#cicatrizes da alma 19#

Um conto erótico de tavinhoo
Categoria: Homossexual
Contém 907 palavras
Data: 04/08/2013 23:57:06

Obrigado pelos comentarios,espero que estejam gostando, escrever sem o Word está sendo dificil, então ignorem os erros,rs, vamos ao conto!!!

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Naquele momento meu mundo ficou sem sentido, eu não escutava ou via algo ao meu redor, apensa uma enorme escuridão me cercava, e meu sangue parecia correr mais rapido e se concentrar todo em minha cabeça borbulhando, ele parecia estar mais quente, e ao mesmo tempo eu sentia como se mil agulhas espetassem meu corpo, depois disso não me lembro mais de nada.

Minha visão estava embaraçada, minha boca estava seca, meu corpo pesado, não estava conseguindo assimilar muito as coisas. Aos poucos fui recobrando meus sentidos, mais eu estava sozinho no quarto, então tentei me levar, o que foi em vão, pois senti uma pontada em minha cabeça que me desistir de tentar qualquer outo movimento. Nesse momento alguém entra no quarto.

-Bom dia!- Disse o médico entrando com uma pracheta e uma caneta em sua mão.

-Estou aqui desde quando?- indaguei baixo.

-Bom,- anotou algo na prancheta.-Você deu entrada no hospital antes de ontem. Sente algo de diferente?

-Não, só uma dor de cabeça mesmo.- disse coçando os olhos,- mais porque eu vim para cá Doutor?

-Ah, me desculpe, me chame de Wellington. Bom Pedro, é esse seu nome?

-Sim.

-Pelo que seu irmão disse sua pressão caiu e você desmaiou depois de receber uma noticia da morte de um primo seu.- disse ele me olhando serio.

-Sim.

-Mais há algo que chocou a todos!- disse ele sentando ao meu lado.

-O que?- perguntei curioso.

-Fizemos uma bateria de exames, e constatamos que você é soro positivo jovem!

E o meu maior medo havia se comprovado.

-Mais você pode fazer tratamento para se mater bem, só que tem que ter cuidados maiores com a sua saúde, pois o seu sistema imunologico está mais fraco, e você fica mais vuneravel a bacterias,virus e viroses...- disse ele.

-Algué da minha familia está aí?-disse segurando o choro, meus olhos estavam marejados.

-Sim, um rapaz chamado Julio que se diz seu namorado, fizemos exames nele, mais não foi constatado nada. Seus pais foram em casa.

Quando terminou de falar e checar algumas coisas ele se retirou e logo em seguida o Julio entra, eu imagina o quanto ele poderia estar abalado, mais em nenhum momento ele demostrou isso, ele tentava parecer forte ao maximo para me confortar de alguma forma, mais ao me abraçar pude sentir uma lagrima em meu ombro.

- Porque você? Porque a vida não nos deixa junto?- dizia ele.

-Porque era para ser assim.- não entendi o motivo, mais ao vê-lo chorar, algo tomou conta de mim, como se eu estivesse conformado com aquilo, algo me dando força.

-Talvez se eu tivesse ficado com você aquela noite nada teria acontecido, seu prima não teria...- o calei antes que ele continuasse.

- Ninguém pode mudar o passado amor- segurei em sua face e o fiz olha para mim.- e não vai ser se lamentando que o fato de eu estar com essa doença vai mudar.

E ali ele só me abraçou. Horas depois meu pai vieram, e foi muito dificil ver todos alí sofrendo por mim. Saí do hospital cheio de cuidados, como se a qualquer momento eu fosse quebrar ou algo parecido, o dia estava frio,me agasalharam todo pois disseram que eu podia pegar algum resfriado.

Quando eu cheguei em casa, o clima estava estranho, um silencio, derrepente todos estava mais carinhosos, inclusive meus pais que não costumavam me dar este tipo de afeto. O Guto tentava ser forte, mais de 5 em 5 minutos me dava um abraço, ele não desgrudava de mim nem um minuto, não deixava nem o Julio chegar perto de mim, ele e o Julio contaram aos meus pais o que tinha ocorrido, pois meus pais achavam que o responsavel por me contaminar era o Julio por ser meu namorado.

Meu pai quis ir onde meu tios pra falar sobre o que o filho deles fez, mais eu não deixei, pois o que adiantaria se ele já estava morto?

Não vou dizer que não estava abalado com a noticia, pois saber que uma simples gripe pode te matar não é facil, mais não se ao certo a ficha ainda não havia caido, ou se eu realmente estava conformado com o que estava acontecendo.

Com tudo isso havia se passado dois dias depois da descoberta, o Julios estava praticamente morando na minha casa, pois ele não sai de lá. Os cuidados que tinha comigo eram estremos,já era noite, estavamos todos jantando, mais aquele clima pecimo não saia, de vez enquando alguém vazia alguma piada, mais depois tudo voltava como estava, terminei meu jantar e subi as escadas, logo o julio veio atrás de mim, entramos no quarto e eu me deitei na cama.

-Eu estou tão cansado.- disse deitado.

-Imagino que estaja amor- disse ele deitando ao meu lado me fazendo carinho nos cabelos.

Logo adormeci, tive um sonho de que alguém me chamava fora da minha casa, e eu seguia essa voz que chamava repetidamnete meu nome, estava chovendo forte, lembro-me de estar na porta, abri, e vi o Ricardo na grama acenando pra mim, fui ao seu encontro entrando naquele temporal, já estava enxarcado quando alguém me grita e eu acordo no jardim, no meio da chuva,estava muito frio...

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Comentários

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Que pena, o conto estava tão bom... Mas o autor parou :(

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saudades.... eba vc voltou.... mais estou passado com a historia que barra ne.. mais se esta assim tem que tentar seguir a vida ... bjim

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Aaah ele não podia ficar doendo :cccc

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