, já abriu a janela e começou abanar com travesseiro pra sair a fumaça eu nem tinha pensado naquilo, se o sistema anti-incêndio ativa, teria molhado tudo dentro do quarto, o Rodolfo tadinho esta todo assustado também na porta com a mãozinha no peito o André meu primo também, todos foram ajudar, mais eu não conseguia parar de rir, pois a cara que ele fez foi impagável.

Depois do susto ele colocou o Rodolfo na cama, eu fiquei deitado no quarto, já dei um jeito de ficar de barraca armada pra surpreender quando ele entrasse no quarto, e assim eu fiz, ele quando entrou tinha aquela cara de bravo dele, ele viu minhas intenções e me provocando foi ao closed pegou um monte de hidratantes e ficou passando na minha frente, aquilo significava que eu tinha pisado na bola, o que me restava era dormir, ainda dei umas cutucadas nele e nada de ele ceder a mim, eu dormi pesado, acordei já era mais de uma hora da tarde, e acordei com um monte de gritos, assustei na hora mas os gritos eram conhecidos, eram as meninas do Mato Grosso, tomei um banho me arrumei e fui com os ouvidos preparados pra elas, e não deu outras, me abraçaram, beijaram tiraram fotos comigo.

Nem a delicia escapou delas, foi torturada também, assim como a Hello Kitty e o Fred, o Fabio e o Ramon rindo na cozinha, elas tirando foto, conversando contando das festas que tinham ido e da falta que sentiam da gente, e o mais legal foi que elas falaram que tinham feito a viagem de ultima hora sem nem planejar ficaram conosco até começo da noite, acho ótima a companhia delas, como o Frederico sempre diz, elas vivem uma vida perfeita pois não sabem sequer o preço de um pacote de arroz, em casa as coisas são meio estranhas, ela não fica vazia, as meninas foram embora se arrumar pra sairmos, em seguida a irmã do Luiz chegou para visitar a gente, ficou até mais ou menos 21:00 horas, depois de ir embora o Fred foi levar a delicia embora, assim que ele saiu com o Rodolfo eu fiquei na sala assistindo TV o interfone toca, e eram os pais do Rodolfo.

Recebi eles, e minha sogra disse que tinha ido buscar o Rodolfo para ficar na casa dela, ou como ela disse – Oi Marcelo, cadê o menino da vovó?! Eu vim buscar ele para ficar lá em casa, amanhã vamos pra fazenda e o Frederico comprou um cavalo pra ele, eu disse a ela que eles estavam na rua, mas que já voltavam, eles sentaram e eu fui servir bebida pra eles e fazer sala, não demorou muito o Fred entrou em casa com o Rodolfo que já chamava os pais do Môrr de Vó Leonor e Vô Frederico, o môrr arrumou a mala e em seguida ele saiu deixando apenas o Fred e eu em casa, o mais engraçado é como a casa fica estranha sem o Rodolfo já tínhamos acostumado com ele, estabeleceu-se uma disputa entre minha mãe e a mãe dele para ver onde o Rodolfo fica nos finais de semana.

A única coisa que me deixou muito chateado, mas muito mesmo, é que quando meus sogros saiam o pai do Fred disse que tinha comprado uma bicicleta para o Rodolfo, eu fiquei muito puto, eu deveria comprar a primeira bicicleta do Rodolfo, porque ele vai lembrar dela o resto da vida, e tinha que ser eu a dar a primeira bicicleta do Rodolfo, mas enfim eu tinha que ter pensado nisso antes, já que não fiz o ponto foi para meu sogro que deu a bike, fomos a uma choperia com as meninas fazer um esquenta para a noitada, o Fred já deu um jeito de ficar bêbado com chopp o que era bem fácil na verdade, fomos para boate mais ou menos umas hora da manhã fomos a um clube hétero, pois a noite era das meninas, fomos para elas pegarem os boys o foco era elas...

E elas capricharam muito, não perdoaram ninguém, bebemos a noite toda tranquilos sem ser assediado por ninguém e nem brigar com ninguém o que era melhor ainda, o único stress foi uns caras que ficavam encarando o Fred a noite toda, mas eu estava anestesiado pela raiva de não ter dado uma bicicleta pro Rodolfo então nem fui pra cima, ficamos até o sol raiar na boate, quando íamos embora perguntei ao Fred onde estava o carro dele, pois quando estacionei eu não vi, e me lembrei que nem na hora de sair eu tinha visto o carro dele por lá, não sou de prestar muita atenção nas coisas...

– Eu emprestei para o André ele tinha que ir a faculdade e o amigo dele viajou ele ficou a pé coitado e como temos dois carros eu não vi a necessidade de um ficar parado por isso emprestei.

– Mas ele poderia ir de ônibus amor, ele que pediu o carro emprestado?

– Não, na verdade ele iria de ônibus eu que ofereci o carro pra ele ir, já que tínhamos um parado não tem problema, pode parar com isso Marcelo não somos esse tipo de pessoa, não somos apegados nas coisas e ele é da família é como um filho.

– Não estou questionando o fato de ter emprestado eu queria mesmo era intender o porque, mas ok, não tem problema mesmo, já que a caminhonete estava lá.

Chegamos em casa, tiramos a roupa e eu nem deixei ele ver os hidratantes, já fui pra cima, não poderia perder outra queda de braço para os cosméticos do Fred, o terminamos em sexo, sexo e sexo, o domingo foi tranquilo, acordamos tarde, ficamos de bobeira em casa a noite o Frederico chegou, nesse meio tempo o André entrou e saiu umas dez vezes, na segunda-feira eu trabalhava tranquilo a tarde o Will me liga desesperado falando que o Frederico tinha desmaiado no atelier e foi levado ao hospital, eu fiquei meio sem chão, não tinha ocorrido nada que justificasse o fato ocorrido, eu fui em casa e tinha que falar ao Rodolfo de alguma forma, pois ele iria querer acompanhar ao hospital, e o Fred perguntaria por ele...

Não escondi disse que o Frederico tinha se sentido mal e estava no hospital descansando, mas que estava tudo bem, o levaria comigo para que pudesse acompanhar a melhora do Fred, antes de eu terminar de falar ele começou a chorar e foi ao quarto dele em pouco tempo voltou todo arrumado e ainda chorando pegou na minha e pediu pra irmos, pois ele tinha que ficar com o Fred, fomos ao hospital, ele mal podia esperar para irmos ao quarto demorou um pouco para irmos, ele nada falava só chorava quietinho e não dizia nada, eu fui obrigado a perguntar o que estava acontecendo pois eu estava ficando preocupado com ele, e a única coisa que ele me disse foi...

– Não posso perder o Fred, eu gosto muito dele, ele me prometeu que nada de ruim me aconteceria, eu não posso deixar nada ruim acontecer com ele, e agora ele esta sozinho lá dentro, vamos entrar logo Marcelo.

Foi a única coisa que ele falou e voltou a chorar novamente e assim ficou até entrarmos no quarto, ele pegou uma cadeira colocou ao lado da cama, e lá ficou o tempo todo ao lado dele, segurando sua mão, e olhando para o rosto do Fred na esperança dele acordar, o medico me chamou e deixei o Rodolfo junto ao Fred, ele me explicou que o Frederico teve um insuficiência de alguma coisa, porque ele tinha bebido muito e comido muito pouco, e estava fragilizado por conta do trauma que tinha recebido, e acabou desmaiando mais estava tomando soro e sendo medicado em pouco tempo poderia ir embora, só precisava acordar do desmaio para terem uma ideia melhor de quanto tempo ele ficaria lá, demorou muito, ele só foi acordar na madrugada...

Continua...

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Comentários

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muito bom !!! tadinho do Fred, tem que se alimentar direito !

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Kkkkkk Muito zuero você, da proxima vez grava e coloca no YouTube para a gente ver, essa cena das bombinhas devia ter sido epica rsrs.

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Minhas partes preferidas são as traquinagens do Marcelo. Rio muito. Eh zueira demais.

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Nossa demais. O conto está incrível.

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Nossa demais. O conto está incrível.

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