Entre homens e feras o amor é sobrenatural cap.2

Um conto erótico de Loh e ícaro
Categoria: Homossexual
Contém 1835 palavras
Data: 23/09/2013 22:57:08

boa noite galera, bom, queremos agradecer aos que leram, comentaram e votaram, é bom saber que agradamos alguns hehe. espero que gostem desse cap. só avisando, vai demorar um pouco para chegar nas cenas hot então aos que não veem a hora... tenham calma.. hahaJack abriu lentamente os olhos, piscou algumas vezes se acostumando com a claridade, olhou em volta e não reconheceu o lugar. “Como vim parar aqui?” pensou olhando o quarto em que se encontrava, estava deitado com as peles de urso em cima o aquecendo, sentou-se na cama e retirou as peles que lhe servia de coberta, sua perna latejava, mas não estava mais sangrando, a flecha tinha sido removida e um curativo feito na ferida, ainda estava nu, sua mente estava se atualizando de sua situação, ele estava no lago, fraco, um homem apareceu, o pegou no colo e então... ele acordou agora nesse quarto. Jack foi tirado de seus pensamentos ao ouvir a voz de Takeda que estava na porta.

- então acordou? – ele mantinha um sorriso simpático nos lábios, Jack puxou logo as peles para cobri-lo, suas faces se avermelhando de vergonha de estar nu na frente daquele homem. - desculpa, eu devia ter batido. – disse Takeda ao perceber o desconforto do menino.

- tudo bem. Porque me trouxe pra cá?

- porque você ia morrer congelado naquela floresta. – disse como se fosse obvio.

- eu posso me virar sozinho. – respondeu serio.

- eu sei que pode. – Takeda caminhou ate o garoto e se sentou do seu lado na cama. – olha, eu só quero ti ajudar.

- por quê?

- porque você é um bom garoto.

- como pode ter certeza? Você não me conhece, não sabe nada de mim. – disse zangado.

- eu ouvi muitas coisas sobre você e achava que ti conhecia por isso. – Takeda o olhou nos olhos, aqueles olhos azuis pareciam ser capazes de congela-lo, havia tanta inocência ainda naquele olhar. – mais tudo que eu ouvi erram mentiras, você é totalmente diferente do que me disseram, então você é um bom garoto.

- o que fazia na floresta?

- eu procurava por você. – respondeu com tranqüilidade.

- o que quer comigo? – Jack estava desconfiado, mesmo com toda a simpatia daquele homem ele não podia descartar a hipótese de si tratar apenas de uma armadilha toda aquela cortesia.

- você é poderoso Jack, as pessoas têm medo de você por isso, eu quero ti ensinar a usar seus poderes e a lutar, eu quero treiná-lo para se proteger.

- me ensinar a lutar? – uniu as sobrancelhas.

- Jack, o rei queria mandar homens para lhe matar, as pessoas no castelo acham que você é um risco ao reino, desejam sua morte, mais eu sei que você não é o que dizem por ai, por isso quero ti ajudar.

Jack não sabia se acreditava ou não no que Takeda dizia, estava com medo de ser tudo mentira, a única pessoa que nunca lhe desejou mal foi a mulher que o criou, mais essa havia morrido a algumas semanas de uma doença, ele estava só agora, não tinha mais ninguém, olhou para o homem ao seu lado, os pensamentos do homem eram confusos mais não havia qualquer pensamento contra Jack. “Talvez eu possa confiar nele”, pensou.

- e o que você ganha com isso? – perguntou para Takeda.

- bom. Eu poderia começar ganhando um sorriso agora. – disse piscando um olho para Jack que ficou surpreso com um pedido tão tosco como esse. – e então? Terei meu sorriso?

Jack deu um pequeno sorriso meio desajeitado, ele não entendia porque daquele homem estava fazendo aquilo, mas deu um voto de confiança, ele queria ver ate aonde isso iria.

- agora sim. - disse Takeda sorrindo. - esta com fome?

- ah sim. - disse ouvindo seu estomago roncar. Takeda trouxe uma tigela de sopa que foi devorada em questão de minutos, o garoto estava faminto, apos terminar de comer Jack voltou a se deitar, Takeda disse que ele tinha que descasar a perna. E assim ele fez, os dias foram passando e Takeda cuidava muito bem do Jack que passou a confiava nele, sua perna já estava melhor, a ferida cicatrizava bem e Takeda achou que já poderia começar com os treinos.

- Jack? - Jack estava sentado em uma pedra, atrás da cabana onde Takeda morava. - Jack, estou lhe chamando. - disse se aproximando do garoto.

- Takeda?

- sim?!

- você... Porque continua me ajudando?

- nós já não falamos sobre isso? - disse calmamente parando em pé ao lado do menino que estava com o olhar perdido no horizonte.

- é que eu não entendo. – disse sem tirar os olhos do céu laranja e vermelho pelo por do sol. – a mulher que cuidou de mim disse que quando eu nasci planejaram meu mal e por isso ela fugiu comigo ainda recém nascido, ela nunca me explicou direito a historia mais tenho certeza que foi meu pai, por minha mãe ter morrido ao dar a luz a mim, então se meu próprio pai me quer mal, porque você que não me conhecia pode querer meu bem? – Jack levantou seus olhos ate o rosto de Takeda. – o que quer de mim afinal?

- eu quero seu bem. – disse com a voz serena. - e seu pai nunca quis lhe ferir.

- como sabe? – questionou.

- ele não sabe que você existe. – aquilo o confundiu, “então eu não tenho um pai?” Perguntou-se mentalmente pensando que então sua mãe era mãe solteira que tinha engravidado de algum vagabundo. – sua mãe morreu durante o parto, mas ela não deu a luz a um filho, deu a dois, você tem um irmão Jack, ele ficou com seu pai e você foi levado.

- mais por quê? Porque eu?

- não sei. – Jack teve a impressão de que Takeda não estava falando a verdade nessa hora, mais não percebeu nenhuma mentira ou contradição em seus pensamentos então tomou sua desconfiança com apenas a negação dele ao que estava ouvindo da boca de Takeda. – a mulher que cuidou de você era uma bruxa, e viu os planos do rei de tirá-lo de sua família, você seria a arma mais poderosa do reino, o rei seria o mais temido por ter você debaixo de seus comandos.

- mais você não me disse que ele me queria morto? – aquela historia já estava confundindo sua cabeça, quando não o queriam morto, queriam usá-lo de alguma forma.

- no começo ti queriam para treinar desde pequeno, assim você seria 100 % obediente ao rei, mais você foi levado e tornou-se uma ameaça então pediram sua morte, mais agora eles acham que podem voltar ao plano inicial. – Takeda respirou fundo e se abaixou ficando na altura do rosto do garoto. – Jack, eu recebi uma carta onde o próprio rei me mandou treiná-lo e levá-lo para o castelo quando estivesse pronto.

“Então era isso”, pensou sentindo seu sangue começar a ferver, usá-lo era esse o plano, tiraram sua família, lhe caçaram e agora querem usá-lo como uma arma, o que fariam quando não tivesse mais utilidade, o jogariam fora? O deixariam em um canto como um troféu de guerra qualquer?

- Jack, eu entendo como você se sente. – Takeda tocou seu ombro.

- não entende, você não sabe de nada. – disse com os punhos cerrados.

- sim eu sei, eu fui treinado para ser o melhor também, em guerras passadas eu era a arma. – seu tom era baixo mais demonstrava irritação e tristeza, Jack olhou para Takeda que estava com os olhos semicerrados postos no horizonte. – acredite eu sei como você se sente.

- eu odeio o rei. – disse o garoto, as palavras não eram apenas dele, ele ouvia as mesmas palavras na mente de Takeda.

- Jack. – Takeda sorriu para o menino, era um sorriso de cumplicidade.

Jack estava com raiva, por causa do rei ele não pode ter uma família, seu pai não sabia de sua existência e viveu fugindo, mais e seu pai e irmão? Onde estão? E o que fazem?

- Takeda, meu pai? Ainda é vivo? Onde ele mora? E meu irmão, como ele é? – perguntou inocentemente, ele tinha esperanças de que pudesse encontrar o pai e irmão. “Será que me aceitariam?” Pensou com receio.

- Jack eu não sei muita coisa de seu pai ou irmão, mais tenho certeza que seu irmão é bem parecido com você. – disse mordendo o canto da boca para reprimir um sorriso bobo com a pergunta tão inocente do garoto. – provavelmente seu pai deve viver debaixo das vistas do rei, não sei se você iria conseguir chegar ate ele.

- porque não? Ele é meu pai. – disse indignado com o fato de não poder ver o próprio pai.

- uma arma de guerra não nasce para ter família Jack, elas nascem para ter sangue em suas mãos em nome do reino. – Takeda disse como se estivesse longe, como se repedisse o que já ouviu no passado, Jack abaixou a cabeça olhando a grama crescendo ao redor da pedra, o vento soprava fazendo-a balançar.

Por um tempo ninguém falou, ficaram apenas olhando o céus escurecer, sentindo o vento bater em seus cabelos e ouvindo os pequenos animais e insetos a sua volta, cada um com seus próprios pensamentos. Jack começava a descobrir toda a verdade, o rei não era uma pessoa boa, ele não queria seu bem, ele não merecia estar no trono... “O que estou pensando?” Se questionou Jack, afinal o que ele faria, tiraria o rei de La? Ele não era ninguém, não tinha força, era só um garotinho e aos 15 anos ainda tinha coisas desconhecidas a ele, como por exemplo, seu próprio pai, mais algo devia ser feito, não podia ficar daquele jeito.

- eu aceito. – disse Jack quebrando o silencio, ele ouviu mais uma vez o que Takeda estava pensando. – vamos nos vingar desse rei idiota.

- Jack eu... – começou a dizer mais o menino estava com um olhar decidido e um pouco duro, agora estava feito, não teria mais como voltar atrás. – você tem certeza?

- sim. – sua voz era firme, não havia duvidas, Jack estava odiando o rei. – isso não é só por mim, é por você também. – disse olhando direto nos olhos de Takeda, ele sentia que devia fazer algo pelo homem que o salvou, Takeda era especial. – você vai me treinar, e quando formos para o reino eu matarei o rei e tomarei seu lugar.

- sabe que terá de deixar coisas para trás se for isso mesmo que você quer né? – perguntou Takeda para ter certeza de que o garoto sabia o que estava prestes a fazer mesmo. – você sabe que terá de esquecer seu pai e irmão, terá de esquecer seus sentimentos para que não lhe atrapalhem, não é?

- sim sei muito bem disso. – disse com a voz firme. – mais não tem outro jeito, depois que eu me vingar então irei atrás do meu pai, ate lá usarem todo meu tempo para me tornar forte e me vingar daquele que estragou minha vida.

- se é isso que você quer então vamos começar o treino. – Takeda se levantou dando as costas para o garoto que saltou em seguida da pedra e seguiu o homem.

“Minha nova vida começa agora” pensou com um sorriso no rostocomentem, votem e opinem... digam o que estão achando... ;)

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Comentários

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De maaaaais! Nossa Loh, você me surpreendeu querida. Estou ansiosíssimo pela continuação!

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Interessante....

é um conto de época, que o faz de uma natureza única...

espero que seja excitante ao lê-lo daqui pra frente...

continue.

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Tomara que usurpe o trono do rei e o mate. Demais.

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