As Escolhas Da Minha Vida! 1

Um conto erótico de Apolo
Categoria: Homossexual
Contém 2340 palavras
Data: 26/10/2013 08:54:34

Bom, eu estou de volta. Estava buscando inspiração para escrever outro conto. Nessa nova história, eu vou escrevê-la baseada nos sentimentos que senti por muito tempo, mas ainda os relembro.

Espero que gostem.

Meu nome é Gabriel e minha relação com Carlos no início foi ótima, eu estava completamente apaixonado com aquele jeito de homem mandão, macho alfa. Conhecemos-nos graças a meus pais. Minha homossexualidade nunca foi um problema, mas eles não aceitaram logo de cara, porém quando perceberam que eu não mudei em nada eles não viram problema nenhum, minha família conservadora sim, quando descobriram nem me olhavam na cara. Resumindo me distanciei deles, no entanto quando precisam de algo me tratam como se fosse um rei.

Quando terminei o ensino médio entrei na faculdade e cursei Design Gráfico e no meio do curso pude escolher outra possibilidade de estudos então escolhi Design de Interiores, por isso quando acabei, era formado em dois cursos. Nunca precisei de ninguém pra me sustentar, dei aulas particulares de inglês e conseguia pagar meu estilo de vida.

Minha aparência. Tenho 1,70 e me considero alto, (nunca quis crescer muito), tenho olhos claros de um tom verde e meus cabelos loiros. Tenho um corpo bonito, e a barriga definida, mas não aquelas extremamente, uma bonitinha. Minha mãe é morena de um corpo de dar inveja em toda menininha. Tem 50 anos, 1,73 e sempre foi de se cuidar e tem um cabelo lindo preto combinando com seus olhos castanhos. Meu pai tem cabelos castanhos, olhos claros, 1,80 e um corpo bonito, pois quando era novo trabalhou na roça com meu avô. É bem sucedido, tem uma construtora.

Foi em um dia que ele me levou à sua empresa que conheci Carlos. Ele tinha se formado em Engenharia Civil. Ele queria alguém para decorar e organizar a parte de dentro da casa, pois os clientes iriam dar um bom retorno. E esse foi o motivo de meu pai ter me levado a empresa.

— Bom dia Carlos — Meu pai o cumprimentou com um sorriso. Meu pai, sempre simpático.

— Bom dia Luís — Ele respondeu.

“Ele falou o nome de meu pai? Eles devem se conhecer então.” — Eu pensei.

— Esse deve ser seu filho. Gabriel se não me engano?! — E estendeu a mão.

— Sim, bom dia. — Eu apertei sua mão. — Muito prazer.

— O prazer é meu — Ele respondeu e me deu um sorriso branco que o deixava mais lindo.

Carlos era braço do cabelo preto penteado para trás,uma barba que o deixava com uma aparência mais máscula, olhos verdes, 1,85 e pelo que vi, praticava algum esporte ou frequentava a academia, porque o terno mostrava o volume de seus músculos.

— Então Carlos, meu filho é formado em Design de Interiores, e acho que pode te ajudar. — Meu pai quebrou o transe em que me encontrava. — Ele é ótimo no que faz e acabou de terminar uma casa para seus clientes, então está livre né filho?!

Ele falou aquilo e eu tive uma vontade imensa de bater nele. Mas tudo que disse foi sim com um sorriso.

— Ótimo você pode ir comigo até a casa hoje? —Carlos interrompeu meus pensamentos. O que estava acontecendo? Eles falavam tão rápido que eu não podia ter nenhuma reação.

Os dois me olhavam atentamente enquanto eu não dava a resposta.

— Tudo bem eu só preciso do meu catálogo e..

— Está aqui! — Meu pai me interrompeu e me deu meu catálogo. Naquela hora eu tive certeza de que estava tudo planejado. — Vocês podem ir!

Ou meu pai estava querendo me aproximar de Carlos ou ele estava interessando no dinheiro e reconhecimento que eu poderia trazer pra sua empresa.

— Vamos? — Carlos falou com um sorriso encantador.

— Vamos. — Eu disse retribuindo. — Estávamos saindo quando eu olho pro meu pai e movimento minha boca falando que depois ele iria ter uma conversa comigo.

Carlos tinha uma Land Rover preta. É uma das únicas marcas de carro que eu nem, porque eu não me interesso em nada que envolva carros.

Ele foi à frente e abriu a porta pra mim, eu entrei e enquanto ele estava dando a volta eu fiquei tentando adivinhar o porquê daquela ação e resumi que só estava sendo educado.

Ele entrou e deu partida. Naquele momento eu pude sentir seu perfume amadeirado. Uma delícia!

— Então... — Ele pigarreou — Eu fiquei sabendo que você acabou de terminar a faculdade. Quantos anos têm?

— Tenho vinte e um anos. — Respondi o encarando.

— Você parece novo. — ele falou. — Pra mim, você parenta ter uns 19 anos.

— Obrigado! — Eu sorri. — Nunca quis aparentar ser mais velho.

— E tem um sorriso lindo também. — Eu fiquei corado quando ele disse aquilo. Por sorte ele estava olhando o caminho, mas pude perceber um sorriso se formando. Ele estava confiante demais.

— Obrigado, mas você sabe de algo que eu não sei? — Eu indaguei.

— Como assim? — Ele sorriu e olhou pra mim.

— Eu estou achando muito estranho isso. Por acaso meu pai planejou isso tudo?

— Eu vou falar a verdade. — Ele deu uma risada tão gostosa e grossa que quase o beijei. — Eu comentei com seu pai sobre esse trabalho e tudo mais. Conhecemos-nos de longa data. Eu trabalho com seu pai há muitos anos,ele sabe sobre a minha sexualidade e de um tempo pra cá ele quis nos apresentar,mas sem muito sucesso. Você não estava bem emocionalmente e nunca aparecia. — Nesse momento eu segurei as lágrimas. Não queria lembrar pelo que passei! — Então com esse novo trabalho ele viu uma oportunidade e montou tudo isso. Eu percebi tudo, mas não me importei muito até o momento em que te vi. Aí eu pensei. Vamos ver no que isso vai dar.

Eu encostei-me ao banco e abri um sorriso.

— Eu vou matar o meu pai. — Eu disse. — Agora eu entendi tudo. Mas onde você ficava que eu nunca te vi na empresa?

— Eu sempre viajei muito por trabalho. Então quase nunca ficava na empresa. — Ele disse e parou o carro em frente á uma casa, mas sem nenhuma decoração. — Mas se soubesse antes de você teria recusado todos os trabalhos.

Ele olhou para mim e não pude evitar. Um sorriso involuntário saiu de meus lábios.

— Então essa é a casa? — Eu mudei de assunto. Ele percebeu e parou com as cantadas.

— É sim vamos entrar. — Ele saiu do carro e abriu a minha porta.

— Não precisava fazer isso. — Eu falei levantando uma sobrancelha.

— Eu só estou sendo educado. — Ele respondeu e nós entramos na casa.

Eu já tinha tudo pronto só faltava o quarto. Quando chegamos ele tinha uma sacado com uma vista linda para o quintal dos fundos, com duas árvores e uma piscina.

— É lindo! — Eu disse querendo logo construir minha própria casa e fazer uma réplica perfeita daquele quintal.

— É lindo mesmo! — Ele falou me olhando de braços cruzados, que evidenciavam ainda mais seus músculos.

— Assim eu não vou conseguir terminar. — Eu disse. — Eu não gosto que fiquem me olhando sem motivos.

—Mas eu tenho um motivo. — Ele descruzou os braços e colocou as mãos no bolso. De lá ele tirou uma caixinha preta e nela..... Mentira! Ele só colocou as mãos no bolso. — Eu quero te admirar.

Eu terminei, liguei já e encomendei tudo e quando estavam saindo da casa ele me convidou pra almoçar. Fomos a um ótimo restaurante e almoçamos. Não aconteceu nada demais, só que ele ficava me olhando e eu o mandava parar. Conversamos sobre nossos antigos relacionamentos e tudo mais. Ele já tinha namorado e morando com um cara seis meses. Eu tive uns relacionamentos, mas nenhum deu certo.

Ele tirou e a gravata ficando com a camisa desabotoada. Era evidente que ele queria me atrair, mas não ia ser tão fácil assim ele me ter. Ele tinha um peitoral com pelos aparados, mas de aparência macia. Perguntei-me como seria deitar minha cabeça ali.

Chegamos em minha casa e minha mãe disse que meu pai queria conversar comigo, só não entendi o porque de Carlos ter ficado o tempos todo lá de vez em quando vinha falar comigo,mas o resto do tempo ficava ouvindo minha mãe contar histórias constrangedoras ao meu respeito. Eu resmungava, porém não adiantava nada!

Quando meu pai chegou cumprimentou minha mãe com um beijo cinematográfico. Longe dos olhares de Carlos para não ser indelicado. E meus pais sentaram no sofá de canto e Carlos sentado no sofá ao meu lado. O sofá que eu estava era de três lugares e ele sentou justo perto de mim. (Obs: Eu estava na ponta!)

— Como foi? Conseguiu planejar a decoração da casa? — Meu pai me disse.

— Gostei sim! Já montei tudo! A colocação dos móveis a combinação de cores. Encomendei tudo. Chega semana que vem. Só preciso ver as tintas amanhã. Você sabe que sempre monto as casas como se estivesse montando a minha. — Eu disse lembrando aquela casa. Quando estiver pronta irá ser um paraíso!

— Que bom que gostei e montou com amor! Porque ela é sua! — Meu pai me disse isso e eu nem acreditei!

— O QUÊ?! — Eu alterei minha voz.

— Não precisa gritar! — Ele disse e em seguida olhou para minha mãe. — Ele herdou isso de você! Escandaloso igual à mãe!

— NÃO É NÃO! — Minha mãe subiu o tom de voz.

Carlos começou a rir do meu lado.

— Vamos parar?! — Eu o repreendi.

— Tudo bem quietinho! — Como assim ele me apelidou de “quietinho”? Quem ele pensa que é?!

— Cala boca! – Eu me fiz de calmo, mas queria e não queria bater nele. Na verdade queria rir. — Isso não importa agora! O que importa é por que vocês esconderam isso de mim? — Me dirigi aos meus pais.

— Se disséssemos á você, iria dizer que não e não iria permitir nada. Iríamos investir em uma casa, mas você não iria morar nela, então fizemos às escuras e agora você não pode recusar! Porquê já está tudo pronto! Considere um presente de aniversário adiantado!

Eu queria chorar, mas tudo que fiz foi levantar e abraça-los, agradecer pelo maravilhoso presente.

— Bom eu já vou indo! — Disse Carlos se levantando e pegando suas coisas — Meu papel está feito!

— Não! Fique para o jantar! — Minha mãe disse. — Já está quase pronto!

— Se um certo alguém não se importar eu aceito sim! — Ele falou e olhou pra mim.

— Pode ficar! Estou muito de bom humor agora! — Disse e ele abriu um sorriso

— Ótimo! Vou ver como se já está bom! — Ela disse e me puxou! — Você vem me ajudar!

Eu e ela fomos pra cozinha e deixamos os dois machos alfas vendo a reprise do jogo. Eu não entendia e nem gostava, porém sempre quis que meu namorado e que fosse meu futuro marido gostasse. Quando estávamos preparando o jantar minha mãe começou a falar do Carlos.

— Ele é lindo e parece ser um homem honesto e bondoso. Além do mais ele é muito charmoso. — Minha mãe disse. Eu percebi o que ela estava fazendo.

— Mãe pode parar de querer me jogar pra cima dele. — Eu disse, e quando levanto Carlos estava encostado na porta da cozinha.

— Eu só vim pegar duas cervejas — Eu falou com um sorriso no rosto. Olhei pra minha mãe e ela estava rindo. Ela pegou as cervejas e as entregou pra ele. — Obrigado Andréia!

— Por nada! — Ela disse e ele saiu. — Ele é educado também.

— Você nem pra me avisar que ele estava atrás de mim. — Eu falei vermelho de raiva e vergonha.

— Você tinha que ouvir você falando dele. É tão bonitinho! — Meu cupido apertou minhas bochechas.

Terminamos o jantar e todos comemos. Carlos não tirava os olhos de mim. Revezava entre mim e a comida. Ele tinha bons modos, mas comia como um homem que sustenta uma família. Com aquele jeito macho que me atraia.

Terminamos o jantar e agradeceu,mas já tinha que ir. Minha mãe me fez leva-lo até o portão.

— Obrigado por ter mentido. — Eu dei um sorrisinho falso.

— Eu não menti sobre tudo! — Ele disse passando na barba e com um sorriso sedutor.

— Tá bom! Boa noite! — Falei

— Não vai se despedir? — O Macho Alfa falou.

Eu pra perto dele, coloquei minhas mãos em seu rosto e ele suas mãos em minha cintura. Só olhei o que fez e dei um sorriso. Fui devagar, aproximando cadê vez mais nossos rostos e por fim o dei um beijo em sua bochecha!

Ele riu! — Por enquanto eu vou aceitar isso! — E me soltou.

— E quem disse que você escolhe como eu me despeço? — Eu perguntei fazendo biquinho.

—Tudo bem! Você já se despediu! Agora é minha vez! — Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo dominador e forte. Eu sentia sua barba arranhar meu rosto, mas isso só aumentava o meu tesão. Eu coloquei meu joelho entre as pernas dele e senti que seu membro estava duro e pulsando! Levantei mais ainda e ele parou o beijo e gemeu, essa foi a oportunidade que tive pra sair de seu beijo. Já estava sem ar!

— Boa noite Carlos. — Disse me virando e passando a mãe na boca.

— Boa noite Quietinho — Ele me chamou pelo apelido que tinha inventado. — Eu te ligo amanhã pra irmos ver as tintas.

— Quem te passou meu celular ..... Ah! Meu pai! — Eu suspirei — Tudo bem!

— Até amanhã! — Ele disse entrando no carro com um sorriso de vitória.

— Até. — Ele esperou eu entrar e depois saiu.

— Ai que lindos vocês dois! — Minha mãe disse toda feliz.

— Tudo bem. Boa noite e mais uma vez obrigado! — Eu disse tentando disfarçar um sorriso.

Tomei um banho coloquei uma camisa branca e uma cueca e me deitei. Fiquei lembrando do beijo de Carlos. Eu queria mais, mas não iria facilitar. Fui interrompido por uma ligação.

— Alo?

— Oi Quietinho! Não esquece de amanhã! Ainda to sentindo a sal boca! — Carlos disse.

— Vai dormir! — Eu falei e desliguei.

Passei as mãos nos meus lábios e pude sentir a pressão dos lábios dele contra os meus e assim dormi. Desejando que o amanhã chegasse logo.

Espero que gostem desse novo conto!

Vou postar quando der e vou tentar não demorar.

Até o próximo!

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Comentários

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Muitooo boom:-*ameii'h*-*

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Cara muito bom. Posta o outro logo.

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