Libertando emoções

Um conto erótico de Rodrigo Cateuck
Categoria: Grupal
Contém 1674 palavras
Data: 05/12/2013 00:29:33

“Estou privada de minha liberdade”. Essa foi a frase que mais me chamou atenção naquele anúncio barato de revista de bairro. Parecia um grito pedindo apenas liberdade, não mais que isso. Estendi-me na leitura e a descrição passou a me interessar. Era o mapa de uma mulher que escrevia muito bem e de forma bastante objetiva. Em poucas letras conseguiu me convencer a escrever uma carta a mão para iniciar os contatos.

Poucos dias depois fui surpreendido por uma correspondência que já nem me lembrava. Sinceramente, achei que aquela conversa não iria além. Enganei-me. Depois da primeira vieram muitas outras e aos poucos fui conhecendo uma pessoa intensa, erótica e firme. Contou-me que havia ido parar naquele lugar por uma rasteira de um desafeto que plantara drogas em sua mochila. Foi um plano perfeito pra ele e infeliz para ela, que permaneceria reclusa por mais alguns anos.

Entre nós cabia a redescoberta lenta da comunicação escrita a mão e a provocação mútua. Rosana se descrevia de forma instigante e confessava realizar as mais deliciosas formas de prazer com mais duas amigas detentas. Elas não eram lésbicas antes de se conhecerem, mas a situação fez com que fossem criando intimidade e logo passaram dos limites da vontade. Masturbavam-se, acariciavam-se, mas não se beijavam. Apenas conheceram caminhos alternativos para chegar ao prazer e levar umas as outras aos mais deliciosos momentos.

Aquele fetiche começou a mexer com meus sonhos: além de conhecer Rosana, poderia me envolver numa festinha com suas amigas durante uma visita? Sim, aquilo me atentava. Não só aquilo, como toda a tara da gata que estava sem sentir um cacete já a bastante tempo. Sem vê-la, apenas imaginava sua voracidade e desejo ao me encontrar. Consegui mandar algumas fotos e fui aprovado. Resolvi mandar uma de meu cacete durante uma de minhas punhetas pensando nela. Respondeu-me perguntando se poderia mostrar para as amigas. Autorizei.

Diversas vezes me pegava excitado pensando nela. Muitas vezes o tesão me despertava em horários inoportunos e sabia que aquele sinal era algo forte. Minha mente tem um poder devastador e construiu, inconsequentemente, uma imagem deliciosa. Conseguia, praticamente, tocá-la. Gozava em pensamento e jorrava prazer ao homenageá-la. E ela se encantava com cada narrativa sobre essas experiências.

E, já em tempo, resolvi marcar um dia para visitá-la. Enviei os documentos necessários, cuidei da parte burocrática e agendei a tal visita. A ansiedade tomou conta de mim. Confesso que não só minhas taras com Rosana, mas o ambiente era motivo de minha curiosidade.

Fui e levei alguns presentes que foram retidos por descuidos de minha parte. Ao passar pela revista, restou-me a ansiedade em vê-la. Todas as moças tinham a mesma roupa e em cada uma que aparecia tentava buscar os detalhes que me haviam sido passado. Um tom moreno de pele sem muito bronzeado, cabelos lisos e pretos. Olhos castanhos bem claros, quase amarelos. Boca carnuda e dentes brancos. Pernas e braços fortes, demarcados por exercícios. Tudo aquilo distribuído em 1,62 m. Desenhava-se como uma mulher imponente, de presença. Passava parte de seu tempo cuidando do corpo e buscava pessoas com essa preocupação também.

Enquanto passava aquele check-list em minha mente, surgiu uma morena com olhar firme em minha direção.

Por alguns segundos esqueci todos aqueles detalhes decorados e fui dominado por um olhar fixo, daqueles que hipnotizam a presa e a fazem se perder sem sair do lugar. Não conseguia lembrar de minhas frases prontas para quebrar o gelo do encontro e muito menos consegui ser eu. Ela percebeu que me derrubou logo de cara e fez questão de ser graciosa:

- Poderia dizer que é um prazer conhecê-lo, mas, neste lugar, prazer não existe. De qualquer forma, agraço demais por ter vindo e espero que desconsidere o ambiente levando apenas o que for bom de mim.

Sim, também parecia algo ensaiado. Mas nem liguei. Rosana me pegou pelas mãos e saiu me puxando. Sua felicidade era perceptível em seu comportamento elétrico. Apesar de toda aquela segurança, transparecia um pouco de nervosismo também.

O lugar realmente era horrível, sem cores. Em alguns pontos ficava evidente o esforço das moças em atenuar aquelas paredes cinzas. O cheiro de mofo era disfarçado por desinfetantes. Ainda assim, senti-me um deus por alguns instantes, pois conseguia pegar fugidas de olhos impostas pela lei interna, mas, aquilo ocorria justamente por não haver muitos visitantes do sexo masculino. Em sua maioria, senhoras e crianças. Homem ali dentro era um ser raro.

Cheguei a cela de Rosana e uma cortina foi providenciada com lençóis. Sentamos e conversamos por 20 longos minutos. Longos porque me separavam daquele corpo tesudo e que aos poucos acordava meu cacete. Propositadamente, Rosana afirmou que eu estava muito tenso e me sugeriu que deitasse. Acuado, fiquei meio sem jeito, mas sabia bem o que estava fazendo. Deitei-me de frente, ela sentou em meu colo e subiu pela cintura sentindo meu cheiro, como uma serpente. Parecia degustar cada pedaço de minha pele e sentir prazer com aquele perfume. Chegou a meu pescoço em silêncio. Suspirou em meu ouvido e soltou o que já sabíamos.

- Agora é nossa hora, faz muito tempo que quero sentir você em mim!

Abriu meu zíper rápido e surpreendeu-se com minha tora rígida. Masturbou-me por segundos e logo caiu com a boca toda aberta engolindo-o de uma só vez. Estava sedenta. Batia uma punheta enquanto se lambuzava na cabeça de meu caralho. Proporcionava-me uma sensação que variava entre o ápice do tesão e ansiedade em despi-la.

Sua mini calcinha aqueceu-me ainda mais e pôs fogo nas minhas intenções. Rapidamente, Rosana virou-se e colocou sua xoxota na frente de meu rosto. Enquanto já engolia meu pau, não resisti e passei a chupá-la com força. Sugava-a e metia a língua dentro de sua boceta de forma que a desconcentrava. Ela se perdia. A cada linguada que dava ela enfiava as unhas em minhas coxas. Gozou rápido, bem mais rápido do que esperava. Não fez barulho, pensei que o lugar não permitisse.

Cheirosa, virou-se pra mim e comentou com sorriso:

- Essa não valeu! Estava numa seca danada e você pegou meu ponto fraco.

Ri e a beijei. Suas mãos continuaram empunhetando meu pau desordenadamente. Definitivamente, não era hábil. Voltou com a boca e demonstrou sua especialidade. Chupava, engolia, lambia. Massageava minhas bolas e brincava com a língua. Segundos depois estava sentando em meu cacete.

Sua boceta parecia virgem e nas primeiras estocadas desceu bem lentamente. Sentiu dor, mas logo passou. Segurava-se na barra da beliche e passou a agachar deixando-me na mais bela visão. Depilada, sua boceta simplesmente se arregaçava ao engolir minha pica, levando-a ao prazer constante.

A falta de ventilação fazia sua pele transpirar e me dava ainda mais tesão. Rosana pulava já com força quando notei que estávamos sendo observados. Pela fresta do lençol, duas moças com olhos arregalados pareciam estátuas nos observando. Passei, então, a judiar da bocetinha de Rosana.

A cada agachada que ela dava, eu a segurava pela cintura fazendo com que meu pau cutucasse seu útero. Nada forte, mas intenso. Empurrava inteiro, ela gemia baixinho. Passei a puxá-la pelos peitos bicudos enquanto ela se acelerou para me fazer gozar. Ao perceber que conseguiria, saiu de cima de mim e empunhetou meu cacete até sentir meu leite se aproximar. Na hora certa, mirou a cabeça para o lençol e fez meu jato lambuzar toda aquela ‘cortina’.

As moças sumiram em silêncio e deleitei-me naquele êxtase. Apesar da trepada sem comodidade e um tanto quanto escondida, fiquei alguns segundos relembrando o beijo bom da morena. Rosana, por sua vez, observava-me querendo saber se tinha gostado, pensei. E na verdade eu queria mais, queria dormir ali e acordar me lambuzando naquela gostosura toda.

Aos carinhos, as mãos da moça vinham me provocando e rapidamente percebi que nos pegaríamos novamente, quando uma voz íntima de Rosana a chamou. Ela ignorou e a voz insistiu.

- Rô, vem logo, é urgente!

Pedi que fosse, ela não quis ir. Insisti e ela foi. Era possível ouvir o que a moça cochichava. Elas adoraram a metida e queria ver novamente, mas sem ser escondido. Rosana disse que não teria coragem de me pedir aquilo. Fiquei na minha e aguardei a volta da gata. Quando ela chegou, perguntei:

- Tudo bem? Algum problema?

- Não, minhas amigas espionaram a gente.

Ri e perguntei se tinham chamado pra falar sobre isso. Rosana abriu o jogo.

- Elas querem entrar no cafofo, mas acho que isso não vai dar certo. Também não foi o que combinamos. A culpa é minha.

O constrangimento existia, claro. Mas o meu sonho também. Sugeri que rolasse a sessão então.

- Olha, por mim, sem problemas. Entendo que são suas amigas e presenciar isso deverá ser muito divertido, sem contar que vocês terão muito o que alimentar na minha ausência. O único problema é que não teremos muito tempo, justamente por ser a primeira visita.

Rosana saiu mais uma vez e combinou que entrassem quando tudo estivesse rolando.

Voltou ainda mais carinhosa, cheia de beijos. Beijava-me segurando meu rosto. Era um beijo forte e gostoso, repleto de sentimentos sem deixar de ser muito carinhoso. Quando me dei conta, outra mão adentrou em minha caça sacando minha rola pra fora. Demorei uma fração de segundos pra entender tudo aquilo, mas resisti e não abri os olhos. Continuei no beijo. Uma boca geladinha lambia meu saco enquanto a outra lambuzava a cabeça da minha piroca. Rosana então colocou seis seios em minha boca e passou a ser chupada por uma das garotas enquanto a outra mamava forte em meu cacete. Tinha plena convicção de que nossa brincadeira seria deliciosa até ser interrompido pelo grito másculo da agente que passou no corredor encerrando o horário da visita. As meninas logo se vestiram, pareciam temer aquele aviso ou qualquer represália caso a ordem não fosse atendida.

Deram um tchau rápido e saíram. Rosana perguntou se estava gostando e se poderia incluir as meninas na próxima visita. Acenei que sim e saí. Fui o último a deixar a ala. Ainda lá dentro não aguentava a hora de poder voltar.

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