Caminho para o paraíso XII (2)

Um conto erótico de Conto é vida
Categoria: Homossexual
Contém 2294 palavras
Data: 17/12/2013 00:36:21

Capitulo doze: Gritos (2)

NICOLAS

Acordei assustado naquela manhã. Tinha tido um pesadelo horrível. Me sentei na cama e olhei en volta para me certificar de que tudo estava em seus devidos lugares e lá estavam. Desde meus livros arrumados em uma estante ao lado da porta até uma pequena pilha de roupas aos pés da minha cama. Tudo exatamente da mesma forma que eu havia deixado.

Tudo estava normal com exceção de um sentimento. O medo. Medo de que aquilo tudo não passasse de minha imaginação. Se eu estava bem em casa, isso significaria que Yuri estaria bem em seu apartamento.

Me levantei da cama apressado sentindo o chão frio em meus pés descalços. Abri a porta do meu quarto e me deparei com um corredor estranhamente gelado, mas não foi isso que fez meu coração acelerar. Foram as risadas. Corri em direção a cozinha e os vi lá. Minha mãe arrumava a mesa de café da manhã ao som de Forever Young enquanto era ajudado por ele. O amor da minha vida estava ali.

Vestia apenas uma bermuda cinza acima do joelho que ele usava para dormir, seu peito liso, sem pelos e ligeiramente definido, estava nú fazendo arrepios de desejo percorrerem meu corpo. Seus cabelos cacheados estavam bagunçados e algumas mechas caiam-lhe sobre os olhos castanhos. Olhos que por sua vez eram profundos como um mar de águas negras do qual você poderia se perder se mergulhasse neles.

Ele me olhou e me deu um sorriso. Essa atitude me fez desmoronar. Corri até o homem que eu amo e o abracei apertado sentindo seu corpo quente junto ao meu. Tão perfeito que fez lágrimas descerem por meu rosto e molharem o ombro esquerdo onde minha cabeça estava repousada.

Ele retribuiu o abraço gentilmente, mas a maneira como retribuiu, percebi que ele ficou confuso. Olhei para minha mãe que aparentava o mesmo.

– Outro pesadelo? – Yuri perguntou. Ouvir sua voz ligeiramente fina novamente me fez chorar ainda mais. Era alta clara e cheia de vida. Tão diferente daquela de quando o vi no CTI em meu sonho.

Não disse nada, apenas sacudi a cabeça positivamente em seu ombro. Senti-lo ali perto de mim era quase perfeito. Quase se não fosse o fato de eu não me lembrar de ter ido dormir com ele.

Tomamos café da manhã todos juntos. A nova camaradagem de Yuri e meu pai era algo que me assustava por conta do sonho, mas mesmo assustado não pude deixar de me sentir feliz pelos dois. Passei o dia inteiro ao lado de Yuri tentando aproveitar ao maximo sua companhia, mas nada me tirava da cabeça o foto de não saber exatamente quando o sonho começou. Além disso, existia o fato da casa estar mais fria do que nunca e apenas eu achava estranho.

Depois do jantar, Yuri e eu fomos dormir. Deitamos em minha cama de frente um para o outro. Sob a luz fraca da lua, ou olhava para seu rosto e ele olhava para o meu. Registramos cada detalhe de nossos rostos Linhares de vezes sem nunca nos cansarmos.

– Vai me contar o pesadelo agora? – indagou com a voz doce como mel.

Conte–lhe desde o momento em que disse que contaria ao meu pai sobre nós até o momento em que o vi no CTI. Ele ouviu com atenção e quando eu terminei ele me abraçou carinhosamente.

– Foi apenas um sonho ruim Nick – suas palavras alem de doces, soaram tranquilizadoras– Nada de ruim vai acontecer conosco.

– Eu sei Yuri, mas foi tão real que me assustou. Eu olho para você e fico com medo de acordar e perceber que isso é um sonho

Ele me deu um selinho bos lábios.

– Aqui e agora é real– disse se passando suas pernas por cima de mim se sentando em meu pênis. Se curvou para mim e me deu um beijo na boca tão voraz e apaixonado que fez meu corpo queimar e o ar se esvair de meus pulmões, tamanho era o tesão – E só nós importa agora.

Rapidamente, mas sem deixar de lado o erotismo, ele tirou a camisa revelando seu peito nú. Me sentei na cama e beijei seu pescoço dando pequenos chupões e mordidas arrancando gemidos de Yuri que jogava a cabeça para trás e fechava os olhos. Meus beijos desceram por seu peito até chegarem até seu abdômen. Com a língua, percorrido cada um de seus músculos e com minhas unhas, arranhava suas costas. Senti meu pênis dar sinal de vida e cutucar sua bunda por cima da bermuda.

Repentinamente, ele me empurrou e eu caí de costas na cama sorrindo. Ele sorriu para mim e jogou seu corpo por cima do meu e me beijando. Gemia e suspirava de desejo enquanto seus beijos desciam e iam direto para o meu pescoço e depois para o meu corpo. Ele lambia meus mamilos fazendo com que meu corpo se contraísse de tesão. Sua boca continuou descendo até que chegou em um lugar perigoso. Um lugar que pulsava endurecido. Ele sorriu e beijou meu pênis por cima da cueca enquanto puxava meu short pelo elástico com as mãos.

– Meus pais vão ouvir a gente – disse sabendo que não ia consegui controlar meus gemidos.

– Estou com tanto tesão que não pararia nem se eles entrassem nesse quarto acompanhados do papa!

E com essa declaração, ele tirou meu short junto com minha cueca fazendo com que meu pênis saltasse em direção ao seu rosto. Ele jogou meu short no chão ao lado de sua blusa e começou a lamber meu pau. Sua lingua rodeava a minha glande arrancando altos gemidos de prazer. Aos poucos ele colocou meu membro por completo na boca e começou a chupar. Chupava com tanto gosto que vez ou outra sacudia a cabeça me dando mais tesão. Já na nossa primeira vez ele tinha me feito um boquete maravilhoso e a prática só afiou esse dom. Era muito bom sentir meu pênis em sua boca que sempre parecia querer mais. Logo eu gozei enchendo sua boca com meu esperma ligeiramente salgado. Ele o engoliu de uma só vez e sinda lambeu os lábios.

Mas ainda não tinha acabado. Ele me deu um beijo em minha bica me fazendo sentir o gosto do meu próprio esperma. Foi maravilhoso!

Ouvi un grito brutal vindo de todos os lados do quarto. Era como se cada um dos objetos emitissem o som de maneira uniforme.

Queria me levantar dali e ver que havia gritado, mas meu corpo não me obedecia.

Me virei de costas para ele ficando de quatro na cama. Ele alisou minhas nádegas me fazendo sorrir.

O grito ecoou novamente pelo quarto vindo de todos os lados, mas meu corpo ainda não obedecia.

Yuri pois a lingua em me cu e o chupou gentilmente me fazendo gemer. Ele me penetrava com sua lingua de modo deliciosamente incessante me fazendo esquecer dos gritos.

– Me come – ouvi as palavras saírem por minha boca sem nem ter pensado nelas.

Prontamente ele retirou sua lingua e começou a introduzir seu pau em meu cuzinho. Entro rapidamente me fazendo sentir apenas prazer. Começou devagar, mas logo ele estava dando fortes estocadas me fazendo gemer tão alto que tive certeza de que meus pais me ouviam, mas não me importava. Estava bom demais para ser interrompido.

Depois de ligas bombardas em meu cu, me afastei dele e o joguei na cama da mesma forma que fez comigo. Seu pênis permanecia ereto como um mastro. Me sentei nele e com ajuda de minha mão o coloquei em meu cu. Cavalguei nele como se o mundo fosse acabar a qualquer momento. Gemia de um incontrolável prazer que té-lo dentro de mim. O vi gemer e morder os lábios enquanto dava palmadas em minha bunda que por conta do prazer eram bem fortes.

Ele me colocou de lado na cama, levantou minha perna e me penetrou. Nos beijávamos intensamente enquanto ele me fodia com tanta força que eu sentia um leve e prazeroso ardor em meu cu. Ele aumentou a velocidade das estocadas e gemeu nais alto. Logo ele gozou me preenchendo com seu esperma quente e viscoso. Sem tirar o pênis de dentro de mim, ele passou sua mão em torno de minha cintura e me masturbou até que eu gozasse melando toda a sua mão. Ele lambeu os dedos apreciando o gosto de meu esperma e me envolveu em seus braços me puxando para mais perto de si.

– Eu te amo – ele sussurrou em meu ouvido.

O grito ecoou pelo quarto novamente. Tão algo e angustiante como da primeira vez.

– Eu também – respondi.

Logo seu pênis amoleceu e saiu de dentro de mim involuntariamente assim que ele dormiu e eu também.

”Socorro!” Ouvi a minh voz gritar ”Ele morreu!” Grite novamente. ”Contenham ele!" ouvi a voz de alguém dizer. Depois disso ouve o silêncio.

Acordei pela manhã ainda me sentindo exausto. Era como se eu não tivesse dormido nada. Mas mesmo assim eu estava feliz. Passei a mão em Yuri ao meu lado sem nem mesmo abrir os olhos. Seu corpo estava estranhamente frio. percorrido suas costas até senti um liquido quente e viscoso em suas costas. desci minhas mãos até a cama e constatei que ela estava molhada.

Antes de abri os olhos ouvi o som de um tiro vindo do fundo da minha mente e me sentei assustado na cama. Abri os olhos eu ao vê-lo comecei a chorar.

Yuri jazia morto ao meu lado com um ferimento feito a bala em suas costas. Seu sangue encharcava seu corpo e a cama de uma maneira assustadoramente macabra.

Só o que pude fazer foi gritar.

Acordei sobressaltado em meu quarto. Estava completamente sozinho. Olhei para o relógio que marcava nove e cinco da manhã e me levantei. Olhei para o espelho do guarda-roupa apenas para me ver abatido. Minha pele parecia maus pálida que o normal tinha grandes olheiras roxas decorando cada um de meus olhos. Fiquei assustado ao perceber que eu estava bem mai magro que de costume.

Fui até a porta e ao tentar abri-la não consegui, pois estava trancada. A chave não estava na fechadura então procurei no quarto e não a encontrei. Bati incessantemente na porta até que ela abriu e eu vi minha mãe.

– Por que a porta estava trancada?

Ela não respondeu, apenas me abraçou e começou a chorar.

– Você voltou – ela disse com a voz embargada pelo choro.

– Voltei de onde? – indagei confuso.

– Você esteve fora de si por seis meses Nicolas – respondeu ainda chorando.

– Seis meses? – surpresa e medo tingiu meu tom de voz.

– Cheguei a pensar que teria de enterna-lo – admitiu perturbada com a ideia

– Mas como isso aconteceu?

Minha mãe veio até a cama me trazendo justo. Nos sentamos e ela passou a mão por meus cabelos ruivos que só então percebi que estava na altura dos ombros.

– Na noite antes de você receber alta do hospital, você começou a gritar e a se debater. Eu chamei a enfermagem que te contei e te sedou. Quando acordou, não era mais você. Só ficava parado sem fazer ou dizer nada. Dr. Guilherme me sugeriu que te internasse em uma clinica psiquiátrica, mas eu não fiz. Te trouxe para casa e cuidei de você. Vez ou outra você ficava agressivo e gritava o nome dele. Gritava que ele estava morto. Mas você voltou! – e segurou minha mão com força. Uma cicatriz pendia abaixo de meu cotovelo onde eu tinha sido operado.

– Eu o vi no CTI aquela noite mãe - confessei – Sei que mentiu para mim a respeito de Yuri.

– Me perdoe Nicolas, mas náo consegui te contar s verdade.

– Ele morreu? – indaguei.

– Se eu te disser você não vai acreditar. Então vá ver por si mesmo.

Sorri e me levantei correndo e fui para o elevador. Apertei o botão, mas ele estava demorando demais então desci os oito andares rapidamente, mas mesmo toda minha velocidade náo era rápido o suficiente. Meu coração batia aflito de saudade.

Atravessem o pátio do condomínio ignorando o porteiro que tentou falar comigo para saber como ru estava e entrei bo outro prédio. Nem tentei pegar o elevador e já corri para as escadas. Não sei se foi o desespero ou a saudade de Yuri, mas não diminui o ritimo da corrida até estar ofegante na porta do apartamento 720.

Os trinta segundos que levou até que a porta se abrisse pareceram durar mil anos. E quando ela abriu, meu príncipe estava ali diante de mim. Lindo e saudável como deveria estar. Vestia apenas o short cinza de meu sonho e assim como nele, ele estava de camisa onde em seu peito havia uma cicatriz recente de onde a bala havia penetrado seu corpo. Seus cabelos cacheados estavam desgrenhados e seus olhos castanhos estavam sonolentos.

– Nicolas? – estava surpreso e preocupado – Como você fugiu?

Tentei dizer algo, mas a emoção de vê-lo bem diante de mim era tamanha que afogou minha voz.

– Vem – Estendeu a mão para mim e eu a peguei – Eu te levo para casa.

Mas ao invés de acompanha-lo, eu o puxei para mim e o beijei e ele retribuiu surpreso. Meus braços o envolveram colando seu corpo junto do meu enquanto suas mãos se emaranhavam em meu cabelo.

– Nicolas? – indagou ao se afastar de meu lábios por um breve momento.

– Eu voltei – consegui responder entre beijos.

— Achei que nunca mais fosse me reconhecer. Que não voltaria a ser o meu Nicolas.

– Mas eu voltei – comecei a chorar, mas ao contrario das outras vezes, era um choro de felicidade – Voltei pra você.

E nos beijamos mais uma vez.

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Então gente agora só falta um capitulo para o fim. Espero que tenham gostado desse capitulo assim como eu gostei. Comentem aqui e aguardem o próximo para o encerramento.

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Comentários

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Existe implantes para unhas? Se sim o autor vai ter que me dar as dele de tanta agonia q tenho em ler esse conto.

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