LÁGRIMAS AO VENTO - Capítulo 1

Um conto erótico de 'Rock'
Categoria: Homossexual
Contém 1645 palavras
Data: 04/08/2013 03:17:43

Este conto é BASEADO em histórias reais, preferi não revelar os verdadeiros nomes dos personagens, espero que vocês apreciem a leitura, difícil conter as lágrimas ao escrever. Boa Leitura!

Atenciosamente: 'Rock'::: Desenvolvimento :::

Aos 13 anos não tinha mais tanta inocência, não sabia o que eu estava sentindo e querendo fazer. Fui descobrindo meu corpo aos poucos, sentindo sensações estranhas e novas, mas porém boas.

Sempre fui um garoto de poucos amigos, um tanto anti-social, nunca gostei de seguir regras, nunca gostei que mandassem em mim. A rebeldia, o ódio e o medo tomavam conta de mim. Eu estava mesmo sem controle. Quando alguém que não fossem meus pais mandassem eu fazer algo, eu simplesmente mostrava o dedo e fazia o oposto do que me pediram!

Todos sabiam e inclusive eu, que eu não era igual aos outros meninos da minha idade, eu nunca gostei de futebol, nunca gostei de ficar na rua, sujo correndo atrás de pipa, pra mim isso não fazia sentido, eu preferia mesmo tocar uma punheta ao ficar correndo e suando pelas ruas.

No colégio eu era sempre o "viadinho" mal educado, porém inteligente, que era forçado a dar cola aos burros que não estudavam. Zombavam de mim, me chamavam de um tanto de nomes que se eu realmente os anotasse um por um, daria mais de 100 páginas. Mas o que realmente eu me importava era que o Fred não ligasse para o que falavam de mim, ele era o meu melhor amigo dentro e fora do colégio, tentava me defender dos brutamontes, mais eu o dizia para parar, não queria que os outros dissessem: "Está defendendo o viadinho porque Fred?"

Lucas, Wanderson e Leozinho meus piores inimigos! Um dia eu jurei vingança sobre eles, e isso algum dia realmente iria acontecer, eu um adolescente rebelde dominado pelo ódio, revoltado com a vida, revoltado com as pessoas. Noites e noites chorando e amaldiçoando a mim por ter nascido assim, nascido um...eu tinha medo desta palavra, e não conseguia dize-lá.

Hoje estou com 16 anos, prestes a fazer 17. Ao longo desses anos tive que ir ao psicólogo. Minha mãe já não dizia mais que me amava, meu pai não morava conosco, e depois que eu tinha me envolvido com drogas aos 15 anos, ele nunca mais quis saber de mim, nem um telefonema sequer. a convivência com minha mãe e minha irmã mais nova estava muito difícil, todo dia nós discutíamos, e o caso era tão grava que ela disse uma vez, que eu era o desgosto de sua vida, que eu nunca iria ser feliz. E o mundo diz que praga de mãe pega, mas quer saber? pior do que estava, não ficaria• CAPÍTULOSegunda-Feira 7:00h

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Cheguei no colégio e como de costume, estavam lá no fundão da sala, Lucas, Wanderson e o Leozinho, como se eu não tivesse previsto eles começaram as "brincadeiras" totalmente sem graça e dolorosa a mim.

"É agora que o dia começa pessoal, a margarida chegou" Disse Leozinho levantando de sua cadeira e vindo em minha direção, usava uma calça jeans justa, que alias tornavam ainda mais suas pernas mais perfeitas e bem definidas, a blusa do colégio e um boné verde e branco virado para trás.

"Sai da minha frente" Eu disse o empurrando para o lado. "Calma minha flor, eu só vim te cumprimentar e te dar um bom dia" Leozinho disse isso aproximando seu rosto do meu, e ficamos centrados com o olhar. Era loucura, mais confesso que aquele filho da puta mexia com meus hormônios. No fundo da sala o Lucas se levantou e venho em minha direção, calça larga, a blusa do colégio e fones gigantes de ouvido sobre o pescoço. A verdade é que ele era o mais feio dos três.

"E ai frutinha, a noite ontem foi boa? ta conseguindo andar?"após dizer isso ele me deu um tapa na cara e saiu andando. "Seu merda" disse sem medo e ele virou e veio ao meu encontro. "O quê você disse? eu acho que não escutei, cara ta cheirando o quê? repete o que você disse rosinha" Eu o encarei com os olhos. "Eu disse que você é um merda! um merda! Ouviu agora?" Ele ouvindo isso, me deu um soco no rosto. "Seu filho da puta!" Ele disse.

Minutos depois eu acordei na enfermaria, sem conseguir raciocinar direito o que tinha acontecido. "Tudo bem?" Disse a enfermeira Kelly. "Annh, sim tudo" tentando me levantar da cama. "O que aconteceu senhorita Kelly?" ela me olhando confusa. "Você passou dos limites outra vez Yuri, não lembra mesmo?" "Não" eu disse. "Yuri você subiu na mesa do professor e começou a fazer algazarras, e sem querer acabou caindo de cara no chão". Segundos depois eu entendi tudo, os meus inimigos mentiram e manipularam o que aconteceu de fato. "Mas...mas senhorita Kelly não foi isso q..." ela não deixando eu terminar. "Yuri sei que não foi por querer, mais você estava muito exaltado, mas ainda bem que você tem grandes amigos". querendo saber de quem ela estava falando eu a perguntei "O Fred que me trouxe não foi senhorita Kelly? ele é um grande amigo mesmo". ouve silêncio. "Não foi ele que o trouxe Yuri, foram o Lucas, Wanderson e o Leonardo, e eles também contaram o que aconteceu, graças a eles você está bem agora" Que filhos da puta, manipularam mesmo a cabeça da senhorita Kelly e com certeza a do Diretor Gustavo também.

Voltei a sala de aula e o próximo professor ainda não estava lá. Me fuzilando com os olhos o Lucas disse baixo, mas eu li seus lábios. "Você está fodido, eu vou te matar na hora da saída!" foi o que entendi. "Cara você está legal?" Fred preocupado perguntou. "Estou sim". "Me desculpe pro não ter..." eu o interrompi "Você fez certo Fred, não quero te encrencar com essas banalidades". Envergonhado por não ter feito nada ele abaixou a cabeça e disfarçou. Apesar do Fred ser o meu melhor amigo, ele era o dono do meu coração, sempre muito educado e atencioso comigo, paixão em segredo desde quando o conheci com 13 anos.

"O que acha de tomarmos um sorvete, após a saída?" ele disse pondo sua mão direita em cima do meu ombro. "Não vai dar...". "Porque não cara? vamos você precisa se distrair." "Tenho um encontro com o Lucas na saída, já sei que ele vai me bater". Uma lágrima escorreu dos meus olhos, e sem pensar o Fred virou minha cabeça para sua frente e com suas mãos limpou meu rosto. "Obrigado" eu disse. Apesar de ter sido um gesto comum, foi lindo. Sentir as mãos fortes do Fred limpando minhas lágrimas, sentir o cheiro delas, sentir uma explosão de calor no meu corpo, era inexplicável.

Após a saída do colégio, dei de cara com os três filhos da puta me encarando. Pensei em correr, mais não iria adiantar, amanhã eu estaria na mesma sala que eles novamente. "Podemos conversar violeta?" Perguntou Wanderson com seu semblante irônico como de costume.

"Não tenho nada a tratar com vocês".

"Eu acho que tem sim mocinha, não é Lucas?" Disse Wanderson.

"Claro que tem, ou pensa que esqueci do que você disse na sala? e pior todo mundo ouviu e riram de mim" Lucas disse e veio rapidamente se aproximando de mim, imóvel eu fiquei.

"Vamos fazer um trato, se você pedir perdão, na frente de todo mundo, eu juro que não faremos nada" ele segurando nos meus dois ombros, como se eu fosse fugir.

"Seu merda!!!" Eu friamente disse. Em poucos segundos o lugar já estava cheio de estudantes idiotas que nada tinham para fazer. Todos começaram a rir da cara do Lucas, eu o deixei constrangido, mas isso era pouco perto da minha vingança que de algum jeito ou de outro aconteceria, custe o que custa.

"Seu viado escroto, merda aqui é você, sua florzinha idiota!" Ele saculejou meus ombros enquanto dizia. Me empurrou e me deu um chute na costela, e não parava chutando e me xingando de todos os piores nomes.

"Para, para cara, para Lucas, por...por favor para Lucas!!!" Fred gritou e foi ignorado, ele tentou se aproximar, mais Wanderson e Leozinho não deixaram.

Lucas me derrubou no chão, subiu em mim, e começou a me dar vários socos no rosto. Me via agora todo sujo com meu sangue, minha visão estava falhando, senti que estava sendo deformado, a dor era tanta que eu já nem mais conseguia sentir.

"Chega Lucas, já está bom, ele já entendeu o recado! vamos embora cara!" Disse Leozinho segurando o Lucas e puxando-o.

"Sua bicha!" a ultima coisa que eu ouvi ele dizer.

Eles foram embora correndo, Fred veio ao meu encontro aflito e chorando!

"Yuri? Yuri? Yuri fala comigo cara, Yuri?" ele dizia e pondo a mão em meu rosto tentava me reanimar. "Fred?". "Sim sou eu Yuri, eu vou te levar para casa, fica tranquilo". "Fred eu...eu estou...muito...muito tonto...não consigo levantar". "Não se mecha, fique tranquilo, apenas não durma Yuri, ouviu? não durma" "Si...sim Fred". Ele me pegou no colo, se levantou e foi em direção ao seu carro. Me sentia agora seguro e protegido, meu príncipe levava-me nos braços.

*

*

30 minutos depois...

*

*

"O que aconteceu? se meteu em briga de novo garoto?" minha mãe disse.

"Calma dona Valéria não fale assim com ele, ele está muito machucado!" Fred disse a minha mãe.

"Esse garoto não tem jeito, só me trás problemas, o que eu fiz para merecer isso?" ela murmurou, levando as duas mãos a cabeça.

"Porque a senhora o despreza tanto assim? ele já errou muito, eu sei, mas da uma chance para o seu filho, ele precisa de amor, carinho...e não de ofensas!" Fred disse a minha mãe. Ela envergonhada pediu desculpas e subio para desfarçar a vergonhaContinua...

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Comentários

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que meninos filho da puta mata esses desgraçado fais coisas pior viados são eles mata primeiro wemerson um de cada vez ou.... melhor para de fala que o conto tenque continuar!

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Me conquistou logo no 1 capitulo! Perfeito cara! Quando eu crescer quero escrever como você! kkkkkkkk continua assim!

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Triste verdade! eu me vingaria da pior maneira nem que fosse matando eles e indo preso (ops Brasil néh?) em 1 mes eu tava solto

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'Nunca me rebaixei na escola, muito pelo contrário, ninguém mexe comigo. Sou considerado Valentão, mais o que me ajuda é o fato de eu não ser afeminado, mais mesmo sendo, isso não significa que deve-se rebaixar aos outro.

#BOA HISTÓRIA.

QUEM QUER LER MINHA ADAPTAÇÃO A SÉRIE REVENGE, É SÓ CLICAR NO MEU NOME. O NOME DO CONTO É VINGANÇA.

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Nossa história triste :'( espero que melhore a vida dele!

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Eu não me rebaixo mesmo na escola. Enfrentava qualquer um com cadeira mesa, até caneta se fosse possível. Mandava todos pro hospitais. Mas não deixava eles me humilharem. Gostei da sua história! Vou acompanhar!

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