Uma Lição de Amor- A Inesperada Ligação.

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 1909 palavras
Data: 17/09/2013 21:41:17

Uma Lição de Amor- A Inesperada Ligação.

Eu sentia algo eu meu coração, eu olhei pra fora e vir o céu ficar escuro, o tempo estava mudando, estava tendo o seu rumo sem que eu percebesse. Eu Thiago, estava me sentindo horrível, eu acabara de acontecer, aquela noite fria e horripilante. Estava tudo nublado, só dava pra se ouvir os barulhos dos gafanhotos que viviam por ali perto, estava um tédio total.

Escuto breves passos da escada, gente subindo, ao meu encontro...

Nazaré adentra naquele quarto chorando, sua feição estava nada boa, meu desespero foi a mil, o que aquilo significava.

-Naza, posso saber o que houve? –digo espantado, sabia que coisa boa não era, noticia horríveis sempre são as primeiras a chegar.

-Meu filho, sente-se. –disse secando as lagrimas que escorria pelo seu rosto. Eu me sentei de uma forma louca que não consigo explicar, meu coração estava pulsando quase pra fora da boca, meu estomago estava radiante, um enjoo tomou conta de mim e já sabia qual seria o resultado.

-Por favor,-digo nervoso- diz pra mim que não é morte?! –disse me levantando, ela deu uma olhada afirmando que era a tal morte, a inesperada morte, eu já não sabia o que fazer, logo veio Isaque, na mente, ele acabara de sair daqui, ele esteve aqui em casa, minutos antes...

*

*

-Thiago vim lhe dar uma grande noticia. –disse ele, com a voz mais doce e alegre do mundo.

-Fala Isaque, compartilha. –digo com um sorriso.

-O Rodolfo me pediu em casamento e eu aceitei, estamos noivos. –aquilo pra mim foi uma das melhores noticias do ano, era só tragédia e vingança, aff’s já estava cansando dessa duas palavras que faz total diferença em uma pessoa.

-Fico muito feliz, eu vou ajudar em tudo que for preciso. –digo de coração aberto. –Há, acho que era isso que Rodolfo iria me dizer, ele teve aqui em casa, antes de eu ter “dormido”. –dou uma risada.

-Ata, ele me disse, lindo vou embora. –diz ele.

-Querido?! Fique aqui, está tarde, e está perigoso lá fora, não ver reportagem não? Estão matando umas pencas de homossexuais por ai, o povo preconceituoso, até aonde esse pais vai chegar. A liberdade de drogas estão quase sendo aceitas, agora o homossexualismo, eles querem acabar com todos, eles pensam que nós temos doenças algo do tipo.

-Eu entendo thii sua visão sobre o mundo, ou melhor o nosso pais, mais eu devo ir embora, não disse a minha mãe que ficaria aqui. –ele esboçou um lindo sorriso, eu o acompanhei até a porte e se despedir dele...

*

*

-Nazaré me diz, quem morreu? –digo me impondo em calma, por dentro, parecia que estava tendo fogos de artifícios.

-O... o... Rodolfo... morreu. –disse ela caindo em lagrimas novamente.

Não podia ser a verdade. Não. Não isso era brincadeira.

-Mais como? –eu disse, logo escuto novamente barulhos na escada, e adentra em meu quarto uma pessoa chorando horrores.

-Thiago, o Rodolfo morreu, estava dando tudo certo... –diz Isaque, chorando.

-Mais onde está o corpo e que horas? –digo.

-Já tem umas horas que isso aconteceu, o detetive foi lá ver isso. –Nazaré desceu e ficou eu e Isaque a sós.

-Mais... –as palavras não saiam, tinha em mente o que dizer, mais quando ea pra ser expor não saia nada de minha mente.

Eu o puxei de uma forma amigável e o abracei, quando tudo estava dando certo pros dois, acontece isso, como... como pode ter acontecido isso, há... algo estava se informando em minha mente, algo que ele tinha me informado... mais não saia de forma alguma...

Escuto Nazaré conversando com alguém lá embaixo, saímos do abraço e descemos, chegamos lá e era o detetive... nossa... não acredito que estava vendo...

-Oi... –disse ele estendendo as mãos pra mim- sou o detetive... –eu o interrompi.

-Diego...

-Como sabe? –diz ele curioso.

-Você está cuidando do caso da família Albuquerque né? E até agora nada, estou vendo que esse caso não será desvendado. –digo o desafiando.

-Olha só garoto, ainda estou trabalhando nisso.

-Qual sua idade? –nisso o Isaque e Nazaré olharam pra mim, tipo, numa hora dessa e dando em cima do cara? E o Natanael? Mais não era essa minha intenção.

-23, porque?

-Quanta incompetência, se o Brasil continua desse jeito onde nos acabaremos? Olha um detetive, investigador e delegado com uma idade dessas, documento não diz nada, mais sim a competência e isso te garanto que você não tem, o caso da família Albuquerque e da Michele seria logo desvendada.

-Garoto, você está me desafiando? –não que isso, é pra ver se você tome uma atitude logo e trabalhe.

-Não, imagina.

Ele chamou o Isaque pra conversa, ou melhor, fazer colheitas de provas, e eu fiquei lá embaixo, depois foi minha vez.

-O marrentinho. –diz ele com tom de deboche. –Quero saber, o Isaque esteve aqui e disse que um tal de Rafael tinha o ameaçado, sabe de algo parecido...

-Sei sim, ele e disse, o Rodolfo, bom... como posso dizer?

-Começa do começo. –disso eu sei né besta, mais as coisas vão se complicar, tudo está elevado ao meu sequestro, se não tivesse nada daquilo, nada disso estaria acontecendo.

-Olha, eu fui sequestrado... –vir seus olhos sendo arregalados e do canto da boca se forma um pequeno sorriso.- ele foi quem me tirou da onde eu estavaEu acabara de contar todo o trajeto da historia que ocorreu comigo e que ele disse pra mim, fui liberado e ele se despediu... no dia seguinte seria o tal do velório, não queria ir, detesto ir em velórios, mais ele era mais que um amigo e sim irmão, tive que dar apoios ao Isaque.

No velório ocorreu tudo bem, estavam todos, parentes, familiares, e amigos, tudo de forma simples, via sua mãe, junto da mãe chorando, seu pai, estava com uma cara triste, mais nada de choro.

Saímos dali e eu fui pra casa, me deitei e comecei a chorar de uma forma que não sabia explicar, no momento meu amigo mesmo era o travesseiro, ele guardava toda minha dor que eu estava passando no momento, aquilo tem que acabar, tenho certeza que deve ser tudo culpa minha.

Chegara a noite e o detetive foi lá em casa de novo, querendo mais informação sobre mim, aquilo doía, eu falei tudo de uma vez, até a historia do meu sobrenome, o feitiço que foi lançado, enfim, disse tudo mesmo, do começo até o fim, ele achou muito estranho, mais ficou feliz por ter coletado tudo...

Separam uma semana, e eu já não via quase ninguém, eu ia passar as férias com meu pai, a Lindsay já tinha ido viajar, ela disse que assim que chegara a França iria me ligar, mais nada, eu esperava ansioso pela sua ligação, a família do David, a tal família Albuquerque, não teve nada de diferente, nenhuma pista sobre a tal morte de seus pais, a Michelle, se acalmou um pouco, o Jean havia sumido e Isaque triste que só ele estava.

Como pude chegar numa situação dessas, onde tudo gira ao meu redor...

Eu fui até a casa do David, onde todos estavam lá, todos mesmos, contando com Natanael e tudo...

-O que houve? –digo.

-Nada. –diz o David.

Logo vejo aquele cara vindo em minha direção e era o detetive.

-Não foi o Rafael, ele disse tudo mesmo, até as ameaças, e não foi ele. –disse ele com a maior calma.

-Mais se não foi ele, quem seria? –digo nervoso.

-Não temos informação ainda. –diz ele- Agora devo voltar onde eu estava.

Eu fui pra sala e lá estavam todos me olhando estranho.

- O que foi galera? –digo.

-Nada. –diz Thomas.

-Mais todos me olham estranho, por quê? –digo curioso, estava ficando com medo.

-Por nada, queridinho, você não sentiu, que aqui você não é bem vindo? Isso tudo que está acontecendo, é por sua culpa, eu falo mesmo, sou sincero diante de tudo e todos, agora se me der licença. -ele disse aquilo numa forma calma, e me botou pra fora, Natanael me olhava mais não me ajudou, me sentir um lixo na hora.

Comecei a andar diversas ruas, diversos locais que havia por ali e nada, lembro o tal lugar onde foi encontrado o corpo do Rodolfo.

Eu andava lentamente e sentia que alguém estava me vigiando, comecei aperta os passos, estava tudo escura, e o medo tomou conta de mim...

Se não foi Rafael, quem poderia ser?

Tudo indicava a ele, logo vejo quem era, a irmã do Rodolfo estava atrás de mim.

-Você é o Thiago. –disse ela, com um tom doce e calmo.

-Sim e você? Qual seu nome mesmo?

-Ah! Me chamoEline... –ela estendeu a mão pra mim, numa forma de companheirismo.

-Prazer. –digo.

-Você está triste? Por quê? E não diz não pra mim, eu sinto isso.

-Triste eu estou, mais é coisa boba. –digo.

-Vamos ali comigo? –diz ela.

-Não posso, estou andando pra esfriar a cabeça.

-Entendo, então tchau. -disse ela, pondo um sorriso que lembrara de seus irmão

Eu andava nas ruas e nada, vir meu celular e estava cheias de mensagens do Natanael preocupado, li todas, e não respondi nenhuma sequer.

Estava ficando frio e sentia passos de pessoa atrás de mim, mais não me virei pra ver quem era....

Meu celular toca e assim eu vou e atendo.

-Alo? –digo perguntando, era numero desconhecido.

-Vejo que demorou mais deu certo. –disse uma voz assustadora do outro lado da linha.

-Quem é? –digo, aquela voz era nada familiar.

-Você sabe, há, vai dizer que perdeu a memoria, isso é historia pra boi dormi, já estou cansado desse seu joguinho mesquinho, onde todos se ferram e você se sair bem, eu sou a prova disse, querido eu matei seu amigo, agora será você... –ele disse aquilo como se fosse algo normal.

-Mais, aff’s, não acredito... você esta atrás de mim né.

-Sim, eu estou te vendo. –eu fui andando, e tive uma conclusão de onde ele estaria, e vir um garoto correndo com casaco preto enorme, onde eu comecei a ir atrás.

Ele sumiu da minha vista|

-Cadê você o medroso, fugiu porque? Está com medo de me encara?

- Já ti encarei varias vezes e sempre ganhei, mais eu perdi uma vez que foi quase o resto da minha vida, vejo que as informações que aquela senhora que esta te dando não tem botado em pratica né, seus amigos? Vais perde todos. –ele disse rindo.

-Vou desligar.

-Lembre-se, vai precisar de mim um dia, a culpa não é sua e sim minha, tudo fui eu, voltei atrás de vingança.

-Chega desse nome, aff’s.

Eu desliguei e fui embora. Cheguei em casa, peguei minhas coisas e fui embora, estava na estação de trem, peguei um me levando até o aeroporto.

Cheguei lá depois de séculos, peguei um avião, onde que me levaria a minha antiga cidade, natal, onde tudo começou, minhas férias seria lá, ou talvez eu até morasse lá.

Continua.

As vezes nos pensamos que se fugirmos de algo que nos trás problemas será feita a solução. Mais não. A vida é como um desafio, e a cada dia tu tem que ser um vencendo, pois quando os obstáculos acabar, tu olharas pro passado e dirás: “Fui forte!”.

Galera esse ficou sem graça, mais nos próximos vocês gostarão, agradeço a todos, muitos não estão comentando, mais fazer o que né. Beijos a todos e até.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Thiago Pedro a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários