Entre homens e feras o amor é sobrenatural cap.5

Um conto erótico de Loh e ícaro
Categoria: Homossexual
Contém 2117 palavras
Data: 30/09/2013 23:17:48

boa noite lindos, mais um cap. saindo. hehe bom vamos logo aos comentários, respondidos pelo ícaro. hehe

oi galera como vcs então? esta aqui mais uma parte do conto pra vcs

HPD: muito obrigado adivinhãao. (Loh: espetinho... ou foi obvio demais? kk' valeu baby por ler.)

(Al): aqui a continuação, obrigado beijão (viu guri, nem demorou tanto assim né hehe... valeu baby e bjokas pra ti. ;* )

um muito obrigado a todos que acompanham, comentam e votam, valeu gente. esperamso que gostemA cidade estava sendo vasculhada, as ordens eram de encontrar aquela pessoa, guerreiros subiam e desciam as ruas, olhavam cada beco ou viela mas nenhum vestígio da pessoa mascarada foi encontrado. Jack havia voltado para a estalagem, aquela confusão de pessoas e soldados estava lhe dando dor de cabeça então quando os guardas se aproximaram para impedir que mais alguém se aproximasse do rei, Jack sai sorrateiramente.

- Jack o que aconteceu? Você de repente saiu correndo em direção ao rei? – dizia Takeda com um olhar confuso. – achei que você fosse matar ele ali mesmo, mas então você o salva... e pelos deuses, quem era aquele homem?

- eu não sei o que aconteceu Takeda. – a voz de Jack saiu baixa e automática, a verdade era que Jack se sentia ligado de alguma forma aquela pessoa, o que o impulsionou para frente não foi querer proteger o rei, mais sim se unir aquela força, só que a hora que seu olhar cruzou com o de Pedro foi como se uma força maior o tomasse, então quando se deu conta Pedro já estava protegido em seus braços, com a respiração falha e os olhos vidrados nos seus, Jack teve a leve impressão de sentir seu corpo se aquecer novamente onde a pele do rei o tocou, balançou a cabeça para os lados afastando esses pensamentos e voltando sua atenção ao Takeda parado ao seu lado ainda a espera de uma resposta. – sinceramente não sei o que aconteceu, mais não vou deixar que ninguém mate ele... a morte dele é minha e ninguém vai tomá-la de mim. – disse com um olhar frio e sem emoção.

- pelo menos seu ato heróico serviu pra algo. – deu de ombro e Jack o olhou confuso. – os paladinos estão pensando na possibilidade de ti fazerem o protetor do rei, eles acham que vossa graça precisa de toda possível agora que a guerra se aproxima e você é maior trunfo do reino, o guerreiro mais poderoso, vai poder protegê-lo.

- eu não quero protegê-lo, quero matá-lo. – disse com certa irritação na voz. – eu não vou cuidar daquele que quero morto, eu me recuso.

- Jack você não pode recusar. – Takeda se aproximou ficando em sua frente, tocou seus ombros mantendo a atenção de Jack em seus olhos. – você vai ficar próximo do rei, não encontrara oportunidade melhor para matá-lo e se for inteligente não ira nem levantar suspeitas para o seu lado. – Jack pensou por um tempo, era realmente uma oportunidade e tanto. – e então? Que me diz agora? – perguntou com a sombra de um sorriso.

- você tem razão, não posso perder uma oportunidade como essa. – ate porque depois do ocorrido durante a cerimônia de coroação a guarda ira duplicar.

- ótimo porque tem uma pessoa que quero que conheça. – Takeda caminhou ate a porta abrindo-a, o homem que entrou no quarto era da altura de Takeda, não parecia ser muito mais velho também e vestia as mesmas roupas dos paladinos, Jack esforçou um pouco sua memória e se lembrou de ter visto esse mesmo homem ao lado direito de Pedro.

- ola Jack. – a voz do homem era suave e harmoniosa.

- este é Cristian, ele é um dos paladinos do rei e é um grande amigo meu. – disse Takeda ao lado de Cristian que mantinha um sorriso amigável para o rapaz a sua frente. – ele vai levá-lo ate o castelo onde você ficara.

- você não vai conosco Takeda? – perguntou Jack.

- não eu ficarem mais estarem sempre entrando em contato. – ele deu um sorriso, Jack olhou do paladino para Takeda ainda com desconfiança, “ele sabe o que queremos aqui?” Jack perguntou diretamente na mente de Takeda. “sim Jack, pode confiar nele.” Respondeu e enfim Jack baixou a guarda relaxando a postura.

- e quando partimos?

- agora mesmo. – respondeu o paladino com certa empolgação.

Ele arrumou suas coisas, Takeda e o paladino saíram do quarto para conversarem a sós, Jack colocou em uma bolsa de couro suas poucas coisas e saiu do quarto, foi tomar uma caneca de vinho enquanto esperava o paladino. Um tempo depois ele desce as escadas junto do Takeda rindo e sorrindo, Jack se despediu de seu mestre e eles partiram para o castelo.

Foi um caminho silencioso, Jack estava concentrado em seus pensamentos e intrigado com as coisas que aconteceu aquele dia, o paladino seguia cantarolando uma musica qualquer alegremente, “ele parece feliz demais para alguém que quase perdeu seu rei” pensou Jack olhando o homem de relance. A movimentação de soldados dentro dos portões do castelo era imensa, eles foram informados de que o rei se encontrava na sala do trono e foram para La. Era uma sala grande, com pilastras grossas e um teto alto, bem ao fundo da sala estava o trono, uma cadeira grande e esculpida no formato de um dragão, os braços da cadeira eram em forma de paras com longas e afiadas garras. Sentado no trono estava o Pedro ainda com o manto carmim e a coroa, quando seus olhares se cruzaram de novo Jack sentiu seu estomago se contrair de forma estranha e de repente se sentiu ansioso demais, desviou os olhos se afastando daquele pedaço de céu que eram os olhos do rei.

- vossa graça, aqui esta o rapaz. – disse Cristian se ajoelhando perante o rei. Jack olhou para o paladino depois para o rei, fez um aceno com a cabeça mais não se ajoelhou.

- ajoelhe-se garoto. – disse um dos paladinos, Jack não gostou do tom usado pelo homem e lançou-lhe um olhar irritado.

- é Jack seu nome, não é? –perguntou Pedro sem dar importância ao paladino, ele fez um gesto coma mão pedindo a Jack que se aproximasse e assim fez Jack caminhando ate os primeiros degraus que levavam ao trono.

- sim, vossa graça. – respondeu Jack, apesar de não querer ele tinha que fazer aquilo, por isso mesmo relutante se ajoelhou sem transparecer seu desagrado.

- sei que já disse isso mas, obrigado mais uma vez.

- não foi nada alteza. – abriu um pequeno sorriso para o rei.

- Jack você ira proteger o rei aqui no castelo e ficara sempre ao seu lado. – disse Cristian, Jack percebeu que a ideia não agradava a maior parte dos paladinos ali. – você é o mais poderoso aqui e essa é sua oportunidade de provar sua honra. – Jack apenas acenou positivamente com a cabeça e o paladino prosseguiu. – seu quarto será ao lado do quarto real para que você possa sempre estar com o rei.

- será uma grande honra para mim. – Jack se dirigiu diretamente ao rei Pedro.

- Cristian mostre ao Jack seus aposentos. – disse o rei olhando em seguida para Jack e sorrindo. – sei que chegou de viajem agora e deve estar cansado, acho que não teremos nenhum ataque por hora então você pode descansar.

- sim vossa graça. – disse Cristian fazendo uma pequena reverencia. – venha comigo Jack.

- claro, e obrigado vossa graça. – fez uma reverencia apressada e seguiu o paladino pelos corredores de pedra do castelo, passaram por dois guardas e subiram uma escada em espiral ate um corredor comprido, de um lado havia uma porta grande, de madeira talhada, do outro lado havia uma porta semelhante, porem talhada de forma mais simples.

- a porta da esquerda é dos aposentos reais e a da direita é seu. – Cristian indicou.

- não deveria haver guardas na porta dos aposentos do rei? – perguntou intrigado.

- os guardas ficaram nas escadas, ninguém subira sem autorização. – disse Cristian, ele olhou nos olhos de Jack e lhe sussurrou. – depois desse ataque a guarda será reforçada, mais eu consegui com que retirassem os guardas da porta dos aposentos do rei para facilitar um pouco para você Jack. – sorriu com cumplicidade.

- acho que não era preciso. – disse seco, virou as costas para o paladino e seguiu para seu quarto.

O quarto era grande e espaçoso com uma cama que aconchegava perfeitamente um casal, a roupa de cama era da mais pura seda com rendas e bordados. Alem da cama havia duas poltronas, uma ficava perto da janela e a outra no lado oposto próxima a lareira, havia ainda um armário alto de madeira rústica, grossa e escura, uma mesa do mesmo tom do armário e uma cadeira, as persianas faziam par com a tapeçaria, em seu todo era um quarto muito luxuoso.

Jack guardou suas poucas coisas, desatou o sinto da espada e pousou-a sobre a mesa, ele precisava de um banho quente e demorado, as criadas atenderam seu desejo rapidamente, encheram uma banheira com água quente e sais perfumados, Jack as dispensou em seguida e tirou sua roupa, mergulhou seu corpo cansado na água e soltou um suspiro contente relaxando os músculos, ficou por um bom tempo mergulhado ate que ouviu passos no corredor, abriu os olhos prestando atenção nos passos, tentou ouvir o que a pessoa pensava, no entanto não conseguiu, ele achou estranho e se esforçou um pouco mais, os pensamentos da pessoa pareciam sussurros incompreensíveis e quase inaudíveis.

Ele se levantou deixando a água escorrer pelos músculos de seu corpo ate o chão, puxou o roupão próximo a banheira e cobriu-se seguindo para a porta, abriu apenas uma fresta e espiou, Pedro caminhava em passos calmos ate a porta de seu quarto, Jack esperou que os guardas que o acompanhava fossem em borá. “são todos inúteis.” Pensou com um sorriso debochado. Fechou a porta e vestiu uma calça larga, uma camisa de seda preta e simples com bordados em vermelho nos punhos e calçou as botas de cano alto, afivelou o sinta da espada e saiu chacoalhando as gotas de água do cabelo.

Seguiu em passos silenciosos e decididos ate a porta dos aposentos reais, silenciosamente abriu-a, sua mão pousada no botão da espada, seus olhos passaram pelo quarto em busca daquele que ele mais odiava ate que paralisaram, nem que quisesse teria forças para afastar os olhos naquela hora. Pedro estava de costas, sua pele branca dos ombros e costas estava desnuda, com um movimento leve o restante de suas vestes foram ao chão dando ao Jack a visão perfeita do corpo de Pedro, Jack sentiu uma violenta vontade de correr ate ele e o abraçar, tocá-lo para se certificar de que não tratava-se de uma ilusão ou brincadeira de sua mente, seu coração passou a martelar suas costelas como se quisesse quebrá-las e por alguns segundos se esqueceu de onde estava e o que tinha ido fazer ali, naquele momento nada mais existia. “mate-o, Jack mate-o” rosnou uma voz raivosa em seu subconsciente, porem Jack não conseguia se mexer, a mão pousada na espada não atendia suas ordens, ele olhou para ela como se pertencesse a outra pessoa. “o que esta acontecendo comigo?” se perguntou mentalmente.

- Jack? – a voz surpresa cortou seus pensamentos e o tirou de seu transe, voltou seus olhos para Pedro que estava tapando sua intimidade com os lençóis que havia puxado da cama quando percebeu a presença de Jack parado na porta, a vergonha de estar nu na frente dele queimava seu rosto, no entanto manteve sua postura superior, ou tentou manter afinal, Pedro não era como seu pai, ele não era feito de pedra como o pai e não tinha toda aquela segurança. – o que pensa que esta fazendo? – sua voz saiu zangada.

- eu... eu... – o cérebro de Jack levou um tempo ainda para achar uma desculpa. – eu ouvi barulhos e achei que poderia ser algum estranho.

- não há estranho algum aqui. – disse seco. – você não pode invadir meu quarto toda vez que ouvir um barulho. – olhou feio para o homem parado em sua porta.

- perdão vossa graça. – Jack voltou á realidade e odiou ter que dizer aquelas palavras, endireitou sua postura recompondo-se.

- agora saia, quero privacidade. – Pedro o dispensou com um gesto de mão e com uma pequena Jack saiu do quarto.

Caminhou apressado ate seu quarto, se escorou na porta após fechá-la, sua respiração estava acelerada. “mais que merda esta havendo comigo?” pensou furioso, a imagem de Pedro nu não saia de sua cabeça, tentou a todo custo expulsá-la e não conseguiu, retirou o sinto da espada e se jogou na cama, tapou o rosto com as mãos sentindo raiva e outras coisas que não sabia identificar, ‘ eu vou matá-lo... tenho que matá-lo... eu o quero morto.” Repetiu mentalmente varias vezes ate pegar no sonoComentem, votem e opinem...

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