A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 2

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 956 palavras
Data: 19/12/2013 17:38:13
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Aquele dia estava bem quente. Continuei descendo o resto da rua e vi uma sorveteria. Entrei e comprei um picolé de milho por ser o meu favorito. Em frente da pequena sorveteria tinha um beco com três casas iguais, a única diferença era a cor: uma verde, outra laranja e a ultima azul.

Sai daquele lugar por que senão alguém ia pensar que eu poderia ser um assaltante. Subi de novo a ruazinha do campo, estava voltando pra casa quando vi o garoto que estava olhando no campo descendo a rua pela outra calçada, provavelmente indo pra casa. Fiquei olhando ele e pra minha surpresa ele entrou no beco e abriu o portão da casa verde, em seguida entrou na mesma. Já sabia onde o garoto morava...

Como o sol estava muito quente aquele dia eu resolvi voltar pra casa. Fui assistir um pouco de televisão no meu quarto com o Lucas, mas como não tinha nada passando eu resolvi sair de novo. Desci a mesma rua da pracinha e fiquei so la desta vez. Sentado sob a sombra de uma amoreira muito grande. Fiquei sentado naquele banco por bastante tempo. Pensei muito na minha ex-namorada. O quê será que ela estava fazendo?

Algo me despertou de meus sonhos. Eu ouvi passos ao meu lado e percebi uma senhora de idade se aproximando. Não sei o que ela viu em mim, sentou do meu lado e me encheu de perguntas:

- Dia quente né meu filho? – disse sorrindo.

- É sim senhora – retribui o sorriso.

- Desculpe a curiosidade filho, mas você é novo por essas bandas não é?

- Sou sim senhora – respondi tentando ser educado.

- Faz tempo que você mudou?

- Não senhora, eu e minha família mudamos ontem. Estou conhecendo a vizinhança – forcei um sorriso amarelo.

- E onde vocês estão morando?

- Na rua de baixo, no sobrado azul.

- Ah sei qual é a casa – ela olhou para o céu, parecia estar pensando. – Aquela casa é bem velha sabe, quando eu e meu falecido marido mudamos pra nossa casa ela estava sendo construída. Isso já faz mais de cinqüenta anos.

- Hum que legal.

- Eu moro ali naquele beco – ela disse isso apontando para o beco. – Moro na casa verde com o meu neto Daniel. Somos só eu e ele sabe, a minha filha que é mãe dele mudou para o Estados Unidos com o esposo e a outra filha, aí ele ficou pra me fazer companhia.

Fiquei quieto pra ver se a velha calava a boca mas foi em vão. A mulher me perguntou meu nome, se eu tinha irmãos, se era o mais novo, o mais velho ou o do meio, só faltou a velha perguntar o numero do meu CPF! Ela ficou falando por mais ou menos quinze minutos ate que...

- Vó aí está você! – disse uma voz masculina do lado esquerdo. Eu olhei rapidamente e vi o menino que eu estava olhando mais cedo.

- Oi meu filho – disse a senhora de nome Celeste – to aqui conversando com o novo vizinho da rua de baixo, o nome dele é Léo...

- Ta vó, vamos embora que já está ficando tarde – disse ele ajudando a senhora a se levantar – Desculpa aí cara, ela deve ter te enchido de perguntas – ele sorriu – Mas nem liga que ela já ta ficando mal das idéias... – ele sorriu de novo, o sorriso mais lindo que eu já tinha visto em toda a minha vida.

- Não foi nada cara. – eu disse olhando nos olhos castanhos dele – Ela é simpática – Menti.

- È que você ainda não conhece a Dona Celeste. – ele riu – Vamos vó! Falou cara...

- Falou. Ate mais dona Celeste – eu disse pra velha mais ela nem me ouviu mais porque eles já estavam indo embora.

Mais tarde eu fui embora pra casa. Já estava anoitecendo e eu estava ficando com fome. Quando cheguei tomei um banho gelado por causa do calor, jantei e fui para o MSN, entrei e nenhum dos meus amigos estava online; provavelmente estavam na casa de alguém fazendo brigadeiro...

Lá pelas onze e meia eu sai da internet e fui dormir. O meu irmão já estava deitado e não parecia nada contente com aquela casa nova.

Em poucos minutos eu já estava dormindo. Só acordei o outro dia as nove horas. Eu tava todo suado. Senti uma fisgada no meio das pernas, afastei o lençol e vi meu JR totalmente acordado e pronto para o uso. Sai da cama fui tomar uma ducha e saciei meu desejo pensando na Fabí... Já fazia mais de um mês que eu não transava com ninguém, já estava precisando disso...

Depois de terminar o banho eu desci e tomei café da manha. Como estava nas férias de verão não tinha muito o que fazer, então resolvi ir no quarto do meu irmão mais novo, Rafa e jogar uma partida de luta no vídeo game com ele. A gente ficou jogando ate as duas da tarde mais ou menos e depois fomos almoçar.

Depois do almoço eu e todos os irmãos, Lucas, Rafael e Giselle fomos conhecer o centro da cidade, precisávamos conhecer ate o começo de fevereiro por causa das aulas. A única que ficou em casa foi a minha irmã caçula, Aline que tinha apenas 2 anos na época.

A gente andou horas pelo centro da cidade, era tudo muito grande naquele lugar, nós não estávamos habituados aquela situação. Lá pelas nove da noite a gente voltou pra casa. Tínhamos conhecido o colégio onde íamos estudar e um dos shoppings da cidade.

Quando voltamos passamos em frente a casa do Daniel. Dentro do sobrado só tinha uma luz acesa do lado direito do imóvel. Provavelmente onde seria o quarto dele. Fiquei olhando pra ver se via ele mas foi inútil.

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