A Sombra de Gaell, Parte - 6

Um conto erótico de Gaell
Categoria: Homossexual
Contém 1122 palavras
Data: 02/10/2013 17:27:36

Até o momento eu ainda não conseguia chamar o Vagner de pai, ainda não me sentia a vontade para dar esse passo e ele também em nenhum momento me cobrou isso apesar de já me chamar de filho, mas acredito que ele entende que certas coisas acontecem naturalmente, nossa convivência não poderia ser melhor ate fiquei com certo receio pelos meus irmãos, mas foi justamente eles que estavam me ajudando a me adaptar.

Contudo estávamos próximos a um feriado prolongado e os meninos combinaram com alguns amigos deles pelos quais fui apresentado e todos parecem ser ótimas pessoas, mas ainda não tinha aquela intimidade que com o ritmo não ia demorar muito, mas voltando meus irmãos combinaram com a galera deles de todos irmos a casa de praia que só fui saber que nossa família tinha na hora que eles pediram ao nosso pai autorização, mas eu não estava muito afim de ir ainda mais sabendo que a Clara e o Gilberto não iriam porque os dois resolveram viajar juntos e sozinhos então eu não iria estragar o programa deles, sendo assim nosso pai disse que ia aproveitar o feriado e viajaria com seus amigos do trabalho para uma cidade do interior do estado, então eu fiquei entre viajar com a galera dos meus irmãos que são só jovens ou viajar com meu pai e um monte de coroas falando o tempo todo sobre direito e afins. Como podem imaginar optei por ir com meus irmãos e ainda mais depois de saber que o André ia, mesmo ele não conversando comigo eu gostava de ouvir a voz dele.

Era uma manhã de sexta feira estávamos colocando nossas malas no carro que iria nós três mais as namoradas dos meninos sendo o Daniel eleito para dirigir, fizeram par ou impar e quem perdeu foi o Dani, me parece que nenhum dos dois gosta muito de dirigir, até fiquei meio apreensivo porque a carta de motorista deles eram recentes, e o restante do pessoal iriam em seus respectivos carros.

A viagem foi tranquila e quando nos aproximamos do litoral agente sentia a sensação da maresia no rosto, seria a primeira vez que eu ia no mar, mas ao chegar nos organizamos depois de um certo tempo ouvi um carro chegando e varias vozes, mas uma se destacou, era o André, eu estava na sala vendo tv aguardando os menino arrumarem nossas roupas e suas namoradas se arrumarem para nós irmos na praia, e ao entrarem varias pessoas rindo e conversando animadamente e foram me cumprimentando e ai o André gargalhava com uma piada contada por uma pessoa que não me recordo o nome, mas não tem nenhuma importância na historia e quando entrou na sala parou de rir e ai eu senti que era observado e logo em seguida acredito que ele tenha subido para deixar suas coisas no andar de cima, porém agora em silencio, de certa forma fiquei muito triste por saber que ele não se sente bem com a minha presença, enquanto isso uma moça se senta no mesmo sofá onde eu estava e puxou conversa, ela era simpática e dizia que estudou com os meninos desde o ensino fundamental e que os dois eram uns capetinhas na escola, eu estava gostando de conversar com ela por ser muito comunicativa e até me surpreendi que ela já morou na Alemanha por muitos anos com uma tia e a partir dai fomos conversando em alemão, eu até estava meio enferrujado, mas não era nada que atrapalhasse, mas enfim a conversa fluiu muito bem e nem vimos a hora ate que o Marcelo disse para nós dois lembrarmos que estávamos no Brasil e não na Alemanha e que era para nós falar em português ou ninguém iria entender o que estávamos conversando.

M:Ei seu prego, bora para a praia.

G:Vamos então.

M:Não quer colocar uma sunga?

G:Eu não sei se vou entrar na água, mas de qualquer maneira eu estou com uma sunga por baixo da bermuda.

E assim fomos o clima estava quente e ventava um pouco, o pessoal entrou na água enquanto outros sentaram na areia e outros também foram jogar bola. Esqueci de mencionar o nome daquela moça que conversou comigo na sala que era Carol e na praia ela se sentou perto de mim debaixo de um sombreiro e conversa vai e conversa vem ela me chamou para agente entrar na água e eu disse que tudo bem tirei minha roupa e fiquei de sunga que era de cor azul royal que o Daniel havia comprado para mim.

M:Olha só, meu irmãozinho é sarado.

G:Desde os doze faço academia com ajuda do Gilberto, o pai dele tem uma academia perto de onde eu morava e todo dia eu malhava, agora eu preciso voltar a malhar de novo.

C:Isso mesmo não pode descuidar, e desculpa amigo você é uma perdição que homem gostoso é esse na verdade vocês três são uns deuses.

Mari: Sossega piriguete e tira o olho do meu bem.

M: Amor não se preocupa que só tenho olhos para você.

G:Que mel em, vamos então Carol que ta rolando um clima aqui.

A Carol pegou em minha mão e fomos correndo para a água e confesso que não gostei muito por que a água estava muito fria, mas com o tempo fui me acostumando com a temperatura e assim ficamos um tempinho e a Carol disse que só ia guardar uma correntinha que ela usava e que estava a incomodando muito e que logo voltava e como eu sabia nadar perfeitamente fiquei de boa, nadava de um lada para o outro até que sinto uma mão enorme simplesmente me arrastar para fora da água.

A: O QUE VOCÊ TA PENSANDO EM MOLEQUE SE AFASTAR ASSIM DA GENTE, TA QUERENDO MORRER EM?

G:Ei calma ai, o que foi e você esta me machucando.

A:Cala a boca.

C:O que está acontecendo?

G:Ele ficou doido.

A:Quer saber o que esta acontecendo sua irresponsável, como você tem coragem de deixar ele sozinho no mar e se acontece alguma coisa?

C:Foi só um minuto e ele disse que sabe nadar então eu pensei que não tivesse problema.

A:É ai que é a questão, você não pensa.

G:Ei auto lá, manera ai cara, eu sei me cuidar muito bem, e sei nadar e sabia o que estava fazendo então pode largar meu braço que você esta machucando.

A:Ta certo então, vão se foder os dois.

Dizendo isso soltou meu braço e foi embora, deixando eu e a Carol sem entender nada.

G:Você entendeu alguma coisa?

A:Deixa ele, vamos voltar para a água?

G:Claro

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