Como é ser gêmeo - Parte 2

Um conto erótico de Lucas
Categoria:
Contém 1537 palavras
Data: 27/10/2013 19:28:23

Quando acordei senti alguém segurando forte minha mão, como se minha vida dependesse disso, "Rafael? Onde eu tô? Por que eu não consigo me mexer?", eu comecei a chorar enquanto procurava por uma resposta. "Lucas, sou eu, Lúcio, você tem que descansar, esteve muito doente". Lúcio? O que ele fazia segurando minha mão? E ainda não havia obtido minhas respostas, decidi me esforçar para ver o que estava acontecendo, com algum esforço consegui me levantar um pouco, era realmente ele, segurando minha mão, e agora acariciava meus cabelos com a outra, mas não conseguia enxergar direito, estava sem óculos. Foi aí que ele notou e pegou o que me faltava, com cuidado colocou em meu rosto, agora sim podia vê-lo, seus olhos verdes se destacando, acima de uma barba loira, seus cabelos claros, lisos, longos, mas, como sempre, amarrados atrás, uma vez o vi de cabelos soltos, voltando da praia, ainda tenho a opinião de que ele nunca deveria prendê-los. "Parece que ficou muito tempo sem ver nada, tá com cara de besta aí haha", "Professor, há quanto tempo estou aqui? E onde está o Rafael?", detesto não ter minhas perguntas respondidas, e era exatamente o que Lúcio fazia agora. Mas ele tomou uma longa respiração, apertou minhas mão com mais força, olhou nos meus olhos e disse "O Rafael foi descansar um pouco, não havia desgrudado do seu lado, não soltou sua mão por um instante sequer, mas ele precisava dormir um pouco mais, então eu fiquei aqui. Sei que não chego aos pés do seu irmão, mas acho que posso ser boa companhia haha", não pude conter um riso pequeno nesse momento, apertei um pouco mais sua mão, balançando suavemente, "Que é isso professor, é muito bom ter o senhor aqui, me deixa muito feliz sua presença. Mas ainda não me respondeu, estou aqui há quanto tempo?", "Lucas, você caiu da pior forma possível da escada, até agora não entendi como perdeu tanto sangue, e quebrou uma perna. Tem quatro dias que você já está aqui, mas não se preocupe, já está muito melhor", quatro dias? Todo esse tempo e eu fui incapaz de acordar enquanto meu irmão estava aqui! Mas ter Lúcio ao meu lado me confortava bastante, sua mão na minha enquanto ele me olhava nos olhos.

Durante os segundos em que tentava entender o que aconteceu, ele retornou a falar, "Já perdi as contas de quantas vezes te disse para parar de me chamar de senhor, você sabe muito bem que não sou apenas seu professor" ele dizia enquanto aproximava seu rosto do meu, sua boca ficando mais próxima. Meu coração começou a acelerar, o que ele vai fazer? Por que estava se aproximando tanto? E o que era isso que eu estava sentindo? Sua mão tomou o meu rosto, virando-o um pouco para o lado, e sua boca tocou minha bochecha, não sei se foi pelo pânico que corria pelo meu cérebro, mas senti o beijo de forma longa, como se durasse minutos. Desejava que durasse mais, sentir sua boca perto da minha, mas logo ela se foi, "Você sabe que também é meu amigo, Lucas, um grande amigo. Agora volte a dormir, você tem que descansar mais".

Acordei e vi o quarto escuro, já devia ser de madrugada, pelo silêncio que estava, a única fonte de luz presente era um abajur, que iluminava meu professor. Seus cabelos soltos, brilhando, sua camisa, com alguns botões abertos, mostrando seus pelos refletindo a luz num dourado, me sentei na cama, observando-o. É quando ele acorda, sorrindo, vem até mim, botou sua mão em minha cabeça e a deslizou para a base do meu pescoço, fazendo uma massagem. Apesar de adorar a sensação, tomei um susto com isso, "Professor, o que...", não conseguia terminar a frase, não pensava em mais nada, nenhuma palavra podia sair da minha boca nesse momento, então segurei sua mão no meu pescoço, forcando-a a fazer mais pressão. Foi aí que ele falou no meu ouvido, "Você já está bem, quase recebe alta hoje, mas eu queria aproveitar um tempo a sós com você, Lu", e começou a beijar meu pescoço, só Rafael me chama de Lu, por que ele não está aqui para me proteger como sempre fez? Por que ele não está aqui para me impedir de fazer isso, já que isso me parece tão errado? E por que eu sei que o verdadeiro motivo para querer ele aqui é que eu o quero no lugar de Lúcio?

Não quero mais pensar em nada, quero apenas sentir isso, esse momento que esperei faz tanto tempo, Lúcio já estava tirando minha roupa e desceu seus beijos até alcançar meu pau, não consegui segurar um gemido alto, mas nada mais importava, seria idiotice minha pensar que conseguiria me controlar nesse momento. Minhas mãos alisavam os cabelos do meu professor, que iam até pouco abaixo do ombro, eu forçava sua cabeça contra o meu corpo, de forma cada vez mais acelerada, até que ele para. "Sua vez agora, Lu, vem, me chupa", enquanto se levantava ele arrancou sua camisa, sem parecer se importar com os poucos botões que se soltaram, eu desabotoei sua calça e abaixei sua cueca, ele já estava totalmente nu na minha frente, só assim pude notar seu pau, enorme e grosso, se não fosse meu desejo gigante me assustaria com isso, mas agora tudo que eu quero é retribuir o que ele fez para mim. Enquanto eu chupava seu pau ele gemia muito, e alto, o que me preocupava, se isso chamasse tanta atenção que alguém aparecesse para nos atrapalhar? Porém isso também me excitava de forma descomunal, então continuei, por um certo ponto, até que olhei para ele, "Lúcio, eu quero mais que isso", as palavras saíram de minha boca sem que eu notasse, nem havia pensado em uma coisa dessas. Com um sorriso farto ele disse "Você vai ser meu Lu, vou te dar muito prazer, e você vai me dar o dobro", então ele se deitou sobre mim, me beijou na boca, sentir seu peso sobre mim me animou cada vez mais, desliza minhas mãos sobre sua nuca, suas costas, sua bunda, puxava-o contra meu corpo, como se fosse possível fazer mais contato do que já estávamos fazendo.

Ele parou e esticou a mão na mesa do lado da cama, onde pegou camisinha e lubrificante, como já tinha isso lá? Mas preferi ter como resposta que ele já havia planejado tudo isso, e me entreguei novamente ao meu desejo. Foi nesse momento que senti uma dor na minha perna, que estava aumentando, mas a excitação de estar prestes a perder minha virgindade com Lúcio era maior que isso, ele estava terminando de botar a camisinha, e começou em seguida a colocar o gel em mim, deslizando um dedo enquanto me beijava, mas estava frio, e a dor aumentava, não sentia mais o peso de Lúcio em cima de mim, apesar de que seu corpo estava totalmente colado ao meu. Comecei a beijá-lo mais intensamente, mas ele parou, não se movia mais, a dor estava extremamente forte, essa situação toda me provocou um pânico que não consigo descrever até hoje, por que a camisinha já estava lá? Como sinto essa dor tão forte se eu já estou bem? Por que ele está parado e não fala nada? Por que seus olhos estão brilhando tanto? Estava desesperado, comecei a gritar "Lúcio! Fala algo, para de me assustar, Lúcio!!"

É quando eu acordo, gritando o nome do meu professor, a luz estava acesa e eu olhava diretamente para ela, Lúcio está do meu lado, com enfermeiros no quarto, não consigo identificar direito sobre o que conversavam, febre, piora, chamar alguém, chamar Rafael, não resisti e voltei a dormir.

Acordei, com alguém segurando minha mão, dessa vez consigo identificar quem é, o tamanho exatamente igual ao da minha, apertando de maneira confortável, era Rafael quem segurava minha mão dessa vez, ele chorava muito, soluçando já. "Me desculpa Lu, a culpa disso tudo foi minha, se eu tivesse ido atrás de você isso nunca teria acontecido, me perdoa. Nunca mais te abandono, nunca mais saio do seu lado", ver meu irmão chorar sempre foi a coisa que mais me abalou, não consigo vê-lo mal, então eu precisava confortá-lo, "Tudo bem Rafa, não foi culpa sua. E o professor, onde está?", "Ele foi para casa, amanhã vai dar aula, então precisava dormir, não se preocupe, estarei com você, nada de mal vai acontecer mais", e ele apertou ainda mais minha mão, seu choro já diminuía, "mas ele disse que amanhã vai voltar, quer ficar com você também, saber como você está".

Estar com Rafael ao meu lado foi a melhor coisa que me aconteceu no hospital, mas receber a notícia do retorno de Lúcio também me animou muito. Estava cansado, então, depois de uma hora ou mais conversando com meu irmão sobre o que aconteceu enquanto eu não estava presente, sobre como eu estava atrasado nos estudos, resolvi dormir, ele me abraçou e me deu um beijo na testa, foi quando eu senti uma lágrima cair em mim, "Eu te amo Lu, fica bem logo.", também te amo Rafa, mas estava quase dormindo e não consegui dizer isso para ele.

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Comentários

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A Parte 3 está quase pronta, queria liberar hoje, mas estou me esforçando para que ela fique melhor, então vou fazer de tudo para publicá-la amanhã!! Obrigado aos elogios, a todos vocês que estão acompanhando a história, muito importante isso! Lucas

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Perfeito, ainda bem que o Lucas não ficou com o professor.

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muito lindos esses irmãos!!!esperando o próximo!! 10

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Muito obrigado!! Já estou escrevendo a terceira parte, a motivação que estão me dando tem me ajudado bastante!

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Cara bom demais, posta o outro logo.

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