Nem sei como começo a falar com vocês, afinal foi vários meses de inércia né? Primeiro quero agradecer a quem está lendo os contos atuais. Muito obrigado mesmo, de coração, por ler e pelos elogios a mim e a meu baixinho
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O ano passou voando, logo já estávamos nas férias de meio do ano e nessa mesma situação, vez ou outra a Viviane aprontava pro meu baixinho, e só foi sossegar quando a Laura deu um pau nela, a partir daí ela ficou com medo de apanhar novamente da Laura e aquietou a periquita.
Então apresentamos o trabalho de história e o baixinho foi impressionante, e o meio do ano chegou em meio a turbulentas provas na qual ele me ajudou na humanas e da natureza e eu o ajudei nas exatas, engraçado que hoje é tudo ao contrário.
Em junho resolvemos passar parte das férias na casa de uma tia minha, numa fazenda no interior de São Paulo também, ela não conhecia o baixinho e ficou horrorizada quando soube da notícia de que eu estava realmente namorando um garoto, mas quis o conhecer e simplesmente o adorou, (quem não adora o baixinho)?
Nós passamos uns quinze dias e quando voltamos faltavam três dia pro aniversário do JP, engraçado que ela não é daqueles que ficam lembrando. Ele não falou nada o ano inteiro, eu é claro que tinha que preparar algo pra ele, e minha mãe já tinha planos com a mãe dele pra uma festa surpresa, toda a minha família gosta dele. Mas eu acho que eu como namorado preciso fazer mais, então fingi que nem lembrava de aniversário algum, mas preparei meu presente também (é claro que tinha que ser algo bom pra nós dois né?).
Passou os três dias, tranquilos, o João Pedro estava radiante pois arrumou um outro emprego pra começar depois das férias, eu no entanto preferia que ele não trabalhasse e ficas comigo (haha, sou um pouco egoísta), mas não sou de prender ninguém, então fiquei feliz por ele. A festa surpresa era na minha casa, só por fazer mesmo, afinal se inventássemos uma festa de arromba ele acabava descobrindo. Eu não participei dos preparativos pois já bastava a minha supresa, se fossem duas coisas pra eu esconder dele não conseguiria. No sábado, dia do aniversário a namorada do meu irmão o convidou pra irmos a noite num restaurante novo que havia sido inaugurado, ele aceitou, todos já haviam dados parabéns pra que ele não desconfiasse de nada, menos eu que fiquei quietinho e longe de todo mundo, queria que até o último instante ele pensasse que eu não tinha lembrado. Ele estava inquieto por isso, e a noite quando fui buscá-lo:
Hoje é meu aniversário sabia? - Ele disse um tanto chateado.
É? Legal! - Eu disse sem muito entusiasmo.
Ele ficou tão chateado, virou de lado no banco do carro e só faltou chorar. Chegamos em casa, tudo quietinho e quando abrimos a porta! Todos estavam na sala esperando, ele ficou radiante, chorou de emoção, me abraçou. Divertimos a beça, dançamos pra caramba. O pessoal da escola todo lá, até minha tia da fazenda tinha vindo, ela o adora até hoje. No meio da festa, o peguei indo pra cozinha e não tinha ninguém em volta, o peguei por traz e falei no seu ouvido:
Eu ainda não te mostrei a minha surpresa.
Acho que ele se arrepiou todo, peguei na mão dele e fui o levando pra fora.
Calma grandão, não tô entendendo é nada, vamos sair daqui? Pra onde vamos?
Eu apenas o coloquei na minha frente o abracei por trás e voltei ao ouvido.
Confia baixinho, o papai aqui sabe o que faz. - Disse rindo.
Então o levei pro meu carro, e fomos pra um lugar beem distante, não disse pra onde, e ele nem questionou já que preferiu confiar. Bem, meu pai tinha um rancho no sul de minas, um lugar lindo, muito incrível, na verdade nós ainda temos, nunca tive coragem de vender aquele rancho e ás vezes, apenas ás vezes eu e o baixinho vamos pra lá pra descansar do batidão da cidade.
Viajamos por quase três horas, fui devagar e conversando com ele, aliás ele tinha bebido um pouco de vinho e fava todo tagarela falando bastante e eu amo isso nele, amo cada detalhezinho.
Chegamos lá, estava tudo organizado, havia falado com o caseiro alguns dias antes e tenho uma amiga na cidade que pode ir até o rancho e concluir o trabalho, meu baixinho tinha acabado de ficar mais velho, sim, apenas dezesseis anos, mas ficou um aninho mais velho…
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E gente, vou deixar pro baixinho continuar pelo menos a parte na qual ele entra na casa, vê tudo que deixei pronto pois acho que seria legal vocês lerem da forma na qual ele se sentiu, tudo bem?
Espero que gostem do conto, só pude concluir agora e ele está aqui do meu lado.
