Apaixonado pelo meu chefe 3

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 1251 palavras
Data: 12/08/2013 20:31:13

Minha mãe e meus irmãos me bombardeavam de perguntas sobre aquele carro, sobre meu chefe e sobre meu trabalho. Não aguentava mais aquela coletiva de imprensa que minha mãe estava fazendo comigo então dei tchau e corri pra tomar banho antes que alguém quisesse usar o único banheiro da casa. Meus pensamentos estavam fixados apenas no Alexandre, eu estava gostando dele já éramos amigos e não é nada legal ficar nesse impasse. Ainda sem encontrar a resposta para aquele meu problema fechei o chuveiro e fui ao meu quarto me arrumar pra dormir, estava tão sem ânimo que nem cantava pela casa aquela noite. Fazia meu dever calado pensando no que estava passando novamente, sofri muitos anos por um amor não correspondido e estava quase que 100% curado. Mas quando a tempestade está no fim de acabar uma rajada de vento sopra destruindo tudo o que está a seu caminho, era desse jeito que eu me sentia eu sempre era feliz e descontraído mas essas coisas do coração te mexem muito.

Uma das coisas que são difíceis nessa coisa de ser homossexual é que quando se apaixona por alguém heterossexual todo seu mundo meio que acaba, nada faz sentido mas você apenas sente um vazio corroendo o seu peito, sofri muitos anos nessa agonia e percebo que toda essa agonia está voltando aos poucos gradativamente me dominando. Tudo o que eu queria era alguém pra mim de verdade, nunca havia namorado ninguém até então apenas ficava com alguns amigos meus e não era nada sério, não que eu ficava na seca mas é que eu não consegui encontrar ninguém que tivesse gostado de mim. Sempre cercado pelos meus amigos a solidão feria meu coração todos dias ao ver alguém de mãos dadas, muito triste mas era o que acontecia comigo.

Estava perdido em meus pensamentos até que pude ouvir as risadas dos meus irmãos do outro cômodo da casa, eles eram muito ligados pois tinham os mesmos gostos e eu sempre fiquei mais na minha. Curtiam música sertaneja e pagode sem falar no funk, por esses e outros diversos motivos eu me isolava lá em casa pois assim como seus gostos me causavam repudia era a mesma coisa que sentiam aos meus. Eles eram homofóbicos um pouco mas a opinião que valia a pena ouvir era a da minha mãe pois ela era quem me ensinou o que é o certo e o que era errado seria ela única de talvez me impedir de me assumir para as outras pessoas. Ela quando soube por mim minha posição sexual me aceitou de braços abertos me surpreendendo incrivelmente pois não esperava que ela fosse tão receptiva a essa minha particularidade. Agradecia a Deus por minha mãe me aceitar pois meus amigos já passaram por crises familiares graves e estava preparado para coisas assim quando iria divulgar a minha família. Já com meu dever de casa feito me embrulhei e me encolhi deprimido com medo do que meu coração sentiria novamente.

O despertador tocou as 5:30 e com um tapa que dei ele se espatifou em vários pedaços pelo meu minúsculo quarto, levantei com raiva e quando eu acordava desse jeito não era muito aconselhável ficar perto de mim.

-Despertador vagabundo não aguenta nem uma pancada – Dizia eu pisando nos pedaços destruídos pelo golpe.

Estava já no ônibus atrasado naquele transito insuportável logo de manhã, cheguei 7:05 com a inspetora insuportável que já veio falar merda.

-O horário é ás 7:00 quantas vezes eu tenho que dizer, você tá me ouvindo... – Passei ao lado da velha dos dente podre sem ao menos olhar pra cara dela (e sim eu chamo ela dessa maneira).

A manhã se passou monótona não havia falado com nenhum dos meus amigos pois eles sabiam que eu estava irritado queria ficar sozinho, apenas consegui abrir um sorriso aquele dia a tarde com o Alexandre, que já havia notado que eu estava diferente.

-O que você tem? Tá triste e quieto demais. – Minha vontade era de responder que ele era o motivo de eu ficar daquela maneira. Mas nem eu sabia o porquê mas ele era o culpado.

-Todos temos dias ruins, e hoje é o meu! – Ele me olhou por um instante com aqueles olhos verdes insondáveis e logo desviou os olhos.

Passaram se duas semanas e era divertido trabalhar com o Alexandre ele se tornou um grande amigo meu, ele todos os dias me levava pra casa e já havia conhecido minha mãe e meus irmãos. Minha mãe adorava ele e meus irmãos se deram super bem com ele quando conversaram sobre futebol, carros e essas bostas todas. Era sexta-feira eu e ele estávamos numa lanchonete e ambos estávamos tomando sorvete, e havia coisas que não havia conversado com o Ale e como éramos abertos achei que não havia barreiras entre nós naquele diálogo:

-Você tem namorada Ale? – Perguntei com um tom despreocupado na voz mas havia muita preocupação por trás daquela pergunta. Depois de um riso senti seus olhos no meu rosto mas se eu olhasse a vaca iria pro brejo. Depois de um riso baixo ele respondeu:

-Não... Estou na pista – Ele deu outro riso.

Conversamos mais um pouco e fomos embora pois já estava ficando tarde, dentro daquele carro eu já estava me cansando de ficar daquele jeito. Não consegui olhar pra ele, o silêncio predominou o caminho inteiro até chegarmos em frente a minha casa. Eu olhava pra janela cansado de me reprimir

-Dani... Você tá bem? – Eu não respondi o deixando ainda mais preocupado:

-Daniel o que foi... me responde cara... – Não respondi em palavras em um único gesto que dizia exatamente tudo o que palavras poderiam nunca descrever. Virei, destravei o sinto de segurança, puxei seu rosto pra mim e o beijei não me importando com as consequências que aquele ato poderia acarretar. A onda de coragem foi dissolvida exatamente na hora em que eu mais precisava dela. Percebi que seus lábios estavam inertes aos meus e com aqueles mãos enormes ele me empurrou. Ele virou o rosto e não pronunciou um som sequer, o silêncio era o pior pois eu não sabia o que ele achou. Nojo? Raiva? Ódio? Qualquer sentimento de repudia seria melhor que aquela expressão quase que indecifrável que estava presente em seu semblante. Só percebi que chorava quando senti uma lágrima cair de meu rosto. Me virei pra sair e senti que ele me segurou mas puchei meu braço e entrei me segurando pra não cair em prantos na frente da minha família, fechei a porta do meu quarto já me acabando em lágrimas. Meu celular tocava e seu nome aparecia na tela do aparelho, deixei tocar pois queria sofrer sozinho, ninguém merecia ver meu sofrimento.

O tormento havia retornado, a tempestade devastava o horizonte destruindo tudo o que havia em seu caminho, o vento soprou e levou tudo o que estava de pé deixando apenas o nada. Não haviam mais pedaços nem dor apenas o nada em meu peito pois tudo estava com eleOlá leitores, meu nome assim como a do personagem é Daniel, e depois de gongarem um conto que tentei fazer com uma proposta diferente tentei novamente algo e consegui finalmente arrancar elogios nos coments. Hoje postei três capítulos pra não se esquecerem rapidamente e gostaria que vcs acompanhassem a história e me disserem que rumo querem que a história siga. Desejo colocar muita sedução e drama nesse conto mostrando as dificuldades que nós passamos, novamente peço que me acompanhem. Beijos

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Comentários

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O caminho que vc está seguindo no conto está ótimo.....amando continua!

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Amei,esta otimo seu conto...esperando a continuação

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Daniel se você colocar tudo que nós queremos você vai ficar louco.. pegue algumas coisas, uma pitaco daqui outro dali... MAS SIGA O QUE O SEU CORAÇÃO QUISER... O QUE ELE TI ACONSELHAR.... ABRAÇÃO.. ESTAMOS AQUI SEMPRE... VAMOS EM FRENTE... TEM MUITA COISA....

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Simplesmente envolvente e viciante ! Quero que o Alexandre ame ele por favor !

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Ta bom, mas precisa de mais personagens, e mais emoçoes...

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Caraca escreveu esse capítulo pra mim? rs acho que sim,fui lendo ii dizendo ele está me descrevendo! rsrsr muito bom Dan

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Muito bom!!!... se possível não demore pra postar não rs..estou adorando essa história, aguardo a continuação!!

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Muito bom Daniel.seu conto ta otimo lii os 3 mais so consegui comentar esse.esse conto é veridico ou ficticio? Valeu.

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