Um amor duplamente proibido (parte 65)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 857 palavras
Data: 24/09/2013 05:44:00

Voltei pessoal. Conclui mais um pedacinho da história, espero que agrade.

Parte 65

Alguns momentos depois, na delegacia (sala do Dr. Leopoldo)...

Leopoldo – bem Rafael agora é formal, me conte o que aconteceu naquela noite em que o Lucas “saiu” de casa. Lucas, não fale nada.

Rafael – eu estava em casa, meu coração estava apertado, pois o Lucas se assumiria para os pais. Não resisti e fui para a cidade, eu estava no alto de um prédio quando o vi entrando em um beco e pessoas o seguindo, então desci do melhor jeito que pude e protegi meu amor do melhor modo que consegui, depois sai de lá com ele, direto para minha casa onde usei algumas coisas que aprendi para restaurar a saúde dele.

Leopoldo – está bom. Agora você Lucas.

Eu – quando sai de casa estava desolado e sem rumo, andei por um bom tempo até chegar ao beco. Somente percebi que estava sendo seguido quando era tarde demais. Os delinquentes me espancaram até eu desmaiar de dor, depois apenas lembro-me de ter acordado na casa do Rafael.

Leopoldo – isso deve servir, para dar o andamento no seu processo.

Eu – Dr. Leopoldo, queríamos sobre a investigação do caso Madalena – ele olhou para mim como se esperasse por essa pergunta.

Leopoldo – pode tirar sua pausa para o café agora, nos deixe a sós – ele disse ao seu secretario, que imediatamente saiu – agora quero que digam se estão envolvidos nisso.

Eu – Madalena deve ter contado a história. Bem, nós éramos os campistas que a achamos. Ela chegou gritando até a casa do Rafael então a ajudamos.

Leopoldo – o Rafael mora nas proximidades daquela floresta?

Rafael – na verdade, moro no interior da floresta, bem perto da encosta da montanha e das cachoeiras maiores.

Leopoldo – você mora sozinho, correto?

Rafael – sim.

Leopoldo – nesse caso não seria melhor você alugar ou comprar uma casa na cidade?

Rafael – não tenho grandes preocupações e a casa que moro foi um presente de um amigo querido.

Leopoldo – sobre o caso Madalena, os legistas determinaram que a morte foi devido a problemas provocados pelo envelhecimento das células...

Eu – nessa idade?

Leopoldo – também achei estranho, mas os legistas confirmaram que o celebro deles simplesmente parou junto com o coração e os outros órgãos, dois deles sofreram infarto, por desgaste do órgão, as duas garotas restantes sofreram AVC – ele nos mostrou um conjunto de fichas das vítimas.

Rafael – e o que é, oficialmente, que aconteceu naquela floresta?

Leopoldo – ainda não temos uma resposta definitiva, mas minha equipe acredita que tenha sido algum “serial killer” que tenha feito essas atrocidades.

Eu – Por que um “serial killer”?

Leopoldo – vamos começar do inicio, mais especificamente alguns anos atrás, quatorze anos. Um grupo de sete campistas desapareceu. Semanas depois os corpos foram encontrados no interior da floresta. Os estados dos defuntos eram os mesmos desses aqui. O caso durou uns quatro anos, por insistência dos pais, porém, sem provas mais concretas ou pistas que levassem a alguma coisa o caso foi dado como encerrado.

Eu – assim, encerrado, porque não procuraram mais?

Leopoldo – Eu não sou tão velho assim para saber, vim para cá a cerca de cinco anos com minha esposa, pois ela havia herdado a mansão dos pais. O intrigante é que sete anos atrás, novamente o atentado se repete. Desta segunda vez alem de um casal de adolescentes que desapareceu nas cachoeiras e nunca mais apareceram, três delinquentes na praça próximo a floresta, um estudante da escola de minha esposa e um farmacêutico depois de fechar a sua loja sumiram.

Rafael – como sabem que é a mesma coisa se não acharam os corpos?

Leopoldo – os únicos corpos que não foram encontrados foram os do casal da floresta, provavelmente foram arrastados pelas águas ou carregados por algum animal, a floresta é densa e tem muitos lugares que não é fácil chegar. Os cadáveres achados estavam com os mesmos indícios dos anteriores e desses de agora, incluindo os que morreram depois da fuga do Lucas da casa dos pais.

Eu – Se for assim falta um.

Leopoldo – é isso que esta me motivando, desta vez não temos muitas provas, porem algo mudou.

Rafael – o que?

Leopoldo – como falei sem muitas pistas fica difícil prosseguir, mas dessa vês conseguimos uma excelente.

Eu – fala logo!

Leopoldo – irei contar, pois seu envolvimento no caso é imenso e tenho fortes motivos para acreditar que será bom vocês terem essas informações, todavia o que eu disser devi ficar em sigilo, assim como eu guardo o segredo do Rafael.

Eu – pode acreditar que este assunto somente ficará entre os interessados.

Leopoldo – tudo bem. Conseguimos uma imagem de alguém deixando a cena do crime em uma rua atrás, o individuo pulou o muro e a câmera de uma lojinha de bugigangas pegou o rosto do sujeito. Aqui estão as imagens – e ele nos mostrou na tela do computador o rosto de nosso monstro eu conhecia aquelas feições...

Continua...

Quem vocês acham que é? Comentem, critiquem e deixem suas opiniões a cerca do conto e seu enredo, pois os comentários é o que move o escritor a escrever mais. Ao final não deixem e atribuir uma nota. Até a próxima.

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Comentários

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Eu tenho três suspeitos. Bernardo, Caio e o Pai do Lucas. Mas eu fico com o Pai do Lucas. Primeiro por quê ele já é mais velho, segundo que um dos crimes foi a 14 anos atrás e acho que uma pessoa com uma faixa de uns oito anos não teria força e garra para matar um grande número de pessoas e pelo fato de que o Lucas também tem um "dom" isso pode ser génetico ou sei lá, acho que viajei demais. Beijos e continua logo.

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Hum tenho a impressão que pode ser o Caio ou o Bernardo, ansioso aqui pelo proximo...

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Quem será o suspeito. Será o Bernardo? Demais.

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