Um amor duplamente proibido (parte 35)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 985 palavras
Data: 24/08/2013 06:17:27

Olha eu aqui! Está pronto mais um fragmento, e eu estou postando mais um pedaço só para vocês. Espero que agrade.

Parte 35

Rafael – essa casa é nossa, pois te amo e quero compartilhar tudo com você. Minha casa, meus bens, meu amor, minha vida. Quero que você esteja sempre ao meu lado, pois isso me faz estar no paraíso. Antes de encontrar você minha vida não tinha sentido, pois meu coração estava em pedaços, meu mundo estava escuro. Quando te vi entrar naquela sala de aula uma fagulha se acendeu e meu coração começou a reconstruir-se, quando você me deu aquele primeiro beijo eu senti que estava longe do abismo ao qual minha alma havia caído. Por esses e tantos outros motivos quero viver, envelhecer e morrer ao teu lado. Quero ter filhos com você.

Eu já estava chorando de tanta felicidade, alguém como ele poderia ter quem quisesse no mundo, mas escolheu um nada como eu. Eu o amava e fiquei muito emocionado quando ele disse que queria ter uma vida ao meu lado. Filho que eu pensei que não poderia ter ele queria e eu sei que conseguiríamos arranjar. Minha vida talvez não seguisse o rumo que eu havia planejado, mas com certeza seguira o melhor. Eu agradecia a Deus pelo Rafael existir e me encontrar, ele estava lá quando eu precisei e parece que sempre estaria me guardando.

Eu – Rafael você é a melhor coisa que já me aconteceu, Deus, obrigado por colocar esse anjo na minha vida – eu estava muito feliz.

Rafael – mais uma coisa, você sabe nadar? – eu não tive tempo de pensar, em uma manobra rápida ele me segurou firme e bateu suas asas nos arremessando dentro da água.

A água não era fria, mas também não era quente, digamos que ela tinha uma temperatura que fazia o momento ser muito agradável e com Rafael ali até me esqueci que eu estava muito longe do chão. Eu tirei minha roupa e vi que Rafael também tinha tirado a sua, nos brincamos muito, mas muito mesmo, ele me jogava água com ajuda das asas e eu revidava, entretanto era uma competição desleal. Eu sinceramente havia esquecido todos os meus problemas. Aquela água era muito gostosa, deixava uma sensação maravilhosa. A coisa estava boa, Rafael me agarrou e me roubou um beijo incrível. Saímos de lá pelados e percebi ao olhar para cima que era noite, eu não conseguia enxergar os vidros e via que a lua imensa e as estrelas pontilhando a vastidão.

Eu – Nossa, que vista linda.

Rafael – é mesmo, o céu é algo muito bonito. Hoje você tem que falar com seus pais mais outro dia eu prometo que damos um passeio nesse céu, você vai adorar.

Eu – Passeio? Não, eu tenho medo, e se você cansar e cair...

Rafael – tudo bem, depois conversamos sobre esse assunto – ele disse e me abraçou por trás e beijou meu pescoço, depois me virou e deu um beijo de tirar o fôlego – Esta tudo muito bom, mas temos que nos enxugar, você vai falar com seus pais e eu farei o jantar.

Fomos para o quarto e nos enxugamos, dessa vez fiquei somente com uma cueca box branca e ele com uma preta, eu não tinha mais vergonha nem medo. Descemos, ele me emprestou o celular e eu fui para a sala da lareira para falar com os meus pais e ele foi para a cozinha como havíamos combinado. Pensei um pouco, depois liguei para minha casa. Mal chamou a primeira vez e minha mãe atendeu, sua voz estava chorosa.

Maria – alo, quem é? – seu tom era de urgência, o que será que tinha acontecido?

Eu – mãe sou eu... – ela me interrompeu.

Maria – Meu filo, graças a Deus. Desculpe por não ter feito nada, eu estava em estado de choque, seu pai se arrepende muito, ele falou que foi algo muito grande e ele não conseguiu controlar. Meu filo você está bem? Onde você está?

Eu – eu estou feliz que vocês tenham se arrependido. Não se preocupe, eu estou bem, estou na casa do Rafael.

Maria – volte para casa filho, nos precisamos conversar – eu pensei em dizer não mais com certeza Rafael iria fazer eu me aproximar dos meus pais. Acho que era porque ele perdeu os dele e não queria que acontecesse o mesmo comigo.

Eu – tudo bem mãe, domingo eu vou ai, preciso pensar um pouco.

Maria – tudo bem filho, até – eu desliguei e vi que Rafael vinha da cozinha.

Rafael – então?

Eu – parece que eles se arrependeram, mas ainda sim estou com uma sensação que esta faltando alguma coisa. Não deve ser nada.

Rafael – eu aprendi que nunca devemos ignorar nossas sensações.

Eu – tudo bem. Eu vou lá domingo para conversar melhor, parece que eu vou voltar para casa – Rafael não parece ter gostado da ideia de não morar mais comigo, eu também queria continuar ali, mas não iria falar.

Rafael – fica aqui comigo, eu tenho medo que algo possa te acontecer, alem disso, eu me acostumei a sentir você do meu lado, e de acordar e ver você. Para mim não faz sentido, viver sem você – percebi que ele estava com medo que eu fosse e não voltasse.

Eu – também gosto de acordar e ver você, mas não sei não. Tudo bem, agora que eu me acostumei a dormir agarradinho com você seria difícil voltar a dormir sozinho, então vamos ver.

Jantamos e fomos dormir. Estávamos cansados, por esse motivo não transamos, eu queria descansar bastante porque neste domingo seria meu aniversário e de quebra eu iria falar com meus pais para reapresentar Rafael como meu namorado. Curiosamente algo me dizia que o dia de o dia iria me revelar muitos problemas.

Continua...

Comentem critiquem e deixem suas opiniões. Desde já peço desculpas pela qualidade, pois minha saúde não é das melhores e isso acaba prejudicando. Ao final da leitura não deixem de atribuir uma nota.

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Comentários

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Melhoras, Seu conto está maravilhoso. Agora sim a família me deixou feliz.

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Perfeito Perfeito Perfeito nota 100000000

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Espero que seus pais lhe aceitem, será o melhor a se fazer, muito boa a historia, melhoras pra você...

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O conto esta perfeito como sempre estou adorando. Nao se esforce tanto que ai voce melhora mais rapido ok? 10 e um beijao

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Maravilhoso, perfeito, original, diferente - para mim estas características definem o teu conto =) Parabéns e as melhoras! Abraço

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Melhoras aí cara. E não se estressa seu conto é demais.

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