Namorado de Aluguel - Capítulo 1 – Um encontro misterioso

Um conto erótico de Manu Costa (Manolo Fernandes)
Categoria: Homossexual
Contém 4553 palavras
Data: 29/10/2013 18:10:57

Introdução do autor

Essa história fala sobre um amor que tinha tudo pra dar errado e deu certo. Baseado em fatos e pessoas reais. Um herói cheio de defeitos. Um mocinho repleto de carisma e coragem. Temperamentos opostos, mas como uma paixão comum: o Amor pela vida e o desejo de ser feliz..

Quem influencia quem? O caráter de alguém pode ser modificado? Será que o amor e o ódio podem se entrelaçar? Qual dos dois vencerá? Haverá um vencedor ou todos ganham e perdem?

Essa história narra a saga romântica de Danilo e Wanderley, rivais na adolescência, que se encontram na juventude. A rivalidade existe, mas uma enorme atração brota entre os dois. O romance se inicia com o reencontro turbulento de ambos e uma proposta indecorosa de um outro personagem, que quer o total controle da situação.

O bem vence o mal, ou o mal corrompe o bem?

É possível ser fiel a seus princípios mesmo sentindo o amargo gosto da traição e do abandono?

Como se comportar quando descobrir que a pessoa que mais odiavas e desprezavas era a pessoa mais maravilhosa que conhecias e que agora estás completamente apaixonada por ela? Essas e outras respostas vocês descobrirão. Mas, atenção aos detalhes, pois há um mistério a ser desvendado nessa história.

Para os que gostam como eu, haverá um amor hétero, que também será narrado ao longo da saga romântica. Convido você caro/a leitor/a a escrevermos juntos essa saga romântica. Viajarmos nesse maravilhoso mundo do romantismo, do sonho e do amor. Peço licença pra entrar na Casa dos Contos (e dos encantadores leitores/as). Voltei especialmente por causa de vocês.

Um beijo meus amores! As. Manu Costa

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Capítulo 1 – Um encontro misterioso - Narrado por Danilo:

Fácil (Jota Quest)

Tudo é tão bom e azul

E calmo como sempre

Os olhos piscaram de repente

Um sonho

As coisas são assim

Quando se está amando

As bocas não se deixam

E o segundo não tem fim

Um dia feliz

Às vezes é muito raro

Falar é complicado

Quero uma canção

Fácil, extremamente fácil

Pra você, e eu e todo mundo cantar junto

Fácil, extremamente fácil

Pra você, e eu, e todo mundo cantar junto

Tudo se torna claro

Pateticamente pálido

O coração dispara

Se eu vejo o teu carro

A vida é tão simples

Mas dá medo de tocar

As mãos se procuram sós

Como a gente mesmo quis

Um dia feliz

Às vezes é muito raro

Falar é complicado

Quero uma canção

Fácil, extremamente fácil

Pra você, e eu e todo mundo cantar junto

Fácil, extremamente fácil

Pra você, e eu, e todo mundo cantar junto

http://letras.mus.br/jota-quest/20288/

Sou Danilo Eduardo Jatobá Baldini, tenho 22 anos, sou estudante finalista do curso de medicina. Minha história começou há muito tempo atrás, ainda na adolescência, período em que eu comecei ter consciência de minha atração por meninos. Eu era perdidamente apaixonado pelo pior deles, Wander Bicalho. Minha história na adolescência vocês conhecerão aos poucos. Só adianto que fui profundamente desprezado, ofendido e humilhado pelo garoto que eu amava, isso pode parecer clichê, pois acontece com quase todos os adolescentes gays, mas a história fundamental aconteceu na Juventude.

O Dani, como sou conhecido hoje, é um rapaz extrovertido, de bem com a vida e que gosta de fazer amizades, hoje sou bastante popular, sem ser presunçoso. Tenho 1,78, 74 kl, corpo esguio, tudo proporcional, moreno claro, olhos e cabelos cor de mel. Sou uma mistura de branco e índio (minha mãe é de família indígena) e sou conhecido por alguns de elogio como o Keanu Reeves young, pois dizem que eu pareço muito com ele quando tinha 20 anos de idade. Alguns engraçadinhos até me chamam de Keanus.

Dizem que eu sou bonito, embora sinceramente me ache um carinha normal e minha vaidade é bem pequena, até por que sou um militante das causas humanitárias e não tenho grana e tempo para muitas frescuras. Apenas procuro cuidar de minha saúde. Higiene, malhação e alimentação são princípios básicos para mim, até por que pretendo ser um bom médico. Vamos à história?

Acordei aquele dia numa ressaca brava. Era o primeiro dia de aula de 2013. O celular despertou e eu demorei a acordar, mas como ele era mais teimoso que eu, ficou apitando, apitando, apitando, até que eu fui levantando como um zumbi, abrindo a boca e com uma enorme vontade de continuar dormindo. Eu durmo só de cueca box e sempre acordo de pau duro e com tesão, porém naquele dia eu estava era muito tonto e com muita dor de cabeça “Danilo, para de beber cachaceiro, isso ainda te mata mermão”, dizia pra mim mesmo tentando despertar.

Fui até a cozinha e fiz um café amargo, comi algumas frutas e lagarteando eu consegui tomar banho e me vestir. Minha vontade era de continuar dormindo, mas eu tinha que pegar minha gorduchinha na casa dela e Olavo com certeza iria me passar um sermão se eu chegasse atrasado de novo à faculdade.

Fui de moto, um pouco tonto confesso. Na verdade bastante ressaquiado. É gente, o herói dessa história é um cachaceiro de primeira, bebo até chumbo derretido, como dizem por aí, mas não chego a ser um alcoólatra, pelo menos é o que eu digo pra mim mesmo, como todo cachaceiro diz.

Felizmente a casa de Patrícia não ficava muito longe e quando ela me viu eu fui logo buzinando e falando “bom dia amor da minha vida. Vai uma carona gata?” fui dando um beijo em sua bochecha e apertando seu corpo, mas como sempre ela percebeu meu estado “uhhhhhm. Bom dia pinguço. Já amanhece o dia dando dose pros outros? Assim eu fico bêbada”.

“Ai Pati, para de brigar comigo. Eu estou de ressaca mas eu estou feliz”.

“E posso saber o motivo de tanta felicidade?”.

Menina nem te conto, ontem foi tuuuuuuuuuuuudo. Conheci o bofe dos sonhos. Fazia muito tempo que eu não sentia tanto prazer nos braços de um homem, mas ele me deixou falando sozinho e eu desandei a beber e aqui estou eu te dando dose, hahhahaha”.

“Ai Dani, cuidado! Quem é esse cara?”.

“Não sei. Não vi o rosto dele. Mas eu posso dizer que o bofe presta. Hálito puro, cheiroso, malhado, gostoso, pauzudo, tudo de bom. Mas ele fugiu de mim. Deve ser um enrustido ou bissexual. Bom, pelo menos gozei pra caralho, hahahhahahah”. Eu ria e Pati balançava a cabeça.

“Ai Danilo, você está cada dia mais doido. Eu fico tão preocupada contigo menino. Tenho medo que você se machuque, que você se meta em alguma confusão”. Ela falava sorrindo, mas de maneira preocupada.

“Relaxa amorzinho, eu sempre uso camisinha e só transo em lugares seguros. Dessa vez foi num quarto escuro, por isso não sei quem é o bofe. Foi numa festa, tinha muita gente por lá. Agora te segura que já estamos atrasados”.

Saí em disparada fazendo zigue-zague e a Pati me segurava firme, morrendo de medo. Quando chegamos ao campus eu saí correndo pra um lado e ela pra outro. Minha amiga faz o curso de psicologia. Cheguei à sala ofegante e quando entrei quase caí com o susto, era exatamente Olavo Villaverde que estava ministrando a aula de Infectologia. Todas as atenções se voltaram pra mim e ele disse “Isso são horas seu Danilo Eduardo?”.

“Desculpe professor, é que eu tive um contratempo”. Falei gaguejando.

“Liga não professor, o pneu da frente deve ter furado, já que o de trás vivia furando quase todo o semestre passado”, falou Alessandra, uma menina que sempre queria competir comigo”. Eu a olhei com cara de ódio e disparei “e o que você tem com isso, dondoquinha?”.

O Próprio Olavo parou com a discussão “Vamos continuar a aula!”.

Confesso que tudo que eu menos queria no mundo era decepcionar Olavo, mas tenho que admitir que ele sempre exigia mais de mim do que dos outros”. Com o término da aula eu já ia saindo de fininho, mas ele não me deixou “Danilo, vamos lá pra minha sala, eu preciso conversar com você”. Eu fui já me preparando para a bronca.

Ele me mostrou uns papéis “que notas são essas Danilo? E por que vire e mexe você está sempre chegando atrasado?”.

“Desculpe Olavo, mas você sabe como é minha vida. Eu tenho mil coisas pra fazer. Está difícil dar conta de tudo”.

“Não seria falta de organização do seu tempo? Você é meu aluno mais brilhante e você precisa pensar se queres ser um médico medíocre ou um homem que faz a diferença. Você passou arrastado em algumas disciplinas no ano passado, esse período você vai querer fazer a mesma coisa?”.

“Olavo isso não é justo, você conhece a minha vida. Eu me esforço pra caramba, mas está difícil dar conta de tudo com a mesma qualidade de antes. Eu quero ser um excelente médico. Se eu for a metade do que você é, eu já estou satisfeito. Quanto ao aluno brilhante, não sei se eu tenho condições de ser novamente, você sabe que eu tenho que me virar de tudo o que é jeito pra sobreviver”.

Ele suspirou fundo e disse “Você é uma pessoa muito especial Danilo, um acadêmico brilhante, se eu exijo tanto de você é por que sei que você pode dar mais de si. Estás precisando de dinheiro? Estás precisando de alguma coisa filho? Em que eu posso te ajudar?”.

“Olavo, você já fez muito por mim. Não precisa se preocupar, eu sei viver com pouco. Com a bolsa que eu recebo e as aulas particulares que eu ministro, eu consigo me manter”.

“Consegue se manter, mas com muito sacrifício e você não precisa passar por isso. Por que você não volta para a casa da sua mãe? Lá você vai ter todo o conforto e terá mais condições de se dedicar aos estudos”.

“Olavo, perdão, mas eu não quero mais falar sobre isso. Minha mãe quer que eu seja uma pessoa que eu não sou. Eu jamais seria um filhinho de mamãe, burguesinho”.

“Tudo bem, eu não vou insistir, embora eu admire sua postura, acho que você deveria sim voltar pra casa da sua família, afinal você é rico, mas insiste em viver numa pobreza de dar dó”.

“Você não sabe da missa metade Olavo. Um dia você vai entender todas as minhas razões. E eu não vivo na miséria, eu vivo sem luxo, é diferente, tenho tudo que eu preciso e vivo como a maioria das pessoas, dando duro e eu gosto disso. Quanto ao estudo. eu prometo, eu vou tentar melhorar”.

“Eu só quero que você me prometa que se tiveres alguma dificuldade você vai me procurar”. Ele era muito carinhoso comigo, um verdadeiro pai.

“Eu prometo Olavo e obrigado por tudo”.

“Eu amo você como um filho Danilo”. Ele falava isso de um jeito tão terno que me comovia.

“Eu sei disso e eu amo você como meu pai, especialmente depois que ele se foi. Embora você seja um coroa lindo. Se você não fosse meu pai e não fosse heterossexual, eu mesmo iria dar em cima de você. Tu não escaparias seu Olavo Villaverde, hahahhaha”. Tentei quebrar o gelo.

Ele riu e disse “Se eu fosse gay, não fosse muito bem casado e você não fosse meu filho, é.... acho que você teria chance comigo, hahahhahaha. Mas eu gosto da outra fruta”.

“Eu sei Professor Olavo, e você é o sonho de consumo de muitas estudantes por aqui, sabia? A mulherada fica louca suspirando por você. Dona Jurema que se cuide”.

“Que é isso, sou apenas um cinquentão, o bonitão da faculdade é você”.

“Sou bonito por tua causa, você sabe disso”.

“Você é lindo por que é uma pessoa maravilhosa e ainda juntou a beleza do seu pai e da sua mãe, daí deu esse menino tão bonito que poderia ser um ator do Seriado Malhação”.

“Credo, eles são muito fúteis, bobos e chatos”.

Ele riu e eu o acompanhei. Abraçamo-nos e fomos embora pras nossas casas.

No campus eu procurei por Patrícia e não a achei. Perguntei de uma menina que estudava com ela que me informou que como eu demorei ela pegou uma carona com nosso melhor amigo, o Matheus. Eu estava na moto, quando ia dar a partida sinto meu celular vibrar e mais uma vez eu recebo uma mensagem misteriosa, uma das centenas que eu vinha recebendo ultimamente, que dizia “Você está cada dia mais lindo, você é meu sol, minha razão de viver. Você pode se engraçar com todo mundo, mas um dia Danilo, serás só meu. Te amo meu amor e em breve você saberás quem eu sou. De Alguém que te admira muito”.

Todas as vezes que recebia essa mensagem eu ficava com calafrios. Não sabia o porquê, mas eu sentia medo, algo inexplicável para mim, que consigo encarar grandes desafios, talvez por não saber quem é a pessoa da mensagem.

Quando voltei pra casa eu apenas tomei banho e lanchei. Sempre almoçamos na universidade, pois a comida é barata, feita pra estudantes duros como eu. Comecei a ler um texto passado pelo meu amado professor carrasco, estava na cama e o sonho veio, fui adormecendo e sonhando exatamente o que tinha acontecido na noite anterior...

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O SONHO E A FESTA - Fui convidado para a festa de um rapaz bem popular chamado Vitor, ou Vitinho. Ele era bissexual e bastante safadinho, conseguindo homens e mulheres. Ele tinha 26 anos, um morenão forte, rústico, cabelo quase raspado por completo. Fazia o curso de engenharia civil e seu pai tinha uma construtora. Da faculdade ele era um dos mais endinheirados e bonitos, por isso vivia rodeado de gente. Ele chegou a dar muito em cima de mim, mas eu absolutamente não queria fazer parte de sua lista de conquistas, ele era um verdadeiro pegador.

“Dani, que bom que você veio. Agora sim meus olhos ficaram limpos. Não sei como você consegue ficar ainda mais bonito”. Ele sempre vinha com essas cantadas baratas.

“Tudo bem Vitinho? Não poderia deixar de vir, além de gostar muito de você, suas festas são as melhores”. Tentei ser simpático com ele, na verdade até o achava legal.

“E quando você vai me dar uma chance pra casar comigo? Olha eu tenho tudo pra ser teu marido: sou bonito, sou jovem, sou rico e sou gostoso”. Ele falava fazendo graça e enumerando com os dedos da mão.

Eu também com muita graça respondi a ele , também enumerando com os dedos “você é realmente tudo isso e muito mais, porém têm duas coisas que pesam contra você: és bissexual e eu não gosto disso; também és um 'don juan' convicto e eu não nasci pra levar chifre todo dia”. Falei rindo e dando um selinho nele, já saindo e dizendo, “agora eu vou nessa que hoje eu quero balançar o esqueleto e muito”.

Ele apenas ficou me olhando com cara de bobo, mas eu vi que uma garota gostosona chegou junto dele e ele já foi tacando um beijaço e apertando a bunda dela. Eu balancei a cabeça, rindo e entrei de vez na festa.

Ao chegar no lugar onde estava uma turma conhecida minha eu fui me aproximando e já balançando o esqueleto. E tudo ia de vento em popa: bebidas, paqueras, danças, risos, gente louca e algumas comportadas e as horas iam passando. Mas o que foi me chamando a atenção foi que num lugar próximo havia um entra e sai de gente, com todos os gêneros e tipos. Fiquei curioso e fui até lá – bingo, era um quarto escuro.

Eu fui caminhado e o local era escuro mesmo. Alguns conversavam baixinho, outros se amassavam e pasmem, alguns transavam. Homem com homem, mulher com mulher, homem com mulher. Dava pra sentir que havia para todos os gostos e eu passei a mão em alguns e também me passaram a mão, mas nada que realmente me chamasse a atenção. Estava curtindo aquela doce loucura e fiquei encostado em uma parede, até que senti um delicioso perfume masculino.

Eu num instinto passei a mão pelo rapaz que passava e pude perceber um cara forte, malhado e cheio de músculos. Eu ainda instintivamente passei minha mão em seu peito e ele parou. Eu procurei sua mão e entrelacei na minha, o puxando para perto de mim. Senti que ele tremia dos pés à cabeça. Ele tinha um cheiro delicioso de homem, misturado com perfume masculino de marca. Quando chegou perto de mim eu enlacei seu pescoço e dei um beijo em sua boca. Ele tinha um hálito puro e foi um beijo quente. Ele era mais alto que eu e passou a mão por minha cintura e foi devorando minha boca.

Eu delirei com aquele homem, que começou a passar a mão pelo meu corpo, me explorando, como se quisesse descobrir cada pedaço de mim. Ele segurou minha bunda com ambas as mãos e apertou, demonstrando que gostou muito, pois intensificou o beijo.

Estávamos num canto da sala e eu aos poucos fui tirando sua camisa. Ele consentiu e eu finalmente pude explorar seu corpo perfeito, descobrindo que ele tem uma coisa que eu adoro, ele era peludinho, mas sem exageros. Eu passei as mãos e depois comecei a lamber e a morder levemente a cabeça do seu peito. Ele começou a delirar, tirando também minha camisa e voltando a me beijar. Confesso, nunca senti um gosto tão profundo de um beijo. Meu corpo foi ficando cada vez mais atraído e eu novamente fui lambendo e mordendo seu peito, depois desci pelo seu tórax definido, até que abri seu zíper.

Senti um cheiro delicioso de macho e fui acariciando seu membro volumoso na cueca box. Ele estava excitadíssimo e pude sentir que já estava com o pau lubrificado. Eu me ajoelhei e baixei sua cueca, sentindo um cacete duro bater em meu rosto. Não me fiz de rogado e lambi e beijei muito, colocando o mastro do macho na minha boca.

Chupei como um sorvete e sentia que a cada investida minha aquele homem se contorcia de prazer. Lambi, chupei, mordi levemente, foram muitos minutos e minha boca já estava toda entregue aquele prazer. Ele tinha um tamanho ideal, uns 20 cm, com uma cabeça de cogumelo. Um cheiro incrível e super limpo, não dava pra ter pudores, eu queria mesmo era me acabar naquele boquete. Chupei durante muito tempo.

Ele me puxou e me colocou ao contrário, ou seja, me virou de costas e desceu minha calça, abrindo meu bumbum, mordendo de leve e beijando. Ele começou a abrir e a lamber meu cuzinho e dessa vez foi minha vez de delirar. Dava pra ver que o cara se amarrava num cu e que era ativaço, pelo seu toque, coisa de macho mesmo. Depois de lambuzar bem ele se levantou e me fez ficar curvado, já se preparando pra meter. Eu fui bem mais rápido que ele e encapei seu cacete, depois me curvei e me preparei para recebê-lo.

Ele foi metendo aos poucos, seu pau tinha uns 20 cm e uma grossura muito boa, tamanho ideal. Ele me preencheu, me agarrou e ficou parado, apertando meu corpo no seu. Eu de minha parte comecei a rebolar de mansinho e ele foi acompanhando meus movimentos, até que ele disse baixinho, com uma voz rouca (foi a primeira vez que trocamos palavras) “você é muito gostoso garoto, você é uma delícia”. E foi metendo firme e forte.

Suas metidas começaram a fazer barulho e eu pude realmente sentir a pressão daquele macho. Eu o provocava dizendo “você é um macho muito gostoso, me come, faz comigo o que você quiser”. Ele começou a meter muito forte, ao mesmo tempo que virava meu rosto e me beijava. Eu estava totalmente entregue e submisso aquele homem, que me apertava, metia, lambia minhas orelhas e mordia meu ombro. Comecei a me masturbar e sentir seu pau inchar dentro de mim.

Ele me apertou com mais força e beijou minha boca, tendo espasmos fortes de gozo. Seu pau foi me preenchendo mais ainda e eu também comecei a gozar. Gozamos juntos e ficamos parados, ofegantes. Ele me virou de frente e eu novamente passei os braços por seu pescoço e demos um demorado beijo. Eu me limpei e o limpei com lenço umedecido (que eu sempre tenho no bolso, junto com camisinhas).

Ficamos juntinhos namorando e ele quebrou o silêncio “acho que essa foi a melhor e a mais misteriosa transa da minha vida”.

E eu cheio de ternura respondi “Eu achei você perfeito, e eu quero muito te conhecer fora daqui desse quarto escuro”.

“E se eu for um dragão de feio?” ele falou em tom de brincadeira”.

“Eu te quero assim mesmo, sendo um príncipe ou um ogro, pois sei que você é realmente um cara maravilhoso”.

“Tenho medo de te decepcionar ou talvez medo de me apaixonar de vez por você”.

“Só tem um jeito de você saber. Tem uma estátua no meio do jardim, perto do chafariz da mansão, eu vou te esperar lá. Vai ser fácil me reconhecer, eu estou com uma camisa gola v preta, calça jeans clara e sapatenis marron. Vou esperar por você, pra gente se conhecer melhor”. Eu dei um selinho nele e fui saindo, mas ele segurou em minha mão e colocou um anel, dando-me um beijo bem apaixonado.

“Esse anel é a prova de quem você é e que eu realmente ainda vou te encontrar. Só me dá um tempinho que eu vou me refazer e já te encontro”.

Eu saí nas nuvens, meu coração começou a ficar leve, como se eu realmente tivesse visto um passarinho verde. Uma brisa suave batia em meu rosto. Cheguei no local por mim indicado e fiquei esperando, lembrando dessa doce aventura. Eu sentia uma mistura de alegria e encantamento, mesmo sem ter visto seu rosto.

A festa já tinha se esvaziado, mas ainda havia muita gente por lá. O tempo foi passando e ele nada de voltar. Esperei, esperei, esperei e nada. Passaram-se 40 minutos e ele nada de chegar. Fiquei muito triste, pois realmente, depois de tudo o que tinha acontecido comigo nesses últimos 3 anos, ele foi a única pessoa que me despertou algo grande, mas como sempre, fui abandonado.

Chegou uma turma conhecida e me chamou pra eu ir em uma boate, terminar a noite. Eram duas horas da manhã. Eu fui e pra encurtar a conversa bebi muito e não conseguia tirar o misterioso estranho da minha cabeça. Não sei como cheguei em casa, só sei que eu acordei ressaquiado, com dor no corpo e muita dor de cabeça...

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Acordei já de noite, lembrando-me de cada detalhe do encontro com o estranho, não foi um sonho, foram lembranças, e elas foram se conectando uma a uma, pensei em Wander e Marlon, meus amores do passado e tudo o que eu tinha sofrido nas mãos dos dois, dei graças a Deus por não ter realmente conhecido aquele estranho rapaz, pois ele possivelmente poderia ser minha terceira paixão e maior decepção da minha vida.

Disse pra mim mesmo olhando no espelho do banheiro “É Danilo, a vida continua. Nunca mais ninguém será dono do teu coração. Nunca mais se apaixone por ninguém” Falava em tom de súplica e ao mesmo tempo de promessa.

Como já havia levado uma chamada de Olavo, resolvi acordar mais cedo. Pati me passou uma mensagem dizendo que iria de carona com o Matheus pra faculdade. Não sei o porquê, mas sempre achei que os dois eram feitos um para o outro, meus dois melhores amigos eram héteros e se completavam de uma maneira infinita.

Fui correndo para o campus e quando eu chego, Matheus e Pati pareciam que estavam me esperando ansiosos. “Dani a gente tava só te esperando, temos uma coisa pra te contar”, Patrícia me falava com euforia.

“Gente, é algo muito grave? Por que eu estou super-atrasado”. Respondi.

“Não é nada grave, mas eu acho que você gostaria de saber”, falou Matheus.

“Então depois da aula a gente se fala, eu tenho que ir logo, pois se eu chegar atrasado o Olavo vai comer o meu fígado. Depois vocês me contam esse babado forte, fui”. Saí correndo em disparada e consegui chegar antes do Olavo. Nem percebi como eles estava preocupados.

Como sempre a chata da Alessandra pegou no meu pé “ora, ora, não é que o popular Danilo chegou cedo hoje?”.

“Psiiiiiu. Não fala nada dondoquinha, deixa eu me recompor”. Ela só riu da minha cara.

Segundos depois Olavo entra na sala e bingo, ele olha direto pra minha carteira. Ao me ver deu um sorriso e foi logo começando a aula. Embora todos os alunos adorassem o Olavo, ele era o médico-professor mais exigente do curso de medicina. Excelente professor, mas muitíssimo exigente.

A aula do Olavo, como sempre, foi maravilhosa e até que passou bem rápida, deu o tempo do almoço e dessa vez ele não me chamou pra conversar, o que fez com que eu respirasse fundo e fosse me encontrar com Matheus e Patrícia, pois estava curioso para saber o que tanto eles queriam me falar.

Como era início de período e de ano letivo, havia muitos alunos novatos no campus e alguns bem gatíssimos, como não sou santo nem nada, ficava olhando pra ver se alguém chamava minha atenção. Até que eu avistei um nerd, loirinho, todo lindinho, usava óculos, aparelho no dente e aquelas roupas bem folgadas, o achei uma gracinha e quando passamos um pelo outro, foi impossível não nos olharmos, mas dava pra ver que ele era muito tímido, eu virei o rosto e continuei a caminhar, quando me esbarro com alguém, que parecia apressado. Foi uma trombada e tanto, nossos livros, apostilas e cadernos foram pelos ares e se espalharam pelo chão e o carinha foi me xingando, eu nem vi seu rosto, tratei de juntar meus pertences.

“Pow cara, olha por onde anda? Você derrubou minhas coisas”. Ele falou pra mim, sem me olhar.

“Foi você que deu uma trombada em mim. A culpa também é sua”, revidei.

Nossas mãos se tocaram no chão, tentando recolher os papéis, e nos olhamos, com grande espanto falamos o nome um do outro.

“Danilo?”.

“Wander”.

Gritamos juntos ao mesmo tempo um para o outro, soltando fogo pelas ventas e com cara de ódio “Só podia ser você mesmo, né seu idiota?”.

Continua...

Dialogando com o Manu Costa

Dedico a vocês meus amados leitores, que sempre me acompanharam. Sou um romântico incorrigível e voltei única e exclusivamente por causa de vocês. Demorei pois estava impossibilitado de digitar (Lesão por Esforço Repetitivo). Citarei os nomes dos meus amados e amadas (sem ordem de importância, pois amo todos/as) a quem dedico esse primeiro capítulo.

lipe31

Perley

Geo Mateus

chicao02

Edu19>Edu15

Matheus N

Thiago (HPD)

Lucas M.

diiegoh'

Plutão

Plutão

Amigo Real

Sparrow

paes20

paes20

lugrey !

Jhoen Jhol

cruzlima

Kaiusv

Vivi_Souza

J42

Tall young

D.D.D.

MARQUES SADE

MARQUES SADE

sonhadora19

frannnh

HEITOR

Thiago (HPD)

Otilia Sabrina

Lucas M.

StüquenRedfield

Harlesson

Bernardo.18

mgg080687

juniormoreno

Edu19>Edu15

Guga05 ..

grimm

Lipe*-*

Sonhadora 19

Se eu esqueci alguém podem chamar minha atenção. Dedico também aos queridos/as anônimos/as que acompanham com carinho!!!!

Comentem e não me deixem só! Hahahahahha!

Beijos do Manu Costa (Manolo Fernandes).

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Comentários

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Amei... Adorando esse inicio!!! Vamos ao próximo!!! Estava morrendo de saudades de poder ler suas histórias!!!

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MANUUU , MEU AMOR ..QUE SAUDADES SUAS ..OBRIGADO POR LEMBRAR DE MIM , EU TE ADOROOOO .. BEIJOOS

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Pronto! Bastou eu começar pra ver que vou ficar noites acordado aqui no velho mundo esperando vc postar! Nao preciso me desmanchar em elogios pra vc meu escorpiaozinho, pois nao existem adjetivos o suficiente no aurelio pra te definir....um bacci per te!

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Magnífico como sempre ... ansioso pela história toda ... Já amando o primeiro capítulo ... bjus e seja bem vindo novamente ....

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Como previ mais um texto maravilhoso para se ler. Simplesmente perfeito.

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Começando a ser leitor, algo na história promete??hehe abçss

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Gostei do mistério! Adoro ler esse tipo de história! Nota 10

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Meus queridos, agradeço o carinho de todos! O romance só está começando e vai trazer muitas surpresas. Amo vocês!!!

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Simplesmente perfeito nota 1000000

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Nem acredito que vc voltou!! Sempree otimo bjs 10

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Amor estou muito feliz por esta lendo sua obra resultar de muita dedicação vc sabe quem e meu ídolo dessa história, vou acompanhar a publicação de cada capitulo estou feliz feliz

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