Entre o novo e o antigo amor... capitulo 1

Um conto erótico de Path Deimont
Categoria: Homossexual
Contém 452 palavras
Data: 09/08/2013 11:15:35

Estou eu assistindo tranquilamente meu lindo filme da tarde quando ele aparece, todo arrumado e exalando perfume mais que puta de bordel. Contei até cinco e resolvi perguntar:

EU - Diego, aonde você vai?

DIEGO - Sair.

EU - Isso eu já percebi. A não ser que você fosse fazer alguma sessão de descarrego aqui em casa com essa roupa branca e esse perfume enjoativo...

DIEGO - Se sabe, por que pergunta, Mateus?

EU - Por que eu quero saber em que lugar você vai se enfiar hoje. Caramba, hoje ainda é quarta-feira, meu dia de folga, você sai todo dia. Pensei que você iria assistir filme comigo...

DIEGO - Fala sério né, Mat? Tu acha mesmo que eu vou perder minha tarde dentro de casa assistindo filminho que já passou trilhões de vezes? Não é só por que você tem espírito de velho que eu preciso ter também.

EU - Ah é? Pois o “Espirito de Velho” aqui descansa por que trabalha, por que bota comida na mesa e veste o namorado playboyzinho!

DIEGO - Eu não vou discutir agora, Mat. Tenho mais o que fazer. Até mais tarde.

EU - Diego! Diego! Volta aqui! Eu não terminei! Diego! AAAAAH, raiva!!!

Odeio quando ele me deixa falando sozinho. E isso está cada vez mais comum. Quando ele não sai, traz pra casa um bando de marmanjo que ele diz que são amigos dele do quartel. Não, ele não é soldado. Era. Disse que o quartel tava “roubando sua juventude”. Eu mereço. O pior é que eu nem sei por que ainda estou com ele. Não sei se ainda o amo. Na verdade não sei se o amei algum dia.

QUATRO ANOS E MEIO ANTES

De malas prontas, saindo de casa pra transformar minha vida e algo produtivo. Eu tinha dezoito anos e havia passado no curso de medicina na federal do Rio de Janeiro. Eu sou mineiro, de Belo Horizonte. Ali, onde eu vivi toda a minha vida eu deixava as melhores lembranças. Minha mãe e meu irmão se despediram de mim e meu pai pegou o carro pra me levar até o aeroporto. No meio do caminho, percebi que ele estava estranho:

EU – Pai, tá acontecendo alguma coisa? Esse não é o caminho do aeroporto. Aonde vamos?

PAI – Ainda temos tempo filho... (disse meu pai tranquilamente)

EU – Tempo? Tempo pra quê? Tá me deixando nervoso...

PAI – Tempo de ser feliz filho, de ser feliz...

Dizendo isso ele parou em frente a uma casa que eu conhecia muito bem. Com meu pai mandando eu descer, resolvi encarar tudo de frente. Bati na porta e ele abriu:

DIEGO – Então é isso? Você ia embora e não ia me dizer nada? Ia me deixar sofrendo? Por que tá fazendo isso comigo?

CONTINUA...

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Comentários

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Pequeno, mas parece ser legal! Apesar de não saber de como vai se desenrolar a história. Continue, dependendo de como sair o próximo capítulo irei acompanhar.

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