Aprendendo a dar o cu - O começo difícil

Um conto erótico de Franios
Categoria: Homossexual
Contém 1372 palavras
Data: 16/11/2013 04:32:25

Aprendendo a dar o cu – O começo difícil

Quando nos mudamos para aquele bairro, não foi fácil para mim. O bairro era meio afastado dos demais, tinha poucos moradores e menos ainda gente de minha idade. Foi por isso que acabei me enturmando com os amigos do meu irmão, que eram uns quatro anos mais velhos que eu.

Acabei me tornando a mascote do grupo, de um lado era bom, pois me protegiam, ajudavam e davam dicas em muitas coisas. Porém, havia o problema de ser o alvo das pegadinhas. Sabem como é, o mais novinho sempre acaba sendo a vítima preferida para se sacanear. No começo eram coisas de moleques, tipo esconder alguma coisa que eu estava usando, tirar os cadarços de meu tênis, por um pé na minha frente para eu tropeçar, tirar sarro de alguma coisa que eu dissesse ou fizesse. Mas também nada violento, ficava bem na brincadeira mesmo.

Mas logo fui apresentado à roda do pornô. Na maioria das vezes era com revistas de sacanagem, e, às vezes, com um filme erótico. A turma se reunia, via as revistas ou o filme, falava putaria e acabava na punheta. Cada um no seu pau, é claro.

A primeira vez que participei, fiquei surpreso, mas não querendo ficar para trás, já pus também meu pau para fora e comecei a me punhetar. Não deu outra, logo já veio o sarro.

- O Paulo vai precisar de lupa e pinça.

- Ele não tem pau, tem é graveto.

Mandei todos a puta que pariu, e continuei a punheta, sem ligar para as provocações, mesmo meio envergonhado, pois realmente eu era uma minhoquinha no meio de anacondas. Não que todos fossem dotados, até tinha um ou outro mais avantajado, mas no geral eram paus normais. O negócio é que eu ainda não tinha me desenvolvido e os demais já tinham pau de homem.

O que me deixou puto, foi algumas fodas de punheta depois. Já estávamos indo embora, quando meu irmão arrematou as zoações do dia:

- Ih, Paulinho, melhor fazer esse pau crescer, porque homem que num tem pau, tem que dá a bunda!!!

Todos caíram na gargalhada. Menos eu, óbvio. Estava puto com meu irmão, como ele insinua no meio de todo mundo que eu ia acabar dando a bunda? Mas naquele dia ficou nisso. Só zoeira mesmo. Eu até pensei em falar com meu irmão, mas achei que só ia fazer com que ele zoasse mais ainda, pois perceberia que tinha me atingido.

No mais, os dias se passaram normais, até a próxima roda de pornô. Os outros já estavam na punheta, eu demorei um pouco para começar a minha, mas muito tesudo com o filme que rolava na tv, pus o meu pra fora e comecei minha homenagem a puta loirinha e peituda que levava rola de um negão.

Já estava quase gozando e achei que ia passar despercebido, mas o Celso esporrou litros, melando toda sua barriga, certamente já saciado, o filme já não lhe chamava tanta atenção, então resolveu me azucrinar:

- Ih, Júnior, cê tem razão. Seu irmão com um pauzinho desses, se quiser transar, vai ter que dá a bunda!!!

Fiquei roxo de raiva. E mais bravo ainda, quando olhei para meu irmão, esperando que ele me defendesse e cortasse logo de vez aquelas brincadeiras, mas o que eu vi foi meu irmão gargalhar e ainda pôr mais lenha na fogueira:

- O pior é que bunda ele tem. Tá faltando só ficar de quatro.

Totalmente puto, nem terminei a punheta, levantei minhas calças e saí correndo do quarto do Victor, onde estávamos, e corri para casa.

Não falei com meu irmão, nem com seus amigos por uns dias. Ia de casa para a escola e da escola para casa. Meu irmão não estava nem aí para mim, acho que nem percebeu que eu não estava falando com ele.

Foi o Celso que veio falar comigo. Eu estava voltando da escola e ele me esperava no meio do caminho, encostado no muro do campo de futebol que havia ali. Até pensei em desviar, mas não tinha como. Assim que eu passei, ele começou a caminhar ao meu lado, em silêncio. Logo começou a puxar papo. Fez umas duas ou três perguntas que eu respondi com monossílabos e já tocou no assunto:

- Aquele dia pegou mal, tu sair correndo daquele jeito.

Eu que já estava puto, fiquei mais puto ainda, nem falei nada. Mas ele continuou:

- Olha, na real, pra encurtar papo, só acho que se você libera pro Júnior, podia dá pra mim também!

Parei na hora. Virei para o Celso encarando-o. Não sabia se tinha escutado direito, não queria acreditar no que ouvira. Estava de boca aberta de tanta surpresa. O Celso também me encarou, não parecia estar brincando, nem que estava tentando me passar um kaô. Ele quebrou o silêncio:

- Nem adianta negar. O Júnior já contou para todo mundo que tu gosta de sentar no pau dele.

Eu quase desmaiei. Era impossível que meu irmão tivesse feito aquilo comigo. Eu nunca dei menor sinal de ser viado, nunca nem pensei na possibilidade. Eu tinha tesão em mulher. Sinceramente, até então, nunca tinha cobiçado um pau. Eu via as revistas e os filmes e nem ligava para os homens que apareciam, eu babava era nos corpões das putinhas. Nem na roda de punheta, eu prestei atenção nas rolas que ali estavam.

Até tentei falar alguma coisa, mas estava mudo, as palavras não saiam.

- Cara num pega nada não. Num precisa ficar preocupado, que eu não vou contar para ninguém. Da minha boca ninguém vai ficar sabendo que tu dá pro seu irmão. Olha, eu prometo que também num conto se você der pra mim... Pode acreditar fica no quietinho, sem ninguém ficar sabendo...

Ele falava, eu ainda não acreditava, nem tinha reação. Como eu não falava nada, ele continuou:

- E aí? Rola?... Pode confiar... num conto, nem pro seu irmão... a gente vai lá em casa, faz rapidinho e ninguém vai desconfiar... Então? ... Vamos lá pra casa?

Finalmente saí do meu transe e consegui responder um não. Virei e comecei a andar apressado. Estava com ódio do meu irmão. Queria me vingar. Queria fazer ele pagar por aquilo. Mas não sabia como. Então, a ideia passou pela minha cabeça “se meu irmão quer um irmão viado, ele vai ter um irmão viado”. Era irracional, era muito simplista, mas me soou como uma boa vingança. Ele todo machão, numa família toda preconceituosa como a minha, ia ficar de cara no chão se todos soubessem que ele tinha um irmão viado. Então, parei na hora. E me virei novamente. Vi o Celso ainda parado no mesmo lugar. Quase gritei:

- Você num conta mesmo?

Só lembro do sorrisinho que apareceu no rosto do Celso. O resto nem sei direito como aconteceu. Nem lembro como cheguei na casa do Celso, nem porque não havia ninguém ali. Só sei que a raiva me comia por dentro e aumentava ainda mais a cada passo que eu dava, a única coisa que eu pensava era que eu ia virar viado por culpa do meu irmão e depois ia fazer questão de jogar isso na cara dele.

Ao entrar no quarto do Celso, lembro que apenas abaixei o shorts da escola, fiquei de quatro na beirada da cama e ordenei:

- Mete!

Ainda ouvi ele falar algo, mas não entendi e nem estava preocupado com isso, e ordenei de novo:

- Mete logo!

Não sei se foi rápido, se foi com carinho, se houve cuspe ou se foi a seco. Lembro somente da dor, dos meus olhos lacrimejando e do meus gemidos contidos. Mas em momento algum mandei parar. Tão logo acabou. Levantei meu shorts e saí correndo.

Eu chorava, sentia minha bunda arder e minha cueca e meu shorts irem aos poucos se melando. A porra do Celso insistia em fugir do meu cuzinho frouxo. Era muita porra, pois quando cheguei em casa, sentia minha cueca encharcada e até um pouco começar a escorrer por minhas coxas.

Não havia ninguém. Entrei, fui direto ao banheiro e tomei um banho, logo caí na cama e dormi, certo que nunca mais dava minha bunda. Eu tinha que arrumar outro jeito de me vingar do meu irmão.

(continua?)

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Comentários

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A primeira lição quando for dá o cu: Fazer a Chuca

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Continua...bem diferente das que posta aqui, gostei!!

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O que mais eu gostei foi o título kkkkkkkk Adorei o conto

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