A Sombra de Gaell, Parte - 4

Um conto erótico de Gaell
Categoria: Homossexual
Contém 1018 palavras
Data: 30/09/2013 14:37:58

Logo o Daniel trouxe carne assada pra mim e perguntei a ele sobre seus amigos e ele me contava como foi sua infância, adolescência e sobre seus amigos ai eu comentei sobre o André.

G:Dani aquele seu amigo tem voz de locutor de rádio.

D:I cara nem fala isso perto dele, ele não gosta que chamem ele de locutor.

G:Por que, ele devia sentir orgulho da voz que tem ou até trabalhar com isso.

D:É mas ele não gosta, desde que conheço ele nunca gostou de apelido de locutor e ele diz que gosta do que faz e que usa a voz ele para catar as gatinhas.

G:E ele trabalha com que?

D:Ele é medico cirurgião, ano retrasado o pai dele morreu ai herdou o hospital.

G:Um hospital?

D: Já ouviu falar do Hospital São Cristovam?

G:Acho que sim.

D:É o maior da cidade, Foi uma parada muito sinistra, o pai dele e um cara ai construiu o hospital do nada, meu pai disse que os dois só tinham um consultório medico em uma sala alugada no centro ai a coisa foi crescendo e virou um mega hospital bem conhecido no país, mas ano retrasado o sócio ganancioso demais, mandou matar ele e o pai dele, os dois estavam saindo de uma festa e quando acabaram de entrar no carro um motoqueiro parou do lado e deu quatro tiros, três tiros acertou o pai e o quarto foi de raspão na cabeça do André, cara se a bala tivesse pegado dois centímetros pra baixo o André nem estava aqui com a gente, ai a policia investigou e descobriu que foi o sócio, foi um escândalo na época e meu amigo sofreu muito, e quase um ano depois o ex sócio dele foi morto na penitenciaria, nem os presos companheiros de cela aguentaram o cara, com isso a família dele ficou muito abalada e venderam a parte do bandido do ex sócio para o André e assim ele ficou com o hospital para ele.

D:Hoje ele nem atende mais, ele só administra o hospital, mas ele disse que gosta do que faz, mas não gosta de tocar nesse assunto por que ainda sente a falta o pai, eram muito unidos e ele sendo filho único ficou só com a mãe.

G:Eu imagino a dor e a responsabilidade em administrar algo assim.

D: Se é, olha não fala pra ele que eu te falei isso.

G:Pode deixar nem vou tocar no assunto.

D: E não chama ele de locutor, ou ele te espanca. kkk

O churrasco durou ate quase anoitecer, foi uma tarde muito boa e mesmo o Vagner e os meninos me fazendo companhia e me contando sobre sua família eu me senti um pouco sozinho, mas não era aquela solidão de pessoas por perto, mas sim de alguém importante para mim como uma pessoa, mas tentei não pensar nisso e no fim da tarde meus amigos me chamaram para ir embora. Um pouco antes de dormir eu estava na sala assistindo tv e a mãe da Clara chamou ela na cozinha, mas ai eu queria ir dormir e fui andando devagar para não esbarrar em algo, até por que ainda não estava acostumado com os lugares da casa e quando cheguei perto da cozinha sem querer escutei uma discussão.

D.Ana: Até quando ele vai ficar aqui?

C:Mãe fala baixo por favor? A senhora concordou ele ficar aqui.

D.Ana: Sim, mas era por pouco tempo, já tem uma semana, eu não quero essa responsabilidade pra mim.

C: Como a senhora tem coragem de dizer um coisa dessas, ele não tem mais ninguém.

D.Ana: E eu com isso? Você não disse que ele é filho daquela família rica?

C:Ainda não temos certeza, precisa fazer o teste de DNA.

D.Ana: Não quero saber, minha casa não é hospedaria e nem casa de caridade, segunda feira eu quero ele fora daqui.

C:Mãe, por favor...

D.Ana: Sem mais...

Acho que nunca fiquei com tanta vergonha como nesse momento, mas eu não queria incomodar ninguém então eu peguei minha bengala e deixei as duas conversando e abri a porta sem esbarrar em nada e fazer barulho e sai para fora, por sorte a minha casa ficava a duas quadras da casa da Clara e eu tinha as chaves no bolso, eu só não estava certo se a direção que eu estava tomando era correta e por ser um pouco tarde da noite é difícil você encontrar alguém para te guiar e perigoso, eu não podia mais ficar na casa da minha amiga, já estava causando problemas para ela, eu só precisava me lembrar como a Clara me guiava sempre que eu saia de casa para ir ate a casa dela e assim com minha amiga bengala eu fui andando pela calçada em linha reta se bem me membro eu atravessava duas ruas e andava poucos metros e chegava em casa.

Consegui atravessar uma rua e quando já chegava na segunda esquina rezava para que eu esteja na direção certa e quando já ia atravessar eu escutei a Clarinha me gritando.

C:GAEL, O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO.

Ela correu até onde eu estava e me abraçou chorando.

G:Eu estava indo pra casa, não quero mais te causar problemas.

C:Desculpa a minha mãe ela não fez por mal, é só que...

G:Não tem problema, eu entendo, agora me leva pra minha casa, eu tentei me lembrar o caminho, mas não sei se estava certo.

C:Tava certo sim, ainda bem que você não tropeçou nesses buracos na calçada. Mas vamos voltar pra minha casa depois agente vê...

G:Não Clarinha eu quero ir pra minha casa, pode ficar tranquila eu sei me virar.

C:Como você vai ficar sozinho lá, minha mãe não vai me deixar posar lá e o Gilberto viajou para a casa da avó dele e só volta na terça.

G:Não tem problema e para de chorar e me leva logo para não ficar tarde para você voltar.

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Comentários

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Mulher maldita e asqueirosa! Vagabunda. Nossa li tudo e ja gostei bastante.

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Nossa que bruxa essa mãe da Clara. Demais o conto.

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