Minha história, minha luta, minha glória 22

Um conto erótico de Dr. Friction Fiction
Categoria: Homossexual
Contém 5790 palavras
Data: 26/09/2013 10:29:59
Última revisão: 26/09/2013 11:45:53

- O que?- eu achei que estava ouvindo errado- você está me pedindo em casamento?

- Sim, isso mesmo. Quero ser seu e que você seja meu, pra todo sempre- ele falou- você aceita?

- Otávio, você não acha que está se precipitando?- falou meu pai- não quero ser estraga prazeres, mas vocês não estão juntos nem seis meses! E meu filho é muito novo...

- Eu sei, Marcos. Mas isso é um noivado. Não vamos nos casar amanhã- Otávio falou gentil- vamos morar juntos quando ele concluir a faculdade. Até lá, espero estar num emprego melhor, e ele também vai estar pronto pra trabalhar. Isso é um anel de compromisso, uma promessa de que, aconteça o que acontecer, vamos esperar.

- Pai, relaxa! Eu vou voltar pra casa depois das férias- eu disse me segurando pra não chorar- e eu nunca tive tanta certeza de algo na minha vida. Então...

- OK, OK! Eu dou minha bênção! E você, Landa- meu pai falou. Landa era diminutivo de Yolanda- o que me diz?

- Claro que dou minha bênção!- ela falou chorando- ai, tô começando a ver vantagem nisso de ter um filho gay, pelo menos algumas coisas que eu queria ter visto uma filha fazer, você está fazendo! Que linda declaração!

- Só não vai entrar na igreja de noiva, hein!- falou meu irmão- ei, quero ser o padrinho!

- E eu a madrinha, óbvio! Ai gente, não quero chorar, vai me borrar toda a maquiagem!- falou Olga- responde logo, cunhado!

- SIM!! Claro o que sim!- eu respondi pulando- eu te amo, Otávio! Claro que quero ficar com você pra sempre!

- Ele aceitou! Ele aceitou!- falou ele me abraçando- eu juro que você não vai se arrepender, eu juro!

Meus amigos vieram e me abraçaram muito também, logo meus pais abraçaram Otávio e meu irmão aproveitou pra tirar uma casquinha da Olga. A namorada dele, acho que nessa época era uma tal de Carla, sei lá, ficou puta com ele mas não falou nada.

Meus pais me abraçaram também. E Otávio pegou os aneis, dois modelos masculinos de ouro branco com uma linha de ouro vermelho no centro. Ele pegou o mais fino e me deu. O maior, ele delicadamente colocou no meu dedo anelar direito. Peguei o anel menor e coloquei no dedo dele da mesma forma. Então nos beijamos longamente, até meu pai fazer um "humhum" com a garganta, lembrando a nós dois que eles ainda estavam lá. Todos rimos e fomos pra dentro da casa, onde Otávio, minha mãe, Évora e Maria foram adiantar o almoço. Seria um delicioso risoto de camarão, o frango ao molho de açafrão do Otávio, uma salada hiper chique que até morangos e castanhas tinha, que a Olga fez, e uma torta dupla de limão e maracujá que as meninas tinham levado.

Enquanto isso, meu irmão levou a incauta dele pra beira da piscina pra começar os amassos e meu pai ficou conversando com Neto, Brunno, Olga e eu, próximos a cozinha. Assim, minha mãe, Otávio e as meninas podiam participar e também pedir ajuda caso precisassem. Logo terminaram de preparar tudo e fomos pra sala conversar e planejar a viagem. Meus pais decidiram viajar conosco, sim, mas Olga não poderia ir, já que estaria estudando ainda. Ela fazia direito na federal, então já viu, greve, paralisação, os alunos sabem quando entram, nunca quando saem. E aí os semestres ficam loucos. Meu irmão ficaria pra cuidar da casa. Pensa que ele reclamou? Já estava planejando levar a namorada pra ficar com ele lá o mês todo, o safado. Jogamos conversa fora, jogamos vídeo games, cartas, até que deu fome e fomos pro lado de fora almoçar. Estava tudo uma delícia, claro. Meu pai parecia cada vez mais confortável com a ideia de me ver com um homem, e minha mãe então... Parecia nas nuvens e era um tal de chamar Otávio de meu genro, meu filho, meu querido...

Depois fomos para a piscina. Trocamos de roupa no banheiro que fica do lado de fora e atende a piscina, pra não molhar a casa. Minha mãe e Maria de maiôs, Évora, Olga e Carla de biquínis, eu, meu pai e Brunno de shorts e meu irmão, Neto, Otávio de sungas. Ver meu amor de sunga... Putz, ele é magrelo, não é do tipo de homem "que enche uma cama", mas eu acho ele gostoso pra caralho! Cada músculo, por mais que não fosse inchado, era definido. Tonificado. Ele praticava natação há anos, então era um magro durinho. Sabe esse ator que fez o Homem-Aranha nesse novo filme, o Andrew Garfield? Pois é!

Com isso, a pessoa fica de pau duro e depois, pra sair da água... Mas uma coisa chamou atenção do Brunno, que é tão discreto quanto uma manada de elefantes dentro de uma biblioteca. E ele falou:

- Amigo! Que arranhões são esses Nas suas costas?- ele falou rindo malicioso- e essa mordida no ombro? Não vai me dizer que foi o Tavinho?

- Ahn... Bem... É que...- eu fiquei nervoso e não conseguia responder- eu cai e Otávio foi me segurar... Aí ele se desequilibrou também...

- Ah, vai, corta essa! Ninguém aqui é criança, cunhado!- falou Olga- quem dera eu tivesse costas pra arranhar...

Meu irmão e Neto se entreolharam e deram um sorriso bobo. Ah, a cumplicidade masculina! Dois homens heterossexuais sempre vão ser cúmplices na hora da sacanagem, mesmo que mal se conheçam. Eu que não ia falar nada, né?

Não demorou muito tempo e Maria e Neto foram embora, e com eles, pelo menos até uma parte do caminho, Carla. Quando Olga quis ir, Otávio ainda queria ficar, então combinamos que ela levasse o carro dele, dando carona pra Évora e Brunno, e assim, depois eu levaria o carro da minha mãe, pegaríamos o dele, e eu traria o da mãe de volta. Mais trabalho, fato. Mas eu queria convencer meus pais a deixarem Otávio dormir no quarto de hóspedes, que tinha dois beliches.

Então, escureceu e eu e Otávio ficamos sozinhos na piscina. Do angulo onde estávamos, veríamos alguém chegando antes de essa pessoa nos ver, então começamos a namorar, abraçados, bem no cantinho da piscina. Claro, eu já estava excitado, então as carícias foram ficando mais e mais quentes. Acha que um pau de 18,5 cm fica dentro de uma sunguinha preta? O meu, um pouquinho menor, já estava querendo escapar do short... Logo tinha uma cobra me cutucando, saindo de dentro da sunga do Otávio.

- Seu tarado... Já quer, né?- falei sorindo- você não descansa, não?

- Não com você por perto! Te quero toda hora!- ele falou colocando minha mão no pau dele- olha como você me deixa... E pelo que tô sentindo, você também não está atrás...

- Claro! E eu tô assim desde que te vi saindo do banheiro, nessa sunga...- falei apertando o membro rígido dele- queria por na boca...

- Desde quando você precisa pedir?- ele falou e me beijou- vai fundo!

Eu mergulhei e visualizei aquele mastro a minha espera. Tirei da sunga e comecei a chupar, com muita avidez. Chupei até onde tive fôlego, subi, peguei fôlego e o empurrei pra se encostar na borda da piscina e voltei pra baixo. Repeti isso mais vezes, chupando cada vez mais rápido, ele arfava baixinho pra não chamar atenção. Até que senti ele tremendo e seus jatos de porra inundarem minha boca. Era delicioso. Vocês sabem do que falo, certo? Nem é exatamente o sabor, mas SABER que aquele é o leite do homem que você curte, que você ama, e que você foi o responsável pelo prazer dele... Isso é indescritível!

Mas nessa hora eu ouvi minha mãe perguntando:

- Otávio, cadê o Donovan?- ele rapidamente me cutucou e eu gurdei o pau dele na sunga e engoli o esperma. Estava e escuro e ela não me veria, então era só esperar, certo? Mas eu já estava lá em baixo há um tempão.

- Ele foi lá no banheiro, dona Yolanda!- falou Otávio- foi agorinha.

- Não, eu passei lá no caminho pra cá- ela não ia embora?- você tem certeza que ele não entrou em casa molhado, por que se entrou, ele vai enxugar!

- Ah, claro, claro!- ele falou- porque a senhora não vai ver se ele não subiu?

- Ah, é, vou sim. Mas e você, gostou do risoto?- ela ia alongar o papo!- fiz pensando em você, hein?

- Claro, ficou maravilhoso!- ele falou- e o Donovan? A senhora pode procurar ele pra mim?

Não deu tempo de ela responder. Eu tive que subir ou morreria ali mesmo!

Subi, morrendo de vergonha. Mas o que eu poderia fazer?

- D... Donovan! Você estava fazendo o que aí em baixo?- minha mãe perguntou- ah, quer saber? Nem precisa responder! Vocês sujaram a piscina?

- Não, bem... Eu engoli... Tudo- falei mais morto de vergonha ainda- desculpa, mãe. Eu que insisti. Não resisto ao Otávio e ele não sabe me dizer não...

- Estou vendo! Mas da próxima vez, os senhores por favor respeitem minha casa, hein!- ela falou e foi indo de volta pra casa- não vou nem falar pro seu pai...

Olhei pro Otávio e ele pra mim. Aí começamos a rir! Nossa, que susto! Ainda bem que ela não ia contar pro meu pai, senão era capaz de desandar todo esse amor dele pelo Otávio! Mas... Com isso decidimos ir pro apê mesmo, ela não iria deixar ele dormir lá depois disso.

Nos despedimos e eu fui dirigindo o carro da minha mãe. Antes mesmo de ir pra nossa toca, passamos no apartamento de Olga e pegamos o carro do Otávio. Ficou combinado que no outro dia de manhã voltaríamos em casa pra deixar o carro da minha mãe e planejar a viagem, já que um amigo de Otávio seria a pessoa que ajudaria a comprar passagens e fazer reserva em hotel. Ele é agente em uma grande agência de turismo. Organizamos tudo no dia seguinte, e meus pais tiveram que pedir um empréstimo, já que como foi tudo em cima da hora, foi bem caro. Mas ia dar tudo certo. Nós fomos na terça feira, mas com a ida dos meus pais, reduzimos a estadia pra apenas uma semana e meia, pra passar os dois últimos fins de semana em Salinas com meu irmão e a Olga.

Chegamos em Pernambuco e logo fizemos o traslado pra Noronha. E quando chegamos lá... Tive a impressão de que jamais iria querer sair! Que lugar lindo! Fomos até a Pousada Zé Pedro, lugar muito confortável, que foi escolhida por causa da maravilhosa piscina panorâmica. Ela dava vista pro mar, lá de cima. Obviamente, pegamos duas suítes, de valor médio e enquanto estávamos nos registrando, minha mãe fez questão de falar que estava viajando com o filho e com o genro dela, apresentou tanto a mim quanto Otávio pras atendentes dessa forma. Já meu pai, ainda ficava um pouco constrangido com a situação causada pelo fato de seu filho de 18 anos de idade estar se registrando num quarto com um homem de 24 e ele estar próximo. Mas ele até que levou numa boa. Fomos pro quarto descansar um pouco e namorar também é claro! Depois fomos pro almoço com meus pais. Pensa numa mesa maravilhosa! Tudo de bom!

- E aí, meu genro, vamos ver se eles nos dão a receita?- disse minha mãe- quem sabe a gente não consegue copiar?

- Verdade! Aliás, chegando de volta a Belém, temos que sentar pra trocar umas ideias bacanas de culinária- Otávio respondeu- e quero aprender aquele molho que a senhora estava me falando!

- Ih, já vi que esses dois vão falar de comida a viagem todinha, ó- falou meu pai- mas, você realmente cozinha muito bem, meu genro! Já pensou em abrir um restaurante? Seria um sucesso se você cozinhasse!

- Já, já sim, Marcos. Mas meu pai sempre achou que cozinhar é coisa de mulher, nunca me apoiou- ele falou- eu não tenho dinheiro pra bancar um restaurante assim. Ele já me condena o suficiente por ter feito biologia, por trabalhar como orientador...

- Nossa, mas pelo que vocês falam, seus pais são difíceis, hein?- minha mãe disse- Donovan mencionou que eles não apoiaram vocês.

- Yolanda, até aí a gente entende- meu pai disse- eu mesmo confesso que ainda estou me acostumando a chamar Otávio de genro. A verdade é que eu me forço a falar assim pra me acostumar. Mas acaba sendo fácil pois Otávio é um homem muito digno e querido. Já tenho um apreço muito grande por você, Otávio.

Ele corou. Eu peguei a não dele por debaixo da mesa e a acariciei. Era bom ouvir meu pai falando assim. Me dava mais confiança de que eu estava no caminho certo.

- Ah, obrigado, meu sogro. Fico feliz em saber- ele falou- mas o caso dos meus pais é complicado. Minha mãe é antiquada, tem um falso moralismo religioso idiota. Já meu pai, bem, ele não está nem aí se eu gosto de homens ou mulheres, mas acha que isso pode macular a imagem dele de bom homem da sociedade paraense. Ele vai se candidatar a deputado estadual em breve.

- Nossa, mas só por isso não apoia vocês? Que coisa sem propósito!- disse minha mãe- mas pelo menos ele não fez nada contra vocês, não é?

Nós nos olhamos e eu decidi falar sobre o cheque da mãe dele. Otávio ainda não sabia disso. Mas ele falou primeiro:

- Bem, meu pai me deu um prazo até o fim do mês que passou pra deixar o Donovan- ele disse sem graça- senão ele para de me ajudar a pagar o carro e o apartamento. Ele disse que se eu ainda assim recusasse, pediria a meu tio que me demitisse.

- Meu Deus! Mas isso é loucura! Vai deixar você sem nada!- meu pai falou- mas não se preocupe, eu sou formado em direito, podemos verificar se há uma maneira de impedir a demissão.

- Mas sua mãe não fez nada contra vocês, fez?- minha mãe perguntou- ela é mais tranquila, certo?

- Bem, na verdade...- eu comecei a falar. Otávio me olhou surpreso- ela me fez uma surpresa enquanto Otávio estava fora.

- Como assim? Você não me falou nada disso- disse Otávio- porque você me escondeu isso? Ela te ofendeu, te agrediu?

- Ela me ofereceu quatro mil reais pra ficar longe de você. Mas claro que eu não aceitei, amor- falei- ela me disse que sabia de onde eu vinha, que já tinha visto gente da minha laia antes, essas coisas. Nós discutimos um pouco, mas nada demais. E ela fez questão de me mostrar que nem sabia meu nome de cor.

- Meu amor, isso é um absurdo! Você deveria ter me contado!- ele falou- assim que nós voltarmos, vou ter uma conversa muito séria com ela.

- Quem essa mulher pensa que é pra falar assim do meu bebê?- falou minha mãe- se não fosse sua mãe, Otávio, dava-lhe uma surra!

- Calma, meu amor! Não é assim que se resolve as coisas- meu pai falou- ela vai acabar acordando como eu acordei. No fundo, ela só quer o bem do filho dela. E eu sou um exemplo de como isso pode levar um pai a fazer coisas impensadas.

- Mas eu não vou permitir isso, meu sogro! Não está certo!- meu magrelo falou- ela não pode simplesmente entrar no meu apartamento e ofender meu noivo assim.

Ele bateu com a mão fortemente na mesa. Várias pessoas olharam pra nós. É impossível ver Otávio fazendo essas coisas e não pensar em um surto por vir.

- Calma, meu lindo. Isso já passou. Além do quê, eu lidei com ela da maneira mais educada possivel- eu falei- não acho que ela vai voltar lá tão cedo. Agora, vamos falar de coisa boa?

- Vamos! Vocês vão dar um jeito de me dar um neto, não vão?- perguntou minha mãe- eu quero ser vovó! Vou ser uma vó enxuta, gatona!

Nós rimos e levamos nossa conversa pra outros rumos. Mas realmente minha mãe é linda. Quer deixar meu pai com raiva é só dizer que ela é muita areia pro caminhãozinho dele! Ele fica possesso! Mas é mesmo... Ela ainda é lindíssima até hoje!

Depois do almoço, Otávio me convidou pra descer até a praia, caminhar um pouco e nadar no mar azul, azul. Que visão do Paraíso que é Noronha! Que encanto de lugar, que pessoas receptivas... Eu não sabia se olhava pra paisagem ou pros olhos castanhos sedutores do meu magrão, seu sorriso, seu cabelo claro e seu corpo prefeito, que competiam em pé de igualdade com a vista de Noronha. Andávamos de mãos dadas ou abraçadinhos e em nenhuma ocasião fomos incomodados por ninguém, o que foi maravilhoso. Afinal, quem estava ali, estava ali pra curtir, passear, amar... Ninguém ia perder tempo julgando os outros. Subimos uma pequena colina e sentamos, olhando as belezas que Deus nos deu de presente. Eu sentei de pernas abertas e ele sentou entre elas, apoiando suas costas em meu peito e barriga. Eu o enlacei por trás e ficamos pegando sol daquele jeito, ele beijando meus braços e eu beijando seu rosto. Conversamos sobre tanta coisa que hoje não se existe alguma coisa que resta pra saber sobre ele e ele sobre mim. Medos, sonhos, vontades, passado, planos, devaneios tolos, aqueles segredos que você esconde morrendo de medo de a pessoa te achar um grande bocó e te largar por isso (tipo, eu amo jogar Pokémon até hoje e ele gosta de acompanhar novela e sabe de cor tudo o que está acontecendo em todas elas).

Não sei o quanto isso é bom ou é ruim, mas era a primeira vez que eu senti que poderia ser eu mesmo quase que em 100% com alguém. Falava sozinho com Otávio perto, cantava músicas que achava que todos criticariam, dançava pela casa na frente dele. Por isso nos dávamos tão bem. Eu não tinha vergonha de viver minhas estranices na frente dele, nem ele as dele na minha frente. Uma vez cheguei e encontrei meu magrelo dançando I Want To Break Free enquanto passava o aspirador na casa, imitando o Freddie Mercury no clipe. Fiquei um tempão olhando pra ele, admirando aquele homem que eu sabia ser tão sério em outros momentos, se soltando daquele jeito por que achava que eu estava fora. Ele me viu e ficou vermelho, mas continuou a dançar. Não demorou muito pra estarmos os dois dançando juntos o disco todinho do Queen na sala.

Mas, enquanto estávamos lá sentados na praia, uma morena escultural passou por nós, acompanhada de uma menina menos bonita, mas também passável, loirinha, baixinha. Seguiam em direção à pousada, com certeza. Ela olhou pra nós e se deteve em Otávio. Bem, até aí tudo bem, eu tambem olhei pra ela. Mas ele olhou de volta para as duas com um sorriso, e acenou com a cabeça como se dissesse "bom dia". Fiquei com ciúmes e o beijei. A loirinha olhou pra trás e viu, falando alguma coisa pra morena, que olhou, nos viu e riu. Agora, pense num ódio mortal! Eu empurrei Otávio na areia e levantei, indo atrás das duas, eu ia encher as duas e mais dez de porrada se preciso fosse!

Otávio levantou e veio atrás de mim, segurando meu braço, mas eu o puxei de sua mão e virei pra encara-lo.

- Porque você me empurrou? Encheu minha boca de areia!- ele falou com cara de quem não entende nada- e aonde você vai?

- Eu vou dar uma surra naquela puta que sorriu pra ti!- eu falei alto- e depois volto aqui e te dou uns tapas pra te fazer sossegar o faixo! Tu não me respeitas, não?

- Do que você está falando, meu amor?- ele falou ainda se limpando da areia- é daquela moça que passou? Eu só cumprimentei, acenei, só isso. Eu só fui educado, quê que tem?

- Precisava retribuir o olhar? Ela viu a gente abraçado e ainda sorriu pra ti! É piranha!- eu estava injuriado, possesso, encaralhado mesmo- e você me respeite! Não tinha porque cumprimentar aquelazinha!

- Meu amor, eu fui criado assim!- ele falou- eu não sabia que você era tão ciumento! Quer parar com isso, por favor?

- Você gosta de mulheres, não de homens!- eu falei- eu sou uma exceção, só isso! E se você decidir que não é isso que você quer? E se você achar que sua mãe está certa e você tem que pegar uma gostosa?

- Mas que besteira! Eu já estou pegando um gostoso!- ele falou me abraçando- para com isso. Eu decidi ficar com você, não foi? Pois então, não foi à toa, não! Eu sinto um amor tão grande por você que até me ofende você dizer isso.

Ele estava certo. Que foi que aconteceu? De onde saiu aquela ciumeira toda? Eu nunca tinha feito isso! A Vânia nunca viu uma atitude ciumenta da minha parte, nunca. Sempre foi extremamente na dela, nunca me deu motivos, mas mesmo assim, Otávio também não. Eu fiquei com medo da minha própria reação, pois sempre achei que pessoas ciumentas eram inseguras e tinham baixa autoestima, e pelo visto eu estava em pelo menos uma dessas categorias, né?

- Me perdoa, por favor? Eu falei um monte de besteiras, isso não vai mais acontecer- eu disse envergonhado- você deve estar achando que eu sou um barraqueiro, né, mas eu juro que nunca fiz isso antes!

- Eu sei, meu amor, eu sei. Eu vi como você foi um cavalheiro mesmo com a Paula- ele disse ainda me abraçando- você está com medo de me perder, mas eu não quero que você se sinta assim nunca mais. Eu sou seu, de mais ninguém, bobão. E eu te perdoo, mas com uma condição.

- Qual? Pode dizer, o que for, eu topo- eu disse cobrindo ele de beijinhos- quer que eu te traga a lua de presente? Que eu mate um leão e te traga a pele? Ou que eu te cubra de ouro da cabeça aos pés?

- Exagerado! Nada disso, muito mais simples!- ele falou- aqueles tapas que você me prometeu, ainda estão de pé? Quero todos hoje a noite no nosso quarto, enquanto você estiver fazendo amor comigo, que achas?

- Huuumm... Meu taradão! Você sempre querendo sexo selvagem- eu disse- mas pode deixar que eu te dou sim, todos eles. E quero levar uns também...

- Vou adorar te dar uns tapinhas também... Mas vamos, já está escurecendo, prometemos jantar com seus pais- ele me soltou do abraço e me puxou pela mão- e nem se preocupe com a baranga que passou aqui, o único que achou ela gostosa aqui foi você. Eu só vejo um corpo aqui que vale a pena chamar assim: o seu!

- Ah, e você, meu magrelo sarado?- eu disse apertando o músculo do braço dele- lindo, charmoso e gostoso... Eu ganhei na megasena quando você, não sei como, se apaixonou por mim.

E fomos todo o caminho de volta à pousada de mãos dadas, falando do quanto um tinha sorte por ter o outro consigo.

Jantamos com meu pai e mãe e depois fomos para o quarto. Assim que eu entrei, meu magrelo taradão já foi logo dando um tapa na minha bunda, me virando pra parede e me deu um beijo de tirar o fôlego. Otávio conhece minha boca melhor do que minha dentista, pode ter certeza. Ele a explorou com destreza, tocando cada milímetro com sua língua, enquanto segurava minha mãos contra a parede. Ele desceu devagar, lambendo e mordendo meu corpo sob a camisa, até que a arrancou de vez, rasgando o tecido ao meio.

- Meu Deus, quando você disse que ia estar selvagem...- eu disse- mas é assim que eu quero você agora!

- Tira essa roupa e deita de bruços, anda!- ele disse se impondo. Adoro quando ele dá uma de machão- rápido, não me faz esperar!

- Sim, meu homem! Agora mesmo!- eu disse. Estava adorando aquele jogo- desse jeito está bom?

- Isso, deita de bruços e põe os braços pra trás, puto- ele já subiu na cama sem roupa, trazendo só a cueca dele e minha camisa nas mãos - vem cá, vou te deixar bem preso, hoje faço o que quiser com você!

Ele amarrou meus braços nas costas, usando minha camisa rasgada, como se eu fosse um prisioneiro, e logo veio se ajoelhar ao meu lado, me dando o membro duro pra chupar.

- Chupa, puto!- ele falou enfiando o falo na minha boca- assiiimmm, isssooo... É assim que eu gosstooo... Ah... Que gostoso...

Ele logo passou a foder minha boca, enfiando a rola até o fundo da garganta me fazendo engasgar e quase vomitar. Naquele dia ele estava mais do que tarado! Puxava meus cabelos e enfiava rola na minha boca adentro. Era demais! A sensação que eu hoje confesso que queria sentir desde quando ele me algemou no dia da nossa primeira vez era essa, me sentir dominado, submisso, usado! E não era por qualquer um, um estranho qualquer, era o homem que eu amo, o cara mais tesudo da face da Terra!

- Isso, chupa, meu putinho, chupa gostoso...- ele dizia fodendo minha boca, enquanto eu chupava sua rola deliciosa- isso, vai... Vou gozaaarr... Vaaaii... Tô gozandooo.... Engoleee, ahhhh!! Engole tudinho, issooo... Mama meu caralho, mama! Toma meu leite...

- Delícia, amor! Nossa, você gozou litros!- eu disse, depois que ele tirou o pau da minha boca- mas e agora, vai dormir ou ainda "tem bala na agulha"?

- Hum... Não se engane comigo, meu amor... Eu só estou começando!- ele me disse com cara de safado- agora abre a boca de novo, abre?

Abri e o safadão enfiou a cueca dele na minha boca! Mas eu adorei! Logo ele estava atrás de mim, apalpando minha bunda, então começou a bater nela com força, o barulho estava alto!

- Puto, gostoso! Agora essa bunda vai saber o que é uma rolada segura!- ele batia e eu gemia alto! Se não fosse a cueca, provavelmente ouviriam meus gritos de prazer! Ele continuou batendo até que abriu minha bunda e começou a lamber morder tudo!

- Vou te deixar com a bunda marcada, meu gostoso, se alguém olhar, vão saber que você tem um homem que te satisfaz!- ele mordia com força. Eu sou moreno claro, mas com certeza essas mordidas deliciosas iriam deixar marcas! Ele estava me deixando doido com aquilo! Eu comecei a rebolar feito uma dançarina de funk naquela boca safada, que já estava línguando meu orifício com a maestria de sempre, me fazendo ir ao céu e voltar a cada vez que a língua brincava de entrar e sair do meu rêgo, enquanto ele batia mais, apertava mais com a mão...

Quando ele decidiu que era suficiente, ficou de joelhos atrás da minha bunda e praticamente montou em mim, encaixando seu pau na entrada do meu orifício, e começou a esfregar a cabeça rosada na entrada, me atiçando. Ele esticou o braço e tirou a cueca da minha boca, dizendo:

- Agora, meu amor, meu puto gostoso, pede meu cacete, pede?- ele falou safado- quero te ouvir implorar, senão não ganha rola!

- Me come, meu macho! Me fode com força, me arranca gritos, vai!- eu falei, morrendo de tesão- me arregaça, me resga ao meio, vai, eu imploro!

- Então, safadinho, toma o que você quer- ele foi enfiando o cacetão duro em mim, sem dó nem piedade- ahhh... Cuzinho apertado! Isso, delícia! Engola meu pau, isso...

Logo ele já estava todo dentro e imediatamente começou um vai vêm muito gostoso! Estava dolorido e doeu mais do que nas outras vezes, mas acho que já disse aqui que, pra mim, sexo bom têm prazer e dor na medida certa! Eu gemia e pedia mais, rebolando e mordendo o pau do meu homem da minha vida com o cu, deixando ele mais doido ainda, pra que ele metesse com ainda mais afinco, me deixando dolorido!

Logo ele passou a tirar o pau inteiro e meter tudo de novo, até o fundo! Ele desceu o corpo sobre o meu e usou as pernas dele pra abrir ainda mais as minhas, apoiado sobre as mãos, já que não podia deitar completamente sobre minhas costas pois meus braços estavam amarrados pra trás. Ele então falou em meu ouvido:

- Você não queria me dar um filho amor?- ele falou com cainho- pois hoje eu vou te comer tanto que vou te engravidar! Ele bombou muito, muito gostoso! Como eu estava rebolando no pau dele, meu pau estava esfregando na cama e uma coisa combinada a outra... Logo eu estava gozando horrores na cama toda!

- Gozou, amor?- ele falou- pois agora é minha vez!

Ele tirou o pau de mim e bateu uma atrás de mim ainda. Não demorou muito e ele, urrando, rugindo, gozou nas minhas costas e bunda! Ele esfregou o pau na minha bunda e enfiou mais uma vez usando a própria porra como lubrificante, tirando em seguida o pau que estava começando a amolecer. Ele me desamarrou e me virou, deitando sobre meu peito e me dando um beijo gostoso e nos abraçamos.

- Gostou desse jeito?- ele falou apreensivo- fiquei com medo de você se sentir mal com a forma que foi...

- Se eu gostei? Não! Eu AMEI!- eu disse beijando a boca dele novamente- apesar de eu amar quando fazemos amor, hoje nós fudemos, trepamos! E foi bom também! É bom variar um pouco!

- Que bom que gostou!- ele disse saindo de cima de mim- pois eu amei! Agora vem, vamos tomar um banho e dormir que amanhã depois do café tem passeio de buggy programado pra gente e seus pais!

- Que massa! Tô louco pra conhecer as dunas!- falei- mas eu vou ficar com medo de subir e aquele troço virar...

- Deixa de ser medroso, menino!- ele disse me puxando pro banheiro- você vai adorar a adrenalina!

Tomanos banho e namoramos mais no chuveiro, onde foi minha vez de comer aquela bunda branquinha debaixo do chuveiro. Depois dormimos juntinhos, com meu rosto colado em seu peitoNo dia seguinte, logo que chegamos ao restaurante da pousada, meus pais já estavam lá. Eles já estavam, assim como nós, prontos para sair depois do café e nem esperaram. Quando terminei de me servir, sentamos à mesa com eles, desejamos bom dia e eles nos responderam meio que friamente e voltaram suas atenções aos pãezinhos na mesa. Eu olhei para Otávio e ele me olhou de volta. Também não tinha entendido nada.

- Pai, mãe, alguém pode me dizer o que está acontecendo- Porque estão nos tratando assim?

- ...Meu filho, nós dormimos no quarto ao lado de vocês?- falou meu pai- nós ouvimos cada minuto da noite agitada de vocês!

- Ah, meu sogro, mil perdões, por favor- disse Otávio, fazendo um rosto triste- não era minha intenção fazê-los ouvir o que aconteceu ontem, mas sabem como é, né... Estamos meio que em lua-de-mel, nos deixamos levar!

- Desculpa mesmo, pai! Não queríamos incomodar, é que eu perco a noção perto desse lindo aqui- falei abraçando Otávio meio de lado- eu não consigo ficar longe dele, ainda mais depois de ontem...

- Eu que o diga... Não se controlam...- disse minha mãe, provavelmente sobre o que aconteceu na piscina, mas não falou nada- bem, mas o que aconteceu ontem?

- Ai, mãe, dá até vergonha de falar... Mas eu dei um pití porque uma morena popozuda sorriu pro Otávio!- eu falei- e fiz um barraco horrível, nem me reconheci...

- Meu filho! Não foi isso que eu te ensinei!- minha mãe falou- não se pode ficar dando escândalo por causa de homem, tem que ser confiante!

- Arre, que você já está falando com o menino como se ele fosse mulher!- falou meu pai- meu filho, olha esses comportamentos, hein! Pelo amor de Deus, eu não quero te ver depois vestido de mulher por aí, essas coisas eu não aceito!

- Calma pai, isso não rola! Sou gay mas sou macho!- falei rindo- além do que, homossexualidade é diferente de transsexualidade.

- Por falar nisso, eu queria saber...- meu pai falou constrangido- nessa relação de vocês... Quem é o homem e quem é a mulher?

- Pai! Isso é coisa que se pergunte!- eu fiquei morto de vergonha do Otávio. Mas imagino que na cabeça preconceituosa do meu pai, ser passivo era degradante. Mas ele estava aprendendo, se esforçando- eu me recuso a responder isso!

- Eu respondo. Somos dois homens, Marcos- disse Otávio rindo. Ele não se abalava com nada- somos os dois machos. Se o senhor quer saber quem penetra quem, isso eu já acho muito íntimo, e não é necessariamente algo que só um faça. Mas saiba que hoje em dia, essas coisas são irrelevantes. Temos um relacionamento onde fazemos o que temos vontade e respeitamos aquilo que o outro quer. Ele me faz feliz e eu o faço feliz, pelo menos eu espero que sim! Mas eu gosto de cuidar do Donovan, de preparar comida pra ele, de mimar ele, de lhe dar comida na boca e proteger ele. Se isso é uma atitude mais masculina ou simplesmente vem do fato de eu ser mais velho, eu não sei. Mas pode ter certeza que nada do que fazemos nos diminui como homens, como seres humanos. Errado é matar, roubar. O senhor concorda?

-... Você é sábio, meu genro. Me desculpem a indiscrição- meu pai falou. Acho que ele coraria se não fosse negão- mas fico preocupado com certas coisas, isso é coisa de pai.

- Esquece, pai, talvez um dia a gente tenha a liberdade e a abertura pra conversar sobre essas coisas mais profundamente- eu disse. Não queria que ele se sentisse mal- mas que tal a gente ir logo ao passeio? Estou louco de vontade de ver as dunas!

Eles aceitaram a sugestão e terminamos nosso café e pegamos uma carona até o local marcado pra encontrar os instrutores. A vista era linda demais. Sinceramente, se eu pudesse estaria até hoje morando em Noronha! Descemos até a praia onde os motoristas dos carrinhos estavam esperando os clientes. Em Noronha, tudo é pré-agendado e pago nos pacotes, senão fica muuuitoo caro. Pagamos os passeios e o mergulho, mas como meu pai não sabe nadar ficaria no barco. Mas isso era pra outro dia. Fomos chegando perto e localizamos o buggy que ia nos levar, mas o piloto não estava lá. Esperamos um pouquinho até que ouvimos uma voz melosa atrás de nós:

- Oooii!! Bom dia!- viramos. Era a morena gostosona do dia anterior- meu nome é Malena e eu sou a guia e piloto de vocês nesse passeio!

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Comentários

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Nossa agora o barraco vai rolar😅😂, mas não se rebaixe seja superior

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vish, agora ferrou... Espero que ela dirija, ou alguém vai passar por cima dela com buggy hahaha

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Muito bom!!! Seu conto eh lindo d ! Parabens!!! Será que essa mulher vai ter a cara d pau de dar em cima do otavio no passeio:-* continua:)

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vish, agora ferrou... Espero que ela dirija, ou alguém vai passar por cima dela com buggy hahaha

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Já vi que esse passeio foi turbulento. Nossa muito boa essa parte.

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Já vi que esse passeio foi turbulento. Nossa muito boa essa parte.

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