Duas Metades 2

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 916 palavras
Data: 27/11/2013 01:14:36

Boa noite meninas hoje eu, Liah estou muito feliz e um pouco "chapada" rsrs. Vlw o incentivo, vamos ao conto;

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No hospital a mãe de Bianca quis bater em Júlia. Mesmo não tendo nenhuma lesão aparente, foi levado para i hospital. Em quartos separados, enfermeiros e o próprio médico foi socorrer após os gritos no quanto onde estava Júlia tomando soro, pois a pressão teve alterações.

Elizabete estava sufocando Júlia, a senhora é velha, gorda e bem forte, coitada da garota se não a ajudassem.

- Te pego lá fora, sua maluca.

Elizabete foi para o quarto de sua filha, a abraçando ao entrar e vê-la deitada na cama, com o braço engessado, faixa na cabeça e pernas, um imobilizador no pescoço.

- Meu bebê... Olha o que fizeram com você! Eu mato aquela mulher quando ela sair daqui!

- Calma, mãe. E, não me chame de bebê, eu tenho 20 anos e sou completamente independente.

- Você não sabe o que é ser mãe, para nós os filhos são sempre bebê. Aquela assassina me pega, vou acabar com ela.

- Mãe o carro explodiu, se aquela moça não tivesse me tirado do carro eu estaria morta agora. Então, se comporte como uma mulher educada, assim como eu sei que a senhora é.

- Está bem meu neném, conte pra mamãe como foi o acidente.

Bianca contou o que houve no acidente, Elizabete quis ir pedir desculpas pelo modo que tratou Júlia, mas encontrou o quarto vazio. O enfermeiro disse que ela teve alta por não ter ferimentos e ela foi embora.

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Bianca passou o natal no hospital com a mãe e o irmão, Felipe.

Felipe é casado, sua esposa não pode ter filhos e ela não aceita adotarem uma criança. Elizabete conta com Bianca para lhe dar netos, não foi raras as vezes em que sua mãe causou encontros com homens da alta sociedade no ramo de terras, agrônomos multi-milionários para que Bianca se interessasse por algum e ter um bom casamento.

Elizabete não entende que a filha é lésbica e não vai casar com nenhum homem, que na relação dela só tem duas mulheres. Infelizmente uma mulher não pode fecundar outra, mas há métodos para que o filho tenha traços de cada mãe na fertilização.

Para sua mãe Bianca passou por uma fase com a ex-namorada, eram adolescente quando começaram a namorar, "coisas de descobrimento". Uma hora esse fogo cessa, a cabeça pensa com a razão e oa sentimentos ilusórios ficam em segundo plano, guardado na memória da decepção. Ou seja, Bianca iria se casar com algum homem com riqueza elevada, juntar os bena finaceiros, terem filhos e ela ser uma boa mãe e esposa, no lar.

Pensamento "chucro", de quem viveu outro tempo, Binca sempre pensava sozinha quando percebia a intenção de sua mãe vindo lhe apresentar mais um "amigo" dela.

- Maninha você ideia do rapaz que mamãe levou pra fazenda pra te apresentar, o cara era ridículo, feio, barrigudo, fala errado, come de boca aberta, anda arrastando a botina, se veste pior que mendigo. O único ponto a favor, ganha 5 milhões por mês.

- Ainda não estou precisando me vender. Se a mamãe quiser, case ela com esse verme. Eu gosto é de mulher, linda, inteligente, com bom caráter e que seja uma delícia na cama. Irmão, prefiro morrer à ter que transar com um homem.

- Mamãe quer netos.

- Ah, desde que sai de casa não me preocupa muito o que essa velha maluca acha.

- Olha o respeito, maluca não. Você também surtaria se a pessoa que ama fosse pra guerra e desaparecesse.

- Papai morreu, ele não vai mais voltar. Você e mamãe deviam acreditar nisso, ia doer menos.

- Bia, você não conheceu nosso pai, quando ele foi para E.U.A visitar nossos parentes você tinha dois anos, não sabe o quanto ele era importante pra mim e pra mamãe.

Enquanto eu ou mamãe respirarmos vamos esperar e acreditar que ele irá voltar.

- Me desculpa, maninho. Ele iria gostar de você casado, administrando parte da empresa dele, sendo o bom filho que os pais deles iria se orgulhar. Eu fui morar sozinha e viver minha vida porque Dona Elizabete sempre soube que sou lésbica. Ela pagou pra me livrar de Débora. Dinheiro compra tudo, na vida.

- Não chore...

Felipe abraçou a irmã, Elizabete entrou no quarto, trazendo roupas para a filha. Recebeu alta no hospital, Felipe ficou cuidando da irmã para ela ir buscar as roupas, agora chega e Bianca está chorando.

- O quê foi bebê? Está com dor?

- Sim.

- Vou chamar o médico.

- Não precisa, mãe. Minha dor é saudade, não cura com remédios.

- Vamos esperar lá fora, mãe. É melhor, venha.

Felipe levou Elizabete para longe de Bianca ou o apocalipse iria começar naquele quarto de hospital. Separada há apenas uns mêses, Bianca sentia muita falta de Débora. Ela lhe deixou para or estudar na Europa, conseguiu uma bolsa completamente financiada pela faculdade. *[completamente financiada por Elizabete, descobriu Bianca]*

A decepção fez Bianca se fechar para o amor, só que senpre estamos à espera de algo. Você pode acordar e não imaginar que hoje pode ser o dia mais feliz de sua vida, mas você se permite viver esse dia esperando o melhor.

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Saindo do hospital, em um sinaleiro no centro da cidade, Bianca achou ter visto a moça que quase atropelou [Júlia], vendendo balas. Elizabete acionou para fechar os vidros, passaram por ela e foram embora.

Bianca queria encontrar com a mulher que salvou sua vida, se fosse preciso contrataria um profissional para achá-la.

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Comentários

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Eitaa, olha quanto emoção, curiosa.

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Eitaa, olha quanto emoção, curiosa.

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Lia ta ótimo o conto parabéns. ...ansiosa pelo próximo capítulo não demora

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mt bommm....anciosa pelo próximooo...bjos

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