Get Together 4

Um conto erótico de Roberto
Categoria: Homossexual
Contém 1662 palavras
Data: 28/09/2013 16:26:28

Capitulo 4 – Action!

Chegando em casa corri pra tomar banho pra ir pra casa do Luís. Em pouco mais de meia hora eu estava pronto e saindo de casa em minha bicicleta. Quando minha mãe me interrompe.

- Já sabe que às 7 quero você em casa não é?

- Sei mãe. Respondi virando os olhos.

- E onde é que esse menino mora mesmo?

- Ele mora a cinco quadradas daqui mãe. Respondi sem sabe o porquê do mini interrogatório

- Hum... Ok então pode ir.

Eu e o Luís éramos a amigos a mais ou menos dois meses. Ficamos muito próximos bem rápido pois tínhamos muitas coisas em comum. E acho que o fato de ambos termos nossa realidade mudada do nada fez surgir essa cumplicidade espontânea em ambos. Porém nesse meio tempo todo eu nunca tinha ido na casa dele ou ele na minha. E na minha cabeça uma amizade só estava bem oficializada se os amigos conhecessem um a casa do outro. :P

Eu cheguei no endereço que ele me deu anotado em um papel. Era uma casa branca, com muros altos, beem altos. Era uma cara normal ao meu ver. Então me apressei e fui tocar o interfone e de repente ouço uma voz feminina sair da caixinha.

- Bom dia, quem deseja? Falou uma voz bem calma

- Bom dia, aqui é o Roberto, amigo de classe do Luís.

- Ah sim, pode entrar.

O portão abriu e o Luís estava vindo em minha direção. A primeira coisa que pude notar era o jardim da casa dele. Era bem bonito, com umas prantas floridas e seixo branco no pé delas. Na garagem tinha um caminhão enorme. Daí eu então notei o porquê dos muros e portões altos. O Luís então me cumprimentou e foi me levando rumo a entrada.

- Foi fácil de achar? Falou ele sorridente

- Foi sim cara, mas era só você ter falado que tinha um muro gigantesco que teria sido um tico mais fácil. Respondi sorrindo.

Era a primeira vez que eu via ele sem o uniforme do colégio e todo sua engomação habitual. Ele esta bem despojado como qualquer pessoa fica quando esta em casa. E eu não sei por que mas tinha algo diferente nele, ou em mim. Porém logo esse pensamento me fugiu da cabeça quando entramos na sua casa. A sala era uma sala bem bonita, com moveis claros, um sofá cinza aparentemente bem confortável, e cortinas que deixavam o ambiente com uma meia luz e um ar aconchegante.

- Cara muito bonita sua casa.

- Obrigado. Respondeu uma mulher de mais ou menos 35-40 anos saindo pela porta que vinha de um corredor.

- Você deve ser o Roberto, é um prazer meu nome e Cristina, mãe do Luís

- Sou sim, respondi sorrindo, é um prazer conhecer a Sra. E Sua casa e muito bonita.

- Obrigado de novo, o almoço ficara pronto logo logo.

- Tudo bem mãe então vamos pro quarto. Falou Luís todo educado.

Fomos para seu quarto que não deveria ser só dele pois tinha duas camas, entre elas tinha uma mesa com livros e um computador. O quarto também Tinha umas prateleiras com brinquedos e um coleção de carros. O quarto era médio, normal e suas paredes eram verde claro.

- Quarto maneiro, então o que faremos primeiro trabalho de inglês ou GTA?? Falei fazendo uma voz engraçada.

- Bem eu já sou bom em GTA você não. Já você e bom em inglês e eu não. Então como voce e visita seria falta de educação eu te fazer passar vergonha no GTA logo de cara não?. Falou ele tentando parece sério porém segurando o riso.

- Ha Há Ha Sr. Sou bom em GTA, muito engraçado. Como a sua pode ser sua vontade primeiro isso sim. Respondi irônico e sorrindo.

- Ok inglês primeiro depois GTA, certo.

- Ok por mim, falei.

Nisso sua mãe entra no quarto e avisa que o almoço estava pronto. Fomos todos para a cozinha nos sentamos a mesa e começamos a almoçar. Sua mãe então começou a fazer aquelas perguntas que mães sempre fazem aos amigos dos filhos. Eu respondia educadamente e o Luís ficava cada hora mias vermelho não são por que. Eu olhava pra ele não podia deixar de soltar um risinho e achar ele fofo. Terminamos de almoçar e fomos para o quarto enquanto sua mãe foi organizar a cozinha.

- Meu Deus, desculpa pela inquisição lá na cozinha, falou ele em tom de desculpa

- Relaxa cara, isso é normal de mãe e eu acho, porém foi difícil não olha pra vê e não rir do tanto que sua cara ficou vermelha

- Claro eu tava morrendo de vergonha.

- Mas fica de boa que já passou... Passou né?

- Sim passou sim, eu acho? Respondeu ele rindo.

Com isso fomos pegar nossos cadernos e começamos a estudar. Ele tinha problemas seríssimos com inglês. Mês as regras simples não entravam na cabeça dele parece. Com isso passamos umas duas horas estudando e no fim ele pareceu entender um pouco da matéria.

- Jesus, pra que temos que aprender isso. E tão chato.

- Por que pra quem quer um futuro outra língua sempre e bom. Falei tentando parecer sério e sábio.

Ele olhou pra mim e começou a rir

- Ok Sr. Duas Línguas vamos lá agora ensinar para o senhor outra língua.

Começamos a jogar e eu não sei que graça ele via em GTA, as missões eram chatas e quando você podia fazer algo que queria como atropelar as pessoas você era preso, assim como na vida real, logo não tinha graça. Eu preferia os jogos de luta como KOF :D.

- Mas que merda, toda hora eu sou preso e o carro não faz nada que eu mando ele fazer, esse seu controle ta quebrado só pode. Falei irritado.

- Calma cara, deixa eu te ensinar. E só você controlar direito o caro no analógico sem virar todo ele, tem que ir com calma. Disse ele enquanto mexia no controle sobre a minha mão.

Nisso eu senti um arrepio muito estranho, a mão dele era quente e macia. E desde eu me lembre eu nunca tinha tocado a mão de um garoto assim antes. Era bom. Era bom por que eu gostava de homens né? Eu pensei. Eu sempre soube disso. Que eu gostava de homes, que eu tinha tesão neles, que eles me deixavam excitado. Porem isso nunca foi rela como agora com o Luís tocando na minha mão. Nisso eu me recompus e voltei a mim.

- Acho que peguei o jeito. Respondi afastando minha mão dele.

- Sim você pegou. falou ele dando um soco no meu braço. Beto por que você ta vermelho?

- Eu... Vermelho? falei gaguejando

- Sim falou ele sorrindo.

- Deve ser a raiva que ainda não passou respondi disfarçando.

Ah meu deus dei bandeira eu pensei, nisso fui tentando colocar meus pensamentos em ordem. Claro que ele não sacou nada Roberto para de ser doido. Foi só raiva e ele parece ter caído na sua desculpa. Sim ele caiu falei pra mim mesmo e tentando acreditar nisso.

- Vamos facilitar sua vida, vamos fazer uma missão de dupla. Disse ele me acordando dos meus pensamento.

- Ok, pensei que não seria uma visita bem tratada aqui. Respondi tentando quebrar a atmosfera estranha de antes.

- Pega o outro controle e faz tudo q eu mandar ok.

- Ok respondi.

Nisso ele foi me dando os comandos e eu fui executando e conseguimos fazer a missão do jogo.

- Isso ae agora a comemoração fica com seu hominho parado, ele disse incisivo

- Ok

De repente o boneco dele beija o meu, eu fiquei atônito enquanto ele ficou gargalhando. Nisso muitas perguntas vieram na minha cabeça. Por que ele fez isso? E uma provocação? Uma dica? Um vontade? O que diabo foi isso?

E eu vi que tava de novo parecendo estranho então comecei a gargalhar.

- Isso e comemoração né?

- Sim isso que é, Eu respondi sem ação.

- vamos comer algo então eu to morto de fome.

- Claro cara eu respondi.

Por que parece normal isso pra ele eu fiquei me perguntando? E normal dois caras se beijar pra ele pra comemorar? Será que ele e gay também? Por que aquilo com a mão foi muito estranho não foi? Será que ele sabe que eu sou e ta querendo me dizer que é também? Isso seria o fim d aminha vida não? Mas a pergunta que eu não queria me fazer era? Será que ele ta afim de mim? Não e muita presunção minha, ele é muito lindo... Ele e meu amigo não posso achar ele lindo... né? Meu deus que confusão.

Na cozinha ele começou a preparar Sanduiches pra nos dois e leite com Nesquick de morango quando eu reparei q ele tava prestes a colocar adoçante no meu copo.

- O que você ta fazendo? Eu falei como se aquilo fosse bem anormal.

- Eu to adoçando seu leite. Falou ele como se eu tivesse perguntado a coisa mais idiota do mundo. Você prefere sem?

- Não, eu gosto dele doce mas eu prefiro açúcar. Eu disse

- Minhas mãe não me deixa colocar açúcar nas bebidas.

- Serio? Eu respondi com cara de quem ta pensando “isso sim e a coisa mais idiota e estranha do mundo”. Bem ela não ta aqui então não tem problema ora. Falei fazendo um riso maléfico

- Sim, vou colocar no meu também então. Respondeu como se isso fosse a maior desobediência do mundo e sorrindo.

- Você vai na festa da Rafaela esse sábado né? Eu perguntei do nada

- Sim, vai ser um festão e claro q eu não vou perder. Sabe o que seria legal. Você dormir aqui no dia da festa. Não? Disse ele como uma excitação estranha, seria açúcar? :P

- Sim seria bem legal cara, vou ver com minha mãe. Respondi sorrindo

Com isso continuamos a comer e eu fiquei pensando se aceitei isso por que seria legal ou se era por eu ta vendo o Luís com outros olhos agora.

Esse o começo do meu conto pessoal. Espero que gostem e comente.

:D

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