CLICHÊ ADOLESCENTE – Parte 3

Um conto erótico de Felipe (hellolipe)
Categoria: Homossexual
Contém 1310 palavras
Data: 15/09/2013 14:32:18

O conto anterior não teve muito retorno... por que será? Isso me deixou um pouco desmotivado porque a primeira parte foi um sucesso e a segunda não foi tão boa assim... Mas enfim! Estou aqui postando a terceira parte e espero um retorno positivo! Leiam com atenção e divirtam-se.

♡♡ PARTE TRÊS - EDUCAÇÃO ♡♡

— Você não me conhece.

— Tá... m-mas mesmo assim... me fala quem é v-você.

— Eu sou amigo do Ulisses, meu nome é Eric.

Quando ele disse isso, quase me joguei pra fora do carro. O que esperar do amigo de um cara que quase me matou na base da pancadaria? Pra onde ele estava me levando, afinal? Eu até tentei me levantar para ficar sentado, mas meu corpo todo, da cabeça aos pés, doía sem parar:

— O que você tá tentando fazer?

— Quero me... levantar. — falei com ignorância

— Pra quê essa mal-criação? — não respondi, apenas olhei pra ele com cara feia — Antes que pergunte, tô te levando pra minha casa, eu... — o interrompi

— O que... v-vou fazer na s-sua casa?

— Eu vou cuidar desses ferimentos todos.

— E por que vai cuidar de mim?

Ele deu uma pancada no volante, parecia realmente estressado. O sinal vermelho fechou, e ele, claro, parou o carro:

— QUE INTERROGATÓRIO SEM FIM! Eu vou cuidar de você e tu não para de falar um segundo, você estava melhor inconsciente mesmo! — gritou

Fiquei assustado com aquilo. Ele prosseguiu o caminho em silêncio. As ruas estavam vazias, apenas os postes de energia iluminavam as ruas, todas as casas já estavam de luzes apagadas e portas fechadas. Pelo visto, já estava de madrugada. Vez ou outra esse tal de Eric tentava puxar assunto comigo, mas eu não o respondi. Ele parou o carro na frente de um duplex branco, lindo. Saiu do carro, abriu a porta da garagem e estacionou o carro lá. Ele abriu a porta do passageiro pra mim e me ajudou a sair do carro. Mesmo com ele tentando ser o mais delicado possível, tudo que ele fazia doía em mim. Minha blusa, que era branca, estava agora toda vermelha do meu sangue e minha cara, toda inchada.

Entramos na casa, tudo impecável: móveis luxuosos, uma TV enorme, quadros belíssimos pendurados na parede. Subimos a escada com muita dificuldade até que ele me levou pra um quarto, que por sinal era dele. Me sentei na cama (que por sinal era gigante) e fiquei em silêncio. Ele se abaixou e estava procurando alguma coisa nas gavetas do seu guarda-roupa, até que falou:

— O que você fez pro Chorão pra ele te pegar desse jeito?

Demorei um pouco pra raciocinar, mas logicamente ele estava falando do Ulisses:

— O apelido dele é Chorão? Hahaha, que escroto.

— Você não me respondeu. — ele falava sem me olhar, só procurando seja lá o que for nas gavetas

— Ah, sim. Ele é um monstro, ele não gosta de mim apenas por eu ser gay e tive o azar de ser a dupla dele no sorteio do trabalho da escola.

— Que má sorte, hein?

— Nem me fale... E você, quem é?

— Sou um amigo de longa data dele. A gente se conhece desde moleque. Temos quatro anos de diferença, eu considero ele meu irmão caçula, apesar de que ele atualmente ficou enorme enquanto eu sou esse magrelo aqui. Achei!

Ele se virou pra mim com uma maletinha de primeiros socorros, chegou perto de mim, deixou ela na cama, tirou algumas coisas de dentro e começou a limpar meu rosto:

— Mas eu ainda quero saber, por que tá cuidando de mim assim? Você nem me conhece...

— Ele me ligou meio que desesperado, parecia arrependido. Por sorte eu estava na balada também. Ele me pediu esse favor, e aqui estamos nós. Ah, seus amigos já ligaram pra sua mãe, eles disseram que foi um assaltante que te pegou, mas tá tudo bem.

— Ótimo, além de ter apanhado, mentiram pra minha mãe e agora eu tô na casa de um cara que eu nuca vi na vida e está cuidando de mim!

— Chega de mimimi, agora você vai tomar um banho pra depois eu fazer os curativos e você dormir.

— Era só o que faltava mesmo.

— Dá pra parar de ser mal agradecido? Se eu quiser eu posso te largar no meio da rua desse jeitinho aí.

Assim ele me convenceu, tirei minhas roupas ainda com um pouco de vergonha, ele me ajudou a me higienizar direitinho e tudo mais. Me enxuguei numa toalha e ele começou a passar algodão com álcool nos ferimentos e fez curativos. Pelo visto ainda há pessoas de boa índole por aí. Ele me deu umas roupas de dormir do guarda-roupa dele que por sinal couberam direitinho em mim e não fez cerimônia, dormimos na mesma cama. Quer dizer, fiquei lá deitado, porque dormir mesmo eu não consegui. Um cochilo, no máximo.

No outro dia, manhã de domingo, acordei ainda doído das pancadas, mas já estava melhor comparado à noite anterior. Fiquei sentado esperando Eric acordar, mas parecia que ele tinha morrido porque nem se mexia. Horas depois, ele acordou, me viu sentado e falou:

— Há quanto tempo tá sentado aí?

— Não importa. Quero me que faça um favor.

— É um favor atrás do outro? Assim não dá, hahaha.

— É sério, quero que me leve na casa do Ulisses, você sabe onde fica né?

— Claro, mas acha que é uma boa ideia? — disse Eric com uma expressão de dúvida

— Eu me viro.

— Tudo bem, mas antes vamos tomar o café da manhã.

Descemos e comemos uns pães com suco. Entramos no carro e fomos. Ele me contou sobre a amizade dele com Ulisses, que o apelido Chorão é porque sempre que ele perdia nas brincadeiras ele chorava, que ele era um cara legal e continua sendo, mas que com o tempo adquiriu raiva com os gays por um motivo que até hoje ele não sabe, que o considera muito mas além disso ele prezava pelo respeito, fato que o acabou distanciando um pouco dele. Depois de um tempo, chegamos na porta da casa dele, ele abriu o carro e me ajudou a sair e falou:

— Quer mesmo fazer isso?

— Sim. — falei com insegurança

— Tudo bem, toma aqui seu celular, quando terminar eu venho te buscar e te levo pra minha casa de novo ou pra onde você quiser ficar.

— Certo. — ele ia saindo sem se despedir — Ei, espera!

— O que foi?

— Obrigado por cuidar de mim mesmo sem me conhecer.

— Até que enfim um gesto legal, hein? Hahaha, de nada cara, foi um prazer conhecer você. — e me abraçou

Confesso, eu gostei de ser abraçado por aquele cara, comecei a pegar laços fortes com ele mesmo tendo conhecido ele há pouco tempo. O que ele fez pra mim eu nunca mais vou esquecer. Ele entrou de volta no carro, e esperei ele dobrar a esquina pra eu finalmente tocar a campainha. Na casa dele estava tocando umas músicas de rock bem pesado talvez no volume mais alto daquele home-theater. Eu toquei a campainha uma vez, ninguém me ouviu. Toquei a segunda, novamente fui ignorado. Na terceira vez, deixei o dedo em cima do interruptor e o barulho da campainha não parava. Finalmente ouvi barulho de chaves, como se alguém estivesse abrindo a porta, e realmente estava. Era Ulisses. Quando ele me viu, a cara de desentendimento dele era visível. Ele estava com um short curto e sem camisa, ele pode ter feito o que fez comigo, mas continuava um deus grego. A cara dele estava super acabada, parecia muito bêbado. Tomei coragem e falei:

✰ CONTINUA ✰

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Sinceramente, não gostei muito dessa parte :/ Mas enfim...

Não tive tempo para fazer uma correção ortográfica, calma comigo! :D

Caso alguém tiver perguntas sobre o conto, faça nos comentários e eu responderei na próxima parte.

Comentários, críticas e sugestões são bem-vindas desde que sejam construtivas.

Obrigado por ler, espero você na próxima parte!

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OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS! ♡

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Comentários

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Excelente seu conto, mesmo você ñ gostando desta parte eu adorei, continua logo

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Cara, seu conto está ótimo. Conte comigo, ok? Estou fazendo o possível para acompanhá-lo em tempo real. Agora fiquei realmente curioso, o que será que estar por vir? Aguardo o próximo.

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Ai qie nojo desse Ulisses vadio imundo odeio ele! Gostei do extranho.

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ja to vendo que esse Eric e o Ulisses vão dar muito trabalho, 10

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O que sera q vai acontecer:) eu amei esse capitulo

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