Boys don't cry - Meninos não choram! - 26

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Heterossexual
Contém 1084 palavras
Data: 06/09/2013 23:14:19

Ele tirou as mãos dos meus olhos e me virou para que eu o encarasse. Ele estava realmente belo naquele dia. A pouca iluminação tinha deixado seu rosto e corpo muito bonito.

Ele me abraçou e me beijou, senti a língua dele dentro da minha boca. Ele era delicado, sua língua passeava muito lentamente, e encostava-se à minha. Confesso que meu pênis entrou em ereção instantaneamente. Mas eu não queria demonstrar aquilo. Fiquei parado.

Suas mãos passeavam graciosamente pelas minhas costas, elas faziam carinho aqui e ali, ele parecia ter muita experiência, ou ter teorizado muito aquilo tudo. Ele me beijava e dizia palavras de carinho, todas pareciam se encaixar perfeitamente com aquele momento. Ele encostou seu pau no meu e viu que eu estava duro. Então passou a rebolar muito lentamente, ao passo da musica que tocava naquele momento.

- Eu sonhei com isso a minha vida inteira. Disse ele mordicando minha orelha.

Fiquei calado.

Ele foi me levando lentamente para o quarto, sempre me beijando muito. No meio do caminho ele passou a beijar o meu pescoço enquanto esfregava lentamente o seu pau no meu. O pênis dele parecia ser um membro muito interessante, mas eu fingia para mim mesmo que não estava nem um pouco interessado naquilo tudo. Fingia para mim mesmo que não queria transar com o André . Eu sabia sim que não o amava, mas negava que queria transar com ele.

Ele me levou para sua cama. Em seu quarto também havia velas, incensos e boa musica. O clima de romantismo pairava a casa inteira, eu estava gostando daquilo, mas assim como as lagrimas e as emoções eu não poderia demonstrar aquilo.

Ele deitou-se por cima de mim. Era incrível como ele sabia transar bem. Tirou a minha camisa devagar e a dele também. Sempre dizendo coisas perfeitas para aquela situação. Ele lambeu todo o meu tórax eu estava louco de prazer, eu não agüentava mais. Até que a represa rompeu.

Eu meio que me sentei apoiando minhas costas no espelho da cama e comecei a chupar o seu peito. Ele tinha um pouco de pelos, mas eram bem fininhos. Ele deu uma gemidinha meiga nessa hora. Quase que eu gozava. Depois ele foi tirando o meu bermudão devagar, eu fiquei só de cueca box preta. Ele pegou o meu pé e chupou o dedo midinho. Depois tirou a sua calça e cueca. Eu pude ver sua pica. Era muito bonita, seus contornos eram perfeitos, haviam alguns pequenos capilares azuis que a deixava muito bonita, ele tinha um prepúcio magnífico. Seu pênis era muito bem delineado, parecia que tinha sido feito à mão.

Ele pegou o meu pé e começou a passar em seu pau. NOSSA aquilo era maravilhoso, indescritível. Era como se ele fizesse uma massagem no meu pé com a sua pica. Eu estava nos céus. Ele percebeu (lógico que perceberia) que eu estava louco de prazer com aquilo ali, e continuou. Eu não queria que aquilo acabasse nunca.

Depois ele se deitou sobre mim e continuamos aquela noite maravilhosa.

No outro dia eu acordei com o André me chamando para o café da manhã. Não havia nenhum empregado na casa. Só eu e ele. Ele trouxe uva, maçã, queijo branco, leite e torradas para mim em uma badeja muito bonita. Senti-me um príncipe. Eu estava feliz, mesmo não Amando o André eu estava feliz com aquilo tudo.

Mas a minha felicidade não iria durar por muito mais tempo. Um dia depois daquele eu receberia uma noticia que me abalaria pelos próximos meses.

*********

"Algumas vezes nós podemos escolher o caminho que seguimos. Algumas

vezes nossas escolhas são feitas por nós. E algumas vezes nós não temos

escolha alguma." - Sonho, Sandman, Neil Gaiman.

*********

Só havia eu e o André em casa naquele domingo. Era um lindo domingo na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, daqueles em que os turistas estrangeiros adorariam presenciar. O Sol era forte, com pouquíssimas nuvens no céu. Existia uma sensação de liberdade incomum, uma alegria que contagiava toda a cidade. Eu tinha gostado da noite anterior, mas agora deveria fingir que não.

Eu não precisava me enganar, não iria dizer que estava apaixonado pelo André naquele momento, ou que tinha alguma esperança de amá-lo, pois eu não tinha, nunca tive. Mas ele sabia agradar uma pessoa. Eu desejei que ele encontrasse um alguém que o amasse de verdade. Infelizmente não havia estrelas cadentes em plena manhã de domingo.

- Gostou da noite? Perguntou-me o André quando tomávamos banho em sua piscina.

- Você tem as armas certas para cativar uma pessoa – disse eu sem querer mentir – eu gostei sim da noite, não mais mentirei para ti. Mas não te amo, nunca te amei, você sabe disso.

- Você irá aprender a gostar de mim. Falou.

- Acho que não, eu posso até ter uma afeição por você, mas “amar”... acho que não.

Ele mergulhou e me puxou pelas pernas, eu afundei na água com ele. Estava submerso com ele. Ele brincava comigo, tentava me fazer feliz. Mas eu não estava feliz, eu não queria aquele tipo de brincadeira, não com ele.

Almoçamos em um restaurante particularmente interessante na Praia de ponta negra, tomamos banho onde pela primeira vez o beijei. Foi o meu primeiro beijo gay, eu não esqueceria dele nem que quisesse.

Ultimamente eu estava frio. Meus amigos tinham percebido isso. Eu não estava mais sorridente, mais alegre ou qualquer um desses adjetivos que nos tornam pessoas felizes, eu estava sempre calado, só e no mundo das nuvens. Quando um dos meus amigos perguntava o que se passava eu dizia que não era nada que deveria preocupá-los, que sempre contava as coisas para ele e que eles não deveria se preocupar com isso.

Augusto era o mais sensível às emoções alheias, e percebera tudo que se passava comigo. Como se tivesse lido os meus pensamentos. Essa era uma de suas características que eu achava mais marcante, ele era entre todos o que eu mais admirava, apesar de demonstrar mais carinho e afeição ao Saulo. Ele era o mais inteligente, o mais centrado nos objetivos e o mais analítico e critico dentre todos os meus melhores amigos, era a ele que eu resguardava muita admiração e amor.

Em uma visita a sua casa ele me contou que sabia o que se passava comigo. Ao que eu descobrir ele criou uma afeição muito grande pela Luciana, a irmã do Gabriel, ela contou-lhe que o Gabriel não havia me procurado, e que estava namorando uma moça muito bonita.

Continua...

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