Aventura no Porto

Um conto erótico de Velez
Categoria: Homossexual
Contém 1731 palavras
Data: 06/10/2013 22:42:19
Assuntos: Anal, Beijos, Gay, Homossexual

Sobre o olhar de engate lembrei-me de uma noite em que cheguei ao Porto ao fim da tarde

depois de uma viagem pela velha N1.

Arrumei a mala no quarto, tomei um duche troquei de roupa e desci para o restaurante para

comer qualquer coisa. Tinha começado a comer quando se sentou na mesa em frente uma

estampa de homem. Ainda novo nos seus trinta e poucos anos, vestido com um fato de três

peças impecável de corte, muito moreno, lábios grossos, sensuais e um leve sorriso

permanente. Cumprimentou-me com um leve inclinar de cabeça e sentou-se. Fui atraído

como por um magneto para o volume que as calças de corte justo não deixavam disfarçar.

Ele, devido ao volume, ou para estar mais à vontade, tinha-se sentado com as pernas bem

abertas fazendo com que eu estivesse em linha de vista com aquele espetáculo.

O cansaço da viagem pareceu desaparecer como por magia e resolvi tentar a minha sorte.

Mantive quase durante todo o jantar o olhar colado à zona de entrepernas, claro que a certa

altura a minha fixação não lhe passou despercebida e foi a vez dele de me começar a tentar

captar o olhar, a princípio algo timidamente mas depois já em plena troca de olhares, vendo

a disposição dele fixava-o uns momentos nos olhos e depois baixava-os para a braguilha

que me pareceu ter aumentado de volume! Acabámos de jantar e mandamos vir o café ao

mesmo tempo, tomamos o café agora já descaradamente de olhos nos olhos e ele sempre

com aquele sorriso delicioso, quando pousou a chávena e se levantou foi com algum

espanto que se dirigiu a mim e me convidou para tomar um copo no bar.

No corredor para o bar aproveitei para me apresentar o que ele correspondeu, no bar

pedimos dois whiskies e sentamo-nos numa mesa afastada, estavam poucos clientes e

pudemos estabelecer uma conversa íntima em que ele perguntou com um tom de voz baixa e algo tímido se eu estava

interessado nele, que tinha sentido o meu olhar algo insistente e o que é eu desejava, deixou a

frase no ar aguardando a minha resposta. Disse-lhe que sim que estava e se ele se importava a fim

de irmos para o quarto para ver como nos dávamos, senti ele pisar-me o pé e encostar a

perna à minha numa afirmação muda. Disse-me com o mesmo ar tímido que era casado e

que nunca tinha feito isto, mas que tinha muita curiosidade em estar com um homem que

por vezes se sentia atraído mas que tinha medo de ser gozado e como eu tinha avançado….tinha conseguido corresponder aos meus olhares.

Continuamos na conversa, descansei-o sobre os receios dele e terminamos o whisky.

Perguntei-lhe se queria no quarto dele ou no meu e ele disse-me que teria de ser no dele

pois estava à espera de uma chamada da mulher, mostrou-me discretamente a chave com o

número do quarto e eu disse-lhe que já lá ia ter.

Deixei-o no bar e subi ao meu quarto para ir buscar o meu kit com o gel e as camisas-de-

vénus, estávamos em plena epidemia da SIDA e era melhor tomar as precauções habituais,

embora ele dissesse que era casado... nunca se sabe.

Estava excitado e controlei-me para não correr, o quarto dele ficava no andar abaixo do meu

e nem sequer tomei o elevador, desci o lanço de escadas e daí a pouco estava a bater à porta

do quarto dele. Abriu rapidamente a porta e mais depressa a fechou puxando-me para

dentro. Estava já sem casaco nem colete e ficámos um momento a olhar um para o outro,

abracei-o e senti-o tremer, atraí-o para mim e segurando-lhe na nuca beijei-o com suavidade

naqueles lábios que me tinham tentado desde o primeiro minuto. Algo rígido correspondeu

e abraçou-me com força, beijava bem com os lábios sensuais e grossos que se abriram como

mágica à minha língua.

Continuamos a beijar agora já com ele mais descontraído e fomos andando sempre

abraçados até nos sentarmos aos pés da cama. Aproveitei para lhe tirar a gravata e começar

a desabotoar os botões da camisa. A mão dele deslizou pelas minhas costas acariciando-me

cada centímetro de pele até chegar às minhas nádegas que empinei sensualmente para lhe

permitir os avanços. Não parávamos de nos beijar, derretia-me todo nos voluptuosos lábios

que me arrepiavam a cada beijo mais lascivo que o anterior, as nossas línguas pareciam

cobras enlouquecidas nas nossas bocas.

Com a fralda da camisa de fora das calças expus-lhe o peito viril e musculado coberto de

pelos negros e sedosos, adoro homens peludos e o odor a macho inundou-me as narinas,

exalava um ainda percetível aroma a água de colonia que me excitou bastante. A mão dele

não parava de me acariciar o rabo, insinuando os dedos bem fundo do meu rego. Depois

de lhe apalpar todo o peito percorrendo e afagando-lhe os mamilos deslizei rapidamente

para o objeto da minha devoção e desapertando-lhe o cinto abri o fecho éclair da

braguilha meti a mão por entre a abertura das boxers e senti enfim a dureza da sua

masculinidade.

Ele soltou um fundo suspiro e beijou-me com mais força deitando-me de costas na cama,

inclinando-se sobre mim desapertou-me rapidamente as calças e puxou-as para baixo

arrastando as cuecas as meias e sapatos. Fiquei todo exposto deitado de costas no meio da

cama com as pernas penduradas enquanto ele se acabava de despir. Como já suspeitava tinha

um físico de atleta, muito moreno e com umas marcas brancas muito eróticas do fato de

banho. O que me fascinou foi porém a pujança da verga muito curva fazendo quase um arco

a tocar-lhe na barriga peluda e com uns abdominais bem marcados. Muito escura, no meio

de uma pintelheira que se unia aos pelos do ventre, com uns gordos colhões também muito

negros. A pichota não era muito grossa mas …era comprida!!! coroada com uma tola em

forma de chapeleta de um vermelho escuro quase roxo, desprovida de prepúcio apresentava-

se toda nua na sua pujança de órgão masculino tão por mim desejado.

Deitou-se ao meu lado e agora pele com pele continuamo-nos a beijar, passou rapidamente

a cavalgar-me e nessa posição a minha mão encontrou o membro dele como um magneto

atrai um pedaço de ferro, o pénis dele vibrava e pulsava engorgitado de sangue e expelia já

em abundância o suave fluido do pré orgasmo.

O meu rabo era apalpado e as nádegas afastadas numa incessante massagem prodigalizada

pelas fortes mas suaves mãos do meu parceiro. Sentia por vezes um dedo ou outro insinuar-

se no meu anel num pedido mudo para a minha entrega.

Reconhecendo que já era altura de ceder às suas súplicas mudas tirei uma camisa de Vénus

e com alguma dificuldade devido à grossura da tola desenrolei-a ao longo da pichota

ficando uns bons três dedos por cobrir! Devia ter bem uns dezoito a dezanove centímetros

de comprimento, ele estava de joelhos a cavalgar-me e foi só eu virar-me debaixo dele para

ficar com o membro encostado ao meu rabo. Lubricamente tomei logo a iniciativa de me

roçar nele sentindo os pesados tomates e raiz do membro bem assentes no meu rego, devia

ter o anel já bem relaxado com toda esta marmelada pois experimentei de seguida um dedo

a entrar no meu canal do gozo. Gemi feito putinha para o excitar e o descontrair pois notava

ainda uma certa timidez que o tesão não dava para ocultar, de certo modo também me

excitava ser eu a iniciar este trintão nas artes homossexuais. Não tínhamos depois da

conversa no bar trocado mais do que três ou quatro palavras, fui eu que quebrou o silêncio

só interrompido pelos chupões e lambidelas mútuas:

- Queres meter agora? Solicitei com a voz mais tesuda que consegui articular – e para o

decidir a passar a barreira de estar com um homem peguei no tubo do Ky e pondo umas

generosas gotas nos dedos untei o anel introduzindo várias vezes dois dedos bem fundo no

rabo para ele ver bem onde ia entrar lubrifiquei-lhe depois a camisa aproveitando para o

masturbar um pouco mais (como se isso fosse necessário!) peguei-lhe no membro e levantando as ancas

encostei-o ao meu rabo, empinei mais as nádegas e recuei ao encontro dele.

Senti-me então agarrado fortemente pelas ancas e quase levantado no ar e a pressão da grossa tola no meu esfíncter aumentou de repente mal me dando tempo para relaxar o anel e guiando-lhe a pichota o melhor possível naquela

pressa toda fui penetrado de repente e senti-o deslizar sem parar até estar encostado ao meu

rabo, o comprido caralho estava de certeza no fundo do meu recto! Ofegante foi a vez dele

de falar:

- Foda-se, que bom, nunca pensei que fosse assim o teu cuzinho é tão quente e apertado,

vou-te comer todo –

E se o disse melhor o fez posso dizer que não foi a melhor foda até então, fui comido por

homens muito mais delicados e que me satisfizeram melhor, mas foi sem duvida uma foda

sexualmente muito intensa, em vez de foder num ritmo lento como eu gosto para me vir à

vontade a cadencia era alta e ….profunda, quando me virou para a posição de frango assado

é que a enorme rigidez do membro aliada à enorme chapeleta me tocaram fortemente na

próstata fazendo-me vir descontroladamente, dessa vez não foi preciso fazer voz sensual

pois os gemidos foram bem reais!

Esperou até eu acalmar aproveitando para esfregar o meu esperma em toda a barriga

continuou a foder mas como de certeza não estava habituado a ter relações com ela

demorou um tempo imenso a vir-se para meu prazer de o ter dentro de mim tanto tempo

com aquela inusitada virilidade.

Quando por fim se veio ejaculou longamente e caiu ao meu lado exibindo ainda um tesão

com a camisa pendurada bem cheia de esporra. Depois de nos lavarmos tomamos outro

whisky do minibar e foi aí, os dois deitados na cama, ainda todos nus que ele me contou que

eu tinha sido o primeiro homem com quem tinha tido relações. Perguntei-lhe se tinha sido

bom e se ele estava bem ao que ele me disse que era uma experiencia que ia de certeza

repetir muitas vezes !!

Despedimo-nos sem ter voltado a foder e apesar de termos trocado endereços e telefones

nunca mais o vi.

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Comentários

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Bom ler um conto com o nosso sotaque portugues. Gostei muito do teu relato. Beijocas de uma portuguesa.

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Velez, tens conta no xsocial.pt? Cria uma com o teu nome :-)

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Adorei o teu português. O conto é muito bom também!

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