Get Together - 3

Um conto erótico de Roberto
Categoria: Homossexual
Contém 3081 palavras
Data: 28/09/2013 16:25:19
Assuntos: Gay, Homossexual

Capitulo 3 - Dreamscape

Era de manhã bem cedo quando minha mãe me acordou para ir para a escola.

- acorda Roberto! Já e seis e vinte!

- Tá... tá. Eu respondi por entre os gritos da minha mãe.

O dia estava bem quente e ensolarado para setembro. Já era um preview do verão quentíssimo da Bahia.

Eu me arrumei correndo e logo já estava na mesa do café. Onde já estavam meu irmão mais novo Marcos. E meus país. Fernanda e Sérgio. Tudo bem regular. Até que minha mãe solta.

- Sua tia Marisa chaga essa quinta feira de Brasília. Disse ela calmamente.

- Sim, ela ficará por umas duas semanas talvez. Completou meu pai.

Eu troquei olhares com meu irmão e falei que tudo bem. Me despedi dos meus país e peguei o dinheiro do lanche e sai de casa.

Corri pra onde o ônibus escolar pegava todos os alunos da vila militar onde eu morava. Meu pai é do exército então moramos na vila militar. Uma espécie de condomínio fechado para militares.

Ao subir no ônibus sentei ao lado do meu amigo Douglas. Viemos conversando até chegar na escola coisas bem atoa. Como desenhos e provas. Ao chegarmos na escolar encontramos Vinicius, um amigo meu, ficamos os três conversando as mesmas coisas aleatórias de antes até sinal apitar pra dar início a primeira aula e o Douglas ir pra sua classe e eu e Vinicius irmos pra nossa.

- uma tia minha de Brasília vai chegar essa semana pra passar um tempo na minha casa. Soltei pro Vini.

- Legal cara. Ela vem fazer o que aqui perguntou ele curioso.

- Eu não sei, minha mãe apenas disse que ela vem pra cá. Mas acho que tem algo a ver com a aposentadoria do meu pai.

- Por que ela viria pra cá discutir isso?

- Não faz sentido né, porém acho que tem a ver pelas conversas dos meu pais q eu ouvi um dia desse sobre uns problemas que ela tava tendo lá em Brasília, coisas relacionadas a dinheiro.

- Hum... disse Vinicius desinteressado e começando a focar na aula.

Era aula de inglês. Nossa professora era super alternativa, tinha cabelos loiros longos e rastafári. Tinha corpo de modelo e um voz calma e melódica. Ela parecia tudo menos uma professora :]

A aula prosseguiu normalmente durante aquele dia. Eu me divertia muito na minha escola, estava na mesma classe de alunos desde a quinta série. Então éramos bem unido como um grupo, mesmo com aquelas panelinhas que toda classe tem. Ao fim da aula me despedi do Vinicius, combinando que horas ele ia pra casa estudarmos para provas e depois irmos pro clube. Combinamos então que ele chegaria por volta da 13:30.

Peguei o escolar e cheguei em casa, cumprimentei minha mãe e tentei sondar algo sobre o pro que minha tia viria fazer essa viagem pra nossa casa.

-Você sabe que seu pai está aposentando né? Então estávamos conversando nós dois sobre o que fazer com o dinheiro. Pois precisamos ir pra uma cidade maior e encaminhar um futuro pra você e seu irmão. Falou minha mãe metodicamente

- Mas mãe aqui e ótimo. Tem escola e ainda falta 3 anos pra vestibular essas coisas.

- Sim é ótimo mas não tem futuro! Não tem desenvolvimento e possibilidade de crescimento pra lugar nenhum não é? Minha mãe falou mais incisivamente

Eu fiquei calado então e comecei a processar a informação. Bem ela tava certa, a cidade que morávamos se chamava Barreiras, fica no extremo oeste da Bahia, e tinha pouco mais dehabitantes. Era movida pelo Quartel de Engenharia Militar que tinha na cidade e tirando isso não tinha futuro pra nada pois possuía apenas uma universade estadual bem pobre em variedades de cursos.

- Sim, isso faz sentido. Fui obrigado a concordar com minha mãe.

- Então, sua tia estava me falando de nos mudarmos pra Brasília com dinheiro da aposentadoria do seu pai. Lá é uma cidade ótima e tem de tudo como toda capital, assim como Belém ou Manaus.

- Mas... Falei enquanto minha mãe me cortava

- Sem mas Roberto. Primeiro e só uma possibilidade então não precisa se preocupar com isso agora. E você já está bem acostumado com mudanças então não sei o motivo das suas contestações. Agora vai se aprontar pra almoçar

Fui então calado pro meu quarto pensando naquilo. Outra mudança, abandonar meus amigos, começar a pensar em futuro. Gente eu tenho só 14 anos. Mal to saindo do ginásio, como minha mãe já quer pensar em futuro e vestibular. Os pensamentos ficaram martelando na minha cabeça enquanto fazia as coisas de rotina. Apenas saindo do modo automático quando fui pegar o Vinicius na entrada da vila. Pois com ele eu poderia desabafar.

- Velho você tá super estranho, dá pra ver pela sua cara. Sua mãe descobriu seu vermelho em história? Eu tirei 3 em 10 em uma prova isso mataria minha mãe ou melhor faria ela me matar.

- Não, bem pior que isso. Ela começou com um papo de mudança, ir pra uma cidade maior por conta do meu futuro e dos meu irmão.

- SERIO? Disse Vinicius assustado.

- Sim por isso minha tia vai vir pra cá. Minha mãe que conselhos dela.

- Afffff por que nossos pais tem que resolver nossa vida consultando seus irmão e não a nós?? Perguntou resmungando pro ar

- Elas não são irmãs. Respondi rapidamente. Elas são apenas amigas a muito tempo.

- Hum. Estranho.

Tia Marisa era amiga da minha mãe desde que elas era recém casada. Elas casaram na mesma época. Ela casou com um superior do meu pai, Tio Correia. E elas acabaram pro morar na mesma cidade no interior do Para. Pra onde meu pai havia sido transferido de Belém quando entrou no exército. Então a amizade delas permaneceu ao longo do tempo sempre uma ajudando a outra quando era necessário.

- Vamos logo então estudar pra depois podermos ir pro clube. Falei mudando de assunto

- Ok cara.

Eu e Vinicius estudamos para química e história. E depois fomos para o clube aproveitar o resto da tarde. Não a nada melhor do que ter um clube a 15 minutos da sua casa. :D

- Então... Sobre o papo da mudança... Quer continuar ele? Falou Vini calmamente enquanto estávamos boiando no meio da piscina. Era fim de tarde, la pelas 4 ou 5. O dia tava praticamente perfeito

- Bem cara.. eu não sei se tenho muito o que falar. Isso depende dos meus pais. Não adianta nada falar e discutir. E só esperar e ver o que dará isso

- E pelo o que eu te conheço, você esta odiando isso né... Disse Vini sorrindo.

- Sim. Respondi meio cabisbaixo.

- Cara Calma, vai acontecer o que tiver que acontecer

- Sim...

- Vamos a postar uma corrida?? Certeza que te ganho já que você tá todo depre ae...

- Há Há Há nem nos seus melhores sonhos cara! Respondi saindo da piscina e tentando esquecer tudo que tava rondando na minha mente sobre isso de ir embora.

O Vinicius consegui me tirar da minha onda de pensamentos e fazer com que eu esquecesse toda a estória de viagem e ir embora e tudo mais. No fim da tarde ele foi embora e eu coloquei na minha cabeça, e olha que foi bem difícil, que eu não iria me preocupar com isso e morrer de ansiedade e iria esperar a resolução de tudo.

Deu quinta feira e minha tia chegou enquanto eu estava na aula. Quando cheguei em casa para o almoço foi todo aquele auê de perguntas e tudo mais.

- Roberto meu filho você está tão lindo. Esse bronzeado que você está pegando ta te fazendo tão bem. Disse minha tia sorrindo

- Obrigado tia. Respondi educadamente

- Fernanda você só precisa colocar ele em uma academia que ele vai ficar completo pra te encher de trabalho e preocupações.

- Sim. Respondeu minha mãe sorrindo.

- E as namoradas, já tá com alguma escondida por ai?

- Não tia... X.X aquilo não poderia ficar pior eu pensei

- Sabe o Felipe seu primo? Me da um trabalho cada mês e um rolo diferente. Como eu disse vc precisa de uma academia. Ai sim ficara um ga-ti-nho!

- Sim... Né? Mãe vou indo pro meu quarto me arrumar pro almoço. Respondi pensando “sim poderia ficar pior sim”

Não que eu fosse lindo, nem feio eu sou apenas normal. Moreno, pele meio bronzeada de sol. Corpo de um garoto normal de 14 com todas aquelas proporções estranhar e músculos ainda em crescimento. Cabelos com cachos e bem pretos e um par de óculos de aro bem fino pra me deixar com ar sério e frear minha extroversão. Eu não precisava de academia, muito menos pra arrumar garotas. Porém aquilo não era algo que eu responderia pra minha tia e para a minha mãe.

Tomei banho e me vesti já preparado pra montanha russa que poderia ser aquele almoço, que transcorreu bem normal ao meu ver até minha tia soltar o temido assunto da mudança.

- Então Fernanda. Você está animada pra voltar pra terra?

- Sim. Respondeu minha mãe sorrindo.

- Como Assim mãe? Falei meio assustado com o rumo das coisas.

- Bem Roberto. Eu, seu pai e sua Tia conversamos muito essa manhã e acho que já arrumamos um ótima saída.

- Saída? Eu olhava pro meu irmão e ele parecia tão boiando no assunto quanto eu.

- Sim meu filho! Exclamou tia Fernanda. Uma saída que fara bem a todos nós!

- Hum... respondi sem falar nada.

- E o seguinte Roberto. Falou meu pai cortando um pouco o clima festivo. Já decidimos pra onde vamos nos mudar. Sua tia tem uma casa ótima em Uberlândia, em Minas Gerais, é uma cidade no interior porem bem grande. Com um faculdade federal muito boa onde você e seu irmão poderão estudar no futuro.

- Sim pai mas a daqui a 3 anos né? Respondi pro meu pai cortando a fala e tentando esconder a apreensão na minha voz.

- Claro que não filho. Disse ele calmo. Daqui a 3 meses.

- 3 meses?!

- Sim! Não é perfeito? Respondeu minha mãe concordante

- Sim. Falei da forma mais convincente possível

- Já estará tudo organizado até lá meu filho. Casa, uma boa escola pro seu ensino médio e uma pro seu irmão terminar o fundamental....

Eu apenas concordava. Pois não conseguia mais ouvir nenhuma palavra que saia da boca dos meus pais ou d aminha tia. Muito menos assimilar o que ela dito por eles. 3 meses esse era o prazo que tudo ia mudar de novo. Nova cidade, novas pessoas, nova escola, novo tudo. Mas aqui e tão bom, tem boa escola por que não podemos ir pra lá somente quando eu for prestar o vestibular? Todo mundo faz isso né? Porém como conheço meus pais não adiantara nada tentar argumentar contra eles e isso só vai gerar briga e tensão. Então e isso 3 meses.

- Terminei mão, vou fazer umas tarefas e depois posso ir no Vinicius?

- Mas filho e sua tia? Falou minha mãe com aquela cara de “por que você está sendo mal educado?”

- Mas mãe..

- Fernanda eu não sou visita. Deixa ao menino se divertir...

- Obrigado tia. Pelo menos pra uma coisa útil ela serviu pensei comigo mesmo.

Pouco mais de uma hora eu já tava na porta da casa do Vinicius. Ele era o único amigo que poderia me entender naquela situação. O Vinicius tinha a minha idade, e veio do Paraná pra Bahia quando tinha uns 2 anos e ele nunca me explicou direito o porquê da mudança mas isso habilitava ele como um amigo que me entenderia.

- 3 meses! Falei afobadamente pra ele assim que ele abriu o portão da sua casa.

- O que?? Cara eu que branquinho assim nunca fiquei tão cara de tomate como você tá agora!

- Oi? Respondi mas sem entender os comentários dele mais do que nunca.

- É! Olha pra você! Disse ele falando como se aquilo fosse muito importante

- Vini cala a boca. Que dizer desculpa. Vou embora em 3 meses. Por isso a cara de tomate. Entende?

- Ahhhh!!! Entendo. Que bosta cara e agora?

- Como assim e agora?

- O que você vai fazer?

Essa conversa não poderia ficar mais sem foco. Esse era o único defeito no Vinicius ele era mais cabeça de vento que todos cabeças de vento q eu conhecia. Mas isso até que dava charme nele. Branquíssimo, Cabelo loiro-ruivo, Olhos castanhos bem claros, Magro e atlético, com um leve salpicado de sardas nas maçãs do rosto. Um cara bem bonito porem mais desmiolado do que tudo. Sim esse era meu melhor amigo :]

- Primeiro eu gostaria de entrar

- Mas e claro cara. Foi mal cara... disse ele sorrindo.

- Tudo bem eu já to acostumado.

Eu entrei e cumprimentei a mãe dele, D. Ângela. Ela era linda e educada, tinha cabelos bem pretos e os olhos bem azuis. Tava com roupas normais do dia-a-dia porém tudo caia bem nela. Como em uma modelo aposentada :P.

- Oi Roberto, tudo bem?

- Tudo sim Tia. Quer dizer mais ou menos bem...

- Por que? Disse com um jeito meio preocupado

- Ele vai se mudar em 3 meses mãe. Não e uma bosta?

- Vinicius e ruim e não uma bosta! Já falei sobre esse seu modo de falar?

- Mas o Roberto e de casa mãe

- Sim, respondi rindo do Vini. Tudo bem tia ele fala coisa pior quando não ta na sua frente.

- CARA! Falou Vini em com a cara de quem ia me esmurrar.

- To brincando. To brincando tia. Ele tem um modo de falar apropriado, eu garanto.

- Vamos jogar videogame antes que você fale mais bobagem pra minha mãe.

- Não foi o Roberto que falou “Bosta” na frente da visitas Vinicius. Falou a mãe dele sorrindo;

- Tá bom e tudo culpa minha ok? Disse Vini indo pro quarto dele

- Ok sem drama Vini... respondi rindo e seguindo ele.

- Quando estiverem com fome me avisem. Falou D. Ângela indo pra outro cômodo da casa.

Já no quarto do Vinicius e no meio de uma partida de Mario Party 4. O Vini era a única pessoa que eu conhecia que não tinha um Play 2 e sim um Nintendo Gamecube :P. Ele solta.

- Cara que droga, em 3 meses não vamos mas ter isso?

- Eu te detonando no vídeo game?

- Também, mas isso. Nos dois indo pro clube, jogando vídeo game, indo pra pastelaria do meu pai no fim de semana, festas da escola. Tudo.

- Sim... eu respondi com um pouco de tristeza na voz.

Eu conseguia ver como Vini tava mal. Desde que ele entrou na nossa escola, na sexta série, ficamos muito amigos. Ele era filho único e com isso acabamos nos tornando quase que irmãos esses 3 anos juntos. Então eu sabia que ele tava bem triste com minha ida.

- Cara... Eu comecei com muita dor na voz. Vai ser uma bosta como você mesmo disse.

- Sim... disse ele passando o braço pelo meu ombro. Vai ser uma bosta...

- Mas ainda seremos amigos. Tem celular, msn, carta. As pessoas ainda usam cartas né?

- Sim as dos lugares sem celular, msn e telefone. Respondeu ele fingindo estar convencido de si como ele sempre fazia quando sabia a resposta de algo.

- Então ainda seremos amigos.

- Com certeza.

Com isso voltamos a jogar vídeo game pelo resto da tarde.

Os meses passaram voando. Eu aproveitei muito cada aula, cada saída com meus amigos, cada festa. Quando eu me dei por mim era dezembro. Já o último dia de aula da 8 série que coincidiu com meu aniversário de 15 anos e a tradicional festa de amigo secreto da sala. Com isso eu comuniquei a todos que estava indo de mudança pra outra cidade. Eu achei melhor pois assim não ficaria aquele clima de velório nos últimos 3 meses letivos. O único amigo meu que sabia da minha mudança de cidade era o Vinicius e eu cobrei segredo absoluto dele.

Foi tão duro me despedir de todos os meus amigos, amigos esses que estavam comigo durante tampo tempo, que estiveram comigo em tantos momentos bons e ruins. Em momentos de alegria e em momentos difíceis. Amigos que eu ajudava sempre que era possível em que eu sabia que me ajudaria assim que eu precisasse deles.

Quando eu me dei por mim estava falando isso em um mini discurso na frente da sala segurando aos máximos as lagrimas. O Vini estava do meu lado também se segurando pra não chorar e a Camila, um outra grande amiga minha estava do meu outro lado já chorando muito e me abraçando.

-Então e isso gente pessoal saiba que eu vou guardar vocês e as nossas memorias pra sempre e obrigado por tudo e todos.

A sala se uniu em um abraço coletivo e no fim batemos uma foto da turma. O dia passou como um borrão e no outro dia era um fim de tarde quanto eu estava me despedindo do Vini e seus pais, Da Camila, da Julia e da Ana em meio a lagrimas e abraços, e promessas de que continuaríamos a ser amigos mesmo comigo longe deles.

Por fim abracei o Vini e não pude conter as lagrimas.

- Obrigado por ser um ótimo irmão por esses 3 anos. Disse ele chorando e com cara de tomate.

- Eu digo o mesmo cara. Respondi em meio as lagrimas.

- Vamos manter contato ok? Disse ele firme

- Sim nós vamos cara.

- Ok então. Até algum dia né?

- Sim Sim. Até algum dia cara. Respondi a promessa

Depois ele se despediu dos meu pais e eu dos pais dele. Segui assim para o portão de embarque e fiquei acenando e chorando pela janela do ônibus até ele sai do terminal rodoviário e eu não ver mais nenhum dos meus amigos.

De repente um voz me tira do transe das minhas memorias.

- Roberto? Roberto? Tudo bem com você

- Oi? Respondi enquanto o Luís me chacoalhava o ombro

- Tudo bem com você? Você ficou a aula toda de matemática viajando e olha pras nuvens.

- Tudo sim. Cara tava só lembrando de umas coisas do passado. De umas coisas boas.

- A ta. De quando você morava fora?

- Sim. Dos tempos da Bahia. Parece a tanto tempo atrás? Respondi em forma de pergunta.

- Mas foi ano passado não? pelo o que você já me contou.

- Sim, porem e só uma questão de ponto de vista. Eu disse ainda absorvido nas memorias.

- Ok. Então a aula está acabando já só pra avisar pra você. E quero confirmar o almoço na minha casa hoje?

- Sim sim. Confirmado cara.

Com isso saímos conversando coisas sobre a aula e cada um foi pra sua casa.

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