Um amor duplamente proibido (parte 15)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1157 palavras
Data: 07/08/2013 05:51:29

Aqui tem mais uma parte, espero que tenha ficado do agrado de vocês.

Parte 15

Rafael – essa é uma história que eu vou deixar para outro dia – ele disse em um tom que me fez entender que era um assunto que eu não deveria insistir.

Ficamos um tempo em silencio e eu aproveitava cada coisa daquela mesa, cheguei a me preocupar que eu passaria mal.

Rafael – se você quiser eu posso te levar em casa depois do almoço, ou podemos assistir a um filme. Se você quiser ficar, vai ter sempre um quarto para você – ele disse olhando para o prato.

Eu – então ao filme – eu disse levantando satisfeito.

Um tempo depois ele me mostra alguns, dentre romance e terror, eu escolheria romance, mas eu acabei optando por um de terror, pois os de romance eu já conhecia e não gostava de nenhum e, embora eu não me desse bem terror, algo me dizia que era a melhor opção.

Sentamos em um sofá grande que tinha na frente da televisão, e o filme começou. No início tava tudo bem mais depois a coisa foi ficando mais medonha e eu, por impulso ia me aproximando do Rafael até que me encostei a ele. Eu pensei que ele fosse se afastar, mas ele colocou o braço por traz de mim e me fez deitar em seu peito. Em toda sena “forte” eu tremia um pouco. Quando o filme acabou, eu me afastei – a contra gosto, mas era o que eu tinha que fazer se não ele ia pensar besteira – e ele colocou uma comedia que eu não tina visto. Rimos bastante e eu percebi que o riso dele era muito bom (contagiante) nos faz começar a rir sem motivo num modo gostoso.

Quando o filme acabou ele perguntou se eu queria ir para casa ou ficar. Eu queria desesperadoramente ficar, mas minha consciência me dizia que seria muito abuso então ele me levou em casa de moto. Ele foi tão rápido que eu o agarrei o mais forte que eu podia e quando ele acelerava, eu apertava. Percebi que a casa dele ficava dentro do bosque (bem dentro). Ao chegar a minha casa ele se despediu e foi embora. Eu entrei com um sorriso bobo, eu estava tão feliz que tinha esquecido todos os meus problemas.

Maria – meu filho eu estava morrendo de preocupação, porque eu liguei varias vezes e só caia na caixa de mensagens – ela falava com o rosto cheio de preocupações.

Eu – calma mãe – eu disse tentando tranquilizá-la – eu estava na casa de um amigo e meu telefone descarregou – eu completei enquanto meu pai se aproximava.

João – nós pensamos que você vinha logo de manhã – disse meu pai em tom de acusação

Eu – é que acabei o trabalho perto da hora do almoço e a casa dele fica longe, depois assisti a um filme com ele para passar o tempo já que eu não tinha nada planejado para hoje – eu finalizei.

Não muito tempo depois jantamos, meus pais me encheram de perguntas sobre Rafael, as quais eu me esquivei ao máximo, deixando o fato dele morar no bosque, sozinho e eu ter dormido na mesma cama com ele, de fora. Nesta noite eu dormi ansioso pelo próximo dia encontrar com Rafael na escola.

[segunda-feira]

Acordei super disposto, me higienizei, coloquei meu uniforme, tomei meu café e zarpei para a escola. Minha mente só pensava em Rafael e como ia ser bom ouvir a voz dele, olhar em seus olhos e sentir o seu perfume, como seria prazeroso estar perto dele. Eu estava muito longe, em um sonho acordado, feliz, quando uma voz que eu tinha esquecido me puxa e me joga de cara na realidade.

Bernardo – Lucas, nós precisamos conversar – Ele disse segurando firme nos meus braços e olhando fundo nos meus olhos de tal maneira que gelou minha espinha.

Eu – não tenho nada para conversar com você – eu disse me virando e seguindo até o meu lugar, Rafael já estava lá, com o capuz e os óculos.

Bernardo – no intervalo nos conversamos – ele disse, pois o sinal tocou e o professor entrou na sala.

Eu dei um bom dia para Carol, Alex e Rafael rapidamente, porque o professor já estava explicando o assunto. Por mais esquisito que pareça, sempre que eu ia dirigir a palavra ao Rafael, algo interferia. Na hora do recreio eu disse que ira pegar alguma coisa para eu comer e ele disse que estaria no bosque (o pedaço que ficava nas dependências da escola. Depois que comprei algo para mim “mastigar” eu fui até o bosque, mas antes que eu encontrasse Rafael, Bernardo me segurou e me arrastou para um ponto mais afastado onde ninguém incomodaria.

Eu – o que você quer de mim Bernardo, eu não disse que não tínhamos nada para conversar – eu disse com a voz firme.

Bernardo – o que aconteceu outro dia foi por causa da bebida, pensei que você gostaria de uma brincadeira em grupo e os meus amigos estavam afim, então eu pensei que não faria mal – ele disse com a cara mais sínica que eu já vi – alem do mais eu sei que você gosta de mim – ele me agarrou e tentou dar um beijo, mas eu juntei forças e o afastei.

Eu – olha Bernardo, eu sei que você só estava me usando e eu não gosto disso, está tudo acabado, se é que chegou a existir algo – eu disse me afastando mas ele me segurou novamente.

Bernardo – escuta aqui, para de da piti e fica logo comigo, eu sei que você tá doido pra dar de novo – ele disse me agarrando forte e tentando me dar um beijo.

Eu – me solta! Eu não quero e você está me machucando – eu disse desesperado, por que eu fui deixar ele me arrastar até aqui onde ninguém vê, vai que ele tenta alguma coisa mesmo, e agora ele não tinha bebido, então seria difícil enganá-lo.

Bernardo – cala a boca e curte o momento – ele disse segurando minha cabeça e forçando tentando forçar um beijo e apertando minha bunda. Eu pensei: “Deus, se você está me ouvindo envia um anjo para me salvar”. Eis minha surpresa quando alguém fala de algum lugar entre as arvores com uma voz fantasmagórica e ao mesmo tempo veio um vento frio.

Voz – Quem ousa entrar na floresta? – nós dois gelamos.

Voz – eu vou pegar vocês e nunca mais sairão daqui – e ela começou a rir de um jeito assombroso. E a escuridão da floresta era muito grande, para piorar eu ouvi comentários que já houve inúmeros desaparecimentos no bosque.

No mesmo minuto Bernardo me empurrou e saio correndo eu me levantei, mas fui derrubado por um conjunto de galhos que me prenderam. Eu estava preso e a voz se aproximava eu tentei gritar, mas não adiantou e ela chegou mais perto, e mais e...

Continua...

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Comentários

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eu hem vou continuar só amanhã de dia to com medo e sério, fiquei imaginando se fosse eu...

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Essa voz só pode ser do Rafael, pois toda as vezes que Lucas pede a Deus um anjo para lhe salvar, quem aparece????

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Acho que ele tem Icor nas veias, por isso elee é meio dourado, ou ele pode ter sido amaldiçoado por uma feiticeira pra ser o cara mais desejavel do mundo e ele sofre com isso, ou ele é imortal?kkkkkk viajei legal neh?

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vampiro???

Você poderia colocar mais detalhes para ajudar a imaginar o locar e o clima ;)

Muito bom

Abraço

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Devorei hoje os seus 15 capítulos!! A história é perfeita, diferente, o conto está mega bem escrito... Estás de parabéns =) NOTA 10! Quanto ao Rafael, eu penso que ele é o dono dessa voz do fim do capítulo x) Fique bem!

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Nossa, fiquei com tesão de tb comer seu cú, deve ser delicioso.

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Adorando o conto. Acho que o Rafael é um anjo/demônio ou um ser místico como já tinha dito antes. Teu conto é nota 10.

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